Você acha que devemos matá-la?-Pergunta uma das Minds olhando Joyce;que se encontrava mais uma vez dopada por remédios.
Sim!Ela
está ocupando nosso tempo.Sua morte será rápida.Não estou afim de
joguinhos.-Respondeu seu(a) cúmplice logo indo pegar uma foice.
Ela é toda sua.-Diz sorrindo maléfica.
A
Mind pegou a foice e se encaminhou para o corpo fraco de Joyce.Quando
estava prestes a lhe degolar,uma batida estridente na porta de madeira é
ouvido.
As Minds,claro se assustam. Mas é óbvio que alguém uma hora ou outra viria até o porão.
Tem alguém aí?-A voz de Caroline é ouvida.
O que fazemos?-Pergunta sussurrando.
A
matamos!-Exclama calmamente se dirigindo até a porta. As Minds trocaram
um olhar maléfico. Uma se escondeu atrás da porta com um estilete em
mãos;com intuito de pegar Caroline de surpresa.Enquanto a outra abriria a
porta.
E assim o fez.
O que faz aqui?-Caroline
pergunta olhando a Mind curiosamente. Ela apenas soltou um sorrisinho
irônico e puxou Caroline para dentro do porão.
Mate-a!-Exclama
para seu cúmplice,que rapidamente sai de trás da porta e corta o
pescoço de Caroline atingindo sua artéria. Enquanto o sangue saia
violentamente,seus olhos estavam arregalados,assustados. Ela tentava
dizer algo,mas nada saía de sua boca.
bye bye Caroline.-Dizia uma das Minds rindo. Caroline caiu ao chão e ali deu seu último suspiro. A garota havia morrido.
Uma
já foi. Agora falta a outra. - Cantarola contente. Era mesmo uma Mente
Psicopata. Uma das Minds se ajoelhou em frente ao corpo de Caroline
ensanguentado. Molhou seus dedos no sangue vermelho e os levou a
boca.Lambendo um por um.
É bom?-Pergunta a outra sorrindo enquanto observava a cena.
É quente... Não gostei!-Comenta e se levanta indo ao encontro de Joyce.
Vamos matá-la logo!-Exclama pegando novamente a foice.
Sim.Ela nem irá sentir dor.Morrerá dormindo.-Ri e observa os passos de seu cúmplice.
A
Mind caminhou lentamente até Joyce e sem demora lhe degolou. A foice
estava afiada,então no segundo golpe sua cabeça foi violentamente
tirada. O sangue espirrava de seu corpo.
Vamos limpar isso.Antes que alguém suspeite de algo.-Disse e começaram a arrastar os corpos.
15H28min. No Jardim Da Mansão.
Tom conversava com Letícia e Gustav.Estavam armando um plano para saírem dali sem serem percebidos.
E os outros?-Pergunta Gustav ajeitando os óculos no lugar.
Que se danem.Eu não ligo para elas.-Tom diz tentando controlar a raiva dentro de sí.
Você está sendo egoísta Tom.-Letícia o repreende.
Nós podemos voltar para buscá-las.-Gustav propõe se sentando no gramado verde queimado pelo sol.
Eu
não volto aqui! Esse lugar só nos trouxe sofrimento. Primeiro Georg que
se foi.Depois Karol,e agora meu filho.E quase a Lay também.-Disse Tom
nervoso e bufou.Os três ali presentes pararam um pouco e pareciam
pensar.Realmente Tom tinha razão.Aquele lugar era um causador de
desgraças.
15H48MIN. Quarto de Tom e Lay.
Ainda dói?-Pergunta Laíse à garota que permanecia em repouso;indicações de Letícia que cursava medicina.
Um pouco.-Fala Lay se ajeitando na cama com a ajuda de Bill.
Eu sinto muito Lay.Me desculpe por favor?-Carine suplicava segurando as mãos frias de Lay.
Agora
não adianta pedir desculpas Carine.Você matou uma criança inocente.E
agora quer se passar de vítima?-Disse Gih um tanto indignada encarando
Carine com um misto de decepção e raiva. Aquele quarto pairava um ar
tenso.
Todos olhavam para Carine. Inclusive Bill. Por mais que ele disse-se acreditar na garota,no fundo ele desconfiava de Carine.
Ótimo!Estão
todos contra mim.-Disse a jovem e saiu correndo. Bill iria se levantar
para seguir Carine,mas Laíse segurou sua mão o impedindo.
Não vi Caroline desde ontem a noite.-Comenta Gih tentando mudar de assunto.
Muito menos eu.-Laíse diz e se levanta puxando Bill junto de sí.
Aonde vão?-Lay pergunta c6 a voz fraca fazendo com que a morena se virasse e a olhasse.
Vou mostrar algo ao Bill.-Disse e se retirou junto ao loiro.
Lay
se deitou a cama novamente e voltou a chorar. Parecia que não havia
nada que a fizesse ficar melhor. As lágrimas silenciosas limpavam seu
rosto pálido. Gih,que até agora não se pronunciara,permanecia quieta
apenas observando a amigo no seu momento de dor.
Tom entra no quarto calmamente e com um simples gesto de mão pede para Gih se retirar. A garota consentiu e se retirou.
Liebe?-O
Kaulitz mais velho chama sua garota. Mas é ouvido apenas um soluço da
parte dela. Tom se deita à cama e a abraça escondendo seu rosto na nuca
de Lay.
Tom...?-Disse ela com a voz fraca.
Sim.-Diz o moreno começando a dar leves beijos pela extensão de seu pescoço.
Eu não aguento mais esse lugar.-Sussurrou e se virou lentamente para de frente de Tom. Que agora a olhava cuidadosamente.
Eu
também não liebe. Mas logo sairemos daqui. Eu tenho um plano.-Falou Tom
confiante lhe transpassando confiança. Lay arqueá a sobrancelha
desconfiada. O que fez Tom dar uma pequena risada gostosa. Mas
contagiante,que fez a garota rir junto de sí.
Que plano é esse?-Pergunta Lay após se recuperar dos risos.
Eu,Gustav
e Leticia estávamos conversando e chegamos a conclusão que amanhã à
noite estaremos partindo.-Comenta Tom se sentando na cama e trazendo sua
amada junto.
Todos iremos embora daqui?-Pergunta a
garota esperançosa. O que fez Tom ficar tenso. Ele não poderia dizer a
ela que sua prima e amigas não iriam. Então simplesmente mentiu.
Vão sim liebe.-Respondeu o moreno sem olhá-la.
Não
vejo a hora de voltar para casa. Tenho saudades de Scott e Mary...-Ela
comenta deitando a cabeça no colo de Tom,que lhe faz carinho.
Sim liebe.-O Kaulitz concorda.
18H53MIN. Em Hamburgo,Alemanha.
Já
tem 2 semanas!2 semanas que não recebemos notícias de nossos. Eu não
posso suportar isto.-Gritava Simone,mãe dos gêmeos Kaulitz. Estavam na
casa da mãe de Georg, Sandry. Os pais todos reunidos,esperando uma
notícia dos filhos.
Senhora se acalme por favor. Eu sei
que é difícil.Minha filha também está já. Mas por favor mantenha a
calma.-Disse o velho investigador da cidade. Todos se sentaram nos sofás
e tentaram se acalmar.
Fomos para a ilha de
Bahamas,onde seus filhos deveriam estar.Mas infelizmente nenhum deles
embarcaram no avião. Muito menos Joyce Lopes,que tinha ido na frente. As
investigações ainda continuam. Não temos nenhuma pista. Mas iremos e
vamos conseguir encontrar seus filhos.-Diz o policial Shanter.
Ok,mas
eu vos suplico!achem minhas filhas.-Disse Lena,mãe de Lay. Que
considerava Laíse e Gih suas filhas também,desde o desaparecimento de
seu irmão Christopher.
Iremos fazer até o impossível.-Investigador Fredy diz.
19H14MIN. Quarto de Laíse,na mansão de Pripyat.
Laíse por favor... Não posso!-Sussurrava Bill,enquanto a morena lhe beijava o pescoço e subia em cima de seu corpo.
É
claro que pode Bill!Você quer eu quero. Você já a traiu uma vez lembra?
E não é agora que irá bancar o "certinho".-Disse Laíse com uma voz
sensual no pé de seu ouvido. E suas mãos nada bobas passavam por seu
peitoral e descia até sua cintura. A morena aproximou seu rosto ao de
Bill. Seus lábios frios encostaram lentamente ao dele. As respirações
descompassadas se fundiam. Se beijaram sedentamente como se aquilo fosse
dependente de ambos. Bill até poderia negar,mas Laíse era seu amor
verdadeiro. Sempre seria.
Os jovens já se encontravam nus
e seus corpos quentes se conectavam num prazer intenso e inexplicável. O
quarto abafado só podia se ouvir os gemidos baixos de ambos. Bill
rapidamente se colocou por cima da garota e começou com estocadas
rápidas e provocantes. Logo chegaram ao seus limites. Laíse o abraçou
assim que Bill deitou ao seu lado.
Eu te amo Bill.-A garota dire beijando seu peitoral.
Eu também te amo Laíse. Não posso negar que sempre te amei.- Bill diz lge olhando aos olhos.
BILL?-Carine grita da porta do quarto assustando os jovens.
Carine.M-me
desculpe. eu....-Bill se embaraçava com as palavras. Visivelmente ele
estava arrependido. Mas no fundo ele sentia que aquilo deveria ser
feito.
Vaza daqui Carine! não vê que Bill não te ama?- Laíse diz se levantando da cama e vestindo a camisa do Kaulitz mais novo.
É...É verdade Bill?-Perguntou Carine em meio a soluços e as lágrimas saíam violentamente de seus olhos.
Me
desculpe Carine...Mas eu nunca te amei.Foram apenas momentos bons. Você
é uma ótima garota.-Bill disse após vestir-se. A garota deprimida
apenas saiu correndo sem direção ao certo. Laíse sorriu vitoriosa e
abraçou a Bill contente.
Você fez o certo meu lindo.-Disse e se sentou na cama sendo seguida de Bill.
Eu sei.-Falou ele e suspirou cansado.
22H42MIN. No jardim da mansão.
Carine
sentada ao chão refletia sobre todos seus momentos com o Kaulitz. E
agora caiu a ficha... Os momentos em que Bill dizia ir a casa da mãe,ou
as viagens inesperadas... Tudo era apenas mentira. Ele mentia à ela para
ir se encontrar com Laíse.
Ora ora ora! Olha quem
encontramos aqui!-Diz ela, a Mind psychopat. As Minds caminharam
lentamente até Carine. Que não moveu nenhum músculo até então.
Você merece morrer Carine!-Exclama a frente dela.
Eu sabia.Sabia que vocês eram as Minds,Mentes Psicopatas.-Falou Carine temerosa olhando as Minds.
Sabia?que bom. E por que não contou para os demais?-Se ajoelhou a frente dela puxando seu cabelo a forçando olhá-la.
Queria ver até onde isso daria.-Carine diz tirando a mão da Mind de seu cabelo bruscamente.
Vamos
torturar... E matar!-Disse e puxou Carine pelos cabelos até a frente. A
garota se debatia e gritava tentando inutilmente lutar contra as Minds.
O capim junto de pequenas pedras a machucavam muito antes mesmo das
torturas.
Cale a boca! Sua nojentinha.-E cuspiu em
Carine. Chegaram em uma cabana. Bem arrumada por sinal;para estar ali
naquela cidade abandonada e no meio de uma mata; era realmente raro. Ali
do lado de fora mesmo,despiram a garota.
Vá pegar as
'coisas'.-Pede para seu cúmplice. Carine tremia de frio. Era até capaz
da garota morrer ali,apenas pela temperatura que fazia.
Como
se sente Carine? - Debocha da garota sorrindo maleficamente. Carine
apenas lhe lançou um olhar mortal. E em 1 segundo a garota cai ao chão
ao sentir aquela água gelada ser jogada com tudo em seu corpo Carine já
estava vermelha. Seu corpo já não obedecia aos seus comandos. Com um
aparelhinho de choque; Sempre usado por
policiais para deter banditos; uma das Minds se aproxima da garota e
lhe da choque. Causando uma dor agoniante e insuportável. Carine gritava
de dor. E as Minds? Apenas riam de seu sofrimento. Com um pequeno
frasco contendo cacos de vidro bem quebradiços,elas colocam em seus
olhos negros. Fazendo assim a garota piscar inúmeras vezes causando
ferimentos gaves em seus olhos. Podendo até a deixar cega. Amarraram os
pulsos da garota numa corrente,que era ligada a uma moto potente.
Montaram na moto e começaram a arrastar Carine,até sua morte. Seus
músculos já dormentes,seus olhos sangrando e o corpo roxo e frio. Foi
ali naquela mata em meio à madrugada que seu coração bateu uma última
vez.
Postado por: Grasiele
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Minds (Mentes Psicopatas) - Capítulo 10
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