quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 19 - Amor? O que é isso?

– Ouviu o que eu disse? – perguntei para ela e May apenas assentiu com a cabeça. – Tá e não vai falar nada? – perguntei e ela se virou na cama para me olhar.
– Tom, você tem certeza disso? Eu acho que você está enga...
– Eu amo você. – falei olhando em seus olhos. – Eu disse que eu “acho” porque eu nunca senti isso tão forte assim, eu... – não sabia o que dizer.
– Nunca mais diga que me ama! – ela falou e me puxou para um beijo, mas me afastei dela.
– O que? Por quê? Achei que você ia gostar de ouvir isso! – me levantei, ficando sentado na cama e encarando ela.
– Tom... – ela disse se levantando e se sentando também. – Claro que eu gostei de ouvir, mas é que... – ela abaixou o olhar.
– Você não gosta de mim, não é? – disse num sussurro, pois falar aquilo estava doendo de um jeito assustador.
– Não! Eu te amo! – ela falou alto e depois corou. – Mas eu não quero que diga se não tem certeza, caso contrário, será em mim que irá doer no futuro. – A puxei e abracei ela.
– Ninguém melhor do que você para analisar o que estou sentindo então. – falei beijando o alto de sua cabeça.
– Hã? – ela se afastou e me olhou confusa.
– Sabe quando seu coração bate mais rápido ao ver uma pessoa? Ou quando você sorri ao lembrar-se de cada segundo em seu lado, de cada toque e de cada sorriso? Sabe como é dormir pensando em alguém e no dia seguinte, a primeira coisa que lhe vem à cabeça é aquela pessoa? – ela me olhava atentamente, prestando atenção em cada palavra minha. Me ajeitei na cama e puxei ela para o meu colo, de frente para mim. – Eu preciso estar com você, eu preciso sentir você e eu preciso de você. Eu não sei explicar o que é o amor, mas o que eu sinto por você vai muito além do físico. – falei e segurei seu rosto entre minhas mãos. – Quando eu vi aquele verme com uma faca na mão e apertando em seu pescoço, eu fiquei tonto só de imaginar que poderia perder você! Eu... Eu não sei o que faria se ele tivesse te machucado, então eu percebi que não adianta eu ficar com medo de te dizer o que sinto, porque por alguns instantes, eu vi que poderia te perder sem nem ao menos dizer que amo você. – beijei-a e ela retribuiu, colando suas mãos em meu rosto.
– Eu também amo você. – ela sussurrou em meus lábios e eu voltei a invadir a boca dela com minha língua.
Entrelacei meus dedos em seus cabelos, puxando sua boca para mais perto da minha. Nosso beijo era faminto. Faminto por prazer e desejo. Eu podia sentir que dessa vez seria mais especial ainda do que de todas as outras, pois dessa vez, nós dois saberíamos que amor estaria de ambas as partes envolvido. Amor e carinho seria a união para descobrir mais uma vez o prazer.
Deitei-a na cama com o meu corpo por cima do seu, minhas mãos passeavam por todo o seu corpo, sentindo a textura da sua pele e sentindo o calor da própria. Saber que era eu quem lhe causava arrepios, suspiros e gemidos só tornava meu desejo ainda maior por ela. Tirei a camisa vermelha e enorme demais para ela e parei para mais uma vez, olhar cada detalhe de seu corpo. Rapidamente abri seu sutiã e o atirei pelo quarto, cobrindo seus seios com minhas mãos e sentindo sua pele se arrepiar com o contato.
Voltei a lhe beijar os lábios com vontade, sentir seu gosto era uma das melhores coisas da qual eu já havia provado. May retribuiu o beijo com a mesma intensidade, passando a mão por minhas costas. Com certeza ela deixava um rastro de fogo por onde tocava, eu podia sentir meu coração martelar no peito e meu membro pulsar, necessitando sentir ela o quanto antes. Não conseguia pensar o suficiente para ter preliminares, puxei sua calcinha com força e escorreguei por suas pernas, logo ela era apenas mais uma peça de roupa também jogada ao chão.
Eu mesmo tirei minha samba canção e peguei uma camisinha, entreguei em sua mão e ela abriu, colando em meu membro ereto. Gemi baixo ao sentir suas mãos envolver meu pênis, dando um leve aperto e sorri. Acariciei suas coxas, abrindo de leve para que eu pudesse me encaixar e logo comecei a penetrá-la com carinho, fazendo nós dois gemermos com o contato íntimo.
Comecei a me mover lento, apenas querendo ouvir a seus gemidos baixos, tentando controlar os meus. Olhei em seus olhos e via fogo, sim, o fogo que nos uniu desde o começo e podia perceber agora que isso era o fogo da paixão, do amor que ela sentia por mim. Lembrei-me de suas palavras, seus lábios grossos se movendo enquanto dizia que me amava e passei a me movimentar mais rápido. A cada estocada com mais força, mas incontrolável nós dois ficávamos e os sons que saiam de dentro de nós se tornavam mais altos, ecoando pelo quarto.
O que houve com Tom Kaulitz? Eu ainda estou aqui. Apenas percebi que prazer também pode se misturar com amor. E amor? Ainda não sei explicar, mas é um sentimento bom, um sentimento que deveria fazer todos que são capazes de senti-lo, bem. Mas claro, nem sempre as pessoas eram privilegiadas a sentir isso ou ser correspondido, o que era muito triste, pois a sensação de ser amado por alguém, não existe igual. A sensação de saber que pode fazer alguém sorrir, de que pode fazer alguém feliz quebra qualquer obstáculo que apareça em seu caminho, não importa qual seja.
Estar com ela ali era muito mais do que apenas uma transa, era trazer sensações à ela, trazer sentimentos e também senti-los. E foi assim que juntos chegamos ao ápice. Deitei ao seu lado exausto e ela se deitou sobre o meu peito.
Acho que agora eu tinha uma resposta para a minha pergunta... Fogo e Fogo?! Como sair dessa sem se queimar?” Eu não queria sair dessa, e não iria sair. Eu ia me deixar queimar, me deixar queimar nesses olhos cheios de desejos.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

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