quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Minds (Mentes Psicopatas) - Capítulo 4 - Adeus Listeringer!


Narradora On:
No segundo andar da mansão todos dormiam tranquilamente.
Ou melhor, tentavam. Pois leopardos e tigres na floresta, ao longe, brigavam por território, e lá da mansão dava-se de ouvir. No porão, as mentes psicopatas pegaram tudo que precisavam para uma tortura. Colocaram Gheorge – que ainda estava desacordado - amarrado em uma cadeira e tiraram-lhe sua vestimenta, o deixando nu.
—Hey! Acorda! —Disse uma das mentes, lhe batendo na cara.
Gheorge abriu os olhos lentamente e olhou para aquelas duas pessoas à sua frente.
—Até que enfim a bela adormecida acordou. Agora sim iremos nos divertir. —Disse, pegando um alicate em meio ao seu equipamento de tortura.
—O que vão fazer comigo? —Pergunta Gheorge desesperado, enquanto tentava se livrar, inutilmente, das correntes que lhe prendiam.
—Calma Gheorge! Não vai doer nada. —Diz uma das mentes, pegando à mão esquerda de Gheorge.
Joy há essa hora estava sob efeito de sedativos. Apenas via aquela cena, sem poder fazer nada, sem poder gritar.
A mente pegou o dedo indicador de Gheorge e o tirou fora de sua mão. Ele soltou um grito agonizante, que foi logo abafado por sua camisa amarrada em sua boca.
As mentes apenas riram maleficamente, e guardaram o dedo de Georg em uma maleta.
—Viu Gheorge?! Não doeu nada, querido. —Diz, e pega um machado.
O Listeringer não aguentava. Mas aquilo era apenas o início do que ainda estava por vir.
—Sua vez. —Disse, e entregou o machado para seu(a) companheiro(a).
Num golpe só, tirou a mão de Gheorge fora.
O sangue vermelho vinho, saia e escorria por aquele chão nada limpo. As torturas foram só piorando. Logo após, arrancaram todos os dentes de Gheorge, e cortaram suas orelhas fora.
Rasparam-lhe a cabeça. Gheorge morria lentamente, por falta de sangue. Sem dó nem piedade, a mente psicopata pegou um pedaço de pau de madeira e enfiou no abdomem daquele homem. Foi enfiando cada vez mais, e perfurando seus orgãos. Gheorge chegava a colocar sangue pela boca, enquanto seus olhos reviravam de tanta dor. Seus olhos não tinham mais vida, e seu coração, foi parando de bater, pouco à pouco. E agora, Gheorge estava sem vida, apenas mais morto no mundo.
Joy chorava silenciosamente, ainda sob efeito. Se ela tivesse a sorte de sobreviver, viveria com um trauma. Imagine a dor que deve ser, ver o amor da sua vida ser morto daquele jeito, na sua frente?
As mentes desmembraram Gheorge, acabando por ficar sujas de sangue. Aquilo para elas era a melhor sensação do mundo.
Levaram os membros do moreno Listeringer para fora do porão, e foram para fora da mansão. Colocaram os membros onde ficava o motor do carro de Gih. Quando Thommas fosse olhar o carro teria uma surpresinha.
As mentes voltaram para dentro da mansão e tiraram de si qualquer vestígio daquela maravilhosa madrugada.
Logo os raios de sol invadiam os quartos do segundo andar. Aos poucos as pessoas foram acordando. No quarto de William ele conversava com Carine.
—Não vejo a hora de voltar pra casa. —A garota diz penteando seu cabelo.
Will, ainda sonolento e deitado na cama, á observava.
—Concordo com você. Nem deveríamos ter saído de nossa cidade. Aqui é meio assustador. Ouviu os tigres e leopardos à noite? —Diz Will calmamente.
—Como você sabe que eram leopardos e tigres?-Pergunta Carine se deitando ao lado de seu namorado.
—Já estudei sobre isso. —Diz ele indiferente.
—Você nunca me contou. —Fala ela o olhando.
—Tem muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe e que, provavelmente, descobrirá com o tempo. —Disse Will se levantando e deixando a garota curiosa.
No quarto de Karol e Gustavo, eles se arrumavam para descer.
—Gust eu acordei para ir ao banheiro de madrugada e você não estava na cama. Foi aonde? —Karol diz, forrando a cama.
—Eu estava na sacada tomando um ar. —Respondeu ele um pouco nervoso com o assunto.
—Huum.. —Karol finge acreditar.
Sabia bem quando o irmão mentia.
No quarto ao lado Letícia e Caroline diziam como Lay e Laíse andavam diferente ultimamente.
—Elas não conversam muito, como antes. Estão muitos quietas, estranhas. Parecem esconder algo. —Comenta Letícia com a amiga.
—É sim Letícia. Estou achando isso meio suspeito. Lay anda muito pensativa e Laíse alegre demais. Mas talvez, deve ser algo com a família delas. São primas muito apegadas, deve ser normal guardar algum segredo entre elas. —Caroline diz pensativa.
—É, deve ser. —Letícia dá de ombros.
No quarto da frente, Laíse e Gih conversavam sobre a noite atormentadora que tiveram.
—Escutei barulhos estranhos no andar de baixo. —Gih diz tranquilamente.
—Além dos leopardos e tigres. —Laíse diz e ri se lembrando da madrugada.
—Eu vi você saindo do quarto quando amanhecia. O que foi fazer? —Gih começa a arrumar a mala com suas roupas.
—Eu fui conversar com a Lay. —Laíse da de ombros.
—E o que ela tem? Anda estranha. —Diz a amiga dobrando as roupas.
—Logo vocês descobrirão. —Disse alegre começando a pular e rodopiar pelo quarto.
—Quanto mistério. —Murmura Gih.
No quarto de Thommas, ele e Lay discutiam mais uma vez.
—Não é nada eu já disse! —Lay diz se sentando na cama e colocando as mãos na cabeça.
—Você anda muito estranha. Não estou entendo seu comportamento. Anda distante, o que está acontecendo? É só isso o que quero saber. Eu te amo e me preocupo com você. —Diz Thommas se sentando em frente à namorada a olhando nos olhos.
Lay fica pensativa um pouco e logo decide dizer o que tanto lhe atormentava. Ou não.
—Eu...Eu...Thom, eu estou grávida. —Diz indecisa no início, mas logo fala rapidamente. Thom se afasta um pouco, e fica surpreso.
—A gente deveria ter se prevenido há dois meses. —Diz Lay baixo, se levantando e indo para a sacada.
—Lay eu...Você não estava pensando em...? —Thom não conclui sua frase.
—Claro que não Thom! Eu não sou louca de tirar uma vida. — a garota fala incrédula, o olhando.
O Zimmerman mais velhos suspira aliviado e vai até ela.
—A gente vai cuidar dele juntos ok?! Eu nunca vou te deixar por causa disto. É nosso filho. Uma parte de mim e de você. —Fala Thom a abraçando.
O que ele não sabia era que uma das mentes ouvia tudo aquilo, e que ela havia odiado completamente aquela notícia.
(...)
Todos já se encontravam na sala da mansão e sentiam a falta de Gheorge.
—Ah, ele deve estar dormindo. —Supõe Letícia tranquila.
—Não, não está. Eu já fui no quarto dele e a cama estava desarrumada. —Diz Gustavo.
—Gheorge falou que iria caçar alguma oficina pelo centro da cidade. —Will diz, se lembrando das palavras do amigo.
—Mas ele nem nos avisou. —Reclama Karol.
—De certo, não quis nos acordar. Eu vou dar uma olhada no motor enquanto ele não chega. —Thommas diz e vai até onde os carros se encontravam.
Os outros ainda permaneciam na sala e por dentro, as mentes comemoravam o que estava por vir.

Postado por: Grasiele

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