quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Minds (Mentes Psicopatas) - Capítulo 1 - Onde Tudo Começa!


Narradora on:
Eles eram apenas jovens em busca de diversão.
William e Thommas Zimmerman iriam comemorar o aniversário de 23 anos. Seus amigos tiveram a "péssima" ideia de comemorar a festa em outra cidade.
Todos haviam resolvido ir de carro para curtir mais e apreciar a paisagem. Como eram doze pessoas - oito garotas e quatro homens -, se dividiram nos carros. Will, Thommas, Lay e Carine no Audi q5 modelo 2012 de Thom. Gheorge, Leticia, Karol e Gustavo na BMW preta de Gheorge. Gih, Laíse e Caroline no Audi a1 branco de Gih.
Sempre, quem comandava era o carro de Thommas, os outros vinham atrás, em fila indiana.
Todos estavam muitos contentes com a viagem, pois logo depois dessa semana juntos, todos voltariam à sua rotina normal e se encontrariam apenas em dezembro, para festejar a chegada do novo ano.
—Hey Thom! Diminua a velocidade. Não sei pra que ir tão rápido. —Reclama seu gêmeo Will, que estava ao seu lado, no banco do passageiro.
Thom fez uma careta e logo diminuiu de 180 km para 120 km. Ele adorava a adrenalina que os carros lhe proporcionavam, tanto, que seu rosto brotava um fraco sorriso.
—Will tem razão. Pode até acontecer algum acidente. —Diz Carine, namorada de Will.
—Affe. Acidente, Ca? A estrada tá vazia! Os únicos carros são os nossos. —Diz Lay, namorada de Tom. Ela era como ele, amava carros, motos e adrenalina. Mas foi sempre reservada, no seu lugar; principalmente, quando o assunto era roupas e comportamento.
—Minha linda está certa. —Tom fala e aumenta a velocidade.
—Espera! Eu acho que estamos perdidos. —Murmura Bill, dando uma olhada em seu mapa, onde mostrava que aquela estrada não estava lá.
—Como assim Bill? —Pergunta Ca, se curvando para frente e olhando o mapa também. Tom diminui a velocidade, o que fez com que Georg também o fizesse.
—É. Aqui no mapa não mostra essa estrada. A única coisa que se vê aqui é terra. —O Kaulitz mais novo diz. A tensão aparece em todos.
—Encosta o carro Tom. Precisamos rever isso. —Lay diz e Tom logo encosta o carro, sendo acompanhado de Georg e Gih.
—Olha só. —Bill abre o mapa no capô do Audi assim que todos saíram do mesmo.
—Hey! Por que paramos? —Diz Georg se aproximando junto dos demais.
—Estamos perdidos! —Exclama Tom e nada mais.
—Nossa! Que legal. Estamos perdidos no meio do nada. —Diz Karol, toda sorridente.
—Não Karol! Não é nada legal. —Diz Leticia, ao lado da amiga.
—Deixe-me ver esse mapa! —Caroline se pronuncia chegando perto de todos.
—Eu já revi isso umas cinco vezes! Viemos por essa, e viramos à esquerda... —Bill foi interrompido pelo irmão.
—Não Bill. Você me disse que era para virar à direita. —Tom o correge.
Assim, começa uma pequena discussão. E isso era tudo que as duas mentes psicopáticas queriam ali, viam tudo com um discreto sorriso no canto da boca.
O plano começara a dar certo.
—Gente. Vamos fazer o seguinte... —Laíse começava a dar sua opinião, mas foi interrompida por Gih.
—E o que você sugere? Que fiquemos esperando aqui até alguém aparecer? —Disse alterada, bufando irônica. Já tinha um bom tempo que estavam discutindo, e o sol começava a se por, trazendo um crepúsculo maravilhoso, e que poderia ser apreciado pelos jovens dali. Isso se não estivessem realmente ocupados, discutindo.
—Claro que não. —Retruca a morena.
—Pessoal eu verifiquei a gasolina e o diesel. Vocês não ficarão felizes com o que eu descobri. —Gustav fala chegando perto do grupo.
—Não me diga que... —Leticia deixa a frase morrer e Gustav apenas assenti com a cabeça afirmando o pensamento de todos. A gasolina e o diesel estavam pela metade ou até menos. Dava para eles viajarem por apenas 1hr e 30min. O que era pouco e não daria para chegar ao destino desejado.
—Vamos voltar! —Exclama Karol, já um tanto assustada com aquilo.
—Não tem como. Nossa viagem até aqui durou três horas, e não vimos nenhum sinal de vida. Então, o único jeito é seguir em frente e ver se achamos algo. —Lay diz o que todos não queriam ouvir. Porém, aquela era a realidade.
—É a única solução, eu concordo. —Carine concorda.
Todos estavam exaustos daquilo. Aquela viagem, de fato, já não seria a melhor do ano.
—Vamos lá. —Diz Gih voltando ao carro.
E assim todos fizeram.
Só que agora trocando os condutores. Laíse foi à frente seguindo caminho. Logo atrás, Lay e Leticia. A noite já tinha caído, e no carro de Georg, Leticia dirigia, ele estava ao seu lado no banco do passageiro, Gustav e Karol no banco de trás, dormindo. No carro de Tom, ele e seu irmão seguiam no banco de trás, descansando. Lay dirigia, conseguiu isso depois de muita insistência. Carine ia ao seu lado. No carro da frente, Caroline dormia no banco de trás, Laíse dirigia e Gih estava ao seu lado. Elas conversavam baixo e alegremente falando de seus planos para essa viagem.
No carro do meio as garotas, Lay e Carine conversavam sobre Joyce; a amiga delas que havia ido dois dias antes deles para a tal cidade surpresa, mas desde o tempo que ela havia viajado, não receberam nenhuma noticia dela.
—Eu acho que ela deve ter encontrado algum gato por lá. —Carine diz risonha.
—Joy só pensa no Georg. Não iria traí-lo. Agora, eu queria saber o porquê dela ter ido primeiro do que a gente. —Lay fala estranhando o comportamento da amiga.
—Laíse insistiu para ela ir. Então, acabou aceitando. —Carine disse dando de ombros.
—Se vocês falassem mais baixo eu agradeceria. —Tom diz num quase sussurro, porém, alto o suficiente para as garotas o escutarem.
—Ok amor. —Disse Lay.
Depois de quarente minutos de estrada, Laíse avista uma entrada para uma cidade. Não era bem como de todas as cidades, pois as letras que formavam o nome estavam enferrujadas e um pouco tortas.
—Uma cidade logo á frente pessoal. —Gih fala observando as garotas.
Todos ficaram realmente contentes por ter uma cidade no meio do caminho. Mas, nem imaginavam que essa cidade, estaria abandonada. E lá seria o cenário de suas mortes.
—Que cidade estranha. Parece que está... —Gustav não conclui a frase.
Estacionaram os carros e desceram. A cidade estava escura, suja, tinha algumas áreas que era como uma floresta, tomada por árvores e animais, a maioria não fofos. Tudo estava enferrujado. As casas estavam sujas, mas tudo ainda permanecia lá. Os móveis cobertos por lençóis brancos – igual aos filmes -, que agora se encontravam em uma tonalidade escura por causa da poeira.
—Isso é assustador. —Karol fala, chegando perto de Gustav e quebrando aquele silêncio perturbador.
—A única coisa que temos de fazer agora, é achar alguma casa para descansarmos. Amanhã de manhã faremos uma busca por gasolina. —Tom diz sério.
O grupo até se assustou um pouco, pois era difícil vê-lo assim. Logo escutaram um rosnado de tigre. Aquilo havia sido estranho, mas assustador o suficiente, os fazendo entrarem nos devidos carros. Foram lentamente por aquela avenida. Várias lojas com vidros quebrados, as árvores e o mato prevaleciam naquele centro.
—Hey! Olhem aquela casa. Parece perfeita para nós! —Exclama Gih às amigas. Estacionaram os carros em frente aquela mansão. Era grande e estava com várias folhas caídas de árvore ao redor, sinal daquele fim de Outono.
—Vamos entrar logo, ou algum tigre, lobo ou sei lá o que pode aparecer. —Georg diz. Pegaram apenas as necessárias malas e entraram. Aquela mansão parecia ter sido construída no período do século XIX ao XX.
—O Gustav vai ser o mordomo. A Caroline, Karol, Leticia e Ca vão ser as empregadas. Georg o motorista. E a Lay a cozinheira. Perfeito! —Dizia Laíse risonha saltitante pelo hall da mansão.
—Engraçadinha. E você a Gih,Tom e Bill? —Pergunta Leticia entrando na brincadeira.
—Seremos os patrões! —Exclama Gih como a amiga. Pareciam duas loucas dançando valsa naquele hall de entrada.
—Vamos procurar um quarto Tom? —Pergunta Lay, fingindo não ter escutado aquilo.
—Claro meu amor. —Diz ele em resposta.
Os gêmeos trocam um olhar que só eles entendem. Lay e Tom sobem as enormes escadas de mármore sendo acompanhados de Caroline, Karol, Gustav e Georg. E mais uma vez o plano das mentes psicopáticas deram certo. Todos encontraram um quarto perfeito. Estavam exaustos da viagem, por isso só tomaram um banho – que não havia sido tão bom assim, já que até a encanação daquela cidade parecia estar em mal estado - e deitaram para dormir.
Menos aquelas duas pessoas. Os psicopáticos. Aquela mansão estava total dentro dos planos delas.
—Você viu como eles são trouxas? —Pergunta. —São mesmo! Não vejo a hora de ver o sangue de todos eles. Iremos matar um por um. Sem piedade. Deixaremos eles loucos, duvidosos até de seu próprio amor. Vamos infernizar a vida desses humanos patéticos. Ninguém pediu para eles entrarem em nossos caminhos. —Diz ao cúmplice. Riram maleficamente e voltaram para seus quartos.
São mentes psicopatas. Tem um passado cruel e obscuro. Matam por puro prazer. São frias e odeiam a todos. Até sua própria vida. Mentes psicopatas que irão acabar com a vida de seus amigos. Seus melhores amigos. "Esses 10 jovens correm perigo. E não ha ninguém que possa salvá-los dessas Mentes Psicopatas.”

Postado por: Grasiele

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