quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Doce E Selvagem! - Capítulo 13

Acordei na manhã seguinte com Jacqueline deitada em meu peito, sorri ao ver aquela cena diante de mim e passei minha mão por seus cabelos, ela suspirou, se mexeu um pouco e depois me olhou com aqueles olhos castanhos e misteriosos como sempre.
– Bom dia minha pequena. – abaixei um pouco minha cabeça para encostar nossos lábios.
– Bom dia! – ela sorriu para mim. - Que preguiça. – disse se endireitando no travesseiro ao meu lado e esticando seu corpo ainda deitada.
– Também estou com preguiça. – ri e abracei ela pela cintura.
– Pois é mocinho, mas o senhor tem que terminar o seu CD e eu tenho que... AI MEU DEUS! – ela se levantou de uma vez e bateu a mão na testa. – Eu deveria estar na faculdade! Tenho uma atividade importante hoje. – ela se levantou correndo procurando algo pelo quarto, olhei meu relógio e levantei uma sobrancelha encarando ela.
– Jacqueline... Já são 11h30min. Se você tinha a esperança de ir para a faculdade... – ela olhou para mim e se jogou de volta na cama.
– Não acredito! – ficou com o rosto enfiado no travesseiro.
– Eu posso ir com você na faculdade depois e nós conversaremos com o seu professor. – sugeri.
– Acho que vou ter que fazer isso mesmo, mas não precisa ir junto. O professor gosta muito de mim, tenho certeza que ele vai deixar eu fazer um trabalho de recuperação. – disse ao levantar a cabeça e se apoiar em seus braços.
– Ah... gosta muito é? – Como assim, ele gosta muito dela?! Tá, parei.
– Gosta. – ela ficou sobre seus joelhos e se sentou em meu colo, com uma perna em cada lado meu. – Muito... – sorriu maliciosa e se abaixou beijando meu pescoço. Quando puxei ela pelo cabelo para lhe beijar, ela desviou. – Escovar meus dentes. – se levantou e pegou sua bolsa, indo para o banheiro, suspirei.
Depois que ela saiu do banheiro, entrei e fiz minha higiene matinal, ela me esperou no quarto e nós descemos para tomar café... Ou almoçar. Sei lá. Jacqueline fez café e eu fui fazer sanduíches, pedi também para a padaria entregar uma torta de limão e pães de queijo. Logo estava tudo na mesa.
– Você nem teve a oportunidade de comer minha torta de limão. – ela fez biquinho e eu sorri.
– Comi algo melhor! – entrei em seu joguinho.
– Tarado! – ela me deu um leve tapa no ombro e riu.
– Já estão de putaria essa hora da manhã? – meu querido irmão e intrometido apareceu sorrindo na cozinha. – Bom dia cunhadinha. – apertou as bochechas de Jacqueline e ela corou. – Bom dia mala sem alça. – olhou para mim e eu bufei.
– Bom dia, Tom. – respondemos eu e Jacqueline, juntos.
– Bill, David falou que acabou a sua vida de luxo e que é para você estar no estúdio as 13h00min em ponto! – Tom me disse se sentando à mesa e se servindo de torta. Sentei-me também e Jacqueline me acompanhou. – E só pra te informar... São 11h50min.
– Que ótimo! – ironizei.
Terminei rápido meu café e Jacqueline se apressou também, pois eu ainda tinha que deixar ela em sua casa. Subi para o meu quarto e tomei um banho mais do que depressa, me arrumei e desci, Jacqueline já me esperava com sua bolsa nos braços em frente à porta.
– Vamos? – perguntei chegando perto dela e dando um selinho rápido.
– Vamos. – ela sorriu. – Tchau, Tom. – acenou para ele que estava sentado no sofá.
– Tchau! – acenou de volta.
Depois disso, deixei Jacqueline em casa e “voei” para o estúdio. Levei bronca mais uma vez, mas expliquei tudo que tinha acontecido comigo esses dias e prometi que focaria no trabalho dessa vez. Consegui escrever mais duas músicas e modéstia parte, estavam perfeitas, só não sei elas entrariam para o CD a essa altura do campeonato. Combinei com Jacqueline de encontra-la no estúdio as 20h00min. Exatamente no horário, ela estava lá, linda como sempre e me esperando.
– Então essa é a senhora problema? – David disse quando Jacqueline se aproximou e sorriu para ela.
– Acho que sim. – ela corou. – Desculpe. – sorri e abracei-a. Conversamos mais um pouco e depois saímos do estúdio.
– Vamos jantar em algum restaurante? – olhei para ela enquanto dirigia.
– Sim, claro! – segui para o restaurante mais próximo, estava morto de fome, pois passei o dia com apenas o café da manhã.
Chegamos a um restaurante Japonês, pedimos nossas comidas e logo estava servido. Como sempre para acompanhar, um bom vinho e que Jacqueline escolheu, ótima escolha por sinal. Estava tudo muito bom, conversávamos animados até eu ver vários fotógrafos parado na frente do restaurante, ela seguiu meu olhar e também os viu.
– Talvez seja melhor eu sair pelos fundos, tenho certeza que deve ter uma saída... – ela começou a se levantar, mas eu segurei em seu pulso.
– Não. – sorri. – Não tem problema algum que nos vejam, não podemos ficar nos escondendo e eu não quero.
– Bill, tem certeza disso? – ela perguntou cautelosa, mas voltou a se sentar.
– Absoluta! – voltei a comer e ela relaxou um pouco, mas percebi que mesmo ela tentando disfarçar, ainda estava tensa com a situação... Insegura.
Quando terminamos o jantar, paguei a conta e me levantei junto com Jacqueline, segurei em sua mão e senti ela respirar fundo, como se tomasse coragem para algo e saímos do restaurantes. Fomos atingidos por vários flashes e perguntas, podia ver algumas fãs um pouco atrás dos fotógrafos e jornalistas, gritando meu nome e outras coisas do qual não consegui entender.
– Quem é ela? – perguntou um dos jornalistas.
– É sua namorada? Qual seu nome. – outro perguntou e colocou o gravador perto de Jacqueline. Seus olhos estavam meios assustados, ela não sabia o que dizer e olhou para mim.
– Meu nome é Jacqueline, mas nós somos apenas a... – ela começou a falar, mas eu não deixei que terminasse.
– Quero aproveitar... – comecei a falar, chamando a atenção de todos. – Que estamos todos aqui, para pedir em público Jacqueline em namoro. – olhei para ela e peguei sua mão, levando até meus lábios e beijando.
– O QUÊ? – gritou Jacqueline e todas as fãs presentes.
– Sim, meu amor. Não quero esconder você de ninguém, muito menos esconder amor que cresceu dentro de mim... Então, aceita?
– S-sim. – gaguejou e seus olhos brilhavam, puxei ela pela cintura e beijei com todo meu amor e carinho, pude sentir os flashes se intensificarem, gritos e algumas palmas também.
Depois desse acontecimento, fomos para casa e Jacqueline estava tão feliz que eu não conseguia parar de sorrir ao olhar sua felicidade e entusiasmo. Chegamos em casa e Tom aparentemente, não estava, então subimos direto para o meu quarto.
Assim que entramos, puxei-a para um beijo demorado. Passei meus braços por sua cintura e a ergui, fazendo com que ela encaixasse suas pernas em volta do meu corpo. Separei nossos lábios e olhei em seus olhos, acariciei seu rosto como uma mão e lhe beijei mais uma vez. Mas logo sorri travesso sobre seus lábios e a joguei em cima da cama, fazendo com que ela risse.
– Vamos brincar de ser namorados. – sorri malicioso e ela me chamou com o dedo, sorrindo também. Pulei em cima dela e começamos a nossa “brincadeira”, cheia de amor e desejo.
Desde o principio havia paixão entre nós, só demorei um pouquinho para descobri que de algum modo, fiquei ligado a ela assim que nossos olhares se cruzaram pela primeira vez e sabe qual a melhor parte de toda essa história? Agora minha frase seria reformulada.
Ela era a minha garota doce e selvagem.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog