quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Almost Unreal - Capítulo 5


Entramos no elevador. Tom não tirava aquele olhar de tarado de cima de mim.
– Você está mesmo perfeita. – ele falou me olhando dos pés a cabeça.
– Quantas vezes você vai repetir isso? – perguntei revirando os olhos.
Ele se aproximou de mim me prendendo entre ele e o espelho do elevador.
– Quantas vezes forem necessárias. – ele disse antes de me beijar.
Tom finalizou o beijo mordendo meu lábio inferior com força.
– Ai, seu idiota! – gemi o empurrando e passando os dedos no lábio.
O retardado tinha conseguido tirar sangue.
– Olha Rose – Tom falou sem se importar assim que o elevador abriu – não se esqueça de que você é minha namorada, querida. Seja mais gentil.
– Vou ser tão gentil quanto você. – alertei já saindo do elevador.

Entramos no carro de Tom e seguimos até o local onde teria o tal jantar.
Ele tentou puxar assunto durante o caminho, mas eu me recusei a lhe dirigir uma palavra que fosse.

Assim que o carro parou, Tom desceu e me ajudou a descer também.
Ele pegou na minha mão sorrindo sinicamente e me levou a um tipo de salão de festa onde havia uma fila de pessoas esperando para entrarem.
– Eu pensei que seria um jantar só para que eu pudesse conhecer seu irmão. – falei entre os dentes enquanto entravamos no salão e vários fotógrafos tiravam fotos de nós.
– E você acreditou. – ele me olhou como se estranhasse – Rá... Eu sou Tom Kaulitz. Ou você se esqueceu disso?
– Não me diga. – eu disse irônica – Impossível de esquecer esse detalhe repugnante.
Lá dentro havia varias mesas e pessoas sentadas ou conversando no bar.
– Eu te odeio. – falei ainda entre dentes.
– Hm... Isso já um começo. – ele disse sorrindo – Não dizem que o amor e o ódio andam de mãos dadas?
Logo eu avistei um menino de cabelos pretos e espetados – de uma maneira um tanto diferente – vindo em nossa direção com o sorriso mais amarelo que alguém é capaz de fazer.
– Então você é minha nova cunhada? – ele me perguntou.
– Sim Bill, essa é Rose. – Tom se antecipou em responder.
Eu sorri um sorriso tão amarelo quanto o do meu novo “cunhadinho”.
– Você é mesmo muito bonita. – Bill me elogiou.
– Obrigada. – eu agradeci.
Nós seguimos até o bar e nós sentamos em três bancos. Bill e Tom pediram algo como um enérgico e eu pedi logo um copo de uísque puro e duplo. Os dois me olharam como se eu fosse a pessoa mais estranha do mundo depois que eu fiz meu pedido. O que eu podia fazer, só bebendo mesmo pra agüentar aquela situação ridícula.
– Então Rose, o que você faz? – Bill perguntou assim que fomos servidos e eu tomei meu uísque em dois goles.
Tom também me olhou com interesse esperando por minha resposta.
– Bom... Err... Eu sou estudante de Direito. – respondi.
– Ah sim. – Bill exclamou.

Bill me fez varias perguntas. Parecia que ele queria uma ficha completa da minha vida.
Logo depois eu fui apresentada aos outros integrantes da banda. Estes não mostraram interesse em mim e no meu suposto namoro com Tom. Tom sempre me abraçava e me beijava, deixando bem claro que eu era sua namorada e que ele tinha total controle de tudo a sua volta.

Quando eu e Tom ficamos sozinhos eu o olhei com uma careta de nojo.
– Estamos indo bem, amanhã mesmo todos sabe... – Tom ficou calado de repente com o olhar fixo na entrada do salão.
– O que foi? – eu olhei pra mesma direção que ele olhava e pude ver o motivo da cara de surpresa dele.
A mesma morena da noite da boate vinha na nossa direção com um sorriso sínico estampado no rosto.
– Olá Tom, querido. – ela o comprimento lhe beijando o rosto.
Aquilo não devia, mas me deixou nervosa. Só me faltava essa, sentir ciúmes daquele imbecil.
Ela olhou pra mim e o sorriso sumiu.
– Hm... Você não é a ruiva da boate? – ela perguntou indiferente.
– O nome dela é Rose. – Tom respondeu por mim – Ela é minha namorada, Larissa.
– Namorada? – ela começou a rir – Bom quando eu a vi pensei que fosse só mais um de seus casinhos Tom. Mas isto está durando de mais...
– Talvez seja por que eu não sou mais um do “casinhos de Tom”. – eu a interrompi – E sim sua namorada. Única e legítima, por sinal.
Tanto Tom como a tal de Larissa me olharam boquiabertos. Ela, por eu ter acabado de cortar as asinhas. Ele, por nunca esperar uma atitude dessa vinda de mim. Nem eu esperava, afinal não sentia nada por ele.
– Bom, que seja. Eu sei que isso não vai durar muito. – ela falou se recompondo – Tenho que ir agora. Adeus.
Assim que Larissa sumiu de nossas vistas, Tom me olhou me aplaudindo.
– Parabéns! – ele falou sorrindo – Você acaba de defender o que é seu por direito.
– Cala boca! – exclamei nervosa.

Postado por: Grasiele

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