quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Doce E Selvagem! - Capítulo 2

Procurei atentamente por aquela garota, já estava me cansando e me irritando com tantas pessoas se esbarrando em mim, mas finalmente à vi de novo. Ela parecia totalmente despreocupada, dançando com seus olhos fechados e seu sorriso sexy nos lábios. Como eu desejei tocar aqueles lábios avermelhados.
Me aproximei devagar da garota misteriosa e sexy, e olhando um pouco melhor seu rosto, pude notar que ali também poderia existir uma menina frágil, sensível.. ou talvez não.
– Não disse seu nome. - comentei ao ficar bem próximo dela. Ela abriu seus olhos e seu sorriso aumentou ao encontrar meu olhar.
– Já está tão interessado assim em saber? - me provocou. Sua voz era doce.
– Por que não? - rebati.
– Jacqueline. - respondeu, finalmente.
– Prazer, Bill..
– Kaulitz. - completou sorrindo.
– Sim! - Olhei novamente em seus olhos castanhos. - Não quer ir beber algo, comigo? Não gosto muito dessa multidão. - tentei parecer simpático.
– Claro! Vamos. - ela saiu caminhando na minha frente e aproveitei para observar um pouco melhor seu corpo. Definitivamente, ela tinha curvas bonitas.
– Então. - se virou para mim e estavamos novamente em frente ao mini bar. - O que o famoso Bill Kaulitz faz sozinho, em uma festa como essa?
– Não sabia que era proibido eu sair sozinho. - provoquei-a com um sorriso de canto.
– E não é. - Ela me entregou um copo. - Mas é no mínimo, curioso. - levou o copo até seus lábios, deixando a marca de seu batom.
– Talvez. Apenas quero me divertir um pouco.
– Quem sabe eu não posso te dar essa diversão. Beba! - ordenou e por um impulso, bebi todo o líquido de uma só vez.
Aquilo era forte demais, mas tinha um gosto bom! Excitante, eu diria. Ainda mais com as palavras da bela Jacqueline ecoando em minha cabeça. Sim, eu queria que ela me desse diversão, pois de algum modo, eu via algo a mais em seu olhar, algo do qual eu sentia que valeria a pena descobrir o que era.
De repente a música começou a diminuir, ficar abafada, as luzes pareciam mais fortes e confusas.. estava tudo meio embaçado e me senti tonto. O que estava acontecendo? Olhei para a garota dos lábios vermelhos e ela sorria perversamente para mim.
– Vamos nos divertir um pouco, Bill Kaulitz. - Foi a última coisa que ouvi dela antes de meus olhos fecharem sem minha permissão. Sua voz doce e suas atitudes selvagens.
A garota doce e selvagem.


Abri meus olhos com certa dificuldade, senti uma leve dor de cabeça e percebi que estava deitado no que parecia ser uma cama, mas o ambiente estava escuro, iluminado por apenas algumas velas. Tentei me levantar para ver onde estava, mas algo me impediu. Pisquei algumas vezes e olhei à cima de minha cabeça, minhas mãos estavam presas na cabeceira da cama com algemas. Olhei para baixo e estava sem minhas roupas, apenas de boxer.
– Que brincadeira rídicula é essa?! - Me alterei, falando com o nada além do escuro, mas pude ouvir uma risada maldosa em algum canto daquele quarto. - O que é que você quer? Dinheiro? Eu pago o quanto quiser, mas me solta agora!
– Calma, Bill. - ouvi aquela voz doce novamente e então ela tomou minha visão, aparecendo semi nua em frente a cama que eu estava amarrado. - Não quero seu dinheiro.
– O que você quer então, Jacqueline?
– Achei que você tivesse dito que estava a procura de diversão. - sorriu maliciosamente e subiu na cama, se sentando em meu colo. - Quero algo de ti, sim.
– O que? - desafiei-a com um tom de voz um pouco severo.
– Quero prazer.
Não deveria, mas aquilo me excitou, senti meu membro pulsar embaixo dela só de imaginar o que ela seria capaz de fazer para conseguir prazer, mas logo essas ideias foram embora quando voltei a ficar ciente de que estava preso e incapaz de qualquer defesa. Tentei manter minha expressão séria, mas começou a ficar díficil com ela sentada em meu colo, mexendo seus quadris e tentando me estimular a perder totalmente o controle.
Eu estava perdido! Aquela maluca poderia me matar, embora tivesse vísivel em seus olhos o que ela queria.
– Não quer brincar, Bill? - ela sussurrou em meu ouvido.
– Me solte!
– Não.. ainda não. - mordeu meu pescoço e sem querer eu suspirei. Ela beijou-me o peito e arrastou suas unhas por minha barriga. Meu Deus, eu não duraria por muito tempo.
– Por que eu? - Tentei me distrair, para não sentir os beijos molhados que ela distribuia por meu corpo.
– Por que não? - parecia que suas palavras se vingavam das minhas minutos atrás, ou talvez horas, quando conversamos na tal balada. - Eu desejo você. Tem medo? - engoli essa em seco.
– Não. - ela sorriu.
– Ótimo! - Ela se afastou um pouco de mim e olhou para o meu corpo, da cabeça aos pés e depois parou por algum motivo, seus olhos em minha cueca. Segui seu olhar e eu estava visivelmente excitado! A carne é fraca e por mais que fosse loucura, estava ansioso para saber o que ela pretendia fazer comigo.
Ela voltou para cama e brincou com o cós de da minha boxer, abaixando lentamente em seguida. Arregalei meu olhos e então ela me deixou completamente nú.
– Hoje, finalmente você será meu e eu serei sua.

Postado por: Grasiele

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