quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Minds (Mentes Psicopatas) - Capítulo 3 - Será um adeus?


Narradora on:
A noite não demorou a começar naquela pequena cidade, e lá em cima a lua gorda a brilhar, por mais um dia.
Todos estavam cansados, e você me pergunta: "Cansados de quê, se não fizeram nada de mais?"
A resposta é simples: Cansados de tédio.
Tentaram inventar jogos e até algo mais divertido. Até que, depois de horas, encontraram, porém, sempre tinha aquelas briguinhas de: Você está roubando e etc.
Você que vive jogando, não importa qual seja o jogo, sabe disso, não é mesmo?
Todos, agora, estavam dormindo em seus devidos quartos. As mentes psicopatas resolveram acabar com Georg logo, antes de os outros acordarem e deixar seu sumiço óbvio. Foram calmamente até o quarto do Listing; entraram e o viram dormindo de bruços, vestido apenas com uma cueca box e uma camiseta preta.
Pegaram uma flanela simples e um pequeno pote de héter, aquela substancia forte que as pessoas fazem as outras pessoas respirarem, com o intuito de faze-las adormecer. A colocaram na face de Georg, e ele logo desmaiou, enquanto dormia. As duas mentes o carregaram até o porão e lá o deixaram acorrentado ao lado de sua amada Joy, que logo acordou com aquela grande movimentação.
—O que fizeram com Georg? —Perguntou assustada por vê-lo desacordado.
—Nada. Ainda! O trouxemos aqui para você se despedir dele. Aproveite querida. Logo, logo o Listing estará sem seus membros e estará sangrando também, sem sua inútil vida. —Diz uma das mentes, logo rindo maleficamente, junto de seu cúmplice.
Retiraram-se dali rindo. Joy chorava desesperadamente. Fazia carinho no rosto de Georg e pensava, em como aquelas duas pessoas poderiam ser tão cruéis.
Nunca se passou na mente dela algo tão terrível assim.
—Georg querido. Acorde!-Dizia baixinho em meio às lágrimas.
Uma hora e meia depois o Listing acorda sonolento, estranhando aquele lugar, e denominando não ser o seu quarto. Olhou para seu lado esquerdo e viu sua amada Joyce com o corpo cheio de hematomas horripilantes. Ela estava quase dormindo, mas assim que ouviu as correntes dos pés de Georg se chocarem, ela acordou olhando-o.
—Georg você está bem? Ah que saudade de você meu amor! —Tentou o abraça-lo.
—Joy, o que você está fazendo aqui? Por que estamos aqui? O que aconteceu? —Perguntava desesperado, e assustado com tudo aquilo.
—Foram elas... As mentes psicopatas! Ah Georg, elas vão te matar! Não tem escapatória. Vocês não deveriam ter vindo pra cá nunca. —Disse Joy desesperada.
Ela não queria ver seu amigos mortos. Mortos pelos próprios, que diziam ser amigos.
—Joy querida. Não estou entendendo nada. Como assim? Quem está por trás disto tudo? —Georg estava mais confuso do que antes, porém, a garota logo lhe explicou tudo desde o início.
Georg não queria acreditar. Achava que era mais uma das brincadeiras dos amigos. Mas após ver o corpo de Joy naquela situação, ele comprovou que todos corriam perigo. Muito perigo.
—Eu não posso lhe perder. —Choramingava Joy abraçada a seu amor.
Georg tentava lhe acalmar. Mas ele mesmo estava mais assustado do que a garota em seus braços. Flash backs de toda sua vida passavam em sua mente. É, isso realmente acontece quando você está prestes a morrer.
Uma delas, em especial, foi em uma noite de amor com Joy.
FLASH BACK ON:
Num sábado frio e somente com a luz da televisão sobre si, Georg e Joy, assistiam a um filme nada romântico para a ocasião; este era “Jogos Mortais VII”.
A garota se encolhia no corpo do seu namorado a cada morte que a televisão mostrava, e o homem ao seu lado apenas sorria divertido e lhe apertava mais contra seu corpo másculo.
—Gê, por favor, troque de filme! Você sabe que eu não gosto desse gênero. —Diz Joy levantando a cabeça e o olhando.
—Ok meu amor! Você venceu. — Georg se levantou e trocou aquele filme por um de romance.
Joy sorriu satisfeita e bateu no assento ao seu lado, indicando o lugar para Georg sentar, e assim ele o fez. Ele não prestava atenção no filme, mas sim beijava e chupava, por minutos, o pescoço da garota, que adorava a caricia, mesmo que tentasse assistir o filme. Porém, a cada beijo e a cada caricia de Georg, ela ficava mais excitada, e o desejo de fazer amor com aquele homem, aumentava urgentemente.
—Ahh...GEORG. —Sussurrou e arfou, assim que recebeu uma carícia nada discreta em sua parte íntima.
Joyce visualizava a silhueta de seu namorado, a pouca luz da televisão iluminava os cabelos castanhos do seu amor, o rosto branco e bem delineado.
O moreno levou o indicador à boca da sua companheira pedindo seu silêncio. E então, começou a despi-la, ao som dos gemidos fracos de ambos, ansiando o que já estava por vir. Com o ato já completo, o homem massageou os lábios menores da intimidade da garota – que a esta altura já se deitava completamente no sofá – fazendo com que os bicos dos seios de sua namorada aparecessem salientes.
Por mais que Georg não fosse mais virgem, ele não deixou de ficar estupefato pelo fato de ver seu amor com Joy, aflorar e chegar aquele ponto, novamente. Para ele, era como se cada vez fosse a primeira.
Entretanto, isso durou pouco, e como o gás que se incendeia de uma vez, ele se deliciou nos seios da jovem, não demorando muito para se despir completamente. Logo, os corpos dançavam nus, um em cima do outro.
O sexo da moça já estava encharcado, latejando e ansiando pelo momento em que ela se uniria a ele em um só. Principalmente, por Georg ser uma pessoa versada na arte de Eros.
E como em um erotopégnio, a cópula se tornou completa, quando o membro do mais velho, adentrou sua amada. Com movimentos de vai e vêm sintonizados com o balanço do corpo de Joy, eles gemiam intensamente, fazendo os gemidos ecoarem por todos os cômodos da casa.
Num movimento extremamente sinuoso e prazeroso para ambos, Joy se sentou por cima do moreno, sem se desgrudar um segundo dele. E lentamente, começou a cavalgar no corpo suado de seu amor.
Sem malicia nenhuma para a situação, Georg segurou a cintura da garota a trazendo mais para cima dele. Logo, Joyce estava deitada sobre seu peito quente, e abaixo, suas cinturas se chocavam cada vez mais intensamente.
Em poucos minutos chegaram os dois, ao seu ápice. Primeiro Joyce e, segundos depois, Georg. Ambos estavam cansados, e não tinham palavras para dizer, porque tudo que precisava ser dito era falado por olhares carinhosos dirigidos ao parceiro.
E juntos, Georg e Joyce logo adormeceram.
FLASH BACK OFF
Georg abraçava sua amada fortemente. Tinha de ser forte. Ele a amava tanto. E agora, a deixaria sozinha. E agora você me pergunta se ele não iria lutar contra as mentes? Era tarde demais. Elas eram mais fortes. Estavam em dois, enquanto ele era apenas um, é claro que tinha Joy, mas ela estava tão debilitada.
—Georg. — Sussurra Joy, sonolenta.
—Sim, meu amor. —Diz meio aéreo com seus pensamentos.
—Eu te amo. Só queria que você soubesse disso, eu te amo. Você foi a melhor coisa que poderia ter acontecido em minha vida. —Disse olhando nos olhos verdes do moreno, e com sua voz saindo embargada pelo choro preso na garganta.
—Eu também te amo Joyce. Sem você eu não saberia o que é felicidade— Segurava firme o rosto da garota e sustentava seu olhar amoroso.
—Não, não, não Georg. A felicidade não existe! Nunca existiu. E agora que não existirá mesmo, pois estamos aqui para destruir qualquer vestígio disto. —Dizia uma das mentes entrando naquele porão frio escuro.
Georg e Joy se assustaram com o aparecimento repentino daquela pessoa. Seus corações pulsavam fora de controle. Será que a hora de Georg Listing chegou?
—Por que você está fazendo isso? O que você quer? —Perguntava Georg intrigado.
E o que a mente fez? Ela riu. Riu ironicamente.
Era até assustador de se ouvir, porque tudo mais parecia àqueles filmes de terror horrendos.
—Oh Georg querido! Eu tenho dó de vocês. Não irei te explicar NADA sobre o que quero ou o porquê disto. Agora você vai vir comigo em silêncio. E aviso-te logo: Se não vir por bem, vai ser por mal. — Dizia enquanto desacorrentava Georg.
Ele tinha um plano em sua cabeça. Mas não saberia que se iria dar errado.
Assim, que a mente lhe soltou, ele a surpreendeu lhe prensando contra a parede enforcando lhe pelo pescoço.
—Você não irá fazer nada com a gente. —Disse ele entre dentes, furioso.
E a mente? Ela apenas ria.
—GEORG ATRÁS DE VOCÊ! —Joy grita. Mas já era tarde demais. A segunda mente psicopata tinha acertado em cheio a cabeça do homem com uma barra de ferro.
Ele caiu desacordado no chão.
—Idiota! —Exclama o chutando.
—Chegou sua hora Georg Listing! —Disse uma das mentes, enquanto preparava um certo equipamento; faca, machado.
—NÃO! POR FAVOR, NÃO! Pelo amor de Deus! —Joy sussurrou a última frase vendo o corpo de seu amado desacordado no chão.
—Há ha! Deus não existe. Se existisse o mundo não seria assim. —Disse a mente mal humorada, como sempre.
Será a hora de Georg? Será um último adeus? As Mentes Psicopatas terão piedade?

Postado por: Grasiele

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