quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 11 - Não controlamos o desejo.

– Eu sou louca! – ela sorriu, mas eu ainda via em seus olhos a tensão. – Não percebeu ainda?
– Que você é louca eu sei. – falei e ela riu. – Mas tenho certeza que não falou aquilo por acaso. – seu sorriso desapareceu.
– Esquece isso, Tommy. Mas agora está na hora de você ir para o seu quarto! – se sentou na cama.
– Não está não! – puxei ela pelo braço, fazendo com que ela caísse deitada em meu peito. – Alguém te magoou? Foi isso?
– Por que quer insistir nisso? Já disse para esquecer! – ela se levantou da cama com raiva.
– Eu só quero entender! – me sentei em sua cama e a encarei.
– Não tem nada para entender, Tom! – ela caminhou com calma até a cama e subiu.
Ela engatinhou até a minha direção e se sentou no meu colo. Olhei em seus olhos e me assustei um pouco, pois dessa vez havia dor neles. Segurei em seus ombros para encara-la melhor e assim que ela percebeu o que eu via, me beijou ferozmente, me puxando pela nuca. Senti vontade de reconforta-la, tirar aquela dor de seus olhos, seja lá qual for seu motivo.
Levei minhas mãos até sua cintura e apertei seu corpo contra o meu, ela se mexeu um pouco e eu ofeguei. Mayára empurrou meu corpo para que eu me deitasse, separou sua boca da minha para nós dois recuperarmos o fôlego e passou a beijar meu pescoço. Segurei em sua bunda, pronto para rolar com ela pela cama, mas ela travou meu corpo e me olhou sorrindo.
– Não senhor. – ela saiu de cima de mim e foi até sua cômoda. – Hoje sou eu quem controlo as coisas! – ela abriu a segunda gaveta e eu engoli em seco me lembrando do que tinha dentro.
Ela tirou um vidrinho de dentro e mais algumas coisas. Logo depois, voltou a subir em cima de mim, com uma perna de casa lado da minha cintura. Mayára começou a puxar minha camisa para cima até ter conseguido tirar por completo e depois passou suas unhas por meu peito, fazendo com que os ardidos voltassem.
– Por que gosta de me machucar? – perguntei segurando suas mãos, para que parassem. Ela se abaixou e sussurrou em meu ouvido:
– Porque você adora quando eu te machuco assim. – mordeu o lóbulo da minha orelha.
– Só não me prende ok? – falei suspirando e sorrindo.
– Ah. – ela fez um biquinho e eu ri, puxando ela para um beijo.
Passei minhas mãos por suas coxas, subi apertando sua bunda e passei para suas costas, erguendo sua camiseta e a tirando. Olhei seus seios cobertos pelo sutiã preto e os apertei, ela ofegou e sorriu, joguei meu corpo contra o dela e consegui ficar por cima dessa vez.
– Eu disse que eu controlava! – me olhou brava.
Não respondi nada, apenas desabotoei seu short e puxei violentamente por suas pernas, me livrando de mais um obstáculo. Ela sorriu com a minha urgência e eu desci distribuindo beijos por sua barriga, seu colo e cheguei ao seu pescoço, sentindo o cheiro de sua pela.
– Tudo em você me excita! – sussurrei em seu ouvido e suspirei mais ainda contra a sua pele.
– É mesmo? – ela perguntou e eu colei meus lábios em seu pescoço, sugando sua pele.
– É. Pode comprovar. – peguei a mão dela e levei até o meu membro que já estava ereto.
May apertou-me e eu gemi rouco. Ela nos fez virar de novo sobre a cama e ficou por cima de mim, abaixou o zíper da minha calça, puxando junto com minha boxer para baixo. Ela mordeu os lábios e se sentou em cima das minhas pernas, pegou o vidrinho que tinha deixado sobre a cama e o abriu.
– Por ter desobedecido minhas ordens... – ela enfiou um dedo dentro do pote e depois tirou, com uma grande quantidade de pasta roxa. – Vai ser castigado! – ela sorriu abertamente.
– Como assim castigado? – perguntei.
Ela simplesmente enfiou o dedo com a pasta na boca e chupou. Se possível, acho que fiquei mais excitado ainda ao ver aquela cena. Assim que ela tirou o dedo da boca, encarou meu membro e o segurou, me estimulando com as mãos. Gemi baixo e ela abaixou seu corpo, fechei meus olhos já imaginando o que ela faria e senti sua língua na cabeça do meu pênis, esquentou. Abri meus olhos e encarei ela, que enfiou grande parte do meu membro em sua boca de uma só vez e depois sugou. Senti queimar de leve.
– Que merda é essa? – olhei assustado para ela e ela parou de me chupar, rindo. – Tá queimando! – comecei a abanar meu pênis igual à um retardado.
– Para! – ela segurou meu braço. – Espera mais um pouco... – não sei por que, mas eu fiquei quito.
Aos poucos foi parando de arder e eu relaxei um pouco, mas meu membro começou a formigar e ficar meio dormente, olhei nervoso para ela e Mayara apenas sorriu. Ela voltou a passar a ponta da língua pela cabeça e depois voltou a me sugar. Não sei o que ela aquilo, mas estava muito bom, pois sua língua parecia algodão enquanto me chupava, não sei quanto tempo aguentaria aquilo.
– Ahn... – deixei escapar um gemido um pouco mais alto quando ela sugou apenas a ponta. - Chega! – a puxei pelos ombros antes que eu gozasse e fiz com que ela subisse.
Joguei-a na cama e encaixei meu corpo no meio de suas pernas. Passei minhas mãos pelos seus ombros e desci até seus seios, agarrei o tecido do sutiã com força e puxei, rasgando-o no meio. Lambi a extensão de um de seus seios e depois suguei o centro, ouvi ela gemer e agarrar um trança minha, sorri enquanto lambia ela, sentindo o gosto de sua pele. Repeti o processo do outro lado e depois puxei a calcinha dela para baixo, deixando Mayára completamente nua. Ela arfou quando subi minha mão por sua coxa e parei em cima da sua intimidade úmida e quente.
– É assim que eu te deixo? – perguntei e apertei de leve seu centro, a fazendo gemer.
Vi que ela deixou uma camisinha sobre a cama e abri, colando no meu pênis. Posicionei-me melhor e entrei nela, nós dois gememos mais alto com isso e eu comecei a me movimentar devagar. Ela levantou seu quadril de encontro ao meu, suplicando para que eu fosse mais rápido e eu obedeci sem nem pensar antes, comecei a entrar e sair com mais rapidez e força. May cravou suas unhas nos meus ombros e eu apertei sua cintura com mais força, fazendo nossos corpos ficar sincronizados nos movimentos.
Enfiei meu rosto em seu pescoço tentando abafar meus gemidos, mas acabei mordendo ela, no mesmo lugar que antes já tinha uma marca minha. Ela mordeu os lábios e perfurou mais ainda minha pele com suas unhas, isso só fez com que eu estocasse com mais força ainda, trazendo depois de alguns minutos, o ápice a nós dois.
Caí sobre o seu corpo cansado e permaneci até que a minha respiração voltasse ao normal. Quando senti que estava um pouco mais recuperado, saí de dentro dela devagar e fui até o banheiro, jogar a camisinha fora. Voltei e ela estava quase dormindo.
– Nós temos que parar com isso. – ela sussurrou assim que deitei ao se lado, cobrindo nós dois.
– Parar com o quê? – disse confuso.
– Com isso! – ela olhou para mim. – Tom, você tem uma namorada! Não é certo, estou me sentindo culpada por mais que eu odeie aquela pi... – ela parou de falar como se tivesse percebido que falou demais.
– Por que odeia ela? – perguntei sorrindo de lado. – Ciúmes? – provoquei, mas eu sabia que ela estava certa quando disse que tínhamos que parar.
– HÁ HÁ Pelamor né? Ciúmes de quem? – ela me olhou irônica.
– De mim, claro! – falei e ela riu alto.
– Jamais! Só não gosto dela e fim. – se virou para o lado contrário e eu puxei seu corpo de encontro ao meu, abraçando ela.
Pensei um pouco e percebi que ela estava sempre preparada. Só hoje nós transamos duas vezes e essas duas vezes, foi ela quem forneceu a camisinha. Não que ela estivesse errada, pelo contrário, mas se ela tinha todas aquelas coisas sexuais e tudo mais, significa que a vida dela não é tão monótona assim, se é que me entendem. Senti um pouco de incômodo com isso, acho que era meu lado egoísta falando alto. Fechei meus olhos e caí na inconsciência.

Postado por: Grasiele

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