quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 19 - Amor? O que é isso?

– Ouviu o que eu disse? – perguntei para ela e May apenas assentiu com a cabeça. – Tá e não vai falar nada? – perguntei e ela se virou na cama para me olhar.
– Tom, você tem certeza disso? Eu acho que você está enga...
– Eu amo você. – falei olhando em seus olhos. – Eu disse que eu “acho” porque eu nunca senti isso tão forte assim, eu... – não sabia o que dizer.
– Nunca mais diga que me ama! – ela falou e me puxou para um beijo, mas me afastei dela.
– O que? Por quê? Achei que você ia gostar de ouvir isso! – me levantei, ficando sentado na cama e encarando ela.
– Tom... – ela disse se levantando e se sentando também. – Claro que eu gostei de ouvir, mas é que... – ela abaixou o olhar.
– Você não gosta de mim, não é? – disse num sussurro, pois falar aquilo estava doendo de um jeito assustador.
– Não! Eu te amo! – ela falou alto e depois corou. – Mas eu não quero que diga se não tem certeza, caso contrário, será em mim que irá doer no futuro. – A puxei e abracei ela.
– Ninguém melhor do que você para analisar o que estou sentindo então. – falei beijando o alto de sua cabeça.
– Hã? – ela se afastou e me olhou confusa.
– Sabe quando seu coração bate mais rápido ao ver uma pessoa? Ou quando você sorri ao lembrar-se de cada segundo em seu lado, de cada toque e de cada sorriso? Sabe como é dormir pensando em alguém e no dia seguinte, a primeira coisa que lhe vem à cabeça é aquela pessoa? – ela me olhava atentamente, prestando atenção em cada palavra minha. Me ajeitei na cama e puxei ela para o meu colo, de frente para mim. – Eu preciso estar com você, eu preciso sentir você e eu preciso de você. Eu não sei explicar o que é o amor, mas o que eu sinto por você vai muito além do físico. – falei e segurei seu rosto entre minhas mãos. – Quando eu vi aquele verme com uma faca na mão e apertando em seu pescoço, eu fiquei tonto só de imaginar que poderia perder você! Eu... Eu não sei o que faria se ele tivesse te machucado, então eu percebi que não adianta eu ficar com medo de te dizer o que sinto, porque por alguns instantes, eu vi que poderia te perder sem nem ao menos dizer que amo você. – beijei-a e ela retribuiu, colando suas mãos em meu rosto.
– Eu também amo você. – ela sussurrou em meus lábios e eu voltei a invadir a boca dela com minha língua.
Entrelacei meus dedos em seus cabelos, puxando sua boca para mais perto da minha. Nosso beijo era faminto. Faminto por prazer e desejo. Eu podia sentir que dessa vez seria mais especial ainda do que de todas as outras, pois dessa vez, nós dois saberíamos que amor estaria de ambas as partes envolvido. Amor e carinho seria a união para descobrir mais uma vez o prazer.
Deitei-a na cama com o meu corpo por cima do seu, minhas mãos passeavam por todo o seu corpo, sentindo a textura da sua pele e sentindo o calor da própria. Saber que era eu quem lhe causava arrepios, suspiros e gemidos só tornava meu desejo ainda maior por ela. Tirei a camisa vermelha e enorme demais para ela e parei para mais uma vez, olhar cada detalhe de seu corpo. Rapidamente abri seu sutiã e o atirei pelo quarto, cobrindo seus seios com minhas mãos e sentindo sua pele se arrepiar com o contato.
Voltei a lhe beijar os lábios com vontade, sentir seu gosto era uma das melhores coisas da qual eu já havia provado. May retribuiu o beijo com a mesma intensidade, passando a mão por minhas costas. Com certeza ela deixava um rastro de fogo por onde tocava, eu podia sentir meu coração martelar no peito e meu membro pulsar, necessitando sentir ela o quanto antes. Não conseguia pensar o suficiente para ter preliminares, puxei sua calcinha com força e escorreguei por suas pernas, logo ela era apenas mais uma peça de roupa também jogada ao chão.
Eu mesmo tirei minha samba canção e peguei uma camisinha, entreguei em sua mão e ela abriu, colando em meu membro ereto. Gemi baixo ao sentir suas mãos envolver meu pênis, dando um leve aperto e sorri. Acariciei suas coxas, abrindo de leve para que eu pudesse me encaixar e logo comecei a penetrá-la com carinho, fazendo nós dois gemermos com o contato íntimo.
Comecei a me mover lento, apenas querendo ouvir a seus gemidos baixos, tentando controlar os meus. Olhei em seus olhos e via fogo, sim, o fogo que nos uniu desde o começo e podia perceber agora que isso era o fogo da paixão, do amor que ela sentia por mim. Lembrei-me de suas palavras, seus lábios grossos se movendo enquanto dizia que me amava e passei a me movimentar mais rápido. A cada estocada com mais força, mas incontrolável nós dois ficávamos e os sons que saiam de dentro de nós se tornavam mais altos, ecoando pelo quarto.
O que houve com Tom Kaulitz? Eu ainda estou aqui. Apenas percebi que prazer também pode se misturar com amor. E amor? Ainda não sei explicar, mas é um sentimento bom, um sentimento que deveria fazer todos que são capazes de senti-lo, bem. Mas claro, nem sempre as pessoas eram privilegiadas a sentir isso ou ser correspondido, o que era muito triste, pois a sensação de ser amado por alguém, não existe igual. A sensação de saber que pode fazer alguém sorrir, de que pode fazer alguém feliz quebra qualquer obstáculo que apareça em seu caminho, não importa qual seja.
Estar com ela ali era muito mais do que apenas uma transa, era trazer sensações à ela, trazer sentimentos e também senti-los. E foi assim que juntos chegamos ao ápice. Deitei ao seu lado exausto e ela se deitou sobre o meu peito.
Acho que agora eu tinha uma resposta para a minha pergunta... Fogo e Fogo?! Como sair dessa sem se queimar?” Eu não queria sair dessa, e não iria sair. Eu ia me deixar queimar, me deixar queimar nesses olhos cheios de desejos.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 18 - Eu acho que te amo.

Mais dois policiais se aproximaram de mim e colocaram meus braços para trás, prendendo meus pulsos com algemas. Eles começaram a me arrastar para fora do apartamento junto com May. Quando olhei para ela, Mayára gargalhava sem parar, podia ver até lágrimas brincando no canto de seus olhos.
– Por que está rindo, sua louca? Nós estamos presos! – falei indignado.
– Eu sei. Mas é que eu sempre tive vontade de ser presa sem ter feito nada de errado... Tecnicamente. – ela riu.
– Olha seu guarda. – Bill falou e todos nos viramos para ele. – Podemos pelo menos sair pelos fundos do prédio?
– Tudo bem senhor Kaulitz, mas vamos logo! – disse o policial maluco.
Nós saímos pela porta dos fundos do prédio e eles colocaram May e eu no porta mala da viatura. Acho que demorou uns 30min para chegar até a delegacia, saímos do carro e entramos. Estava vazia, mas o policial nos fez esperar mais um pouco. Eu já estava começando a me cansar daquela palhaçada toda, eu queria um advogado agora!
– Vamos! – falou o policial.
– Vamos para onde? – perguntei.
– Para a cela! – ele respondeu.
– Você é louco? – Mayára perguntou se aproximando dele. Ele simplesmente pegou o braço de May e o meu, e saiu arrastando para dentro da delegacia.
Descemos algumas escadas onde estava mais escuro e chegamos a um corredor gelado. Continuamos andando e ele nos colocou na última cela que havia no corredor, embora não estivesse mais ninguém preso ali.
– Vocês vão ficar aqui juntos, mas quando forem para o presídio serão separados. – ele falou ainda com o portão da cela aberto. May se aproximou dele e ficou bem próxima, até demais pro meu gosto.
– Olha seu guarda... – ela começou a mexer na farda dele. – Nós podemos resolver isso de outro jeito, não acha? Tipo, conversar só eu e você. – Pude ver ela piscar e ele sorriu.
– Ei! – peguei no braço de May e puxei ela para trás. – Quer morrer é? – perguntei com raiva para ela. O guarda fechou o portão com um cadeado imenso e saiu.
– Seu idiota! Você estragou tudo! – ela disse.
– Ah! Eu estraguei tudo? Sinto muito se você estava interessada no guarda! – bufei e soltei-a.
– Você é burro ou o que? – ela perguntou incrédula.
– Olha aqui... – comecei a falar.
– Eu estava encenando! – ela deu um tapa na minha cabeça. – Estava tentando nos tirar daqui! – pensei um pouco.
– Ah... Isso? – perguntei sem graça.
– Não! – ela falou irônica. – Aquilo! – ri e puxei-a novamente, mantendo agora o seu corpo colado no meu e nossas bocas muito próximas.
– Eu tenho... – como eu iria dizer aquilo sem ser de um modo constrangedor?!
– Ciúmes! Eu já percebi! – ela riu.
– Não é ciúmes! – me afastei dela.
– É sim, Tommy! – sorri ao ouvir ela falar “meu nome”.
– Ok, é ciúmes! – voltei a me aproximar dela e colei nossos lábios.
Ela passou seus braços pelo meu pescoço e eu fui empurrando seu corpo de encontro à parede, nós dois sorriamos em meio aos beijos. Encostei May na parede e separei minha boca da dela para conseguir respirar, já ofegávamos apenas com um beijo. Desci distribuindo pequenos selinhos por sua mandíbula até chegar em seu pescoço, senti um tremor passar pelo corpo dela quando beijei seu pescoço. Ergui uma de suas pernas segurando em sua coxa e apertei-a mais ainda contra a parede.
– Ahamham... – ouvimos alguém pigarrear e nos separamos. Era o policial maluco novamente. – Você estão livres. – ele abriu a cela e nos deixou sair.
– Até que enfim acabou com essa pa... – coloquei a mão na boca de May antes que ela falasse besteira e começasse tudo novamente.
– Me desculpe pela confusão senhorita. – ele disse e fez eu e May ficarmos surpresos. – E se qualquer dia... – ele parecia envergonhado agora. – A senhorita me permitir te levar para sairmos. – completou.
– Mas o quê? – falei alto tirando a mão da boca de May. – Você não tá vendo que ela é minha namorada? Quer levar uma su... – dessa vez foi May que tampou minha boca.
– Qualquer dia eu te aviso, seu guarda! – ela sorriu e começou a me arrastar enquanto eu ainda tentava falar em sua mão. – Agora precisamos ir.
Quando terminamos de subir as escadas escuras, vimos Jacqueline e Bill conversando com o advogado da banda e mais outro homem, do qual eu não conhecia. O policial maluco também subiu e passou por mim e May, sorrindo para ela. Já era muito abuso isso! Mayára me soltou e olhei para ela furioso.
– O que? – ela falou calma.
Qualquer dia eu te aviso, seu guarda! – falei tentando imitar a voz dela e ela riu.
– Por favor, né Tom! Não começa! – ela saiu andando na minha frente e eu fui atrás dela, até chegarmos próximos a Bill e Jacqueline.
– Já está tudo certo. – Bill falou quando nos viu. – Henrique está sendo levado imediatamente para o presidio e vocês já estão liberados para ir para casa. Não precisam assinar nada, foi apenas um mal entendido.
– Então vamos logo, estou louco para tomar um banho novamente, isso tudo me deixou cansado. – falei.
– Sim, também preciso urgentemente de um banho. – May falou. – Bom, eu vou indo. Depois nos falamos Tom. – ela sorriu e começou a se afastar.
– Espera! – segurei em sua mão. – Onde você está indo?
– Para o apartamento da Jacqueline. – disse como se fosse o óbvio.
– Eu já disse que sua casa não é lá! – falei e ela me encarou. – Sua casa é na minha casa, junto comigo! Foi assim que tudo começou e é assim que tem que ser. – ela sorriu para mim.
– Tudo bem. – ela suspirou. – Vou voltar para lá, mas de todo jeito tenho que ir até o apartamento para pegar minhas roupas.
– Tudo bem, meu carro está lá. Também tenho que buscá-lo. – falei.
– Ok, vamos. – ela respondeu.
Segurei em sua mão e saímos da delegacia. Bill nos deixou na frente do prédio de Jacqueline e foi direto para casa. Subimos e ela foi arrumar suas coisas, o que não demorou muito, pois ela nem tinha tirado tudo da mala ainda quando veio para cá. Assim que ela terminou de pegar todas as suas coisas, fomos direto para casa, eu estava todo dolorido.
Chegamos em casa e subimos para o meu quarto, May insistiu para que eu tomasse banho primeiro, então eu fui. Como eu não estava com muita paciência, tomei um banho de chuveiro mesmo só para tirar o estresse e o ar de cadeia. Assim que desliguei o chuveiro e enrolei a toalha na cintura, May já estava dentro do banheiro tirando suas roupas. Fiquei observando e quando ela estava apenas de lingerie, ela me olhou sorrindo de lado.
– Tchau, Tom. – falou me empurrando para fora do banheiro.
– Quê que tem? Já te vi pelada antes! – falei sorrindo para ela e Mayára sorriu, logo em seguida batendo a porta na minha cara. Daora a vida mesmo.
Vesti um samba canção preto e peguei uma camisa vermelha, deixando-a em cima da cama. Deitei-me embaixo do edredom e fiquei esperando May sair do banheiro. Depois de alguns minutos, ela apareceu enrolada em uma toalha, foi até sua mala e pegou uma calcinha e um sutiã rosa.
– Nunca vi você de rosa. – falei enquanto observava ela se vestir.
– Não gosto de rosa. – olhei com a sobrancelha arqueada enquanto via a lingerie em seu corpo, ela abaixou o olhar se analisando. – Essa é uma exceção. Posso? – perguntou erguendo a camisa vermelha que eu havia separado.
– Peguei justamente para você. – disse e pisquei. Ela vestiu e subiu na cama, se deitando ao meu lado. Puxei seu corpo de modo que ficamos abraçados de conchinha e afastei seus cabelos, deixando seu pescoço livre.
– Eu acho que te amo. – falei e senti seu corpo se enrijecer no mesmo instante.

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 17 - Presos!

– Olha como você fala dela, seu maldito! – gritei.
– E olha como VOCÊ fala comigo! Ou a vida dela não é tão importante assim. – ele puxou o cabelo dela com mais força e ela gemeu de dor.
– O que é que você quer? – perguntei tentando controlar a minha raiva.
– Vocês sabem o que eu quero! – ouvimos um barulho na porta e todos olhamos para a sala. Bill e Jacqueline estavam lá, com os olhos arregalados e encarando Henrique.
– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – Jacqueline gritou e tentou correr na direção em que Henrique estava com May, mas Bill a segurou.
– O que acha que estou fazendo? – ele riu. – Vamos negociar minha doce Jacqueline... Você por ela, o que acha?
– NÃO! – May gritou.
– CALA BOCA! – Henrique retrucou.
– Tudo bem, eu troco. – Jacqueline disse e Bill arregalou os olhos.
– Não vê que ele vai te fazer mal? Não o ouça! – May dizia.
– EU TE DISSE PARA CALAR A BOCA! – ele gritou e jogou ela no chão.
Mayára caiu de joelhos e ele deu um tapa em seu rosto. Só tive tempo de ver Bill pulando em cima de Henrique, dando um soco em seu rosto, mas Henrique acabou raspando a faca na barriga de Bill e ele se afastou sangrando. Corri para ajudar Bill, mas May foi mais rápida acertando uma panela na cabeça dele. Ele caiu e ela lhe bateu com a panela mais uma vez, quando ia acertar a terceira vez, segurei seus braços.
– Chega. – ela me olhou e depois largou a panela, me abraçando com força. Quando nos separamos de nosso abraço, corri na direção de Bill.
– Está tudo bem. – ele disse se levantando antes mesmo de eu perguntar algo. – Foi superficial, só um arranhão! – sorriu fraco.
– Eu vou chamar a polícia para prender esse canalha! – disse Jacqueline já com o telefone nas mãos.
– Vem Bill, vamos limpar isso. – Mayára falou, puxando Bill para o sofá.
Ela correu até seu quarto e voltou com uma caixa branca na mão. May se sentou ao lado de Bill e rasgou a camisa dele, passou um pano molhado sobre o machucado para limpar o sangue e depois começou a passar uns remédios. Bill ficou reclamando que estava ardendo, mas ela não deu ouvidos, apenas terminou de fazer o que tinha que fazer e fez um curativo.
– Pronto. – ela disse.
– Obrigado. – Bill respondeu. Ela sorriu para ele e depois arregalou os olhos.
– Caramba! – todo mundo olhou para ela e May corou violentamente. – Eu estou de calcinha e sutiã! – ela saiu correndo e olhei para o meu corpo.
– Ér... Melhor eu ir me vestir também. – corri para o quarto de Mayára e ela estava colocando um short preto.
Olhei para ela e nós dois começamos a rir. Não era o momento certo para gargalhar, mas foi inevitável. Peguei minha calça e vesti, Mayára tinha acabado de vestir sua camiseta e estava pronta para sair do quarto, mas eu segurei em sua cintura e a puxei para um beijo urgente. Prensei seu corpo na parede e separei nossas bocas, deixando minha testa colada na dela.
– Que bom que não te aconteceu nada. – falei e abri meus olhos. Os dela ainda estavam fechados e ela apenas sorriu.
Me soltei dela e ela voltou para a sala. Terminei de me vestir e fui para a sala também, a polícia já estava lá. Um policial conversava com Jacqueline e outros dois tiravam Henrique do chão.
– Preciso conversar com a senhorita. – disse o policial que conversava com Jacqueline, andando na direção de May.
Eles se afastaram e eu fiquei observando, pelo o que parecia, ele estava fazendo várias perguntas para ela. Mayára sempre fazia uma careta e depois respondia, ele anotava tudo em uma prancheta. Quando terminou, os dois voltaram para onde nós três estávamos.
– Senhor Kaulitz, foi esse tal de Henrique que o feriu. – perguntou o policial para Bill.
– Sim, eu fui tentar defender a May dele e ele acabou me acertando. – Bill respondeu.
– Hum... – foi o que ele murmorou.
– Vou ter que levar a senhora comigo. – olhou para May.
– O quê? Por quê? – ela se alterou rapidamente.
– A senhorita feriu muito o senhor Henrique. – disse o policial e May soltou uma gargalhada alta.
– Senhor? Ele é um monstro! Agora vão me prender porque eu estava tentando me defender? – ela falou indignada. – E as barbaridades que ele fez? Isso é ridículo! – ela falou visivelmente irritada.
– A senhora está me ofendendo? – o policial perguntou.
– Vocês próprios se ofendem com essa barbaridade!
– Eu vou ter que te deter para levar a delegacia senhorita! Isso é desacato!
– Espera um pouco. – falei, tentando acalmar os dois. – É só um mal entendido.
– Não, não é um mal entendido. Ele está louco! – Mayára falou.
– May, fica calma. – disse Bill. – Logo você vai estar solta, vamos resolver tudo isso rapidamente.
– Já chega mocinha! – ele pegou os braços de May e prendeu seus pulsos com uma algema. – Vamos esclarecer tudo na delegacia!
– Me solta agora! – May gritou.
– Mayára! – falei e me aproximei dela. – Não complica mais, por favor!
– Eu não estou complicando, eu estou certa! – ela falou me olhando incrédula. – E para de me chamar de Mayára, é estranho!
– Mas esse é o seu nome!
– Eu sei! Mas você não me chama assim! – ela retrucou e fez bico. Eu ri e me aproximei dela.
– Ei senhor! Ela está presa! Não pode ter contato com a detenta. – o policial puxou May pelo braço levando ela para a porta. Esse cara era doido.
– Não precisa disso tudo né. Você não acha que está exagerando? – perguntei e ele se virou me encarando feio.
– PRENDAM ELE TAMBÉM! – apontou para mim e um outro guarda veio na minha direção.
– O QUÊ? – gritei. Isso só podia ser palhaçada né?! Ou não. Merda, eu não poderia ser preso, isso vai dar a maior confusão.

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 16 - E agora?

Afastei um pouco meu rosto do dela e olhei em seus olhos, ela apenas sorriu e eu a beijei. Dessa vez ela não me afastou, passou seus braços pelo meu pescoço e deu passagem para a minha língua encontrar a dela. Seu gosto maravilhoso como sempre possuiu minha cabeça, colei mais nossos corpos e coloquei uma mão em sua nuca.
Ela ergueu uma perna na altura da minha cintura e eu segurei sua coxa, logo depois ela deu um impulso e colocou a outra, fazendo com que eu a segurasse no colo. Separei minha boca da dela procurando ar e a segurei firme pelas suas coxas. Andei com ela e saímos da sala, estávamos agora em um corredor. Vi uma porta e olhei dentro, era um quarto, então eu entrei e me deitei com ela na cama.
Beijei seu pescoço e virei seu corpo um pouco de lado para poder abrir o vestido. Desci o zíper com calma e depois passei minha mão por toda a suas costas, subindo até seu ombro e descendo por seu colo, puxando o vestido junto e deixando seus seios livres para mim. Sorri e me ergui um pouco para terminar de passar a peça de roupa por suas pernas longas.
Voltei a beijar May e ela passeava com suas mãos por meu peito, subindo e descendo com velocidade. Não aguentei esperar e me ergui, ficando de joelhos na cama e tirei minha camisa. Passei as mãos pelas coxas dela e cheguei ao seu tornozelo, abri suas pernas e me deitei novamente sobre ela, me acomodando no meio de suas pernas. Ele me puxou pela nunca para mais um beijo e depois apertou meus ombros, sempre me puxando para ela.
– Eu não quero que você vá. – falei ofegando entre nossos beijos.
– Por quê? – ela perguntou com a respiração entrecortada e nos virou na cama, ficando sentada no meu colo.
– Por que eu gosto de você... – falei e ela abaixou o corpo, beijando meu pescoço e rebolando em meu membro. – Ahn. – soltei um gemido rápido.
– Gosta é? – ela sussurrou em meu ouvido.
– É mais do que gostar. Mas ainda não sei se posso dizer que já é amor. – ela rebolou forte mais uma vez e o Tommy já pulsava em minha calça. – Fica difícil pensar com você se mexendo em cima de mim desse jeito. – sorri.
– Então não pense. – ela se afastou um pouco e abriu o botão da minha calça, abaixando o zíper.
Ergui minha cabeça e fiquei observando ela sorrindo de lado, May abaixou minha calça e a tirou por completo, eu estava completamente ereto. Ela mordeu o lábio inferior e passou a mão em cima do meu pênis e depois apertou. Gemi baixo e deitei minha cabeça no travesseiro, respirando fundo e puxei-a pelos braços, colando a minha boca na dela mais uma vez.
Sentei-me na cama, apoiando minhas costas na cabeceira e trouxe Mayára para o meu colo. Ela se mexeu mais um pouco e eu já não aguentava mais esperar, mas infelizmente eu tinha que pegar a camisinha. Droga.
– Pega a minha calça. – falei sentindo meu pênis tocar o centro dela ainda coberto pela peça intima e ela ofegou.
– Não precisa. – ela disse e abriu uma gaveta do criado mudo ao nosso lado, tirando uma camisinha.
– Você está sempre preparada? – perguntei com meu sangue fluindo com rapidez em meu rosto e queimando de novo, afinal para que ela teria camisinha aqui sendo que eu estava LÁ! Quer dizer, agora eu estou aqui, mas antes eu não estava... Ah, vocês entenderam!
– Nasci preparada! – ela sorriu e ficou de joelhos sobre mim, abaixando minha boxer com a ponta dos dedos.
Ajudei ela a tirar a minha cueca e aproveitei que ela ainda estava de joelho, e puxei sua calcinha para baixo. Logo nós dois estávamos sem nenhuma roupa. Aproximei minha boca de um de seus seios e suguei o bico enquanto colocava a camisinha em mim, ela gemeu e colocou uma mão de cada lado da minha cabeça apoiada na cabeceira.
Segurei em sua cintura com as minhas duas mãos e puxei-a para baixo, penetrando ela com carinho. Gememos e rapidamente ela começou a se mover sobre mim, descendo e subindo no meu colo. Afundei meus dedos na sua pele e tentei fazer com ela aumentasse a velocidade, mas ela estava travando seu corpo, se mexendo lentamente e aquilo estava me deixando louco.
– Não seja má! – falei e mordi seus lábios.
Assim que falei, ela se chocou contra mim com mais força e nós dois gememos mais alto. Tirei uma mão da cintura dela e levei até o seu cabelo, entrelaçando meus dedos e comecei a forçar seu corpo para baixo. Ela arqueou a cabeça e começou a subir e descer mais rápido, eu sentia que iria explodir e queria mais dela.
Rosnei e comecei a distribuir mordidas por seus seios, pescoço e ombro. Ela gemeu mais alto e senti ela ter seu orgasmo, mas alguns movimentos e eu gozei também, puxando ela para perto do meu corpo e abraçando May.
Ela afastou seu rosto um pouco do meu e olhou para mim. Sorri e beijei de leve seus lábios volumosos e quentes. Acho que eu realmente estava gostando dela, estar com ela era tão diferente e tão bom! Eu não sabia como chamar aquilo que estava sentido, apenas sabia que sentia e que precisava cada vez mais dela.
– Eu vou preparar alguma coisa pra gente comer. – disse.
– Mas eu acabei de comer! – falei com duplo sentido e ela me deu um beliscão. – Ai!
– Ridículo! – falou sorrindo.
– Delícia! – provoquei passando a língua por meu piercing. Ela riu e se levantou pegando sua lingerie pelo caminho, da qual só agora percebi que era vermelha.
Mayára se vestiu e saiu do quarto, me levantei também e fui até o banheiro tirar a camisinha. Aproveitei para ligar o chuveiro e tomar um banho rápido, eu estava suado e cheio de... Deixa para lá. Enfim, assim que desliguei o chuveiro, peguei uma tolha limpa no armário do banheiro e enrolei na cintura. Quando voltei para o quarto e comecei a vestir minha boxer, ouvi um grito agudo de Mayára e saí correndo.
Quando cheguei à cozinha que era juntamente com a sala, vi o maldito que bateu em May ontem atrás dela, segurando seus cabelos com uma mão e a outra estava com uma faca em seu pescoço. Os olhos dela demonstravam medo e raiva ao mesmo tempo, avancei um passo mais e Henrique apertou mais a faca no pescoço dela e eu fiquei paralisado.
– Você atrapalhou meus planos. – ele falou completamente possesso. Ele abaixou a cabeça e cheirou o pescoço de May. – Ela cheira a sexo! – ele começou a gargalhar. – Que pena que vou estragar a sua festa com essa vagabunda maldita!

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 15 - Não vai embora!

POV. Tom

Acordei sem vontade nenhuma de levantar. Passei a mão pelo meu rosto e estiquei meu braço para pegar o celular em cima do criado mudo, olhei as horas e já eram 11h00min. Sentei-me na cama e me espreguicei, daqui a pouco Mayára estaria chegado da faculdade... Droga, preciso parar de pensar nela por pelo menos um minuto!
Ouvi alguém bater na porta me despertando.
– Entra. – a porta se abriu e Bill entrou.
– Tom... – ele começou devagar.
– Que foi? – perguntei curioso.
– A May foi embora. – eu arregalei meus olhos e senti meu coração bater mais rápido. Só não sei por que.
– Como assim ela foi embora? Ela voltou para o Brasil? – perguntei, soltando as palavras rápidas demais.
– Não. – ele disse e eu respirei fundo, relaxando um pouco. – Ela pediu para Jacqueline ceder o apartamento dela por uns tempo, até ela arranjar um emprego e juntar dinheiro para aí sim voltar para o Brasil.
– O quê? – praticamente gritei. – Ela não pode fazer isso! – falei me alterando e Bill estava me olhando com os olhos estreitos. – Quer dizer... Ela não pode fazer isso com Jacqueline!
– A Jacqueline ficou triste claro, mas disse que se ela acha que é melhor assim... Ela apoiava.
– Como ela pôde apoiar um absurdo desses! E a faculdade dela? – perguntei indignado.
– Tom, não é um absurdo! Ela tem o direito de fazer o que quiser com a vida dela. – ele falou com calma.
– MAS ELA NÃO TEM O DIREITO DE SAIR DE PERTO DE MIM! – gritei com ódio e Bill arregalou os olhos. Me joguei de volta na cama e cobri meu rosto com o travesseiro.
– Tom? – Bill falou com um tom de surpresa na voz. – Tem certeza que não sente nada por May?
– Não. – falei. – Digo... Sim! – tirei o travesseiro do rosto. – Tenho certeza. E se ela quer assim, tanto faz para mim. – me levantei e fui direto para o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.
Bill não falou mais nada, apenas ouvi a porta do meu quarto ser fechada. Levantei meu rosto me olhando no espelho e vi o quanto eu estava sendo canalha. Saí do banheiro e desci indo direto para cozinha, pois eu estava morrendo de fome e Jutta já havia deixado preparado sanduíches para mim e suco de morango. Sentei-me no sofá da sala e liguei a TV, estava passando um jogo de basquete e resolvi deixar lá.
– Tom. – olhei para a escada e Bill estava descendo. – Seu celular não para de tocar. – ele entregou na minha mão e vi que era Ria.
– Obrigado. – tentei sorrir.
– Alô amorzinho? – ouvi a voz dela assim que atendi.
– O que foi, Ria? – falei.
Ai, como você está seco. – revirei meus olhos mesmo sabendo que ela não veria. – Bom, vamos sair hoje? – eu estava pronto para recusar, mas achei melhor me distrair.
– Ok, te pego as 21h00min!
Tá bom. Beijos. – desliguei o celular e o joguei de qualquer jeito no sofá.
°°°°°°
Sinceramente eu não estava nem um pouco afim de sair com Ria, mas eu precisa livrar meus pensamentos e ocupar minha mente com qualquer coisa que não fosse Mayára. Terminei de calçar meus tênis e peguei meus pertences. Fui direto para o apartamento de Ria e fiquei esperando ela descer. Ela estava bonita, mas não estava sexy como Ma... esquece! Apenas dei um selinho em seus lábios e seguimos direto para aquela rua cheia de festa da qual salvei ela.
– É só escolher em qual delas quer entrar. – falei para Ria enquanto estacionava meu carro.
– Vamos naquela! – ela apontou para a boate mais iluminada da rua.
Saímos do carro e entramos logo na festa para não chamar muita atenção. Ria disse que estava com sede, então fomos ao bar pedir alguma coisa e como sempre, ela preferiu tomar champanhe, já eu, pedi o que tivesse de mais forte ali.
Eu estava sentado em uma das banquetas do bar, Ria estava entre minhas pernas, abraçada ao meu pescoço e beijando meu rosto. Foi quando eu a vi. May estava com um vestido preto e de renda colado em seu corpo, ele era curto, seus cabelos estavam soltos e ela estava com um sapato de salto brilhante. Linda!
– Tom? Toom! – olhei para Ria e vi ela procurando pela boate o que instantes atrás prendia minha atenção. – O que estava olhando?
– Nada. – respondi rápido. – Pensei ter visto um amigo. – disse e pude ouvir ela murmurar um “Ah”.
Voltei a olhar para Mayára e vi que ela dançava com um cara. Senti o sangue do meu rosto esquentar, ainda mais quando ele passou os braços pela cintura dela e começou a cochichar no ouvido de May. Mas que porcaria era aquela?! Preparei-me para me levantar e ir até lá, mas só aí tive consciência de Ria colada em mim.
– Ria. – chamei e imediatamente ela me olhou nos olhos.
– O que foi amorzinho? – ela perguntou e eu senti um pouco de culpa, mas eu tinha que ter coragem.
– Acho que o que temos... Acaba aqui. – falei com calma.
– O QUÊ? –ela gritou e algumas pessoas nos olharam.
– Shhhiiu... – falei e fiz sinal de silêncio. – Olha, me desculpa. Mas eu acho que não estou sendo totalmente sincero com você e isso não é certo. Me perdoa, mas eu não posso mais continuar mentindo para você e muito menos para mim.
– É por causa daquela esquisitona maluca, não é? Ela gosta de você? Porque pra ela ter me xingado e me atacado igual ao animal que ela é, só p...
– Ria! Ela não é esquisita e muito menos um animal! – falei com raiva e ela se assustou. – E... Eu... Eu acho que gosto dela, ok! Desculpe-me. – a empurrei com cuidado do meu colo e me levantei.
Andei em passos pesados até onde Mayára estava com aquele ser indefinível. Podia ouvir Ria ainda me chamar e me xingar, mas não me importei com isso, me aproximei dos dois e dei dois cutucão nas costas do homem. Ele se virou para mim e eu o empurrei, peguei o braço de Mayára e comecei a arrastar ela para a saída.
– Me solta! – ela tentava tirar minha mão do braço dela.
– Ei cara! O que pensa que está fazendo? – parei e me virei, encarando o homem com a minha pior expressão.
– É melhor você não se meter, ou eu quebro a tua cara! Otário! – falei.
– Eu não quero ir com v...
– Fica calada! – falei para ela e a puxei para fora da boate. Ela ainda tentava se soltar de mim, mas eu não deixei.
– Tom! – ela gritou. – O que está fazendo? Me larga! Ficou louco? – apenas abri a porta do meu carro e joguei ela para dentro pela porta do motorista mesmo.
Ela se ajeitou no banco do passageiro e eu entrei, me sentando e ligando o carro. May estava com um bico enorme na cara e com sua cabeça encostada no vidro do carro. Respirei fundo e apertei o volante entre meus dedos, tentando manter a calma.
– Aconteceu alguma coisa com Jacqueline? – ela perguntou.
– Não. – assim que eu falei, parei em frente aonde era o prédio de Jacqueline. Mayára olhou com raiva para mim.
– Então para que me tirou da festa? Para me trazer com segurança para casa? – ela falou com tom de ironia.
– Primeiro: Sua casa não é aqui. Segundo: Não está vendo que te fiz um favor? E terceiro: Você nem sabia quem era aquele cara, ele podia muito bem se aproveitar de você! – ela bufou e começou a gargalhar.
– Faça-me o favor né, Tom! Eu não sou nenhuma criança para ter babá. – ela falou alto. - Mas uma coisa você tem razão... Aqui não é minha casa. Minha casa é no Brasil, e vou voltar amanhã. – ela abriu a porta do carro e saiu, batendo com força. Entrei em pânico. Como assim ela ia voltar amanhã?!
Corri e saí do carro também, ela já tinha entrado no prédio, então fui atrás. Quando passei pela recepção, ela estava no elevador e suas portas já estavam fechando, tentei chegar a tempo, mas não consegui. Passei as mãos pela cabeça nervoso e então vi a porta para a escada, sem pensar, abri e comecei a subir correndo, aos saltos. Eu não poderia deixar ela ir embora, eu não ia deixar!
Depois de muito correr, consegui chegar ao andar do apartamento de Jacqueline e Máyara estava pronta para fechar a porta, mas eu bati meu corpo com força contra ela e vi May cambalear para trás.
– Eu vou chamar a polícia se você não me deixar em paz! – ela gritou. Fechei a porta atrás de mim e comecei a me aproximar dela, que dava passos para trás, até que esbarrou no sofá e foi obrigada a parar.
– Não. – disse quando cheguei bem próximo a ela. – Você não vai! – ela tentou passar por mim, mas eu segurei em seus braços e fiz ela me olhar. – Você não vai chamar a polícia! Você não vai voltar para o Brasil e você não vai sair de perto de mim!
– Você só pode ter perdido o juízo. – ela riu nervosa e virou o rosto.
– Olha para mim! – ela voltou a me olhar.
– O QUE É QUE VOCÊ QUER? – gritou. – NÃO PERCEBE QUE O QUE ME MAGOOU TODO ESSE TEMPO FOI VOCÊ! – soltei seus braços surpreso pelo o que ela falara. – Mesmo sem você saber, mesmo sem ser de propósito, todo esse tempo o que me machucou foi esse amor idiota que eu sinto por ti! – seus olhos começaram a lacrimejar. – Vai embora, Tom! Me deixa em paz.
– Não! – sussurrei.
– Por favor! – uma lágrima desceu, molhando seu rosto.
– Eu não posso! – falei mais alto e me virei, ficando de costas para ela.
– Por que? Por acaso sente prazer em me ver sofrer? – me virei novamente para ela furioso. Como ela podia dizer algo como aquilo.
– SIMPLESMENTE PORQUE EU NÃO CONSIGO FICAR LONGE DE VOCÊ! EU NÃO QUERO FICAR LONGE VOCÊ! – eu gritava e os olhos dela estavam arregalados. – Eu ainda não sei o que é, mas eu sinto uma coisa estranha quando estou contigo. – olhei para ela e May passou a mão pelo rosto, limpando as lágrimas. – Eu terminei com a Ria só para ter você, Mayára!
– Espera um pouco... Você me chamou de Mayára? – ela arqueou uma sobrancelha.
– Você ouviu o que eu disse? – perguntei incrédulo.
– Ouvi, mas é que você nunca me... – eu avancei e abracei ela com força. – Tom? Você...
– Por favor! – sussurrei em seu ouvido. - Não vai embora!

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 14 - Visto por Mayára.

POV. Mayára

Quando entrei na casa dos Kaulitz, Jacqueline correu para me abraçar. Contei para ela tudo que havia acontecido, mas ela me disse que já sabia, pois quando Tom saiu de casa para me procurar, Henrique ligou para ela dizendo que estava comigo e que se ela quisesse me ver viva novamente, ela teria que ir embora com ele. Bill estava muito nervoso, andando de um lado para o outro.
– Onde está Tom? – me perguntou e quando eu ia responder, ele passou pela porta.
Eles se afastaram para um canto e começaram a conversar, Jacqueline ainda tremia de nervoso, nós duas estávamos sentadas no sofá. Então eu tomei uma decisão. Eu iria ir atrás de Henrique e ia dar um jeito de entregar ele para a polícia! As coisas não podiam ficar assim, sem contar que aquele filho de uma puta me bateu!
– Eu vou conversar com ele, Jacqueline. – ela me olhou assustada e eu levantei. – Vou entregar ele para a polícia!
– Você ficou louca? Como você vai entregar ele para a polícia? – os Kaulitz se aproximaram me encarando. – Ele vai te matar antes disso!
– Não vai. – falei determinada. – E ele ainda merece uns bons tapas na cara por ter me batido! Não vou deixar barato.
– Você está louca! – ouvi a voz grave dele e o encarei. – Você é uma garota, não terá força o suficiente para bater de frente com ele. – disse Tom.
– A minha força é movida pela minha raiva! E agora você não imagina o quão alta ela está. – disse torcendo para que ele sentisse a indireta. Ele andou rápido até mim e eu dei um passo para trás, mas não adiantou, ele ficou a centímetros do meu rosto.
– Você não vai fazer porra nenhuma, ouviu bem? – me espantei um pouco com o tom de voz severo que ele usou.
– Por que? – desafiei.
– Porque você tem que deixar de ser egoísta e perceber que Jacqueline te considera muito. Você irá machucar ela também se ele te machucar! – não era bem isso que eu queria ouvir dele. Suspirei e subi para o meu quarto, fechei a porta e me joguei na cama.
Por que ele me afetava tanto assim? O cheiro dele, o gosto dele, suas mãos em mim, me apertando, fazendo com que eu sentisse cada vez mais que pertenço somente a ele. Ele me deixa louca! Mas eu tenho que parar com isso, ele mostrou que se importa bastante com a namoradinha dele, ele só estava querendo brincar comigo, me fazer de segunda opção.
Fechei meus olhos e comecei a me lembrar da noite anterior. Bati com o punho fechado na cama e rosnei para o ar, me levantei depressa e tirei minhas roupas, fui para o banheiro e liguei o chuveiro, molhando meus cabelos e fechando os olhos. Senti a água quente arrancar arrepios do meu corpo e esses arrepios me lembravam os efeitos que Tom causava em mim só por me tocar. Passei um bom tempo embaixo do chuveiro, depois que desliguei, enrolei uma toalha pelo meu corpo e saí do banheiro.
– Só vim me certificar de que você não pularia a janela para ir atrás daquele cara. – levei um susto ao ouvir sua voz grave. Tom estava sentado na minha cama, com seus dedos longos entrelaçados entre eles, e seus cotovelos apoiados no joelho.
– Então acho que já pode sair. – falei e fui até minhas gavetas pegar uma lingerie. Me vesti e ele ficou me observando, peguei um camisetão e coloquei também.
Ele continuava sentado em minha cama, me olhando sem nada dizer. Bufei de raiva e subi na cama, puxei o edredom com força para me deitar, mas Tom estava prendendo com seu corpo por estar sentado sobre ele. Olhei para ele, mas ele estava na mesma posição.
– Sério que vai ficar igual uma estátua aí? – falei. – Eu tenho faculdade amanhã!
Ele se virou para mim com rapidez e subiu em minha cama, me puxou pela cintura, fazendo com que eu caísse deitada no colchão. Ele colocou o corpo sobre o meu e minha respiração se acelerou, tentei empurrar ele, mas ele segurou com força em meus pulsos, me prendendo na cama. Tom colocou o rosto entre o meu pescoço e dava pequenos beijos por aquela região.
– O que está fazendo? – perguntei tentando me concentrar em algo que não fosse a boca dele na minha pele. – Para com isso Tom!
– Você não percebe? – ele levantou o rosto e me encarou. – Eu preciso estar com você, eu preciso sentir você, tocar você... – ele roçou seus lábios sobre o meu e depois me beijou com volúpia. Consegui afastar ele com dificuldade.
– Precisar estar comigo não é o suficiente! – juntei toda a minha força e o empurrei de cima de mim. – Por favor, Tom! Vai embora. – ele me encarou e senti vontade chorar, mas eu não faria isso na frente dele. – Sai! – falei um pouco mais alto.
Ele se levantou sem nada dizer e foi até a porta do meu quarto, mas antes de sair, ele se virou e olhou em meus olhos. Vi algo estranho neles. Eu via tristeza?! Ele se virou e fechou minha porta, me deixando sozinha no meu quarto. Definitivamente eu o amava! Devem se perguntar como eu posso amar ele assim, em tão pouco tempo. Mas não é exatamente “pouco tempo”.
Eu era fã da banda, tanto quanto Jacqueline também era. Ele sempre foi o meu preferido, sempre o desejei e o idolatrei como meu ídolo, mas depois de um tempo, comecei a perceber que esse amor não era somente de admiração. Eu o amava como homem, como pessoa... Eu o amava como Tom e não como o guitarrista da minha banda preferida. Foi por ele que aceitei me mudar para L.A., pois eu ainda tinha a esperança de que essa Ria não fosse algo sério em sua vida, eu tinha esperança de que ele fosse capaz de me amar. Mas eu fui tola.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 13 - Henrique. De novo!

– Ok, Bill. Coloca pra fora! – joguei os braços para cima e me sentei na cama. – Não vai ser o primeiro a gritar comigo hoje. – bufei.
– Não vou gritar com você, Tom. Eu só quero saber o que está acontecendo contigo? – ele caminhou até a minha direção e se abaixou, colocando a mão em meu ombro. – Não minta para mim, ainda sou seu irmão. Sabe que pode contar comigo! – apoiei meus cotovelos sobre o joelho e enterrei meu rosto em minhas mãos.
– Ok. – respirei fundo e ergui meu rosto para encará-lo. – Eu e May ficamos.
– Disso eu já sei. – ele se levantou e sentou ao meu lado.
– Sabe? – perguntei.
– Óbvio né, Tom! Aquelas desculpas horríveis e os barulhos que fizeram ontem a noite deixa tudo bem claro! – ele sorriu e eu olhei para frente. – O que eu quero entender é: por que ficou com ela se sabe que tem uma namorada? É questão de responsabilidade, Tom!
– Eu sei Bill! – me levantei e passei a mão na cabeça, me virando para ele logo em seguida. – Mas você não entende!
– O que eu não entendo Tom?
– Eu... Sei lá. Eu precisava estar com ela. Ela... ela... Eu não sei! – me atrapalhei com as palavras e me senti sufocado. – Eu não entendo o que acontece. Mas ela faz acender algo dentro de mim que eu não sei o que é. – olhei para ele e suas sobrancelhas estavam arqueadas. – É diferente estar com ela.
– Tom... – ele me olhou cautelosamente. – Você não acha que está...
– Não! – falei rápido ao perceber o que ele achava. – É apenas uma necessidade, uma atração, talvez por ela ser meio diferente.
– Você precisa pensar bem, Tom. Preste bem atenção nas coisas que está sentindo, senão pode jogar sua felicidade fora! – ele se levantou e me abraçou. – Não magoe ninguém e nem á você mesmo! – ele afagou minhas costas e saiu do meu quarto. Fui direto para o meu banheiro e tirei minhas roupas, enchi a banheira e entrei, fechando meus olhos e apoiando a cabeça na borda.
Um erro...
Ter traído Ria foi um erro, afinal, não é justo enganar ninguém... Quem quer que seja essa pessoa, mas ter ficado com May, sentir ela, isso para mim não foi um erro. Fiquei lembrando de ontem à noite, ela me deixava louco! Era completamente diferente do que sempre foi com outras mulheres.
O seu pânico quando lhe perguntei se alguém havia magoado ela... Será que ela gostava de mim? Digo me amar?! Claro que não! Até porque a gente se conhece a pouco tempo, é impossível alguém amar outra pessoa em tão pouco tempo. Bom, de qualquer jeito, já passou tudo. Ela mesma me disse que não quer que eu toque nela nunca mais, então se ela quer assim, assim será!
– Tom? – ouvi a voz de Bill e abri meus olhos, olhando para ele. – Quando você falou com a May pela última vez?
– Quando cheguei do hospital. Por quê? – me ajeitei na banheira, ficando sentado.
– Jacqueline está tentando ligar à tempos para ela, mas May não atende. Ela te disse aonde iria? Já são mais de 23h00min! – falou preocupado.
– Não, claro que não. – me levantei e enrolei a toalha na minha cintura.
– Tudo bem então. – ele saiu do banheiro e eu fui para o meu quarto.
Vesti-me e desci para a sala, Jacqueline estava com o celular nas mãos e pela sua cara, estava muito preocupada. Bill estava sentado no sofá ao lado dela, abraçando ela de lado. Me sentei.
– Não aconteceu nada meu amor. Ela só está nervosa com tudo que aconteceu aqui. – Bill falava, tentando acalmar Jacqueline.
– Esse é o problema, Bill. Ela está nervosa! – ela se levantou e passou a mão no rosto.
– Eu vou atrás dela! – falei me levantando. Jacqueline e Bill olharam para mim.
– Tom, eu acho que... – Jacqueline começou a falar cautelosa.
– Eu vou procurar ela! – subi as escadas de dois em dois degraus e coloquei apenas uma calça jeans e o tênis, deixei a camisa como estava e desci novamente com a chave do meu carro na mão. Abri a porta e saí.
Sinceramente eu não sei o que estava fazendo. Eu nem sei por onde iria começar a procurar ela! Sem contar que se eu achasse May, ela provavelmente se recusaria a voltar para casa comigo, mesmo assim, saí pelas ruas de L.A. sem destino, apenas vagando, seguindo minha intuição. Ok, eu não estava seguindo minha intuição, pois na verdade eu estava pensando em como ela era perversa na cama. Sorri com isso. Mas logo voltei a me concentrar no que fazia.
Enquanto eu dirigia, passei por uma rua cheia de boates, a rua estaria escura se não fosse pelas luzes de enfeite de cada boate. Mas quando olhei para o lado oposto de onde rolava as festas, vi dois homens arrastando uma garota para um beco escuro. Estreitei meus olhos e reconheci o short preto e a camiseta bege que deixava seu ombro nu.
Parei meu carro bruscamente e abri a porta, correndo em direção a onde os homens a levavam. Encostei-me à parede quando me aproximei e pude ouvir May xingar eles, logo depois um deles gritou:
– CALA BOCA SUA VADIA! – ouvi um estalo. – Você vai convencer Jacqueline a voltar comigo! Você está me ouvindo?
– Eu não sei quem é Jacqueline! – ela gritou. Arrisquei-me a olhar dentro do beco e vi um homem segurando ela por trás e o outro apertando sua bochecha com uma mão, segurando seu rosto.
– Você sabe... Ela já me falou de você! Ou você faz o que eu estou mandando, ou eu mato você!
– Então mata seu maldito! Me mata logo! – ela cuspiu na cara dele e ele se afastou um pouco, logo depois mais um estalo ecoou pelo beco. Percebi que ele tinha batido em seu rosto.
Meu sangue ferveu e entrei com tudo naquele beco, May me olhou com os olhos assustados, balançando a cabeça negativamente, mas não me importei. Puxei o ombro daquele covarde e lhe acertei um soco no rosto, ele cambaleou um pouco e depois se voltou contra mim. Consegui desviar de seu golpe e deu outro soco em sua barriga, ele se curvou e lhe acertei novamente no rosto. Ele caiu no chão gemendo de dor e me preparei para ajudar Mayára, mas quando olhei para ela, vi o homem que a segurava ajoelhado no chão com a mão em suas partes e ela com um pedaço de madeira erguido.
Só tive tempo para arregalar os olhos, pois ela acertou em cheio a cabeça do homem com a madeira e ele desmaiou. Corri na direção dela e segurei em sua mão, puxando ela para fora do beco, saindo correndo até o meu carro. Entramos rápido e nem coloquei o cinto, apenas dirigi rápido até em casa. Não trocamos nenhuma palavra durante o percurso, nem ao menos me olhar ela não fazia.
Quando estacionei meu carro em frente a minha casa, Mayára colocou a mão na porta, pronta para abrir, mas eu segurei em seu braço e puxei. Ela me encarou e percebi que o canto de sua boca estava roxo.
– Ele te machucou... – sussurrei. – Quem era aquele desgraçado? – perguntei morrendo de raiva e coloquei a mão em seu rosto, passando o dedo de leve pelo machucado.
– Era Henrique. – ela falou e virou um pouco o rosto, fazendo com que minha mão desencostasse de sua boca.
– Acho que já ouvi esse nome em algum ... Espera! Ele é o tal ex da Jacqueline, não é? – perguntei e ela assentiu.
– Ele queria que eu convencesse ela a voltar com ela. Mas eu jamais faria isso! – ela olhou para mim por um breve segundo. – Obrigada. - e tornou a abrir a porta, mas mais uma vez, puxei seu braço.
Olhei em seus olhos e não aguentei, subi minha mão até a nuca dela e a puxei para um beijo. No começo ela tentou me afastar, mas depois deu passagem para a minha língua e o nosso beijo se intensificou. Me aproximei mais dela pelo banco do carro e coloquei minha mão livre em sua cintura, tentando trazer ela para mim, mas ela acabou me empurrando com força e fez com que eu me soltasse dela.
– Eu disse que era para você nunca mais tocar em mim! – falou ofegante e dessa vez, saiu do meu carro como um jato. Suspirei e me debrucei sobre o volante, encostando minha cabeça no próprio.
– Que merda! – murmurei sozinho.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 12 - Briga!

Acordei no dia seguinte com um pouco de dor nas costas, deve ter sido por que realizei... ér... atividades físicas ontem de noite sem ter melhorado completamente. Esfreguei meus olhos e passei a mão pela cama, mas não encontrava Mayára, olhei para o lado e eu estava sozinho em seu quarto. Levantei-me e vesti minhas roupas, abri a porta com cuidado e vi que era seguro sair já que não tinha ninguém.
Quando desci, encontrei-a sentada no sofá, com seus cabelos presos em um coque, um óculos de grau no rosto e um imenso livro na mão, ela vestia um short preto e uma camiseta bege que caía um pouco no ombro.
– Achei que fosse para a faculdade hoje. – falei e ela tirou os olhos do livro, me olhando e rapidamente tirou os óculos do rosto, corando. – Não sabia que usava óculos. – completei.
– É apenas para ler. E eu já fui para a faculdade hoje, pois se o senhor não sabe, já são ... – ela olhou no celular e voltou a olhar para mim. – 14:00!
– Tudo isso?! – ela assentiu e eu fui andando para a cozinha, mas alguém bateu na porta. Andei pela sala e abri a porta, arregalando meus olhos.
– TOM! – ela se jogou contra mim me abraçando. – Ah amorzinho, me desculpa ter brigado com você, Bill me disse que foi tudo uma grande confusão. Ria me apertava e me dava selinhos rápidos por todo o meu rosto e minha boca.
– Ria! – a afastei e olhei pelo canto do olho para Mayára. Ela estava do mesmo jeito que antes, concentrada em seu livro e ignorava nossa presença.
– Que foi amor? Eu sei que você está morrendo de saudade de mim. – engoli em seco sem saber o que fazer.
– Vamos conversar no meu quarto. – falei tentando sair daquele momento constrangedor. – Nós estamos atrapalhando. – sussurrei e apontei para May, a fim de convencer Ria.
– Então vamos logo para a minha casa, Tom. Tenho certeza que você está com saudade da minha cama. – falou mais alto do que eu imaginava que sairia.
– Vaca! – ouvi alguém murmurar e tenho certeza de que foi Mayára.
– Desculpa querida! – Ria me soltou e foi na direção dela, parando em sua frente. – Mas, por acaso você me chamou de vaca? – Mayára ergueu o rosto e tirou os óculos.
– Se serviu... – disse indiferente. Essa não!
– O quê? – Ria falou alto. – Quem você pensa que é para falar assim comigo sua esquisita? – May se levantou e ficou cara a cara com Ria.
– Não te interessa quem eu sou! E pode ter certeza de quê melhor do que você, eu sou! – ela falou visivelmente irritada.
– Ér... Ria, vamos sair daqui? – perguntei.
– Claro que não, Tom. Essa vagabunda está me insultando, você não vai fazer nada? – olhou para mim, mas não tive tempo de responder.
Mayára pulou em cima da Ria e a prendeu no chão, mas Ria foi esperta e empurrou May, fazendo com que dessa vez, ela ficasse sobre o chão. Ela deu um tapa na cara de May e depois deu outro do outro lado, Mayára rosnou de ódio e rolou com Ria, sentando em cima da barriga dela e prendendo os braços dela com o joelho. Ela revidou o tapa na cara dela.
– Quem é a vagabunda aqui, sua ordinária? – May gritou e lascou outro tapa na cara dela com tanta força que a boca de Ria sangrou.
– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – perguntou Bill descendo as escadas correndo e só aí eu consegui despertar.
Corri e tirei Mayára de cima da Ria, puxando ela pela cintura e ela dava chutes no ar, falando um monte de coisa em outra língua. Bill ajudou Ria a levantar, mas ela saiu correndo em nossa direção e começou a puxar o cabelo de May, que por sua vez, me deu um chute na canela me fazendo soltá-la. Ela segurou o cabelo de Ria também e as duas caíram em cima da mesinha, com o impacto, Ria soltou o cabelo da Mayára e ela deu um soco no nariz de Ria, que gritou. Tornei a puxar Mayára de cima de Ria e ela continuava avançando por meus braços, falando um monte de coisa e rosnando.
– PUTA DESGRAÇADA, NOJENTA MALDITA! – ela pronunciava em português e eu não estava entendo porcaria nenhuma. – TRAVECO SEM PINTO! – vi Jacqueline rir no alto da escada, mas depois ela desceu correndo e veio na direção onde eu tentava controlar May.
– Mayára! – ela segurou o rosto dela com as mãos. – Stop! – gritou, mas ela continuava a tentar se soltar. – PARA! – gritou em português dessa vez e ela olhou para Jacqueline.
Olhei para Ria e seu rosto sangrava muito, seu nariz principalmente. Ela estava chorando e assim que vi que poderia soltar May, fui olhar Ria. Mayára havia quebrado o nariz dela! Eu a ajudei se levantar rápido e fui em direção à porta.
– POR QUE FEZ ISSO? – gritei com Mayára. Ela arregalou os olhos por um instante e depois me olhou com raiva.
– Você também é um maldito, puto desgraçado! – ela ainda gritava em português como se eu pudesse entender. – Não quero que toque em mim nunca mais! Eu odeio-te! ODEIO! – ela parou de gritar e subiu a escada furiosa.
Levei Ria até o hospital, ela não parava de reclamar um só segundo e xingava May de tudo quanto era nome. Chegamos ao hospital, fiquei esperando Ria durante 3 horas. Olhei para ela e Ria estava com um gesso pendurado em seu nariz e umas faixas que passavam por volta de sua cabeça.
– Olha o que aquela coisa fez comigo, Tom! – ela pegou a bolsa dela e bateu em mim. – E você não fez nada!
– Não fiz nada? – indaguei enquanto a gente saia do hospital. – Ela é uma fera! Eu tentei te salvar, mas até eu apanhei!
Deixei Ria no apartamento dela e fui para casa, minha camisa tinha com um pouco do sangue de Ria e eu estava louco para tomar um banho. Mas antes fui até o quarto de May e abri de uma vez, ela estava lendo em sua cama e fingiu que não me viu entrar. Andei até sua cama e arranquei o livro de sua mão, jogando-o no chão.
– FICOU LOUCO? – ela gritou se levantando.
– VOCÊ QUE É UMA LOUCA! COMO PÔDE TER FEITO ISSO? ELA É MINHA NAMORADA! – gritei de volta.
– AHHHH ME DESCULPE ENTÃO! Sinto muito se arranquei algumas penas da sua galinha! – ela sorriu. – Mas tenho certeza que ainda dá pra fazer um caldo!
– Por que tem tanta raiva assim dela? Ela não te fez nada... ao contrário de você! – falei com ódio.
– Como se você também não tivesse culpa dos chifres que colocou nela!
– Foi por culpa sua! Você é traiçoeira, perigosa, deu em cima de mim para depois jogar na minha cara como está fazendo agora! – falei e vi os olhos dela se estreitar.
– Nem homem o suficiente você é para assumir seus erros! – ela falou.
– Então está dizendo que o que nós fizemos aqui foi um erro? – eu também podia ter culpa, mas o sentimento que eu tinha de estar perto dela, para mim, não era exatamente um erro.
– Sim! – cuspiu as palavras. – Foi o maior erro que já cometi na minha vida! – fiquei paralisado com aquilo.
Embora fosse canalhice minha fazer aquilo com a Ria, eu gostava de ficar com May, o desejo que eu sentia por ela era muito grande e nenhuma mulher jamais disse que foi um erro ficar comigo. Mayára pegou um salto alto preto e calçou, soltou os cabelos e pegou uma bolsa. Corri e segurei seus braços.
– Onde pensa que vai? Ainda não acabamos! – falei com raiva.
– Sim, acabamos sim! – ela puxou o braço e eu a soltei. – E não encosta mais em mim. Você tem uma namorada para cuidar! – ela saiu do quarto e eu fui para o meu, batendo a porta com força demais ao entrar.
Tirei minha camisa suja e joguei no chão, peguei meu travesseiro e ataquei em direção à porta. Logo em seguida, Bill abriu a mesma e entrou, me olhou sério e eu já estava preparado.
– Acho que precisamos conversar sério. – ele cruzou os braços. – E sem mentiras dessa vez.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 11 - Não controlamos o desejo.

– Eu sou louca! – ela sorriu, mas eu ainda via em seus olhos a tensão. – Não percebeu ainda?
– Que você é louca eu sei. – falei e ela riu. – Mas tenho certeza que não falou aquilo por acaso. – seu sorriso desapareceu.
– Esquece isso, Tommy. Mas agora está na hora de você ir para o seu quarto! – se sentou na cama.
– Não está não! – puxei ela pelo braço, fazendo com que ela caísse deitada em meu peito. – Alguém te magoou? Foi isso?
– Por que quer insistir nisso? Já disse para esquecer! – ela se levantou da cama com raiva.
– Eu só quero entender! – me sentei em sua cama e a encarei.
– Não tem nada para entender, Tom! – ela caminhou com calma até a cama e subiu.
Ela engatinhou até a minha direção e se sentou no meu colo. Olhei em seus olhos e me assustei um pouco, pois dessa vez havia dor neles. Segurei em seus ombros para encara-la melhor e assim que ela percebeu o que eu via, me beijou ferozmente, me puxando pela nuca. Senti vontade de reconforta-la, tirar aquela dor de seus olhos, seja lá qual for seu motivo.
Levei minhas mãos até sua cintura e apertei seu corpo contra o meu, ela se mexeu um pouco e eu ofeguei. Mayára empurrou meu corpo para que eu me deitasse, separou sua boca da minha para nós dois recuperarmos o fôlego e passou a beijar meu pescoço. Segurei em sua bunda, pronto para rolar com ela pela cama, mas ela travou meu corpo e me olhou sorrindo.
– Não senhor. – ela saiu de cima de mim e foi até sua cômoda. – Hoje sou eu quem controlo as coisas! – ela abriu a segunda gaveta e eu engoli em seco me lembrando do que tinha dentro.
Ela tirou um vidrinho de dentro e mais algumas coisas. Logo depois, voltou a subir em cima de mim, com uma perna de casa lado da minha cintura. Mayára começou a puxar minha camisa para cima até ter conseguido tirar por completo e depois passou suas unhas por meu peito, fazendo com que os ardidos voltassem.
– Por que gosta de me machucar? – perguntei segurando suas mãos, para que parassem. Ela se abaixou e sussurrou em meu ouvido:
– Porque você adora quando eu te machuco assim. – mordeu o lóbulo da minha orelha.
– Só não me prende ok? – falei suspirando e sorrindo.
– Ah. – ela fez um biquinho e eu ri, puxando ela para um beijo.
Passei minhas mãos por suas coxas, subi apertando sua bunda e passei para suas costas, erguendo sua camiseta e a tirando. Olhei seus seios cobertos pelo sutiã preto e os apertei, ela ofegou e sorriu, joguei meu corpo contra o dela e consegui ficar por cima dessa vez.
– Eu disse que eu controlava! – me olhou brava.
Não respondi nada, apenas desabotoei seu short e puxei violentamente por suas pernas, me livrando de mais um obstáculo. Ela sorriu com a minha urgência e eu desci distribuindo beijos por sua barriga, seu colo e cheguei ao seu pescoço, sentindo o cheiro de sua pela.
– Tudo em você me excita! – sussurrei em seu ouvido e suspirei mais ainda contra a sua pele.
– É mesmo? – ela perguntou e eu colei meus lábios em seu pescoço, sugando sua pele.
– É. Pode comprovar. – peguei a mão dela e levei até o meu membro que já estava ereto.
May apertou-me e eu gemi rouco. Ela nos fez virar de novo sobre a cama e ficou por cima de mim, abaixou o zíper da minha calça, puxando junto com minha boxer para baixo. Ela mordeu os lábios e se sentou em cima das minhas pernas, pegou o vidrinho que tinha deixado sobre a cama e o abriu.
– Por ter desobedecido minhas ordens... – ela enfiou um dedo dentro do pote e depois tirou, com uma grande quantidade de pasta roxa. – Vai ser castigado! – ela sorriu abertamente.
– Como assim castigado? – perguntei.
Ela simplesmente enfiou o dedo com a pasta na boca e chupou. Se possível, acho que fiquei mais excitado ainda ao ver aquela cena. Assim que ela tirou o dedo da boca, encarou meu membro e o segurou, me estimulando com as mãos. Gemi baixo e ela abaixou seu corpo, fechei meus olhos já imaginando o que ela faria e senti sua língua na cabeça do meu pênis, esquentou. Abri meus olhos e encarei ela, que enfiou grande parte do meu membro em sua boca de uma só vez e depois sugou. Senti queimar de leve.
– Que merda é essa? – olhei assustado para ela e ela parou de me chupar, rindo. – Tá queimando! – comecei a abanar meu pênis igual à um retardado.
– Para! – ela segurou meu braço. – Espera mais um pouco... – não sei por que, mas eu fiquei quito.
Aos poucos foi parando de arder e eu relaxei um pouco, mas meu membro começou a formigar e ficar meio dormente, olhei nervoso para ela e Mayara apenas sorriu. Ela voltou a passar a ponta da língua pela cabeça e depois voltou a me sugar. Não sei o que ela aquilo, mas estava muito bom, pois sua língua parecia algodão enquanto me chupava, não sei quanto tempo aguentaria aquilo.
– Ahn... – deixei escapar um gemido um pouco mais alto quando ela sugou apenas a ponta. - Chega! – a puxei pelos ombros antes que eu gozasse e fiz com que ela subisse.
Joguei-a na cama e encaixei meu corpo no meio de suas pernas. Passei minhas mãos pelos seus ombros e desci até seus seios, agarrei o tecido do sutiã com força e puxei, rasgando-o no meio. Lambi a extensão de um de seus seios e depois suguei o centro, ouvi ela gemer e agarrar um trança minha, sorri enquanto lambia ela, sentindo o gosto de sua pele. Repeti o processo do outro lado e depois puxei a calcinha dela para baixo, deixando Mayára completamente nua. Ela arfou quando subi minha mão por sua coxa e parei em cima da sua intimidade úmida e quente.
– É assim que eu te deixo? – perguntei e apertei de leve seu centro, a fazendo gemer.
Vi que ela deixou uma camisinha sobre a cama e abri, colando no meu pênis. Posicionei-me melhor e entrei nela, nós dois gememos mais alto com isso e eu comecei a me movimentar devagar. Ela levantou seu quadril de encontro ao meu, suplicando para que eu fosse mais rápido e eu obedeci sem nem pensar antes, comecei a entrar e sair com mais rapidez e força. May cravou suas unhas nos meus ombros e eu apertei sua cintura com mais força, fazendo nossos corpos ficar sincronizados nos movimentos.
Enfiei meu rosto em seu pescoço tentando abafar meus gemidos, mas acabei mordendo ela, no mesmo lugar que antes já tinha uma marca minha. Ela mordeu os lábios e perfurou mais ainda minha pele com suas unhas, isso só fez com que eu estocasse com mais força ainda, trazendo depois de alguns minutos, o ápice a nós dois.
Caí sobre o seu corpo cansado e permaneci até que a minha respiração voltasse ao normal. Quando senti que estava um pouco mais recuperado, saí de dentro dela devagar e fui até o banheiro, jogar a camisinha fora. Voltei e ela estava quase dormindo.
– Nós temos que parar com isso. – ela sussurrou assim que deitei ao se lado, cobrindo nós dois.
– Parar com o quê? – disse confuso.
– Com isso! – ela olhou para mim. – Tom, você tem uma namorada! Não é certo, estou me sentindo culpada por mais que eu odeie aquela pi... – ela parou de falar como se tivesse percebido que falou demais.
– Por que odeia ela? – perguntei sorrindo de lado. – Ciúmes? – provoquei, mas eu sabia que ela estava certa quando disse que tínhamos que parar.
– HÁ HÁ Pelamor né? Ciúmes de quem? – ela me olhou irônica.
– De mim, claro! – falei e ela riu alto.
– Jamais! Só não gosto dela e fim. – se virou para o lado contrário e eu puxei seu corpo de encontro ao meu, abraçando ela.
Pensei um pouco e percebi que ela estava sempre preparada. Só hoje nós transamos duas vezes e essas duas vezes, foi ela quem forneceu a camisinha. Não que ela estivesse errada, pelo contrário, mas se ela tinha todas aquelas coisas sexuais e tudo mais, significa que a vida dela não é tão monótona assim, se é que me entendem. Senti um pouco de incômodo com isso, acho que era meu lado egoísta falando alto. Fechei meus olhos e caí na inconsciência.

Postado por: Grasiele

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