quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Doce E Selvagem! - Capítulo 14 - BÔNUS - 2ª temporada

– Bill! – ouvi Jacqueline me chamar da sala. Eu estava na cozinha preparando pipocas para nós assistirmos um filme.
– Oi amor! – gritei de volta, mas acabei indo até a sala para ver o que era.
– Uma amiga minha acabou de me ligar e disse que está vindo morar em L.A. – ela sorriu.
– Que bom, quando ela chega? – perguntei voltando para a cozinha e ela me seguiu.
– Daqui a uma semana... Mas tem um problema. – olhei para ela. – Vou ter que voltar para casa e ficar com ela. Ela ainda não tem onde morar e não quero deixar ela sozinha, pois vai ser a primeira vez que vamos nos ver pessoalmente.
Depois que eu pedi Jacqueline em namoro, ficávamos o tempo todo junto, então para evitar ter que eu ficar levando roupas pra casa dela e ela para a minha, convidei-a a morar comigo. No começo ela recusou, disse que não queria me atrapalhar e nem tirar minha privacidade, mas eu acabei lhe convencendo dizendo que a casa era grande demais para somente eu e Tom morar nela.
– Traga ela para cá. – sorri.
– Bill... Não é só você que mora aqui. Tom também tem direito a essa casa e pode não gostar de tantas intrusas assim na vida de vocês. – tirei as pipocas do microondas e coloquei sobre a mesa, me aproximei dela e abracei-a.
– Você não é uma intrusa! Tom adora você. – passei a mão em seus cabelos. – E você sabe disso. E quanto a sua amiga, não vejo problema nenhum, se você confia nela... Eu também confio! E Tom não vai nem ligar, conheço meu irmão.
– Tudo bem, vou ligar para ela então. – ela se afastou e discou algo em seu celular. – Alô, Mayára... – Foi a única coisa que entendi, pois ela começou a falar em um idioma estranho, acho que era português. Em uma de nossas noites juntos, ela me contou que era na verdade brasileira.
Mas espera aí... Ma o quê? Que nome diferente, nunca vi ninguém se chamar assim por aqui.

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Doce E Selvagem! - Capítulo 13

Acordei na manhã seguinte com Jacqueline deitada em meu peito, sorri ao ver aquela cena diante de mim e passei minha mão por seus cabelos, ela suspirou, se mexeu um pouco e depois me olhou com aqueles olhos castanhos e misteriosos como sempre.
– Bom dia minha pequena. – abaixei um pouco minha cabeça para encostar nossos lábios.
– Bom dia! – ela sorriu para mim. - Que preguiça. – disse se endireitando no travesseiro ao meu lado e esticando seu corpo ainda deitada.
– Também estou com preguiça. – ri e abracei ela pela cintura.
– Pois é mocinho, mas o senhor tem que terminar o seu CD e eu tenho que... AI MEU DEUS! – ela se levantou de uma vez e bateu a mão na testa. – Eu deveria estar na faculdade! Tenho uma atividade importante hoje. – ela se levantou correndo procurando algo pelo quarto, olhei meu relógio e levantei uma sobrancelha encarando ela.
– Jacqueline... Já são 11h30min. Se você tinha a esperança de ir para a faculdade... – ela olhou para mim e se jogou de volta na cama.
– Não acredito! – ficou com o rosto enfiado no travesseiro.
– Eu posso ir com você na faculdade depois e nós conversaremos com o seu professor. – sugeri.
– Acho que vou ter que fazer isso mesmo, mas não precisa ir junto. O professor gosta muito de mim, tenho certeza que ele vai deixar eu fazer um trabalho de recuperação. – disse ao levantar a cabeça e se apoiar em seus braços.
– Ah... gosta muito é? – Como assim, ele gosta muito dela?! Tá, parei.
– Gosta. – ela ficou sobre seus joelhos e se sentou em meu colo, com uma perna em cada lado meu. – Muito... – sorriu maliciosa e se abaixou beijando meu pescoço. Quando puxei ela pelo cabelo para lhe beijar, ela desviou. – Escovar meus dentes. – se levantou e pegou sua bolsa, indo para o banheiro, suspirei.
Depois que ela saiu do banheiro, entrei e fiz minha higiene matinal, ela me esperou no quarto e nós descemos para tomar café... Ou almoçar. Sei lá. Jacqueline fez café e eu fui fazer sanduíches, pedi também para a padaria entregar uma torta de limão e pães de queijo. Logo estava tudo na mesa.
– Você nem teve a oportunidade de comer minha torta de limão. – ela fez biquinho e eu sorri.
– Comi algo melhor! – entrei em seu joguinho.
– Tarado! – ela me deu um leve tapa no ombro e riu.
– Já estão de putaria essa hora da manhã? – meu querido irmão e intrometido apareceu sorrindo na cozinha. – Bom dia cunhadinha. – apertou as bochechas de Jacqueline e ela corou. – Bom dia mala sem alça. – olhou para mim e eu bufei.
– Bom dia, Tom. – respondemos eu e Jacqueline, juntos.
– Bill, David falou que acabou a sua vida de luxo e que é para você estar no estúdio as 13h00min em ponto! – Tom me disse se sentando à mesa e se servindo de torta. Sentei-me também e Jacqueline me acompanhou. – E só pra te informar... São 11h50min.
– Que ótimo! – ironizei.
Terminei rápido meu café e Jacqueline se apressou também, pois eu ainda tinha que deixar ela em sua casa. Subi para o meu quarto e tomei um banho mais do que depressa, me arrumei e desci, Jacqueline já me esperava com sua bolsa nos braços em frente à porta.
– Vamos? – perguntei chegando perto dela e dando um selinho rápido.
– Vamos. – ela sorriu. – Tchau, Tom. – acenou para ele que estava sentado no sofá.
– Tchau! – acenou de volta.
Depois disso, deixei Jacqueline em casa e “voei” para o estúdio. Levei bronca mais uma vez, mas expliquei tudo que tinha acontecido comigo esses dias e prometi que focaria no trabalho dessa vez. Consegui escrever mais duas músicas e modéstia parte, estavam perfeitas, só não sei elas entrariam para o CD a essa altura do campeonato. Combinei com Jacqueline de encontra-la no estúdio as 20h00min. Exatamente no horário, ela estava lá, linda como sempre e me esperando.
– Então essa é a senhora problema? – David disse quando Jacqueline se aproximou e sorriu para ela.
– Acho que sim. – ela corou. – Desculpe. – sorri e abracei-a. Conversamos mais um pouco e depois saímos do estúdio.
– Vamos jantar em algum restaurante? – olhei para ela enquanto dirigia.
– Sim, claro! – segui para o restaurante mais próximo, estava morto de fome, pois passei o dia com apenas o café da manhã.
Chegamos a um restaurante Japonês, pedimos nossas comidas e logo estava servido. Como sempre para acompanhar, um bom vinho e que Jacqueline escolheu, ótima escolha por sinal. Estava tudo muito bom, conversávamos animados até eu ver vários fotógrafos parado na frente do restaurante, ela seguiu meu olhar e também os viu.
– Talvez seja melhor eu sair pelos fundos, tenho certeza que deve ter uma saída... – ela começou a se levantar, mas eu segurei em seu pulso.
– Não. – sorri. – Não tem problema algum que nos vejam, não podemos ficar nos escondendo e eu não quero.
– Bill, tem certeza disso? – ela perguntou cautelosa, mas voltou a se sentar.
– Absoluta! – voltei a comer e ela relaxou um pouco, mas percebi que mesmo ela tentando disfarçar, ainda estava tensa com a situação... Insegura.
Quando terminamos o jantar, paguei a conta e me levantei junto com Jacqueline, segurei em sua mão e senti ela respirar fundo, como se tomasse coragem para algo e saímos do restaurantes. Fomos atingidos por vários flashes e perguntas, podia ver algumas fãs um pouco atrás dos fotógrafos e jornalistas, gritando meu nome e outras coisas do qual não consegui entender.
– Quem é ela? – perguntou um dos jornalistas.
– É sua namorada? Qual seu nome. – outro perguntou e colocou o gravador perto de Jacqueline. Seus olhos estavam meios assustados, ela não sabia o que dizer e olhou para mim.
– Meu nome é Jacqueline, mas nós somos apenas a... – ela começou a falar, mas eu não deixei que terminasse.
– Quero aproveitar... – comecei a falar, chamando a atenção de todos. – Que estamos todos aqui, para pedir em público Jacqueline em namoro. – olhei para ela e peguei sua mão, levando até meus lábios e beijando.
– O QUÊ? – gritou Jacqueline e todas as fãs presentes.
– Sim, meu amor. Não quero esconder você de ninguém, muito menos esconder amor que cresceu dentro de mim... Então, aceita?
– S-sim. – gaguejou e seus olhos brilhavam, puxei ela pela cintura e beijei com todo meu amor e carinho, pude sentir os flashes se intensificarem, gritos e algumas palmas também.
Depois desse acontecimento, fomos para casa e Jacqueline estava tão feliz que eu não conseguia parar de sorrir ao olhar sua felicidade e entusiasmo. Chegamos em casa e Tom aparentemente, não estava, então subimos direto para o meu quarto.
Assim que entramos, puxei-a para um beijo demorado. Passei meus braços por sua cintura e a ergui, fazendo com que ela encaixasse suas pernas em volta do meu corpo. Separei nossos lábios e olhei em seus olhos, acariciei seu rosto como uma mão e lhe beijei mais uma vez. Mas logo sorri travesso sobre seus lábios e a joguei em cima da cama, fazendo com que ela risse.
– Vamos brincar de ser namorados. – sorri malicioso e ela me chamou com o dedo, sorrindo também. Pulei em cima dela e começamos a nossa “brincadeira”, cheia de amor e desejo.
Desde o principio havia paixão entre nós, só demorei um pouquinho para descobri que de algum modo, fiquei ligado a ela assim que nossos olhares se cruzaram pela primeira vez e sabe qual a melhor parte de toda essa história? Agora minha frase seria reformulada.
Ela era a minha garota doce e selvagem.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 12

– BIIIILL! OLHA PARA MIM! – repetiu e eu me virei novamente para ela, que saiu correndo em minha direção. Pulou contra o meu corpo e me abraçou com força. – Eu também amo você. – sussurrou em meu ouvido.
Meu coração perdeu uma batida ao ouvir aquilo. Afastei meu rosto do seu e olhei em seus olhos, vi nosso amor refletido em seu castanho hipnotizante, abracei ela pela cintura e uni nossos lábios. O beijo foi diferente, foi calmo, havia apenas o nosso amor ali. Nossas línguas apenas sentiam o sabor um do outro, sem pressa, pois sabíamos que eu pertencia à ela e ela à mim.
Quando separamos nossos lábios, colei minha testa na dela e pude sentir o sorriso em seu rosto, apenas a apertei mais ao meu corpo. Abri meus olhos e ri com a quantidade de pessoas na frente da boate nos observando. Jacqueline olhou para trás e também riu serena.
– Acho que vamos ficar doentes se continuarmos aqui nessa chuva. – olhou-me nos olhos.
– Tem razão. – encostei meus lábios no dela novamente. – Vamos sair daqui. – soltei seu corpo e segurei em sua mão, abri meu carro para que ela entrasse e depois contornei o mesmo, entrando e ligando meu carro. – Me perdoa?
– Pelo o que? – ela tremia no lado passageiro, estávamos encharcados!
– Por ser um idiota. Eu não queria ter deixado você chateada e hoje eu perdi o controle... enfim, desculpa! – olhei para ela e Jacqueline sorriu.
– Não precisa se desculpar, está tudo bem. – ela pousou sua mão em minha nuca e acariciou meus cabelos.
Fui para minha casa, mas antes passamos no apartamento de Jacqueline para ela pegar uma roupa. Chegamos em casa congelando, mas eu sabia um jeito que nos esquentaria rápido.
Quando estávamos prestes a entrar em meu quarto, puxei Jacqueline pelo pulso e encostei ela na parede, beijando seu pescoço e subindo por seu queixo, até chegar em sua boca. Agora nosso beijo tinha luxúria, desejo e nossos corpos ansiavam por prazer. Comecei a levantar seu vestido, mas ela me impediu.
– Bill! Já pensou se seu irmão nos pega aqui?! – sorri e abri a porta do meu quarto, puxando ela junto comigo para dentro. Fechei a porta e voltei a beijar sua boca macia.
Caminhei com Jacqueline até o banheiro e abri seu vestido, fazendo com que ele fosse para no chão, deixando seus seios livres e apenas sua calcinha restou no corpo. Jacqueline puxou minha camisa e a tirou, passando suas unhas por meu peito e barriga. Segurei seu rosto com minhas mãos e puxei seu lábio inferior com meus dentes, ela suspirou em minha boca e abriu minha calça, tive que ajudar ela a tirar, pois a calça estava molhada e colada em meu corpo.
Caminhei até a banheira e abri a torneira de água quente para enchê-la, voltei para Jacqueline e prensei seu corpo entre a pia e eu. Passei minhas mãos em seu rosto, pescoço, cheguei em seus seios e enchi minhas mãos com eles, apertando com vontade sua pele ali exposta. Ela gemeu baixo e eu continuei descendo minhas mãos por seu corpo. Comecei a abaixar lentamente sua calcinha, até a altura de seus joelhos e então ela escorregou por suas pernas.
Jacqueline fez com que eu me afastasse um pouco dela e se ajoelhou no chão, na minha frente. Começou a puxar minha boxer preta para baixo, lento de mais. Gemi forte quando senti suas mãos em meu membro já ereto, me estimulando, mas eu queria possuir logo seu corpo, então puxei seu ela para cima e segurei em suas coxas, erguendo-a e a colocando em meu colo.
Nossas intimidades se tocaram e o corpo dela estremeceu. Entrei na banheira e me sentei, com ela ainda em meu colo. Beijei-a mais uma vez quando comecei a deslizar para dentro dela, lentamente, sentido o seu interior quente e apertado, e ofeguei ao sentir que estava inteiro dentro dela.
Nossos movimentos eram calmos e devagar, apenas sentindo um o corpo do outro. Nossos quadris se moviam juntos, como uma dança, levando tanto eu quanto Jacqueline, à total loucura. Ela passou a gemer alto quando meu membro passou a penetrá-la mais profundamente, sua boca entreaberta, corpo arqueado para trás e olhos fechados, faziam com que eu ficasse ainda mais excitado. Não aguentei mais e empurrei seu corpo para trás, fazendo com ela quase se deitasse na banheira, deixando sua cabeça apoiada na borda, comecei a sair e entrar mais rápido, a água borbulhava com o nosso ritmo e escorria em exagero pelas laterais.
Senti meu clímax chegando e pude perceber que ela também gozaria, pois suas paredes apertavam meu membro com força e ela gemia alto, e logo depois senti seu líquido quente sair. Me mexi mais algumas vezes e não aguentei mais segurar, gemi mais alto e acabei gozando também com um sorriso enorme no rosto.
– Eu te amo. – beijei docemente seus lábios.
– Eu também te amo. – sorriu para mim.
Continuamos, ou melhor, começamos a tomar nosso banho cheio de caricias e beijos. Depois saímos enrolados na toalha e fomos para o quarto, vesti uma calça de moletom e Jacqueline vestiu um short e uma regata preta que havia trazido. Ela pegou sua bolsa e retirou um comprido de dentro.
– O que foi? Tá com alguma dor? – perguntei quando ela vinha voltando para cama, engoliu o comprido seco.
– Não, mas estou me prevenindo! Ultimamente nós andamos transando sem camisinha. – ela entrou debaixo do edredom e eu abracei seu corpo.
– Tem razão, me esqueci disso. – ela riu.
– Não sei se já estou pronta para cuidar de um mini Kaulitz.
– Tenho certeza que você estará pronta na hora certa. – puxei seu rosto e lhe dei um selinho, sorrindo em seguida. – Boa noite, meu amor.
– Boa noite. – ela se ajeitou na cama e nós dois adormecemos abraçados.
Eu não sabia explicar a sensação de amar e ser amado finalmente. O motivo de meus sorrisos durante a noite era ver seu rosto em minha mente. Seu cheiro me fazia enlouquecer e sua pele, sua maciez... Não tinha como não amar aquela garota. Só queria estar com ela, de preferência, para sempre!

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 11

Senti ela se mexer na cama e abri rápido meus olhos, mas ela estava apenas se ajeitando na cama. Foi assim a manhã toda. Não sei se era medo de que ela fosse embora ou se era apenas preocupação pelo o que tinha acontecido, mas cada movimento que ela fazia, meus olhos se abriam urgentes procurando por ela.
Quando deu 11 horas, resolvi me levantar, pois eu não conseguia mais dormir e iria acabar acordando Jacqueline com essa minha inquietude. Desci e Tom ainda estava em casa, achei estranho, já era para ele estar no estúdio.
– Bill, olha isso! – ele apontou para a TV e eu olhei imediatamente.
Era uma foto minha e de Jacqueline saindo do restaurante em que tivemos nosso terceiro encontro, em baixo havia uma legenda que dizia: Será que o Kaulitz mais novo finalmente achou sua amada? ... Agora eu prestava atenção no que a mulher do programa falava.
– ... E pelos rumores que ocorreram no restaurante, os dois já haviam estado lá e se trancado no banheiro. Talvez Bill Kaulitz não seja tão santo assim! – deu uma risada perversa.
– OMG! – coloquei a mão na cabeça. – Como eles sabem sobre a história do banheiro?! – me joguei no sofá, ao lado de Tom.
– Eu não sei, maninho. Mas esse é um escândalo dos bravos!
– Isso não poderia ter acontecido, eu não quero assumir nenhum relacionamento! Seja com quem for! – me arrependi de ter dito isso quando vi ela no alto da escada, ela se virou e correu de volta para o quarto.
– Agora ferrou tudo de vez. – Tom comentou ao ver ela também.
Levantei-me rápido do sofá e subi as escadas correndo, quando cheguei em meu quarto, ela já estava terminando de vestir suas roupas e me olhou com desprezo.
– Me desculpe por ter atrapalhado tudo e ter feito um escândalo na sua vida! – jogou a camiseta do meu irmão na minha cara. – E obrigado por ser tão gentil. – sorriu forçado e saiu do quarto. Segurei um de seus braços quando ela estava no corredor e a impedi de continuar.
– Não foi bem isso que eu queria dizer. Me perdoe. – seus olhos estavam marejando.
– Eu entendi muito bem o que você quis dizer, Bill. Não precisa se desculpar. – ela puxou seu braço com força, fazendo com que eu a soltasse. – Eu ouvi muito bem você dizer que não quer assumir nada... Aliás, nós nunca tivemos nada mesmo não é?! – ela riu sínica e desceu as escadas correndo. Aquilo doeu de verdade em mim.
Eu era muito cagado para o amor mesmo! Que merda! E eu ainda deixei que ela fosse embora sem ao menos dizer uma palavra, como eu podia ser tão inútil assim?! Voltei para meu quarto e bati a porta com força. Logo agora que percebi que gostava dela de verdade, ela vai me deixar! E tudo por que não sei usar minhas palavras, eu sou um burro!
Não queria comer, não queria sair do meu quarto, não queria tirar ela da minha cabeça... ou melhor, não conseguia. Passei o dia esparramado em minha cama como um verme, não tinha coragem ao menos para ir no banheiro.
“Nós nunca tivemos nada mesmo não é?!”
Suas palavras ecoavam em minha cabeça. Como assim, nós nunca tivemos nada?! Para mim, tinha se tornado mais do que desejo, era amor! Nós não transavamos, nós nos amávamos! Sempre foi assim, até mesmo em nossa primeira noite. Eu não ia deixar as coisas assim, ela tinha que me ouvir e ver que interpretou mal minhas palavras. Me levantei e olhei as horas, já eram 21:00. Peguei as chaves do carro e saí.
Fui ao apartamento de Jacqueline, mas o porteiro me disse que ela não estava. Disse também que tinha saído toda arrumada. Então deduzi que ela havia ido para a boate em que a conheci, dirigi rápido para lá, o céu formava nuvens assustadoras e trovões já ecoavam no escuro. Cheguei rápido na boate e estacionei meu carro em qualquer canto. Alguns pingos já desciam do céu, entrei na boate e procurei-a com o olhar e mesmo sendo um dia da semana, aquele lugar parecia mais cheio do que nunca! Fui obrigado a me espremer entre todas aquelas pessoas que provavelmente não tinham o que fazer da vida para estarem ali, sem preocupações. Consegui passar por um grande grupo de pessoas acumuladas no meio da pista de dança e olhei diretamente para o mini bar.
Lá estava ela, linda como sempre. Estava trajando um vestido azul escuro, leve e solto em seu corpo, seus cabelos estavam soltos e ela sorria lindamente para... Peraí! Quem é esse que está com suas mãos na MINHA garota! Ah, não! Mas isso não vai ficar assim.
– Quem é você? – disse quando me aproximei dos dois. Jacqueline arregalou os olhos ao me ver e olhou rápido para aquele babaca que insistia em segurar sua cintura.
– Bill, o que você tá fazendo aqui? – ela perguntou vindo em minha direção.
– Tira a mão dela! – gritei para o homem e ele ergueu suas mãos para o alto, sorrindo.
– Bill! Para com isso! Está todo mundo olhando. – ela segurou meus braços e tentou fazer com que eu olhasse para ela.
– Eu vim tentar explicar que você entendeu tudo errado, mas eu chego aqui e encontro outro cara agarrando você! – continuei gritando.
– O quê?! Ele não estava me agarrando! Você está louco? – ela tirou as mãos de mim indignada.
– HAHA Agora eu é quem sou o louco da história?! Tem razão! Amar alguém realmente é pura loucura. Não deveria ter me apaixonado por você! – praticamente cuspi as palavras para ela. Saí da boate com os olhos de todos ali presentes pesando sobre mim.
Lá fora a chuva já estava forte, não dei mais que 5 passos e já estava todo molhado, fui andando em direção ao meu carro, a dor que eu sentia era imensa e o pior de tudo, é que não era dor física. Era dor de amor.
– BILL! – ouvi sua voz doce gritar meu nome, mas não me virei. – SEU IDIOTA, BABACA, OLHA PRA MIM! – parei no meio da rua, já perto do meu carro. Como ela ainda podia me xingar? Continuei de costas para ela. – ELE É MEU PRIMO! – tá, agora eu me surpreendi. Me virei e encarei ela que estava totalmente molhada também, sua maquiagem escorria por seu rosto, toda borrada, mas não parecia ser por culpa da chuva e sim por culpa do choro. – O QUE VOCÊ DISSE LÁ DENTRO... É VERDADE?
– ACHA QUE ESTOU MENTINDO? – precisávamos gritar para nos ouvir diante do barulho da chuva e um pouco da distância. – EU AMO VOCÊ! JAMAIS MENTIRIA SOBRE ISSO. MAS SE VOCÊ DUVIDA, MELHOR EU IR EMBORA LOGO. – me virei novamente e quando ia abrir a porta do meu carro, ouvi ela mais uma vez.
– BIIIILL! OLHA PARA MIM! – repetiu e eu me virei novamente para ela, que saiu correndo em minha direção. Pulou contra o meu corpo e me abraçou com força. – Eu também amo você. – sussurrou em meu ouvido.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 10

Entrei em pânico quando ouvi seu choro no outro lado da linha, me levantei com o telefone no ouvido já recolhendo minhas roupas, me preparando para me vesti.
– Jacqueline, o que aconteceu? Onde você está? Estou indo pro seu apartamento. – disse vestindo minha calça e tentando passar a camisa pela cabeça ao mesmo tempo.
– Eu não estou em casa. – ela soluçou. – Eu não sei onde estou Bill!
– Como assim? Pelo amor de Deus, Jacqueline. Não tem nenhum ponto de referência?
– Espera. – fez-se silêncio por uma fração de segundos. – Tem uma placa, parece ser o nome da rua.
– Ok, fica calma. Eu já estou indo. – ela me falou o nome da rua e eu desliguei o celular, correndo com meus tênis na mão, a chave do carro entre os dentes e tentando abotoar minha calça. Seria engraçado se a situação não fosse de ter acontecido algo ruim com Jacqueline.
Dirigi com meu carro como se fosse um foguete pelas ruas ainda desertas, o céu ainda estava escuro. Com a velocidade em que fui, não demorou 5 minutos para que eu chegasse a tal rua. Saí correndo do meu carro e o larguei aberto na rua, me aproximei do beco escuro e ouvi seu choro.
– Jacqueline? – me aproximei mais e ela estava sentada no chão, encostada na parede e segurando seus joelhos com os braços. Corri até lá e a abracei forte, beijando o alto de sua cabeça. – O que aconteceu minha pequena, o que fizeram com você?
– Foi Henrique... – foi quem?
– Quem é Henrique e o que esse desgraçado fez com você? – a raiva já fazia meu sangue ferver.
– É meu ex-namorado, quer dizer... nem isso ele é. – ela voltou a chorar profundamente, a apertei mais ainda em meus braços.
– Ele... ele te forçou à alguma coisa? – Ah, mas se esse cara fez isso... eu caço ele até em nárnia!
– Não, mas ele me machucou... foi horrível, Bill! Eu pensei que ele fosse me matar. Por favor, me tira daqui. – Ajudei ela a se levantar e fomos saindo do beco escuro, sustentando seu corpo com meu braço em sua cintura. Quando a luz da rua nos iluminou, pude ver o estrago que aquele covarde fez com ela. Seu olho tinha um tom escuro em volta, sua boca sangrava no canto e seus braços tinham marcas roxas.
– Deus! O que esse monstro fez com você?! – a ajudei a entrar no carro e dirigi rápido para minha casa. – Quem é esse cara, Jacqueline? E por quê ele fez isso com você?
– Como eu disse, ele é uma espécie de ex-namorado. – ela soluçou por causa do choro. – Mas ele sempre foi arrogante e agressivo, decidi ficar longe dele. Mas hoje quando eu voltava da faculdade, ele me levou até aquele beco e começou a gritar comigo, dizendo que eu tinha largado ele para ficar com você... eu nem sei como ele sabe de nós dois. Eu disse que não era da conta dele... e ... ele começou a me espancar, dizendo que agora eu ia pagar por ter enganado ele.
– Eu não to acreditando nisso! Esse cara é louco ou o quê?! – bati com o punho fechado contra o volante. – Vamos à delegacia, vamos denunciar ele agora!
– NÃO! Não Bill, pelo amor de Deus! – ela se desesperou do meu lado, mais lágrimas saiam de seus olhos. – Ele pode voltar a me procurar, ou pode até... Te machucar. Por favor, não quero ir a lugar algum, só não me deixa sozinha.
– Tudo bem. – respirei fundo. - Não vou te deixar sozinha, nunca.
Logo chegamos em minha casa e tudo estava aceso, quando entrei na sala, Tom estava andando de um lado para o outro inquieto, assim que me viu, se preparou para gritar, mas avistou Jacqueline atrás de mim.
– Te explico depois. – Puxei Jacqueline pela mão até meu quarto.
– Toma um banho, eu vou buscar uma toalha e pegar uma camisa do Tom emprestada, são maiores que as minhas e vai te cobrir. – ia saindo do quarto, mas ela puxou meu braço me fazendo olhar para ela.
– Obrigada. – foi a única coisa que ela disse, então ela foi para o banheiro e fechou a porta.
Desci para pedir uma camisa para Tom e fazer algo pra Jacqueline comer, além de explicar para meu irmão tudo que aconteceu. Provavelmente ele queria me bater agora.
– Calma. – ergui minhas mãos quando ele se levantou do sofá. – Eu vou te explicar tudo!
– Acho bom, porque pra você ter saído as 5:00 DA MANHÃ, sem explicação...
– Bom, pra começar... Essa garota que levei pro meu quarto é a Jacqueline! – ele me olhou com cara de desdém.
– Hum. Daora a vida e...? – rolei meus olhos.
– E que ela é a garota que eu ando saindo! Ela me ligou chorando porque um ex-namorado espancou ela e a largou em um beco sujo... aquele maldito, imundo! – a raiva voltava com força e podia sentir meus olhos queimar.
– Que covarde! Como alguém pode fazer uma coisas dessas?! – Tom ficou indignado também, ele não era romântico, mas bater em uma mulher era demais para ele. E para mim, também. – Mas ele fez algo mais...?
– Não. – assenti rápido. – Quer dizer, ela disse que não. Mas seu rosto está machucado e ela tem marca nos braços.
– E ela já denunciou? Talvez não seja tão difícil encontrar ele.
– Ela não quer. Disse que ele sabe sobre eu e ela e que talvez possa voltar a machuca-la ou me ferir também. – caminhei até a cozinha e comecei a pegar coisas para preparar um sanduíche.
– Então a coisa é mais séria do que eu imaginava!
– Pois é... Tom, pode emprestar uma de suas camisa para ela? Deixei ela tomando banho, mas não tenho nenhuma roupa para ela, pelo menos suas camisa podem cobrir o corpo dela.
– Pra quê? Você já viu ela sem roupa mesmo! – começou a rir. – Ou vai me dizer que transaram no escurinho?
– Ridículo! – joguei um pano em sua cara. – Não estou para brincadeiras! Vai logo!
Ele subiu e logo estava de volta com uma big camisa preta, aliás, todas as suas camisas eram bigs, embora ele esteja mudando um milésimo disso, usando roupas um pouco mais justas, mas ainda tinha aquelas imensas. Agradeci pela camisa e subi com uma bandeja na mão de volta para meu quarto, parece que ela ainda estava no banheiro. Senti-me íntimo para entrar, mas deixei a bandeja em cima da cama e resolvi bater.
– Pode entrar. – ouvi sua voz. Entrei e ela estava na banheira, encarando o teto.
– Como se sente? – perguntei pegando uma caixa de remédios no armário do banheiro.
– Não sei. – disse e suspirou. Me sentei do lado da banheira e retirei um remédio cicatrizante da caixa, comecei a passar em seus ferimentos pelo rosto. – Ai! Isso arde!
– Desculpa. – tentei sorrir, mas talvez isso não fosse a atitude certa. Peguei uma toalha e a abri, esticando-a e a ergui no alto.
Jacqueline se levantou da banheira e deixou que eu a envolvesse com os meus braços, enrolando a toalha em seu corpo e a abraçando ao mesmo tempo. Ela retribuiu meu abraço, e eu caminhei com ela, ainda em nosso abraço até meu quarto, me saparei dela para passar a imensa camisa por sua cabeça e braços, depois fiz com que ela se sentasse em minha cama, encostada na cabeceira.
– Fiz um sanduíche pra você e um suco de laranja. – empurrei a bandeja para ela.
– Obrigada, Bill. De verdade. Mas eu não quero comer nada agora.
– Por favor. – insisti. – Vai te fazer bem. – ela fez uma careta, mas começou a comer.
Depois que terminou, coloquei a bandeja no criado mudo e ela se deitou, me deitei junto com ela, puxando seu corpo de encontro ao meu e a abracei. De certo modo eu estava aliviado por ela estar em meus braços, segura, mas estava com uma puta raiva desse tal Henrique! Se eu o visse na rua, juro que mataria.
– Eu sei que estou dando trabalho, atrapalhei seu sono e provavelmente terá que ir para o estúdio daqui a pouco. Me desc... – não deixei que ela continuasse, puxei seu rosto suavemente e beijei seus lábios com delicadeza.
– Não está atrapalhando em nada. Pelo contrário, estou feliz que está aqui comigo. Não deixarei que ninguém lhe faça mal. – ela apenas assentiu com a cabeça. – Agora durma e relaxe, vou estar aqui com você.
Ela se aconchegou em meu corpo e logo adormeceu, fiquei observando ela por alguns instantes. Tom sabia que eu não iria trabalhar hoje, então não me preocupei com David, mas não era nisso que meus pensamentos estavam inertes agora, mas sim no medo em que eu senti de perder ela quando ouvi sua voz tremula no telefone. Eu não podia mais negar, não queria mais negar, pois eu sabia, que um sentimento forte já havia se formado em meu peito.
Eu estava amando a garota doce e selvagem.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 9

Mais uma vez, acordei com meu celular tocando desesperadamente, com certeza era David querendo me matar por estar atrasado. Abri meus olhos com toda calma do mundo e quando olhei para o lado... adivinhem?! É. Ela não estava lá, como sempre. Fiquei com raiva disso, até quando ela iria fazer essa joguinho comigo?
Me levantei e peguei minha calça, tirei meu celular de dentro do bolso e vi que tinha 21 chamadas perdidas. Sim, ele realmente iria me matar! Mandei uma mensagem dizendo que já estava chegando mas então, ouvi barulhos em algum lugar do apartamento... Não podia ser! Vesti rápido minha boxer e fui apenas ao banheiro do quarto, jogar uma água no rosto e saí correndo pelo apartamento.
Quando cheguei à cozinha, ela estava lá. De costas para mim e fazendo algo no fogão, vestia uma camisa preta imensa que cobria seu corpo, sorri para o nada, pois dessa vez, ela tinha ficado comigo.
– Bom dia, Bill! – ela disse e virou um pouco seu corpo para me olhar e sorrir.
– Bom dia! – caminhei até ela e a abracei por trás, afastando seus cabelos e dando um beijo em seu pescoço.
– Sempre acorda manhoso assim? – ela perguntou e riu.
– Hum... Depende de com quem eu acordo. – sorri e me sentei em uma das cadeiras que tinha na cozinha. Não havia mesa, apenas um balcão de mármore que era como uma espécie de mesa. – Que cheiro bom!
– Seu café da manhã! – ela retirou algo do forno e pôs na pia, depois se virou para mim com um prato na mão. – Ovos mexido. – colocou o prato em minha frente. – E suco de laranja. Fiz uma torta de limão também, mas ainda está quente demais, acabei de tirar do forno.
– Parece estar muito bom, obrigado! – puxei ela pela cintura para perto de mim e dei um beijo suave, e rápido em seus lábios.
– De nada. – sorriu e se sentou com seu prato também. – Acho que tem alguém furioso com você. Seu celular não parava de tocar.
– Ah, é o David. Provavelmente ele quer me matar agora, mas não tem importância, resolvo depois. – sorri para ela.
– Acho bom você comer rápido então, senão vão acabar invadindo minha casa, atrás de você. – ela riu e tomou um gole de suco.
– Tenho certeza que eles não fariam isso. E não estou muito afim de ir trabalhar agora mesmo. – comecei a comer.
– Oh God! Agora, quem vai morrer sou eu. Suas fãs vão querer me matar se eu atrapalhar o andamento do CD.
– Você não está atrapalhando em nada. Relaxe. – pisquei para ela.
Conversamos bastante durante o café da manhã, Jacqueline era meiga e extrovertida, tentei perguntar novamente os motivos por ela ter me deixado sozinho e sem vestígios dela nas outras vezes que nos vimos, mas ela trocou de assunto, como fez no restaurante.
– Bill, eu vou ter que tomar um banho. – disse retirando nossos pratos e colocando na pia. – Tenho um trabalho muito importante da faculdade para ir fazer agora, espero que me perdoe.
– Não, não... Não tem problema. Eu também tenho que ir logo para o estúdio, vou levar uma bronca daquelas! – ri e me levantei.
– Pode tomar banho comigo se quiser. – ela disse sedutoramente caminhando em minha direção.
– Fica difícil recusar com você me olhando desse jeito. – passei meus braços em volta da sua cintura e ergui seu corpo, sentando-a em cima do balcão. – Mas infelizmente eu vou ter que deixar essa oferta para outro dia. – afastei seus cabelos com minhas duas mãos e formei um rabo de cavalo preso por meus dedos. Beijei seu pescoço e depois segui para sua boca, afundando minha língua em encontro à dela.
– Certeza...? – disse ela, tentando recuperar o fôlego.
– Sim. – suspirei com meus lábios encostados no seu. Ela gemeu em reprovação e soltei seus cabelos, em um impulso, Jacqueline pulou do balcão.
– Então vai logo. – sorriu. – Não quero que ninguém te mate!
– Por quê? Eu iria te fazer tanta falta assim? – provoquei.
Ela apenas sorriu de canto e foi para o seu quarto. Fui atrás dela e vesti minhas roupas, peguei meus pertences e dei um último beijo nela. Saí de seu apartamento com uma sensação estranha, parecia que eu conhecia ela a anos, parecia que éramos tão próximos e unidos.
Deixei o prédio triunfante e dirigi com meu carro, direto para o estúdio. Eu já sabia que iria levar uma bronca não só de David, mas também de Tom por ter desaparecido, mas eu estava feliz de finalmente ter ficado um tempo razoável com a minha garota misteriosa. Aliás, nem era mais tão misteriosa assim.
– ONDE VOCÊ ESTAVA BILL? – Assim que passei pela porta de entrada do estúdio, Tom já apareceu gritando.
– Eu disse que não sabia que horas voltaria. – respondi calmamente.
– É, mas não disse que não sabia que dia voltaria! Eu estava preocupado com você, sabia?
– Tá bom, Tom. Calma! Eu hein... – quando David me viu, foi o mesmo escândalo, falou que eu tinha que ter responsabilidades e etc, mas nada iria atrapalhar minha felicidade hoje.
O dia foi chato e monótono longe dela. Contei para Tom que passamos a noite junto e as sensações que senti quando saí do apartamento dela, disse também que eu já estava sentindo a falta dela e ele começou a zombar de mim, dizendo que eu estava apaixonado. Será? Não, não... nos conhecíamos muito pouco ainda. Mas eu tinha tanta necessidade de ter ela perto de mim!
Cheguei em casa era 2:00 a.m. Eu estava morto de cansado, então tomei um banho rápido e quando olhei em meu celular, tinha uma mensagem dela: “A torta de limão ainda está aqui para você, pode vir come-la quando quiser. Beijos, Jacqueline.” Sorri com o duplo sentido na mensagem, mas além de ser deselegante eu responder a mensagem dela á essa hora, eu estava morrendo de sono, então deixei para ligar para ela no dia seguinte. Apenas relaxei em minha cama e deixei que o sono me atingisse tranquilamente.
Vou acabar jogando meu celular na parede se todos os dias ele ficar tocando. Mas que merda! Me sentei na cama morrendo de raiva e o quarto ainda estava escuro, o que era estranho. Peguei o celular e eram... 5:00 DA MANHÃ?! Mas quando vi o número, atendi logo.
– Alô? – ouvi uma voz tremula e falhada.
– Jacqueline? Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupado.
– Sim. – ela começou a chorar.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 8

Ouvi um barulho incomodante e repetitivo, era meu celular tocando. Me arrastei, literalmente, pela cama tentando achar meu celular por onde passava a mão, enfim achei.
– Alô? – disse bocejando.
Já estão atrasados. Levanta agora! – era David.
– Tá, tá... – desliguei na cara dele.
Me espreguicei um pouco e me levantei, olhei no relógio e era 8:30 a.m. Fui para o banheiro tomar um banho rápido e depois que saí, escolhi minhas roupas. Ainda enrolado com uma toalha na cintura, fui até o quarto de Tom e bati forte em sua porta.
– Que é? – pela voz abafada e se eu bem conhecia meu irmão, ele estava com o travesseiro na cabeça.
– David está bravo porque estamos atrasados, levanta logo.
– Tá. – eu sabia que ele ainda ia enrolar na cama, então voltei para meu quarto e me vesti.
Não via a hora de chegar logo à noite, estava ansioso demais para vê-la e tentar descobrir mais sobre a minha garota misteriosa. Quando terminei de me arrumar, peguei minhas coisas e voltei a bater no quarto de Tom, dessa vez ele abriu a porta e ainda estava sem camisa.
– Vamos logo, Tom! – falei e já fui em direção à escada.
– Tá bom, que saco! – o senti vindo atrás de mim. Olhei para trás e ele colocava a camisa.
O dia no estúdio passou rápido, tive que regravar o áudio da minha voz em uma música que havia ficado falhada e editamos mais algumas coisas. Voltei cedo para casa, como tinha planejado e fui direto para o banheiro, enchendo a banheira e me afundando na água quente. Quando terminei meu banho, saí de lá e olhei no relógio, era 19:47, eu precisava correr.
Escolhi minha roupa e vesti, passei meu perfume e me olhei no espelho. Aparentemente estava bom, eu estava ansioso mesmo para ver como ela estaria.
Saí do meu quarto e desci, Tom estava vendo TV, apenas disse que sairia e não sabia que horas voltaria. Peguei meu carro e voei para o restaurante. Quando cheguei, avisei o recepcionista que esperaria alguém, ele me conduziu até uma mesa e me sentei para esperar por Jacqueline. 20:20. Ela ainda não estava atrasada.
Mais alguns minutos e olhei novamente as horas, estava inquieto. 20:30. Quando olhei para cima, ela estava parada em minha frente. Vestia uma simples regata branca com uma saia justa de cintura alta e preta por cima, estava simplesmente linda com seus cabelos presos em um rabo de cavalo e seus olhos fortemente marcados pelo delineador. Levantei-me e puxei a cadeira para que ela sentasse, Jacqueline sorriu e eu retribuí, me sentei também.
– Por um breve instante, cogitei a ideia de que não viria... – olhei em seus olhos e decidi provocar. – Que fugiria de mim novamente. – ela se inclinou mais sobre a mesa e apoiou seu queixo sobre suas mãos.
– Nunca falho com minha palavra. – ela piscou. – E nunca fugi de você. – se endireitou novamente na cadeira.
– Ah não? – indaguei.
– Não. Até porque, fui eu quem te procurou em nossos outros dois... Encontros. – ela sorriu de lado.
– Tenho certeza que sabe, que se eu tivesse um meio de encontra-la, procuraria por você. – dessa vez foi eu quem me inclinei sobre a mesa e ela fez o mesmo, ficando bem mais próxima de mim.
Quando estávamos muito mais do que próximos, o garçom chegou e nos entregou o cardápio, escolhi qualquer prato vegetariano que vi pela frente e voltei a encará-la.
– Por que tanto mistério? – ela me olhou confusa e logo depois entendeu.
– Nunca houve mistério. Só não tivemos tempo para nos conhecer.
– Nunca é tarde, não é mesmo? – sorri para ela.
– Talvez. O que quer saber?
– Quantos anos têm? – perguntei.
– Pula. – ela falou com fadiga.
– Por quê?
– Pula. – repetiu e eu não insisti.
– Ok... Onde mora? – isso estava tão clichê, mas eu queria saber tanto dela que não sabia o que perguntar.
– Te mostro um dia. – ela sorriu maliciosamente.
– Você é difícil, sabia? – sorri também.
– Eu sei. Mas isso torna as coisas mais gostosas. – nossa comida foi servida e o vinho também. Tomei um longo gole do vinho e me ousei um pouco mais.
– Talvez eu possa conhecer sua casa hoje. – ela riu baixo.
– Talvez. – reforçou a ideia.
– O que você faz Jacqueline?
– Faço faculdade de jornalismo. – ela pareceu avaliar-me, ao falar isso. – Se importa?
– Não. – fui sincero.
– Certeza? – pela primeira vez, a vi insegura e sem aquele muro de resistência e segurança que ela tinha.
– Sim. Por que não teria?
– Não sei. Apenas pensei que estivesse farto de jornalistas. – ela relaxou agora e começou a mordiscar algumas coisas de seu prato, fiz o mesmo. – Como vai o trabalho no estúdio?
– Bem, obrig... Como sabe tantas coisas sobre mim? – a cada minuto com ela, minha curiosidade só aumentava.
– Simplesmente sei. – ela sorriu e fiquei admirando cada movimento seu.
O jantar se seguiu agradável, perguntei mais algumas coisas idiotas do tipo “ Mora com quem? “ Tem cachorro? “ “Qual sua cor preferida?” e etc. Finalmente a conta chegou e eu insisti para pagar, jamais deixaria ela pagar, seria ridículo fazer uma coisa dessas no nosso primeiro encontro oficial.
– Vamos? – perguntei.
– Sim, vamos. – dei o braço para Jacqueline e ela aceitou, me acompanhando até a saída do hotel e entramos em meu carro. Liguei-o e olhei para ela.
– Então... – fiquei na esperança de que ela entendesse.
Jacqueline me passou o endereço do prédio onde morava e segui rápido para lá, sua companhia era agradável, às vezes ela deixava seu ar misterioso para ficar mais à vontade comigo. Rimos de muitas coisas durante o caminho, até que finalmente chegamos. Estacionei meu carro e desci, abrindo a porta do passageiro para ela. Subimos até o 12° andar e então, ela entrou em um dos apartamentos.
– Espero que não se importe com a simplicidade. – disse dando espaço para eu adentrar no local. Observei e era tudo muito bem organizado e bonito.
– Seu apartamento é muito bonito. – me girei em sua direção e sorri.
– Obrigada. Sente-se. – ela gesticulou para o sofá. – Vou pegar algo para bebermos.
Me sentei e esperei ela voltar de algum lugar do apartamento. Ela voltou, se sentou ao meu lado e me entregou uma taça de vinho.
– Vou acabar saindo bêbado daqui. – ri.
– Acabou de chegar e já pensa em ir embora? – ela tomou um gole de seu vinho e eu fiz o mesmo. – Achei que quisesse conhecer meu apartamento.
Depois de ouvir suas provocações, peguei a taça de sua mão e coloquei em cima da mesinha de centro junto com a minha. Não esperei nem mais um minuto e entrelacei minha mão em seu cabelo e puxei ela para um beijo urgente. Rapidamente Jacqueline retribuiu, passando sua mão por meu cabelo também e me puxando para mais perto dela.
Fui empurrando o corpo dela com o meu para deitar no sofá, me ajeitei entre suas pernas e a prendi com o meu peso. Afastei meus lábios de sua boa e passei a beijar sua pele exposta do pescoço, ombro e busto, seu peito já subia e descia rápido com sua respiração descompassada.
– Já estava com saudade de sentir seus beijos. – ela disse com seus olhos fechados.
Voltei a possuir sua boca com volúpia, meu corpo roçava propositalmente no seu, suas mãos se arrastaram por minhas costas e puxaram minha blusa, tirando-a de mim. Peguei suas duas mãos e prendi a cima de sua cabeça, segurando com uma das minhas, com a outra, desci acariciando seu corpo desde o braço até sua coxa, apertei e continuei descendo por sua perna, chegando em seu tornozelo. Tirei um de seus saltos e fiz o mesmo com a outra perna.
Levei minha mão até sua bunda e apertei com tanta força que pude um “Ai” da parte dela, ri com meus lábios colados ao dela e abri o zíper de sua saia. Me afastei um pouco dela para poder retirar o tecido preto colado, quando vi sua calcinha de renda branca, fiquei mais excitado ainda. Minha calça já começava a me incomodar e, percebendo, Jacqueline abriu meu cinto e minha calça, puxando para baixo. Levantei-me e terminei de tirar a calça e o tênis.
Voltei para cima de seu corpo e ela enfiou uma das mãos dentro da minha boxer preta, me acariciando devagar. Comecei a gemer com meu rosto enfiado em seu pescoço, eu não ia aguentar por muito tempo se ela continuasse daquele jeito, então tirei sua mão do meu membro e me levantei. Puxei ela comigo e a peguei no colo, vagando por seu apartamento sem conhecer.
Deduzi ser o seu quarto com ela bateu a mão em uma das portas, abri e entrei com ela ainda em meu colo. Fechei a porta atrás de mim com meu pé e depois joguei ela em cima da cama.
Jacqueline riu da minha urgência, e eu me joguei literalmente em cima dela, acompanhando sua risada gostosa. Paramos de rir e eu olhei no fundo de seus olhos, eles realmente demonstravam sentimentos, como ela havia dito em nossa primeira noite. Puxei seu lábio inferior com meus dentes e beijei ela lentamente dessa vez, apreciando seu gosto maravilhoso.
Ela passou suas pernas por minha cintura e comecei a me movimentar ainda vestido sobre ela, fazendo ela sentir o tamanho do meu desejo por ela. Empurrei sua regata com as pontas do meu dedo para cima e a despi, deixando-a apenas com sua roupa íntima. Não prolonguei mais, tirei seu sutian e lambi a extremidade de um de seus seios, ouvi ela arfar e continuei sugando sua pele sensível.
– Por favor, Bill... – ela suplicava para que eu a amasse.
Me livrei de sua calcinha e tirei por fim minha boxer, eu estava sem camisinha, mas não estava mais aguentando, precisava dela, então a penetrei com carinho. Ela soltou um gemido longo e suave e eu comecei a me mexer, entrelacei nossos dedos e deixei nossas mãos na altura da cabeça dela. Eu entrava e saia devagar, apenas sentindo o interior dela me apertar... Como aquilo era bom.
Dessa vez ela gemeu mais alto quando investi com força, comecei a aumentar a velocidade e nossos corpos se chocavam com força. Nossos gemidos era a música para o prazer, algumas vezes encostávamos brevemente nossos lábios, nossa respiração estava entrecortada. Me mantive naquela velocidade rápida e forte por mais um bom tempo e senti que meu gozo estava vindo.
– Estamos... sem camisinha. – disse tentando me controlar.
– Tudo bem... – ela sorriu. - Tomo remédios. – isso foi o suficiente para mim.
Relaxei meu corpo e o prazer máximo veio com força, Jacqueline puxou os cabelos de minha nuca quando sentiu seu orgasmo chegar também, estoquei a última vez com força e pousei meu peso sobre ela, sentindo sua pele quente embaixo de mim.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 7

Duas horas depois, acordei sentindo o cheiro dela, esfreguei rápido meus olhos e olhei em volta do meu quarto, mas é claro que ela não estava lá. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido, já era o segundo no dia, saí e coloquei um moletom.
Procurei Tom pela casa, mas ele não estava em lugar nenhum, então decidi ficar sentado na sala vendo TV, estava passando um programa de moda, então deixei lá, mas não estava prestando atenção. Estava preocupado com Tom, já fazia mais de uma hora que eu havia acordado e nada dele chegar. Subi até meu quarto e peguei meu celular, havia uma mensagem dele: “Não se preocupe, estou bem, mas vou demorar um pouquinho para chegar em casa.”
Quando eu iria responder, outra mensagem chegou, então fui ler, mas dessa vez não era de Tom.
“Seu perfume ainda está grudado em minha pele.”
Refleti um pouco sobre aquilo, tentando imaginar quem me mandaria aquilo, até quê... Só pode ser ela! Mas como ela tem meu número? Ela nunca me pediu, nunca tivemos muito tempo para trocar informações um sobre o outro. Não que fosse culpa minha, afinal, era ela quem fugia de mim. Arrisquei, torcendo para que fosse ela e respondi: “O seu nunca saiu de mim, nem de minha cabeça.” A resposta veio rápida e fez meu sorriso se estender em meu rosto... “Espero que não saia nunca! Beijos, Jacqueline.”
Sim, era ela. Eu queria encontra-la, agora! Mas havíamos acabado de nos ver, eu estava começando a ficar dependente daquela garota, isto não estava certo, eu deveria me controlar... mas na verdade não queria. Mandei rápido outra mensagem, para que ela não fugisse de mim de novo. “Quer sair comigo amanhã?” Dessa vez demorou um pouco mais para ela me responder, o que me deixou mais nervoso ainda, mas então, a resposta finalmente veio. “Onde?” Considerei isso como um sim. “O mesmo restaurante de hoje, jantaremos lá. Ás 20:00, pode ser?” ... “Claro. Pode anotar esse numero como meu, se quiser.” Ao menos agora, um número de telefone eu tinha. Era um avanço... eu acho. “Tudo bem, fica mais fácil de nos comunicar.” ... “Hahaha Está vendo, Bill. Não sou tão má assim, mas agora preciso desligar meu celular. Até amanhã, beijos.” Confesso que fiquei decepcionado em ter que parar de falar com ela, mas iriamos nos ver amanhã e isso me deixava completamente feliz. Me limitei em responder sua última mensagem, apenas deixei meu celular de lado e me recostei no sofá grande.
Ouvi barulhos na porta e olhei em direção, vi um Tom furioso passar por ela como jato e deixando que a mesma batesse violentamente e fechasse. Não me deu nem tempo para lhe perguntar o que aconteceu e subiu para o seu quarto, então, achei melhor dar um tempo para ele esfriar a cabeça, não sei o que havia acontecido, mas não estava afim de ouvir ele me xingar e me dizendo para deixa-lo em paz. A tarde se passou lenta, amanhã eu voltaria a trabalhar no estúdio.
Quando a noite chegou, resolvi ir ver Tom. Bati em sua porta algumas vezes e pude ouvir um “Entra”, então abri a porta e ele estava deitado em sua cama, olhando para o teto.
– Então, o que houve para chegar em casa daquele jeito? – fui direto ao assunto e me sentei em uma poltrona que tinha em seu quarto.
– É a Ria, ela anda cheia de frescuras! Isso está me deixando furioso, tudo ela reclama, não entende o assédio das fãs e ACHA que pode me controlar. E você sabe o quanto eu odeio mulher assim, pegajosa e mandona.
– Ué, ela está em L.A.? – fiquei confuso agora.
– Sim, mas você acredita que ela veio atrás de mim, apenas para me dizer que as fãs estavam com raiva dela? E que era para eu assumir logo para todos que eu a amava! – ele bufou e riu de raiva. – Claro que não acho certo nossos fãs ameaçarem ela, mas ela xingou-as! É ridículo chegar à esse ponto.
– Tom, você ama ela? – ele pareceu pensar cautelosamente antes de me responder.
– Não sei, Bill. A companhia dela é agradável, gosto dela... Mas não sei se estou preparado para amar alguém, principalmente se ela continuar agindo desse jeito.
– Acho que você deveria conversar com ela, então. Deixar as coisas claras.
– Nós já conversamos, mas ela começou a gritar e eu acabei pedindo um tempo à ela.
– Bom, talvez isso seja bom para vocês dois. Usa esse tempo para colocar a cabeça em ordem. – me levantei e dei dois leves tapas em seu peito, ele sorriu e eu retribuí.
Saí de seu quarto e fui até a cozinha comer algo, encontrei nossa “mãe” de turnê lá, preparando nosso jantar. Jutta vinha alguns dias da semana para fazer nossa comida, sem elas iriamos comer besteiras o dia todo, chamávamos ela de mãe por cuidar de nós como se fossemos realmente seus filhos, as vezes até bronca levávamos dela. Era engraçado.
– Hallo, Jutta! – dei um beijo em seu rosto e ela sorriu.
– Olá, menino Bill! Com fome? – me sentei em uma das cadeiras da pequena mesa na cozinha.
– Sim, muita! – ela riu e jogou algo em uma das panelas.
– Está quase pronto. – fiquei ali observando ela terminar de cozinhar, Jutta era legal, gostava muito dela, não que ela substituísse minha verdadeira mãe, mas me fazia lembrar dela e me reconfortava.
Quando o jantar finalmente ficou pronto, fui chamar Tom para comer, no começo pensei que ele não viria, mas ele sabia quem havia feito nossa comida, então, logo apareceu na cozinha. Tentei convencer Jutta a se sentar e comer conosco, mas ela tinha uma mania de nunca fazer isso, sempre comia apenas depois que havíamos terminado e saído da cozinha. Terminei minha refeição e subi para meu quarto, Tom fez o mesmo, afinal, amanhã acordaríamos cedo para trabalhar. Me deitei encarando o teto e por incrível que pareça, adormeci de pressa. Foi uma noite tranquila e sem sonhos.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 6

Tom saiu do meu quarto dizendo que iria descansar, então resolvi ir até a cozinha tomar café da manhã já que era 9:30 a.m. Peguei um suco de laranja na geladeira e coloquei no copo, coloquei umas torradas em um prato e fui me sentar na sala.
Quando terminei de comer, fui ver meus cães. Estavam elétricos e queriam brincar como sempre, dei atenção para eles alguns minutos e depois subi para o meu quarto de volta. Olhei no relógio e agora eram 11:16, mesmo o Tom tendo voltado de viagem, eu ainda estava entediado. Por que?
De novo olhei no relógio mas não tinha se passado nem um minuto, parecia parado. Fui para meu banheiro, tirei as roupas que eu estava, que por sinal, ainda era as que eu tinha saído ontem e abri o chuveiro, não estava afim de tomar banho de banheira.
Lavei meus cabelos, tentando clarear a cabeça um pouco e aliviar também um pouco da dor de cabeça. Não me arriscava a fechar os olhos, pois sabia que o rosto dela viria na minha cabeça, como anda acontecendo constantemente. Saí algum tempo depois e voltei para o quarto enrolado na toalha, escolhi uma roupa para sair e me troquei. Arrumei meu cabelo, o que não adiantou de nada, pois coloquei o boné por cima, calcei meus sapatos e saí do meu quarto encontrando Tom saindo do seu também.
– Vamos almoçar fora? - pronunciamos juntos e eu sorri para ele.
– Vamos. - ele respondeu sua própria ideia, a mesma que a minha.
Descemos a escada e entramos no carro do Tom, não queria nem um pouco dirigir hoje. Não demorou muito para encontrarmos um bom restaurante, então Tom deixou o carro parado na frente e deu a chave para alguém que no momento não me interessa ver o rosto. Entramos e sentamos o mais afastado possível de onde tinha mais movimento. Pedimos comida vegetariana como sempre, mas meus olhos se arregalaram ao ver ela.
Jacqueline estava sentada a exatamente 7 mesas distantes da minha, seu cabelo estavam soltos e ela sorria lindamente. Fiquei olhando para ela, até que seus olhos se encontraram com os meus, seu sorriso não desmanchou, apenas aumentou. Ficamos mais um tempo nos olhando até Tom chamar minha atenção.
– Bill! Estou falando contigo. - vi ela se levantar e ir em direção ao banheiro do restaurante. Olhei para Tom meio perdido.
– Eu já volto. - me levantei e fui atrás dela, deixando Tom falar sozinho. Todo o restaurante tinha um tom vermelho sangue nas paredes, combinando com as toalhas da mesa e a decoração.
Entrei em um corredor com suas paredes cinzas e vi ela entrando no banheiro feminino. Não sei o que me deu, mas segui ela e também entrei, por sorte não tinha ninguém. Aliás.. cadê ela?
– Sabia que viria. - ouvi sua voz doce estava muito próxima de mim. Me virei e ela me encarava sorrindo, como sempre. Ela vestia um calça jeans justa e uma camiseta preta de estampa. Estava bem diferente.
– Por que foi embora? - analizei atentamente sua reação ao perguntar. Ela passou as mãos em seu cabelo e respirou fundo.
– Você foi na boate ontem. - mudou de assunto. - Eu vi você.
– Mas eu não te vi. - continuei sério. O que ela queria de mim afinal?!
– Eu sei.
– O que você quer? - ela mordeu seu lábio inferior e se aproximou de mim, passou suas mãos por meu peito, subindo até meu pescoço e me puxou para mais próximo dela.
– Você. Sempre. - sussurrou em meu ouvido.
Não aguentei mais e passei uma mão por sua cintura puxando para mais perto de mim, e beijei-a. Como era bom sentir seu gosto novamente, sentir sua língua brincar com a minha e sentir o calor que tinhamos quando estavamos assim, tão próximos. Segurei sua nuca e aprofundei o beijo.
– Eu estava com saudade de você, Bill. - disse quando separamos nossa bocas para respirar e me dar espaço para beijar seu pescoço.
Não disse nada, apenas ergui ela com meus braços e a sentei na pia de mármore, segurei seus cabelos e voltei a beijar ela com urgência, apertando sua coxa com a minha mão livre, ouvi ela gemer em antecipação.
Ela tirou meu boné e agorrou-se em meus cabelos, mordendo meu pescoço em seguida. Levei minhas mãos até seus seios e apertei com certa força por cima da roupa ainda e ela gemeu um pouco mais forte. Puxei sua blusa para cima, sem me importar de que estavamos em um banheiro feminino de um restaurante e pior, com a porta apenas encostada. Logo ela se defez de minha camiseta também, passando a mão por todo o meu peito até chegar em minha cintura, abrindo meu cinto e desabotoando minha calça. Revidei a abrindo a calça dela também e com um movimento bruto, a puxei de sua cintura fazendo com a despisse, mesmo estando sentada.
Ela sorriu maliciosamente para mim e dessa vez eu retribuí seu sorriso. Ela puxou minha calça para baixo junto com a minha cueca e meu membro soltou para fora, ereto. Vi ela umidecer seus lábios e mais uma vez, beijei sua boca macia, ela abriu mais suas pernas e eu entendi o recado. Segurei nas laterais de sua calcinha e puxei com força, rasgando sua peça íntima, ela me olhou com um ar provacativo.
– Está me devendo uma calcinha nova. - deu risada.
– Pagarei de todas as formas possíveis. - puxei seu quadril e penetrei ela de uma só vez e rápido, encostei nossos lábios novamente, tentando abafar o grito que saiu de sua boca.
Comecei a me mvimentar rápido e forte, eu precisa dela cada vez mais, queria sentir seu corpo cada vez mais e queria ver o desejo que ela sentia por mim em seus olhos, cada vez mais. Jacqueline cravou suas unhas em minhas costas e desceu arrastando com força até chegar em minha bunda, ela apertou e eu sorri para mim mesmo enquanto me movimentava dentro dela.
Puxei-a pelo meu colo novamente e abri uma das cabines do banheiro, me sentando na privada e a deixando por cima de mim. Ela começou a subir e descer na mesma velocidade que eu estocava ela segundos atrás, eu ajudava ela com minhas mãos em sua bunda, incentivando ela sentar cada vez mais fundo. O suor era visível em nossos rostos, sua boca estava entreaberta, assim como a minha.
Senti que logo o prazer chegaria á seu ponto máximo, abracei ela fortemente e beijei um de seus seios, ainda coberto pelo sutian. Mais algumas investidas e pude sentir ela gozar, em seguida, relaxei e acabei gozando também.
Nossa respiração era profunda e facilmente audível, me encostei na parede fria do banheiro e fechei meus olhos. O perfume dela invadiu-me de uma maneira prazerosa. Ela se levantou do meu colo e saiu da cabine, vestindo suas roupas.
– Nem ao menos o seu telefone você me deixou. - disse observando ela se ajeitar no espelho. Pegou sua calcinha rasgada no chão e ergueu para que eu visse. - Desculpe. - sorri malicioso.
– Não se preocupe. - jogou a calcinha no lixo da cabine e parou na minha frente. - Eu sempre vou achar você. - piscou e foi em direção a porta do banheiro, destrancando-a.
– Você trancou? - perguntei o que parecia óbvio.
Ela apenas sorriu e saiu, me deixando nú no banheiro femino. Me levantei e vesti minhas roupas o mais rápido que consegui, joguei uma água no rosto e respirei fundo. Abri um pequeno espaço da porta e não havia ninguém pelo lado de fora, então saí.
– Onde.Você.Estava? - Tom perguntou quando cheguei até nossa mesa. - Eu já até terminei de comer! - parecia bem irritado.
– Ela está aqui. - olhei para a mesa em que ela estava sentada, mas mais uma vez, tinha desaparecido. - Estava! - corrigi.
Ela quem? Bill, você está ficando louco ou algo do tipo? Pode me falar, sou seu irmão. - mordisquei algumas coisas do meu prato sobre a mesa.
– Jacqueline, a garota que me sequestrou.
– Não vai me dizer...
– Sim, transamos no banheiro feminino. - ele me encarou surpreso, pois sabia que eu não fazia esse tipo de coisa.
– Estou chocado! - sorriu tentando me irritar. Tom sempre dizia que eu era broxa, por isso não transava com muitas meninas.
– Vamos para casa, estou cansado. - olhei para ele e começamos a rir da grande besteira que falei.
Pagamos a conta e fomos embora. Mais uma vez nos amamos e ela me deixou. Eu só queria saber o porque de ela fazer isso, me deixar sem nenhum meio de encontrá-la.
Cheguei em casa e tomei um banho rápido, me deitando em minha cama e lembrando de como era bom ter ela em meus braços e fazer dela, somente minha. Acabei cochilando.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 5

Tentei me distrair com a TV, mas não estava dando muito certo. Desliguei a televisão e subi para o meu quarto novamente, me joguei na cama e fechei meus olhos.. não foi uma boa ideia.
Seus lábios avermelhados, seu gosto.. tão bom quanto a visão de sua boca pronunciando meu nome, suplicando para que eu a amasse. Seu cheiro, fazia meu coração dar saltos em direção à ela. Ela...
Abri meus olhos um pouco desnorteado, tentado voltar a realidade, isso estava definitivamente muito estranho. Essa forma como ela me dominou... não conseguia tirar ela da minha cabeça! Eu precisava dar um jeito nisso tudo.
Ouvi o toque de meu celular em algum lugar desconhecido do quarto, levantei rápido procurando ele e o achei no bolso da minha calça. Atendi rápido, pois já sabia quem era.. ou melhor, sentia.
Bill?
– Sim, Tom. Como está sendo a viajem? - perguntei para meu irmão, depois de ter ouvido sua voz preocupada.
–Bem, obrigado. - respondeu com fadiga.– Bill, está tudo bem?
– Sim, está tudo ótimo! - respondi rápido.
– Tem certeza? Eu estou com uma sensação estranha.. sei lá, não é ruim, mas é estranha. - nem eu sabia exatamente o que era essa sensação que passei para ele, só sabia que eu nunca escondia nada de Tom.
– Na verdade, aconteceu algo estranho realmente. Mas está tudo bem, sim. - tranquilizei-o. - Quando você voltar, nós conversamos.
– Ok. Até logo, então.
– Até. - desliguei meu celular e o joguei na cama, passando a mão por meu cabelo.
Ainda era 20:30.. isso estava realmente MUITO estranho. Era o mesmo horário em que decidi sair ontem, e o mesmo do qual me decidi sair hoje atrás da garota misteriosa.
Peguei roupas quaisquer e me troquei rápido, eu estava ansioso por nada, pois nem sabia se ao menos veria ela de novo, mas eu não queria esperar nem mais um segundo. Peguei apenas a chave do meu carro, desta vez e saí porta a fora, apressado.
Cheguei rápido ao mesmo local de ontem, onde vi seus olhos castanhos pela primeira vez. Estacionei meu carro em um beco existente ali perto e peguei meu boné, que estava no banco traseiro. Desci do carro e tranquei as portas, praticamente correndo para a entrada da boate e como na noite passada, não foi difícil entrar.
Logo ao entrar, vasculhei atentamente a pista de dança cheia de luzes, tentando achar seu rosto entre todos aqueles ali presente, mas mesmo eu observando com o maior cuidado, ela não estava ali.
Talvez no mini bar.
Caminhei em direção ao mini bar e me sentei no mesmo banco de ontem, pedindo um whisky. Eu estava sendo um babaca, achando que se eu fizesse tudo exatamente como ontem, ela voltaria, mas não foi bem assim..
Uma hora depois de ter permanecido no local, desisti! Ela não estava ali, isso era óbvio. Terminei de beber meu 11° copo, já me sentia tonto e não sei como eu iria voltar dirigindo, mas não iria mais ficar ali como um idiota. Me levantei e fui saindo do salão, mas antes, um dos seguranças segurou meu braço e estendeu na outra mão livre, um pedaço de papel vermelho dobrado ao meio. Peguei e o abri.
Já sentes saudades, Bill?
– Quem escreveu isso? - perguntei ao segurança, embora já deduzindo quem era pela caligrafia negra no papel.
– Ela apenas disse que você saberia quem era. - ele me respondeu e depois se afastou, me deixando só.
Fui para o meu carro e entrei. Por uma atitude impensada, cheirei o pequeno pedaço de papel e o seu aroma excitante estava nele. Sim, era de Jacqueline. Mas se ela sabia que eu estava lá.. por que não foi me encontrar? Por que não foi falar comigo? Ela estava jogando comigo? Era isso?
Coloquei o papel no bolço da minha calça e voltei para casa. Durante o caminho, seu rosto aparecia em minha visão e eu podia ouvir sua risada ecoar em minha cabeça, dei alguns murros no volante, tendo raiva de mim mesmo por deixar uma garota mexer tanto assim comigo.
Cheguei rápido em casa, nem troquei de roupa e me joguei na cama. O álcool corria pelo meu corpo e as coisas começaram a ficar escuras, acabei por fechar meus olhos e dormir.
Senti algo me balançar e depois me dar tapas no rosto. Que merda era essa? Abri meus olhos lento e vi Tom, com uma expressão aterrorizante.
– Tom? - perguntei, feito um idiota.
– Você quer me matar do coração, Bill? Eu chego em casa, já preocupado e encontro você aí, caído de qualquer jeito na cama e cheirando a álcool! - ele passou a gritar. - E para piorar, te chamo várias vezes, bato na sua cara e você não acorda de jeito nenhum. ACHEI QUE TIVESSE MORRIDO! - se sentou na minha cama.
– NÃO GRITA! - ironico né. Peço para ele não gritar, mas eu mesmo faço isso! - Eu to vivo, não está vendo?
– Sim, estou! Mas você não sabe o desespero que me deu, quando entrei nesse quarto e te vi assim! - me culpei por ser tão insensível.
– Me desculpe, Tom. - me sentei na cama e abaixei meu olhar.
– Bill, o que está acontecendo? - encarei ele.
– Eu não sei, Tom. De verdade.. não sei.
– Como assim, não sabe? Eu voltei antes do previsto justamente porque sabia que algo estava acontecendo.
– Tudo bem. Fui sequestrado por uma garota. - ele pareceu pensar um pouco antes de arregalar os olhos.
– HÃ? Por uma garota? E ela te machucou? Robou? O que ela fez, Bill? Me fala! - ele segurava em meus braços e me chacoalhava.
– Não! Ela só queria... - me senti estranho.
– O que?
– Ela me sequestrou para transar comigo. - Tom começou a rir escandalosamente e eu fiquei com raiva. - Não tem graça seu idiota! - dei um tapa na cabeça dele.
– Eu não acredito que eu interrompi minha viagem, por causa disso, Bill? - ele ainda ria de mim.
– Não foi só isso, Tom! Depois que passamos a noite juntos, ela desapareceu no dia seguinte, me deixando em um lugar estranho. Mas deixou também um bilhete que dizia claramente que ela sentia algo por mim. De verdade. - ele ergueu a sobracelha com uma expressão divertida. - E ontem de noite, voltei ao local onde eu encontrei ela, mas ela não estava lá.
– Ah Bill, vai me dizer que se apaixonou por ela por causa de uma transa?! Ela deve ser boa de cama meeesmo pra conseguir isso. - riu mais um pouco.
– Não foi só o.. sexo! Ela tem algo diferente, não sei explicar. Mas continuando, ela mandou um segurança da boate me entregar isso. - tirei o papel do meu bolso e mostrei para Tom.
– Hum.. Uma mulher misteriosa. Isso é interessante. - sorriu. Rolei meus olhos e caí deitado na cama de volta. - Relaxa, Bill. Se ela se preocupou em deixar um bilhete, é por que ela ainda vai aparecer de novo. - ele piscou para mim e se levantou da minha cama.
– Será? - agora essa ideia ficaria na minha cabeça. Talvez Tom tivesse razão, talvez ela voltaria a me procurar.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 4

Abri meus olhos com uma certa dificuldade, o ambiente estava claro e minha cabeça doía mais do que a última vez em que estive acordado.
A última vez que estive acordado. Comecei a me recordar de tudo que havia acontecido na noite passada. Meus olhos tinham se fechado novamente em reação a luz que insistia em machucá-los, passei minhas mãos pela cama que horas antes, era apenas um objeto para sustentar o prazer, mas nada tinha. Forcei meus olhos novamente e observei o local, que com a claridade, agora eu podia ver o ambiente em que estava.
Era um quarto com paredes douradas, cortinas brancas tentando controlar a leve brisa que passava pela janela, havia duas portas no quarto, uma deveria ser óbviamente a saída e a outra provavelmente um banheiro. Ergui meu tronco com a ajuda dos meus cotovelos e olhei mais um pouco. Tinha uma cômoda pequena no canto de uma parede com uma TV apoiada em cima dela, arrastando um pouco mais meus olhos pelo quarto vi uma bandeja em cima de uma cadeira que aparentemente, continha um tipo de café da manhã e então finalmente analizei a cama em que eu estava. Realmente, nada.
Você se pergunta, como assim "nada"?
Não tinha ninguém deitado comigo, ela não estava lá.
Retirei o lençol que me cobria a cintura e me levantei da cama, juntando as minhas peças de roupas jogadas ao chão e às vesti. Caminhei até a bandeja em cima da cadeira e pude perceber que junto com o café da manhã, tinha um bilhete com meu nome escrito bem visível. Peguei e o li.
Bill,
Sabe o que amar alguém e não poder tocar? Sabe o que é amar alguém e não ter seu coração? Sabe o que é amar alguém, desejá-lo e não tê-lo ali?
Ao menos a um dos meus sonhos eu realizei, te tive como meu por uma noite e lhe agradeço por isso. Espero que tenha sentido a intensidade dessa noite tanto quanto eu, mas infelizmente não pude ficar e espero que me perdoe pelo modos em que te trouxe a me amar por uma noite.
Jacqueline.

Refleti um pouco diante de suas palavras. O gosto de seus lábios ainda estava em minha boca, podia sentir a maciez de sua pele em minhas mãos e o calor de seu corpo no meu. Desejei intensamente que ela voltasse, que ela entrasse por aquela porta e me algemasse, me fizesse dela novamente.. mas ela não entrou.
Nem ao menos um telefone, nem ao menos um sobrenone! Apenas Jacqueline, era a única coisa que eu tinha dela e as memórias da noite passada.
Deixei a bandeja do jeito que estava e terminei de pegar o que era meu, espalhado pelo quarto. Ela não me roubou e nem me matou, apenas me deu amor. Mas se foi.
Enquanto eu saia daquele quarto e vagava por um corredor desconhecido, tentava imaginava o por quê de ela ter ido embora assim, do nada. Entrei no único elevador que tinha naquele andar e desci até o primeiro, não fazia ideia de onde estava, mas não ficaria ali.
Quando o elevador abriu suas portas, revelou-se uma recepção com paredes vermelhas e algumas poltronas de canto com a cor dourada. Fui até o balcão meio velho sem saber ao certo que eu iria dizer para a recepcionista com fortes olheiras e uma expressão de tédio, porém, nova demais para parecer tão desgastada assim.
– Senhor Kaulitz? - perguntou-me antes mesmo de eu ter chegado mais próximo à ela.
– Sim. - respondi com um pouco de receio.
– A senhorita Jacqueline me pediu para lhe entregar isso. - estendeu uma chave e eu a peguei, reconhecendo logo em seguida. - Seu carro já está disponível para o senhor, em frente ao hotel. - acabei de descobrir onde estou.
Sorri para a moça, tentando ser educado e fui em direção a saída do hotel, olhando a a chave em minha mão e deduzindo que foi com meu carro que ela e alguém me trouxera aqui. Realmente, meu carro estava exatamente na frente do hotel. Olhei para traz antes de abrir a porta do meu carro e percebi que não era um grande prédio, ele parecia conservado mas ainda tinha um aspecto de velho.
Entrei em meu carro e o cheiro do perfume dela invadiu minhas narinas, possuindo minha cabeça e fazendo com que eu inspirasse mais forte aquele aroma. Balancei um pouco minha cabeça, tentado dispertar de meus pensamentos e dei a partida no carro.
Não corri, apenas dirigi lento, pois ainda pensava nela. Mas oras, o que eu estava fazendo? Deveria parar com aquilo, foi apenas uma garota da qual me deixou sozinho em um hotel estranho e velho! Eu estava parencendo um virgem, daqueles que se apaixona pela primeira garota em que transa com ele. Isso era rídiculo, definitivamente.
Cheguei em casa uns 40 minutos depois. Pedi para um dos seguranças que ficavam no portão, guardar meu carro, pois eu só queria comer, tomar um banho e um remédio para essa dor de cabeça horrível! Subi as escadas o mais rápido que conseguia e entrei em meu quarto, tudo estava do mesmo jeito desde que saí de casa. Tirei minhas roupas, jogando-as em qualquer canto do quarto e enchi a banheira com água bem quente.
Sentei na banheira e fechei meus olhos, encostando minha cabeça na borda da própria e sentindo a água machucar um pouco minha pele por estar tão quente. No canto da banheira, tinha um frasco de sabonete líquido, peguei e coloquei um pouco na minha mão, espalhando pelo meu corpo, automáticamente a água tirou todo o sabão. Fiquei mais um pouco "deitado" e depois me levantei, me enrolando em uma toalha e eu sabia que em alguma parte do meu banheiro, tinha um caixa com remédios. Quando a encontrei, peguei um comprimido para dor de cabeça e engoli seco, sem água mesmo. Vesti uma boxer e uma calça de moletom, e desci para a cozinha, fazia um tempo surreal que eu não comia nada!
Fiz uma macarronada rápida e comi.. muito por sinal, eu estava com muita fome. Me sentei no sofá da sala principal e liguei a TV, tentando me distrair, mas estava tudo muito monótono em relação as minhas últimas 24 horas, olhei no relógio e ainda era 15:27. Eu não queria ficar sozinho em casa, sem fazer nada.
Tive vontade de sair de novo, mas eu não era exatamente assim. Não sabia o por que de eu querer ir a alguma festa novamente! Ok, eu sabia. Eu queria encontrá-la novamente, mesmo sabendo que era impossível que nos víssemos de novo e tão de repente, mas eu queria.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 3

Hoje, finalmente você será meu e eu serei sua.

Ela estava ajoelhada na cama, ao meu lado, passou sua mão sobre o meu rosto, massageou meus lábios com seu dedo indicacador e desceu com suas mãos por meu peito, tudo lento demais.
– Como conseguiu? - perguntei à ela, arrancando-a de uma espécie de transe e me encarando com seu sorriso lindo e sexy de sempre no rosto. - Não é possível que ninguém tenha visto você me dopar. - continuei. - E como conseguiu me trazer para cá?
– Tenho meus truques. - ela piscou um olho para mim. - E não se torna tão difícil assim, quando se está em uma balada que cheira a sexo e álcool.
Refleti um pouco sobre suas palavras e percebi que ela tinha toda a razão, ainda me lembrava o cheiro de sexo e das pessoas dançando umas colodas nas outras. A forma como esfregavam seus corpos, demonstrava que aquilo iria muito além de uma dança qualquer.
Jacqueline voltou a se sentar por cima de mim e se abaixou, de modo que sua boca ficou muito próxima a minha. Olhei para seus lábios cintilantes e senti ela morder minha boca de forma brusca, liberando um leve sabor do meu sangue saindo do meu lábio e então, ela me beijou.
Era um beijo sensual e calmo, ela tentava me possuir lentamente com sua boca invadindo a minha e estava funcionando. Entreabri meus lábios dando passagem para a sua língua quente me dominar e pude finalmente sentir seu gosto. Era algo como cereja e chantilly. Era doce, era gostoso e era viciante.
Ouvi ela gemer em minha boca quando meu membro roçou precisamente em seu sexo, deixando nós dois mais excitados e ofegantes ainda.
– Do que é que Bill Kaulitz gosta na cama? - sussurrou em meu ouvido, quando finalizou o beijo e depois mordeu meu pescoço de leve.
Não respondi, apenas a observei enquando descia seu corpo sobre o meu, parando na altura de minha cintura. Arfei por antecipação e desejei que ela prosseguisse logo o que ia fazer. Ela segurou meu membro com sua mão direita e apertou de leve, me fazendo soltar um gemido rouco.
– Gosta disso, Bill? - perguntou sorrindo maléficamente e apertou mais um vez, com um pouco mais de força. Gemi novamente em resposta e já podia sentir seu hálito quente próximo ao meu pênis, me mexi um pouco e ela entendeu o que eu queria.
Jacqueline abaixou mais a sua cabeça e passou a ponta de sua língua desde a base, até o final do meu membro. Fechei meus olhos por um instante, sentindo aquela caricia maravilhosa de sua língua ágil e quente. Rosnei quando ela colocou grande parte de mim em sua boca, eu estava ficando louco e vê-la ali, me sugando estava tornando tudo muito pior!
Sua cabeça começou a subir e descer, me chupando com certa força, fazendo meu membro pulsar em sua boca. Eu queria mais, eu queria estar dentro dela e acabar com essa tortura toda.
–Para um pouco. Vou acabar gozando. - olhei no castanhos de seus olhos e por incrível que pareça, ela obedeceu. - Me solta. - encarei ela que agora, mantinha sua expressão séria. - Me solta e você terá o prazer que tanto quer.. Que ambos queremos!
Ela demonstrou um pouco de receio, mas acabou se levantando da cama e indo para o escuro, onde pude ouvir o som de gavetas se fechando e então, ela voltou a minha visão, subindo na cama com sua lingerie preta e de renda moldurada em seu corpo.
– Pode ir. - disse ao soltar minhas mãos das algemas.
– Não vou embora. Eu disse que também quero. - ao dizer isso para ela, puxei ela com minha mão em seus cabelos para um beijo urgente e necessitado pelo prazer.
Inverti a situação, mantendo agora o meu corpo sobre o dela e sentido o calor de sua pele em contato com a minha. Passei a beijar seu pescoço e tentei controlar meu peso sobre ela, para não machucá-la. Depois desci para o seu busto dando beijos demorados e molhados ali, passei minha mão por seu colo, abaixando uma das alças do seu sutian e mordi seu ombro. Fiz o mesmo com o outro lado e logo depois, abaixei de uma vez aquela peça que tanto já me incomodava, ela suspirou quando comecei a mordiscar seus seios por toda a parte. Passei minha língua desde a parte de baixo até o centro, sugando o bico e o deixando rígido em minha boca e com minha outra mão, apertava seu outro seio, massageando e sentindo a maciez de sua pele.
Quando terminei com um lado, passei para o outro, repetindo todo o processo e ouvindo os gemidos de Jacqueline ficarem cada vez mais altos.
– Você queria prazer, não é? Então você terá, como nunca antes! - sussurrei em seu ouvido e depois pude ver aquele brilho em seus olhos que me deixava mais ansioso ainda por possuí-la, e iria fazer isso da maneira mais gostosa que existia.
Arrastei minha mão direita por sua barriga até sua coxa, apertei carinhosamente e subi até sua calcinha, arrastando-a para qua saísse logo de seu corpo e a tivesse nua só para mim. Fui obrigado a usar as minhas duas mãos para me livrar logo daquela última peça de roupa, a deixei nua embaixo de mim e aproveitei para ver o seu corpo totalmente livre de panos incômodos. Passei um dedo sobre sua intimidade e ela arqueou a cabeça, gemendo com meus carinhos.
– Bill.. Eu quero você. - disse entre suspiros.
Penetrei um dedo dentro dela e ela gemeu, quase como um grito. Comecei a fazer movimentos de vai e vem, sentindo sua umidade em meus dedos. Meu membro estava latejando ao ver ela se contorcendo na cama, pedindo cada vez mais.
Ela gozaria rápido se eu continuasse com aquilo, então parei e ela gemeu em protesto dessa vez, fazendo uma cara de frustação. Me posicionei entre suas pernas, mas ela colocou a mão em meu peito, me impedindo de continuar.
– Espera. - ela disse e eu a encarei. - Camisinha.
– Onde está minha calça? - perguntei.
Ela simplesmente apontou para o chão e eu me levantei, tirando uma caminha de dentro da minha carteira. Com uma agilidade que eu mesmo desconhecia, coloquei-a em meu membro e voltei a subir sobre ela, e coloquei minha cabeça de baixo em sua entrada.
Comecei a empurrar devagar e seus olhos expressavam incômodo e prazer ao mesmo tempo, ela era muito apertada e quente. Empurrei com mais força e acabei penetrando ela por inteiro, ouvi um grito de sua parte e comecei a me movimentar, entrando e saindo devagar.
Aumentei a velocidade das estocadas quando percibi que ela gemia meu nome, eu entrava cada vez mais rápido e forte. Nossos corpos misturavam o suor e o prazer estava incontrolavel naquela cama, mas eu ainda precisava de mais dela. Ela passou suas pernas por volta da minha cintura, movimentando seu quadril junto comigo, aprofundando mais ainda a penetração e me fazendo gemer alto também.
Suas unhas deixavam marcas ardidas em minhas costas e eu segurava sua cintura com uma força absurda, talvez estivesse até machucando um pouco. Tirei meu pênis por completo de dentro dela, e voltei a entrar com mais força, fiz isso mais umas 5 vezes e senti que ela estava pronta para gozar. Ela me apertava por dentro e parecia que meu membro iria explodir, até que ela suplicou meu nome e senti seu líquido sair de dentro dela. Estoquei mais algumas vezes e não pude mais me segurar, gozei e cai cansado sobre o corpo dela.
Talvez aquela tivesse sido a melhor transa que já tivera. Apenas fechei meus olhos sem me importar de onde estava e adormeci com o corpo da garota doce e selvagem colado ao meu.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 2

Procurei atentamente por aquela garota, já estava me cansando e me irritando com tantas pessoas se esbarrando em mim, mas finalmente à vi de novo. Ela parecia totalmente despreocupada, dançando com seus olhos fechados e seu sorriso sexy nos lábios. Como eu desejei tocar aqueles lábios avermelhados.
Me aproximei devagar da garota misteriosa e sexy, e olhando um pouco melhor seu rosto, pude notar que ali também poderia existir uma menina frágil, sensível.. ou talvez não.
– Não disse seu nome. - comentei ao ficar bem próximo dela. Ela abriu seus olhos e seu sorriso aumentou ao encontrar meu olhar.
– Já está tão interessado assim em saber? - me provocou. Sua voz era doce.
– Por que não? - rebati.
– Jacqueline. - respondeu, finalmente.
– Prazer, Bill..
– Kaulitz. - completou sorrindo.
– Sim! - Olhei novamente em seus olhos castanhos. - Não quer ir beber algo, comigo? Não gosto muito dessa multidão. - tentei parecer simpático.
– Claro! Vamos. - ela saiu caminhando na minha frente e aproveitei para observar um pouco melhor seu corpo. Definitivamente, ela tinha curvas bonitas.
– Então. - se virou para mim e estavamos novamente em frente ao mini bar. - O que o famoso Bill Kaulitz faz sozinho, em uma festa como essa?
– Não sabia que era proibido eu sair sozinho. - provoquei-a com um sorriso de canto.
– E não é. - Ela me entregou um copo. - Mas é no mínimo, curioso. - levou o copo até seus lábios, deixando a marca de seu batom.
– Talvez. Apenas quero me divertir um pouco.
– Quem sabe eu não posso te dar essa diversão. Beba! - ordenou e por um impulso, bebi todo o líquido de uma só vez.
Aquilo era forte demais, mas tinha um gosto bom! Excitante, eu diria. Ainda mais com as palavras da bela Jacqueline ecoando em minha cabeça. Sim, eu queria que ela me desse diversão, pois de algum modo, eu via algo a mais em seu olhar, algo do qual eu sentia que valeria a pena descobrir o que era.
De repente a música começou a diminuir, ficar abafada, as luzes pareciam mais fortes e confusas.. estava tudo meio embaçado e me senti tonto. O que estava acontecendo? Olhei para a garota dos lábios vermelhos e ela sorria perversamente para mim.
– Vamos nos divertir um pouco, Bill Kaulitz. - Foi a última coisa que ouvi dela antes de meus olhos fecharem sem minha permissão. Sua voz doce e suas atitudes selvagens.
A garota doce e selvagem.


Abri meus olhos com certa dificuldade, senti uma leve dor de cabeça e percebi que estava deitado no que parecia ser uma cama, mas o ambiente estava escuro, iluminado por apenas algumas velas. Tentei me levantar para ver onde estava, mas algo me impediu. Pisquei algumas vezes e olhei à cima de minha cabeça, minhas mãos estavam presas na cabeceira da cama com algemas. Olhei para baixo e estava sem minhas roupas, apenas de boxer.
– Que brincadeira rídicula é essa?! - Me alterei, falando com o nada além do escuro, mas pude ouvir uma risada maldosa em algum canto daquele quarto. - O que é que você quer? Dinheiro? Eu pago o quanto quiser, mas me solta agora!
– Calma, Bill. - ouvi aquela voz doce novamente e então ela tomou minha visão, aparecendo semi nua em frente a cama que eu estava amarrado. - Não quero seu dinheiro.
– O que você quer então, Jacqueline?
– Achei que você tivesse dito que estava a procura de diversão. - sorriu maliciosamente e subiu na cama, se sentando em meu colo. - Quero algo de ti, sim.
– O que? - desafiei-a com um tom de voz um pouco severo.
– Quero prazer.
Não deveria, mas aquilo me excitou, senti meu membro pulsar embaixo dela só de imaginar o que ela seria capaz de fazer para conseguir prazer, mas logo essas ideias foram embora quando voltei a ficar ciente de que estava preso e incapaz de qualquer defesa. Tentei manter minha expressão séria, mas começou a ficar díficil com ela sentada em meu colo, mexendo seus quadris e tentando me estimular a perder totalmente o controle.
Eu estava perdido! Aquela maluca poderia me matar, embora tivesse vísivel em seus olhos o que ela queria.
– Não quer brincar, Bill? - ela sussurrou em meu ouvido.
– Me solte!
– Não.. ainda não. - mordeu meu pescoço e sem querer eu suspirei. Ela beijou-me o peito e arrastou suas unhas por minha barriga. Meu Deus, eu não duraria por muito tempo.
– Por que eu? - Tentei me distrair, para não sentir os beijos molhados que ela distribuia por meu corpo.
– Por que não? - parecia que suas palavras se vingavam das minhas minutos atrás, ou talvez horas, quando conversamos na tal balada. - Eu desejo você. Tem medo? - engoli essa em seco.
– Não. - ela sorriu.
– Ótimo! - Ela se afastou um pouco de mim e olhou para o meu corpo, da cabeça aos pés e depois parou por algum motivo, seus olhos em minha cueca. Segui seu olhar e eu estava visivelmente excitado! A carne é fraca e por mais que fosse loucura, estava ansioso para saber o que ela pretendia fazer comigo.
Ela voltou para cama e brincou com o cós de da minha boxer, abaixando lentamente em seguida. Arregalei meu olhos e então ela me deixou completamente nú.
– Hoje, finalmente você será meu e eu serei sua.

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem! - Capítulo 1

Eu estava exausto, nós todos estavamos. Passamos a ficar à noite inteira algumas vezes para gravar no estúdio, mas embora tudo isso fosse cansativo, eu amava o que fazia, me sentia completo.. ou quase isso.
Dessa vez só eu havia ficado a noite toda trabalhando, Tom tinha ido viajar para ver aquela que tinha uma categoria um tanto estranha, quando se tratava do meu irmão.. sua namorada. E eu passaria três dias sozinho em casa.
Saí do estudio e entrei no meu carro, procurando por algum CD diferente, mas acabei desistindo e resolvi ir logo para casa, estava cansado demais para esperar mais um minuto que fosse pra relaxar em minha cama macia. Não demorou muito e eu já estava subindo as escadas da minha casa, indo diretamente para o meu quarto.
Retirei minha roupas e adentrei no banheiro, enchendo a banheira com água quente. Entrei e tentei relaxar, desmanchando os nós em meus musculos, feitos pela exaustidão. Observei que já estava quase amanhecendo.
Eu estava satisfeito, pois iriamos lançar mais um album e com o trabalho duro que estavamos fazendo, ia ser algo grande e surpreendente! Mas algo ainda me faltava.. Algo do qual na verdade, todos sabiam que me faltava. Alguém.
Talvez eu não fosse tão santo assim como a mídia e os fãs pensavam, não que eu fosse um tarado como Tom, que pega qualquer uma que vê pela frente, mas eu era homem! Durante esse tempo que não tinha ninguém, cheguei a ficar com algumas garotas, poucas, mas apenas para satisfazer minhas necessidades masculinas. Mas eu não gostava muito desse tipo de ralacionamento, algo de qualquer jeito e sem sentimento algum.. eu ainda queria amar uma mulher, ainda queria encontrar a minha parceira. Mas começava a achar que isso seria impossível.
Passei um bom tempo na banheira e senti que a água esfriava, me levantei e enrolei-me em uma toalha. Me joguei na cama sem me vestir, eu estava sozinho em casa mesmo, não estava me importando muito com isso e acabei apagando.


Acordei e meu quarto estava escuro, olhei em volta e percebi que dormira o dia todo. Me levantei, com a toalha ainda enrolada em minha cintura e procurei por meu celular. 20:30.
Mal acordei e já percebi que esses três dias sem Tom seria entediante, eu tinha que fazer algo para me destraí, mesmo que fosse ter que sair com alguma garota.
Entrei em meu enorme closet e peguei um jeans preto e uma regata preta, também. Vesti minha boxer branca, só para contradizer com minha roupa toda preta e vesti o resto das peças escolhidas. Penteei meus cabelos para traz, mas coloquei um boné por cima, eu já estava me acostumando a andar com isso na cabeça e calcei meus sapatos. Resolvi não passar nada em meus olhos, como eu fazia muito antigamente, eu iria bem neutro, pois eu só queria passar o tempo mesmo.
Peguei minha jaqueta de couro, celular, dinheiro e chave do carro, e desci as escadas de dois em dois degraus. Eu não tinha ideia de onde iria, nem se quer havia comido algo durante o dia, mas não me importava agora, pois quem sabe vagando um pouco as ruas em não encontro algo interessante.
Já fazia uns 10 minutos desde que eu saí de casa, avistei um lugar luminoso, parecia ser uma balada. Tinha várias pessoas saindo e entrando com sorrisos enormes no rosto e cambaleando, visivelmente bêbadas. Era ali mesmo que eu iria entrar.
Não foi difícil entrar na frente de várias pessoas quando o segurança soube quem eu era, mas lógico, pedi sigilo para ele. Me espremi um pouco entre aqueles corpos dançantes e elétricos para chegar ao mini bar, as pessoas pareciam realmente animadas com a música. Me sentei e pedi um Whisky com bastante gelo e passei a observar o local.
Tudo lá dentro piscava muito e em várias cores, o som era alto e eu tive a sensação de que aquele lugar cheirava a sexo. Ok, devem estar se perguntando o que eu fazia ali. Logo eu. É, eu também me perguntava isso, mas esqueci totalmente de onde estava quando encontrei seus olhos castanhos me admirando, bem na minha frente.
Seu batom vermelho sangue cintilava em seus lábios perfeitamentes desenhados, seu vestido preto colado em seu corpo, justo e curto prendia o olhar de qualquer homem que a visse. Observei atentamente ela se sentar em um banco ao meu lado, ela pediu algo do qual não prestei muito atenção, pois meus olhos insistiam em prestar atenção em cada movimento do seu corpo.
Ela se virou para mim e sorriu, retribuí seu sorriso e tentei disfarçar, bebendo um longo gole de Whisky do meu copo e me virando para o mini bar. Pude sentir que agora, era ela quem me observava, mas no entanto, não me virei... não ainda.
Segundos depois, ela pousou seu copo, agora vazio, sobre o balcão e girou seu corpo em direção a pista de dança, se levantando e sumindo no meio da multidão. Me odiei mil vezes por ter demorado tanto para ir falar com ela e a ter perdido naquela festa. Mas eu iria achá-la... Ah, se ia!

Postado por: Grasiele

Doce E Selvagem!

Doce E Selvagem!
Sinopse: Quando o desejo fala mais alto do que seus princípios, Bill procura meios de se divertir como seu irmão, mas ainda existe o lado forte, em que ele espera encontrar o amor. Jacqueline, uma garota com um sonho.. ter os toques de seu ídolo em sua pele, mas ter também o seu amor verdadeiro por ela. Desejo e amor de mãos dadas, como nunca!

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Fantasia, Hentai, Romance
Avisos: Álcool, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulos: 14
Autora: mayk483

Arquivos do Blog