terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 10 - Robo Cop!

– Você ouviu muito bem, Tom! – ela falou e cruzou os braços.
– Que ótimo! Se eu morrer tanto faz também né? – ela sorriu.
– Você não vai morrer!
– Ok! Mas eu estou de cueca! Como eu vou ir ao mercado, comprar a porra do sorvete e entrar em casa falando: Oi Bill, fui ali pelado comprar um sorvete porque estava com vontade de tomar um vento na bunda!
– Isso, pegou muito mal. – ela começou a gargalhar. – Completamente.
– Você não me provoca! – falei nervoso e dei um passo para frente, consequentemente ela recuou um.
– Tá bom, Tom. – suspirou e passou as mãos pelo cabelo. – Eu vou dar um jeito de pegar uma roupa pra você no seu quarto, enquanto isso vai vendo o que você vai fazer para conseguir descer pela janela.
Ela foi até a porta do quarto o espiou, logo depois saiu e fechou a porta. Fui até a janela e abri... Isso não ia dar certo. Analisei o que eu poderia fazer e já tinha um plano. Ouvi a porta abri e me virei, Mayára entrou com minhas roupas e as entregou na minha mão. Me vesti rápido e por sorte ela me trouxe um tênis também e minha carteira.
– Ok. – respirei fundo e olhei mais uma vez para baixo. – Lá vou eu! – um pouco abaixo da janela, tinha apenas uma estreita linha de concreto, passei minha perna pela janela e depois passei a outra, pisando no pequeno espaço. May veio até mim e me deu um selinho rápido.
– Não morre! – falou rindo.
– Você me paga! – me abaixei com cuidado de modo que conseguisse ficar sentado.
Respirei fundo e coloquei minhas mãos sobre o concreto, tive que concentrar toda a minha força em meus braços e consegui ficar pendurado. Olhei para baixo e rezei para não quebrar as pernas e me soltei. Caí no chão esparramado de costas.
– Au! – falei assim que senti o impacto. Levantei-me com cuidado e apoiei a mão nas minhas costas. Tive que andar igual a um corcunda.
°°°°°
Assim que abri a porta da sala, Bill se levantou.
– Caramba Tom! Onde você estava? – disse. – Quer dizer, a May me disse que você foi comprar sorvete, mas... demorou tudo isso?
– É... – caminhei com cuidado, minhas costas ainda doíam. – Eu não conseguia achar o tal sorvete!
– E porque você tá andando igual ao robocop? – ele perguntou e eu me sentei no sofá lentamente, deixando a sacola em cima da mesinha.
– Ah. – falei ao recostar minhas costas. – Caí!
– Como? Machucou muito? – ele parecia preocupado.
– Claro que machucou! Olha como estou andando.
– Vamos ao médico então! – se levantou.
– Não, não. Está tudo bem, logo passa. Só me ajuda a levantar. – ele esticou as mãos para mim e eu tentei manter meu corpo reto enquanto ele me puxava para cima. Ouvi alguém rir e olhei para o alto da escada.
– Aconteceu alguma coisa, Tommy? – perguntou irônica.
– Caí, Méya! – falei com raiva.
– Se quiser, posso fazer uma massagem em você. – ela sorriu. – Tenho uns truques. Vem.
Bill conseguiu me tirar do sofá e eu fui andando igual a aqueles caras que andam com perna de pau. Nem preciso dizer que para subir as escadas foi como escalar uma montanha!
– Rápido Tommy! – Mayára disse assim que cheguei ao último degrau.
– Engraçadinha! – sorri sarcástico. Ela pegou minha mão e me arrastou até o meu quarto.
– Consegue tirar a roupa? – olhei para ela.
– Eu não estou encenando, realmente me quebrei. E por culpa sua! Acha que vou conseguir fazer alguma coisa travado assim?
– Minha culpa? – indagou. – Foi você que até o meu quarto e me agarrou! – começou a puxar minha camisa para cima. – Aliás, como você sempre faz né?! LEVANTA O BRAÇO! – levantei morrendo de dor.
– Sempre faço e você sempre gosta! – ela passou minha camisa pela minha cabeça e desabotoou minha calça, puxando com tudo para baixo. Com cuidado levantei minhas pernas e ela tirou meu tênis, e terminou de tirar minha calça também. – Tanto gosta que já está me deixando pelado de novo. – sorri e ela olhou para mim com fadiga.
– Eu estou te ajudando e você ainda zomba de mim? Eu não mereço isso! – falou indignada.
– Merece sim! Merece mais um tapa nessa sua bundinha. – ri e fui eu que acabei levando um tapa no ombro. – Ai porra! Eu já estou quebrado e você ainda faz isso?
– Grosso! Idiota! Deita logo nessa cama de barriga para baixo.
– Grosso e grande, não esqueça!
– ANDA TOM! – subi na cama ainda parecendo o robocop e me deitei como ela mandou. – Agora... – senti ela se sentar em cima das minhas pernas. – Relaxa. - ela começou pelos meus ombros, apertando o local, mas com cuidado. Até que estava gostoso, tanto que acho que acabei pegando no sono.
Quando acordei, estava sentindo uma leveza no meu corpo, a dor nas minhas costas quase já não dava para sentir. Me levantei e percebi que eu não estava mais travado, então fui para o banheiro e enchi a banheira com água bem quente. Entrei e relaxei.
Acho que fiquei uns 30min na banheira e de olhos fechados, quando saí, me enrolei na toalha e ouvi a porta do meu quarto se abrir, e Bill entrou no banheiro.
– Como está? – perguntou.
– Bem melhor! – respondi.
– Que bom. Nós pedimos pizza para comer, estamos esperando você.
– Ok, já vou descer! Obrigado. – Bill saiu do banheiro e eu fui pegar uma roupa para vestir.
Como sempre optei por uma calça de moletom e uma camisa vermelha. Desci e todos estavam na cozinha, assim que me sentei, Mayára olhou para mim pelo canto do olho e depois voltou a se servir com um pedaço de pizza de mussarela, já Bill e eu preferimos a pizza de escarola.
– Está melhor, Tom? – perguntou-me Jacqueline. – Bill me falou que você havia caído.
– Sim, estou bem melhor! – olhei para May por reflexo. – Ér... A Méya me fez uma massagem e acho que resultou bastante. – concluí.
– Claro que resultou, senão você estaria andando igual a um boneco de madeira! – ela riu e eu a repreendi com o olhar.
– Mas como foi que você caiu Tom? Você não me disse. – Bill falou.
– Pois é, eu estava andando com o carrinho no mercado e acabei pisando em um chiclete e escorreguei. – ele arqueou uma sobrancelha.
– Tom, se você pisou em um chiclete, seu tênis iria ficar grudado e não escorregar! – ai merda! Como eu sou burro!
– É, mas na verdade era uma daquelas balas que tem chiclete dentro e estava meio molhada ainda, acho que foi isso. – ele fez uma careta, mas por fim, se dedicou a pizza em seu prato.
Comemos tranquilamente, a não ser pelos olhares estranhos que Bill lançava para mim, pois ele sabia que eu estava mentindo. Agora eu teria que pensar em uma coisa muito boa caso ele insistisse em querer saber o que aconteceu comigo... Mas se eu contar, Mayára vai me matar! E a Ria também, caso ela descubra. Ai droga viu!
– Pessoal, eu já vou subir. – disse May, se levantando da mesa. – Amanhã é meu primeiro dia na faculdade e não quero acordar atrasada. Boa noite.
– Boa noite. – dissemos em uníssono.
Ela saiu da cozinha e eu a segui com o olhar, quando olhei para frente, Bill me encarava mais uma vez. Acho que agora ele estava começando a juntar peças do quebra-cabeça, do qual nem eu sabia qual seria a imagem final. Tentei disfarçar.
– Jacqueline... – chamei e ela me olhou. – May vai fazer faculdade de quê? Ela não nos contou.
– Psicologia! – tive vontade de rir, pois ela era completamente desmiolada, doida! Mas aí me lembrei do ditado “Só um doido é capaz de compreender o outro!”.
– Interessante. – foi a única coisa que pude responder.
O resto da refeição seguiu-se silenciosa, assim que Bill e Jacqueline terminaram de comer, eles subiram dizendo que estavam cansados. Até parece. Subi para o meu quarto também, mas eu não estava com sono, então fiquei deitado, olhando para o teto e pensando na vida. Com certeza Ria deve estar furiosa, mas eu não iria procurar ela, eu não fiz nada! Quer dizer... Não tinha feito até aquela hora em que ela deu um chilique!
Levantei-me, estava cansado de ficar ali sem consegui dormir, então fui para o quarto de Mayára, como a porta estava aberta, entrei. Ela dormia tranquilamente, me sentei com cuidado ao seu lado na cama para não lhe acordar. Seu rosto estava tão diferente, estava suave, sem malícia ou travessuras, me ousei a acariciar de leve sua bochecha e como sempre sua pele estava bem quente.
– Não consegue dormir? – murmurou e eu caí no chão pelo susto que levei. Ela se apoiou em seus braços na cama para me olhar e riu.
– N-não. – gaguejei. Merda!
– Deita aqui. – bateu a mão no colchão ao seu lado.
Saí do chão e subi em sua cama, me deitei de lado, apoiando minha cabeça em uma das minhas mãos e fiquei observando ela. Mayára olhou para mim e fitou meus olhos, sua respiração era calma, ela umedeceu seus lábios e eu não consegui tirar os olhos deles... Mas então, ela virou seu rosto, olhando para cima, continuei do mesmo jeito e me lembrei de algo.
– Por que você falou aquele monte de coisas para mim lá embaixo? Antes de a gente... – assim que lhe perguntei, ela ficou rígida no mesmo instante e engoliu seco.

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 9 - Puro desejo!

Beijávamos com certa violência e urgência, como era bom sentir seus lábios no meu, sentir seu gosto doce e o calor de sua boca na minha. Empurrei ela com força em direção a porta e a encostei na mesma, sem me importar se havia machucado ela, passei a beijar seu pescoço, minhas mãos passeavam pelo o seu corpo sem hesitar. Agarrei seus seios por sobre a camiseta e os apertei com força, sentindo-a ofegar e voltei a possuir sua boca.
Com brutalidade, rasguei sua camiseta e joguei o que restou em algum canto quarto. Olhei para ela e vi desejo em seu rosto, assim como tenho certeza que estava estampado no meu. Eu não podia negar, eu queria que ela fosse minha, queria estar com ela e ter seu corpo só para mim.
Segurei suas coxas e fiz ela se encaixar em minha cintura, segurando-a no colo e passei a beijar seus seios ainda cobertos pelo sutiã. Ela se agarrou no meu pescoço e se mexeu um pouco, despertando meu membro, suspirei e a desencostei da parede. Andei até sua cama e joguei seu corpo, fazendo com que quicasse no colchão. Eu literalmente estava fora de mim.
Subi na cama e fiquei sobre ela, passei minha mão entre seus seios, barriga e cheguei ao botão de sua calça. Abri e puxei para baixo, deixando ela com apenas um conjunto de lingerie branca, sorri ao olhar seu corpo semi nu.
Voltei a me deitar sobre o seu corpo, ela estava muito quente e aquilo me arrepiou. Ela abriu as pernas para me acomodar melhor e eu comecei a mexer minha cintura contra a dela, mostrando o quanto estava excitado e o quanto queria ela, Mayára não se limitou a gemer. Em um movimento inesperado, ela me empurrou fazendo eu me sentar na cama e se sentou no meu colo. Espalmei minhas mãos em sua bunda e apertei, ela sorriu em meus lábios e eu também sorri.
Eu não sei o que era aquilo, mas eu estava ansioso para estar dentro dela, eu sentia uma sensação diferente. Eu queria fazer ela gemer, queria ouvir meu nome sair de seus lábios grossos em forma de súplica. Subi para o fecho de seu sutiã e o abri, jogando a peça em algum canto do quarto também, não importava agora, só queria ela nua para mim. Afastei-a um pouco e olhei seus seios, passei a língua no meu piercing e voltei a deitá-la na cama
Ela me olhou com sua respiração descompassada, seus olhos estavam negros, era pura luxúria e satisfação. Ver aquilo só aumentava a minha vontade de tê-la, então me abaixei até seu corpo e tomei seu seio com minha boca. Ouvi-a gemer e então suguei com mais força, deixando o bico deles mais rígidos, mordi e ela me deu um tapa no braço fazendo-me rir.
Ela puxou minhas tranças e fez com que eu voltasse a sua boca, ela era agressiva e aquilo me dava tesão. Ela sugou meus lábios e depois me invadiu com sua língua, que dançava perfeitamente com a minha em nossas bocas.
– Minha vez! – falou entre o beijo.
– Sua vez de quê? – perguntei ofegante e ela apenas sorriu, me fazendo deitar de costas para o colchão.
Ela analisou as marcas na minha barriga, marcas deixadas por ela mesma e começou a beijar cada risco vermelho que havia no meu corpo. Ela não fez cerimônia, apenas puxou minha boxer para baixo e meu membro soltou para fora, implorando por contato. Olhei para ela, apoiando meu corpo em meus braços, mantendo meu tronco erguido e de uma só vez ela segurou meu pênis com força e o lambeu. Gemi rouco ao ver aquela cena e joguei meu corpo para trás apenas sentindo sua língua brincar em meu membro.
May deu um beijo na ponta do meu pênis e eu entrelacei meus dedos em seus cabelos, forcei de encontro ao meu membro, sentindo sua boca o abrigar e ela sugar com vontade. Revirei meus olhos de prazer e gemi, continuei conduzindo os movimentos com minha mão em sua cabeça. Ela passou a me estimular com uma mão enquanto me lambia e me sugava, ora toda a extensão do meu pênis, ora somente a cabeça, finalizando com beijos. Eu já estava ficando louco!
Eu precisava entrar nela, eu tinha que fazer isso e era agora! Puxei seus cabelos e ela ergueu a cabeça, passando a língua por seus lábios com sensualidade. Ela subiu engatinhando por cima de mim e se sentou na minha barriga, podia sentir sua umidade em minha pele e decidi acabar com aquela expectativa, puxei sua calcinha pela lateral do seu corpo e ela se ergueu sobre os seus joelhos, me ajudando a tirar sua última peça de roupa. Ela se levantou rápido e correu até sua cômoda, pegou algo e voltou para cima de mim. Peguei a camisinha de sua mão e a coloquei rápido em mim.
Mayára se abaixou e uniu nossos lábios, logo depois, senti a cabeça do meu membro encostar-se à sua entrada e eu agarrei em sua cintura com força, entrando nela de uma só vez. Ela gritou e afundou sua cabeça entre o meu pescoço e o meu peito, começando a se movimentar sobre mim.
Ela subia e descia rebolando, fazendo com que eu fosse à lua e voltasse. Seus movimentos eram rápidos e feitos com vontade, nossas cinturas se chocavam com força arrancando gemidos altos não só dela, mas meus também. O calor que saia de mim era incontrolável, ela ascendia algo dentro de mim que era novo, nunca senti algo parecido com o que eu sentia agora com ela.
Segurei seu corpo e girei pela cama, ficando por cima dela. Comecei a estoca-la furiosamente e ela agarrou o lençol com suas unhas, fechando os olhos e gemendo meu nome. Soltei suas mãos e as levei até a altura da cabeça dela, entrelaçando nossos dedos e ao mesmo tempo mantendo ela presa, sobre o meu controle. Não parei de entrar e sair em nenhum momento, podia sentir que ela estava perto de gozar, seu interior me apertava mais e meu membro parecia que ia explodir.
– Ahn... Tom... – ela gemeu. – Acho que eu vou..
Ela não conseguiu completar a frase, mas não deixei que ela gozasse. Saí de dentro dela e ela gemeu em protesto, me fuzilando com os olhos. Ri e me levante de cima do seu corpo, ficando de joelhos, o suor escorria pelo meu rosto e meu pênis latejava, chegava a doer de tanta excitação.
– Vira! – pedi e ela obedeceu.
May se virou de costas e empinou seu quadril na minha direção. Respirei fundo e segurei em sua cintura, penetrando ela novamente de uma vez. Ela gemeu mais alto e eu tirei uma mão da sua cintura levando ao seu cabelo, juntando-os em rabo de cavalo e puxando sua cabeça para trás. Por impulso, escorreguei minha outra mão e dei um tapa em sua bunda, deixando uma marca vermelha... Eu só podia estar possuído! Mas vi ela sorrir e de algum modo, aquilo estimulou mais ainda ela, Mayára empurrou seu corpo para trás e meu membro se afundou mais dentro dela.
Dessa vez não impedi de que ela chegasse ao seu limite. Ela passou a ofegar mais rápido e gemer mais alto, suas paredes me apertaram mais uma vez e eu também não aguentei mais segurar. Gozamos juntos e eu caí sobre o seu corpo, com minha cabeça deitada em suas costas.
Seus batimentos cardíacos eram tão fortes, que podia os ouvir deitado sobre ela. Me levantei com certa dificuldade e tirei a camisinha, fui ao banheiro e joguei no lixo. Quando voltei me deitei ao seu lado e ela estava com seus olhos fechados.
– Dormiu? – perguntei e ela sorriu.
– Não é tão fácil assim acabar comigo. – sorri de volta mesmo sem ela ver.
– Toooom! – ouvi Bill gritar do andar de baixo e Mayára abriu seus olhos imediatamente.
– Ai meu Deus! – ela correu e se levantou rápido, vestindo as peças de roupa que achava pelo caminho. – Toma Tom. – jogou minha boxer em cima da cama.
– Por que está correndo assim? – perguntei com toda calma.
– Será que é porque nós acabamos de transar, Bill está te procurando e você tem uma namorada?! – ela me olhou com sarcasmo e eu me levantei rápido vestindo minha boxer.
– Tom! – ouvimos Bill me chamar mais uma vez.
– Quem mandou você rasgar minha camiseta? – Ela ergueu o pedaço de pano.
– Bem que você gostou! – respondi.
– Tá, tá! Agora cala a boca e entra debaixo da cama.
– O que? Não vou.. – ela começou a me empurrar.
– Vai logo, Tom! – bufei e me deitei no chão, me escondendo embaixo da cama dela.
Vi Mayára correndo pelo quarto e terminando de vestir sua roupa, alguém bateu na porta e ela chutou sua camiseta rasgada para debaixo da cama também. Ouvi ela bater na cama, provavelmente ajeitando os lençóis e depois pelos seus pé, vi ela indo para a porta e a abrindo.
– Oi Bill! – ela começou a rir e eu quase morri, explodindo para gargalhar também.
– Ér.. Está tudo bem?
– Sim, está. – ela se conteu e parou de rir. – É que eu estava conversando com uma amiga no telefone agora a pouco...
– Ah sim. Você viu o Tom? – perguntou.
– Ele disse que ia ao mercado comprar sorvete e já voltava. – respondeu calmamente. Que sem caráter! Tive mais vontade de rir.
– Mas tem sorvete aqui em casa. – Bill falou desconfiado.
– Mas eu queria de passas ao rum! Então pedi para ele comprar para mim.
– Ah, Tudo bem então. Vou esperar ele lá na sala então. – agora fodeu.
– Tá bom, tchau. – ele mal deu tchau e ela fechou a porta na cara dele.
Ela correu pelo quarto e se abaixou ao lado da cama, me olhou e começou a rir. Eu não aguentei e comecei rir também. Ela fez sinal de silêncio e me chamou com o dedo, saí de debaixo de sua cama e olhei para ela.
– E agora? – sussurrei. – Ele tá me esperando lá na sala, não posso sair daqui.
– Você vai pular a janela! – arregalei meus olhos.
–Quê?

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 8 - A Prova.

Eu estava confuso e com ódio. Minha cabeça estava rodando e eu não conseguia entender o que tinha acontecido ali, naquele quarto. Olhei para a minha barriga e passei a mãos nas marcas que ardiam... “Como?” essa palavra ficava ecoando na minha cabeça. Claro que tinha sido ela! De alguma forma, ela está mentindo para mim, não há outra explicação! Ela vai ter que falar, claro que vai! Não vou desisti.
Desci de volta para a cozinha e ela estava fazendo alguma coisa no fogão, estava com fones no ouvido e as vezes parava de mexer sei lá o que ela estava fazendo, para dançar ou encenar como se tivesse tocando alguma coisa. Eu acharia engraçado se eu não estivesse determinado a descobrir o que aconteceu na noite passada.
– Ele nem imagina o que eu fiz... – ouvi ela falar e depois rir.
– AHÁ! TE PEGUEI AGORA, MÉYA! – ela soltou um grito e se virou assustada.
– QUER ME MATAR DO CORAÇÃO? – pegou um pano que tinha na cozinha e começou a tacar em mim. – QUE QUÊ VOCÊ TEM HOJE HEIN? ENDOIDOU DE VEZ? – ela gritava.
– Não. Mas eu sei que foi você quem me prendeu na cama ontem à noite! – disse firme.
– Não tenho culpa se você anda tendo sonhos eróticos comigo. – ela riu. – Agora, ficar me assustando e me acusando de algo, já é demais né?! – ela se virou e desligou o fogo.
– Então você está dizendo que não foi você? – cruzei meus braços.
– Nããão... – disse irônica. – Estou dizendo que sou a Madonna! – revirou os olhos. – É ÓBVIO que não fui eu. Tenha dó né, Tom.
– Então me deixa ver seus ombros! – disse rápido e seus olhos se arregalaram. Claro! Eu havia mordido ela na noite passada e pelo grito, tinha sido muito forte, deveria estar as marcas.
– O-o que? – ela gaguejou se afastando um pouco de mim e eu dei um passo para frente.
– Me deixe ver seus ombros! – falei novamente. – Se realmente não foi você, seus ombros estarão sem marca alguma. DEIXE-ME VER! – gritei avançando e ela saiu correndo, contornando a cozinha.
Tentei pegá-la, mas meus dedos apenas encostaram-se a sua camiseta. Corri atrás dela e consegui chegar à escada antes que ela subisse, seus olhos estavam quase saltando do rosto e eu voei para cima dela, mas ela conseguiu pular em cima da mesinha no centro da sala. Corri de novo ao seu encontro e ela pulou para o sofá, eu então me joguei pela mesinha, escorregando por cima da própria e quando Mayára ameaçou correr sobre o sofá, segurei em seu tornozelo. Ela soltou um grito agudo e caiu de cara no sofá.
– Não adianta tentar fugir de mim! Eu peguei você! – falei ainda segurando ela, que começou a me chutar.
Segurei em suas duas pernas e a puxei, virando de frente para mim e fazendo com que ela ficasse deitada de costas no sofá. Segurava ela força para não correr o risco de escapar, me aproximei dela e me deitei sobre o seu corpo, colocando todo o meu peso sobre ela. Mayára estava ofegando e eu também, olhei seus lábios e lembrei-me da textura deles... Balancei minha cabeça e olhei em seus olhos, coloquei minha mão por cima do seu ombro, pronto para abaixar sua camiseta e tirar logo a prova.
– Tira a mão de mim! – ela gritou e avançou com a cabeça, tentando me morder.
– Fique quieta! – rosnei para ela, mas mesmo assim ela começou a se remexer em baixo de mim e a me dar tapas. Segurei em suas mãos e as prendi em seu peito.
– Eu vou gritar! – ela ameaçou.
– Grite! Tenho certeza que Bill e Jacqueline não estão em casa, pois se estivessem já tinham aparecido. – ela ficou em silêncio e fechou os olhos.
Mantive-a presa com uma mão e a outra ergui novamente para o seu ombro. Ela respirava rápido, estava visivelmente em pânico. Não precisava mais de provas, suas reações eram a certeza que eu tinha que havia sido ela, mesmo assim, abaixei o pedaço de pano.
E lá estava a marca dos meus dentes.
– Eu sabia! – a soltei e saí de cima dela, me afastando.
Ela apenas se sentou no sofá e ficou olhando para frente, fitando o vazio. Ela estava parecendo um espirito do mal assim, seus olhos sem foco, sem piscar, sem se mover. Voltei para perto dela e me ajoelhei de modo que pudesse olhar em seus olhos, mas ela estava do mesmo jeito.
– Méya! – chamei-a e nada. – May!! – sacudi seus ombros e ela olhou para mim. – O que você quer? – perguntei ela suspirou e se levantou indo para a escada.
– Me deixe em paz. – disse.
– O quê? – falei incrédulo e me levantei, segurei em seu braço e a virei para mim. – Você apareceu no meu quarto ontem de lingerie, me torturou, me fez brigar com a minha namorada e agora me diz para te deixar em paz?! Você é bipolar? Tem problemas mentais ou algo do tipo? – ela começou a rir descontroladamente. Com certeza ela não estava em seu estado normal. – QUAL É O SEU PROBLEMA? – gritei.
– TODOS! – gritou também. - POR QUE NINGUÉM CONSEGUE GOSTAR DE MIM DE VERDADE? – pude ver seus olhos cheios de água. Mayára aproximou seu rosto do meu, fazendo com que nossos lábios se encostassem e eu fechei meus olhos. – Por que ninguém consegue me amar? – sussurrou em minha boca. May se afastou bruscamente de mim e subiu as escadas correndo, pude ouvi a porta de seu quarto bater.
O que está acontecendo? Por que ela estava falando aquelas coisas? Subi as escadas e abri a porta do quarto dela. Ela estava deitada com o rosto enfiado no travesseiro e chorando. Senti uma pontada em meu peito. Será que ela estava chorando por minha culpa? Talvez eu tenha sido mal educado demais, talvez eu tenha machucado ela com as minhas palavras ou até mesmo com minhas mãos... Mas essa não era minha intenção! Eu apenas quero saber o que ela quer de mim.
Caminhei até sua cama e me sentei ao seu lado, ela parou de soluçar na hora, ficando rígida. Coloquei minha mão em seus cabelos e comecei a acaricia-los.
– Sai daqui! – disse com a voz abafada. – Não precisa sentir pena de mim. – levantou a cabeça e afastou minha mão dela.
– Por que você está agindo assim? Eu só quero entender. – falei me levantando e olhando-a nos olhos.
– Você nunca vai entender! – ela se levantou, ficando de pé na cama. – Você não sabe o que é amar alguém de verdade! – ela caminhou e abriu a porta do quarto dela, como um convite para que eu saísse. Andei calmamente até ela e fechei a porta com força, ela ficou me encarando e eu a agarrei pela cintura, colando nossos lábios com volúpia.

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 7 - Sonho?! Ou não.

Ouvi passos ecoando em meu quarto, tentei abrir meus olhos mas por algum motivo não conseguia. Rolei pela cama ficando com as costas no colchão, forcei mais uma vez, mandei meus olhos se abrirem, mas nada acontecia. Os passos cessaram por uns instantes e então senti mãos em meu peito, subindo lentamente até meu pescoço e depois descendo por meus braços.
Chacoalhei de leve a cabeça tentando despertar e finalmente consegui abri meus olhos, porém ainda não enxergava, estava tudo embaçado, imagens borradas das quais me forcei a identifica-las. Senti as mãos segurar-me pelos pulsos e levantar meus braços. Algo gelado tocou minha pele.
Olhei para quem quer que fosse o dono das mãos e vi a figura manchada de uma mulher. Ela estava de pé ao lado de minha cama, uma máscara nos olhos, estava vestida com um corpete preto e cintas ligas presas à sua calcinha de renda e suas meias finas. Tentei falar, mas minha boca estava seca, nenhum som saía.
Puxei meus braços com dificuldade para esfregar meus olhos, mas algo estava me impedindo. Juntei minhas forças e puxei mais forte, mas então senti novamente o objeto gelado em meus pulsos, segurando-me ali. Eu estava preso.
Olhei atordoado para ela que soltou uma risada perversa, jogando sua cabeça para trás e depois voltou a me olhar. A mulher se ajoelhou sobre minha cama e colocou uma perna de cada lado da minha cintura, sentando-se no meu colo. Ela abaixou um pouco seu corpo, apoiando suas mãos espalmadas sobre o meu peito e sussurrou em meu ouvido.
– Fogo! – foi a única palavra que disse e eu não conseguir entender o que ela queria dizer.
– O-o quê? – alguém gaguejou e percebi que havia sido eu.
Novamente ela riu e se moveu no meu colo. Senti um calor dentro do meu peito, ela se moveu mais uma vez e senti uma pontada em meu membro. Ela mordeu meu pescoço, mordeu minha mandíbula e logo em seguida, mordeu meu lábio inferior com certa força ao mesmo tempo em que mexia seu quadril sobre o meu colo.
Gemi de dor e de excitação.
Ela se abaixou um pouco e beijou meu peito, desceu suas unhas pela minha barriga, deixando um rastro ardido e quente. Um pouco mais para baixo. Ela apertou meu membro por sobre a boxer e um som rouco saiu de minha garganta, pude distinguir um sorriso em seus lábios. Novamente ela estava surrando para mim.
– Fogo! – repetiu. Por um impulso, meus dentes foram parar em seus ombros nus e a ouvi gritar.
Ela saiu do meu colo, ficando ao meu lado na cama e voltou a arrastar suas unhas na minha barriga até chegar a minha cueca. Senti suas mãos afastar o tecido e segurar meu membro que já estava ereto. A figura excitante passou a me estimular com suas mãos, simulando um vai e vem. Olhei para ela com minha respiração acelerada e ela sorriu para mim, abaixou-se mais uma vez, ficando muito próxima ao meu pênis e então senti a ponta de sua língua lamber desde a base até a cabeça. Gemi de novo.
Mas um vazio tomou meu corpo. Ergui minha cabeça e ela não estava mais perto de mim, mas sim, encostada na porta, sorrindo e com as mãos atrás do corpo. Fiquei sem entender, eu estava cheio de desejo, excitado, queria ela.
– Me solte! – sussurrei. – Eu quero você. – mais uma risada maléfica no ar.
Ela se afastou da porta e se virou, abrindo a mesma. Olhou para mim e depois tirou sua máscara, jogando em meus olhos. Balancei rápido minha cabeça fazendo com que a máscara saísse de minha visão, mas quando olhei novamente para a porta, ela já não estava mais lá. Havia me deixado preso em uma cama, ardendo de desejo por aquela mulher misteriosa e perversa. Adormeci.
Pegando fogo!
°°°°°
O quarto estava claro demais, meu corpo estava meio dolorido, acordei com muita cede e esfreguei meus olhos. Esfreguei meus olhos?! Sentei-me rápido na cama e olhei meus pulsos. Estavam livres. Fora só um sonho.
Levantei-me e fui para o meu banheiro, lavei o rosto e escovei meus dentes. Quando saí, algo me chamou a atenção ao passar na frente do espelho, voltei e me olhei por completo. Eu estava cheio de marcas avermelhadas em meu peito e barriga, marcas de unhas! Olhei meus lábios mais de perto e estava inchado, machucado.
– Ela estava aqui... – disse baixo.
– ELA ESTAVA AQUI? – ouvi alguém gritar e olhei para a porta do meu quarto. – QUEM ESTAVA AQUI TOM KAULITZ? – Ria gritava descontrolada. – DESGRAÇADO! – Ela veio até mim e me bateu com sua bolsa.
– Para com isso, Ria! Está louca? – mal tive tempo de falar e ela já saia furiosa do meu quarto. Saí atrás dela e segurei seu braço.
– ME SOLTA! – gritou puxando seu braço.
– Eu não fiz nada, porra! – ela saiu andando e me deixou falando sozinho. – Ótimo! – bufei e voltei para o meu quarto, batendo a porta.
Assim que sentei em minha cama, vi do lado do meu travesseiro algo preto e pequeno. Peguei e pude ver que era a máscara da mulher misteriosa. Céus! Realmente tinha acontecido tudo aquilo ou então eu só podia estar louco! Fiquei paralisado por alguns instantes, me lembrando da noite passada. Corpete preto, calcinha de renda, meias finas e uma máscara. Fogo!
Saí do meu quarto como um furacão, nem me importando se eu estava apenas de cueca ou não e fui direto para o quarto de Mayára. Abri a porta sem nem ao menos bater, mas ela não estava lá. Desci as escadas correndo e entrei na cozinha, a vi preparando o seu café e a puxei pelo braço com força, assustando-a.
– Foi você não, foi? – falei sorrindo com raiva.
– Fui eu o que? – ela perguntou confusa.
– Não se faça de idiota! – levantei o objeto preto para ela. - Isso aqui é seu! – joguei em seu rosto e a soltei. – Você foi ao meu quarto ontem! Você me prendeu e fez isso comigo! – apontei para a minha barriga mostrando os arranhões e ela arqueou a sobrancelha.
– Eu não fiz nada seu retardado, está ficando louco agora? – falou furiosa.
– Claro que foi você! Não minta, eu já sei que sim. Olha a prova em suas mãos! – apontei para o retalho.
– Prova?! – ela perguntou irônica. – Isso é uma gravata borboleta! Que eu saiba, nunca usei uma gravata na minha vida!
Gravata?!
Ela jogou o pano preto em meu peito e eu o peguei. Mayára saiu bufando de raiva da cozinha e desapareceu da minha vista. Ergui o objeto e o analisei. Sim, era realmente uma gravata. A gravata em que eu usei ontem na fantasia. Eu não estava sonhando! Eu sei que não, o que explicaria essas marcas sendo que eu não ficava com Ria à dias e ontem eu voltei sozinho para casa, me lembro muito bem!
Subi de volta para o meu quarto completamente confuso, não conseguia entender o que tinha acontecido.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 6 - Fogo E Fogo?!

Quando chegamos, estacionei meu carro em um beco para que não ficasse muito visível e saí, contornando-o e abrindo a porta do passageiro. Estiquei a mão para Mayára e ela pegou, saindo do meu carro e ajeitando o vestido.
– Estou muito amassada, Tom? – ela olhou para mim.
– Não, mas eu poderia te amassar... – merda! Por que eu tinha que falar isso?!
– O que disse? – me olhou confusa. Obrigado por ter me ajudado mais uma vez nossa senhora do sexo!
– Nada. Disse que nós poderíamos entrar... na festa.
– Ah sim, vamos então. – sorriu.
Ela seguiu caminhando um pouco a minha frente e eu fui observando cada passo dela. Ela sabia perfeitamente se equilibrar em um salto, parecia estar andando descalço de tão natural que estava. Definitivamente essa noite ela não parecia aquela garota doida, desajeitada e meio infantil em relação aos outros dois dias desde que chegara. Ela estava absurdamente sedutora, suas atitudes e palavras eram seguras e quando eu olhava em seus olhos eu via fogo!
Entramos na boate e Bill tinha razão quando me contou uma de suas vindas aqui, esse lugar era muito frequentado mesmo e realmente cheirava a sexo e bebida. Não sei qual a lógica de Bill que é todo romântico querer comemorar um mês de namoro com Jacqueline logo aqui, onde as pessoas se pegavam descaradamente no meio da pista. Assim que fui circulando pelo local, avistei várias mulheres bonitas, todas as pessoas presentes estavam vestidas de vampiro e aquilo estava meio hilário, mas acabei me lembrando de que eu também estava então parei de sorrir.
Cheguei ao mini bar depois de ter dado uma volta e encontrei o casal lá, inclusive Mayára.
– Um Texas Tea, por favor! – pedi ao barman assim que me sentei em um dos bancos ao lado de May.
– Não levarei ninguém bêbedo para casa. – ela disse e percebi que ela falava comigo com um leve sorriso brincando em seu rosto.
– Creio que não será necessário. Estou acostumado com bebidas. – o barman colocou meu drink diante de mim e dei um gole, sentindo descer quente pela minha garganta.
– Blue Margarita. – se dirigiu ao rapaz e ele olhou surpreso para ela, que sustentou seu olhar, então ele se virou para preparar sua bebida.
– Devo reformular sua frase, querida Méya. EU não levarei ninguém bêbeda para casa... – virei meu corpo totalmente para ela que continuou na mesma posição sentada no banco de frente para o balcão. – A não ser que seja extremamente interessante para mim. – completei sorrindo maliciosamente.
– Tenho certeza que seria bem interessante. Tanto para você quanto para mim. – dessa vez ela se virou me olhando profundamente.
Não respondi, apenas observei ela tomar um gole de sua bebida assim que seu copo foi depositado à sua frente. Ela não mostrou nenhuma aversão ao ingerir o líquido de grande quantidade alcoólica, pelo o que eu estava vendo, ela também já estava acostumada com esse tipo de bebida.
– Vamos dançar. – disse me levantando. Antes mesmo de saber sua resposta, peguei sua mão e puxei-a para o meio da pista.
Estava meio cheio, mas mesmo assim ainda queria dançar, ela estava me provocando e era a minha vez. Era uma música agitada, mas ainda dava para dançar junto, ela começou a mexer seu corpo sem preocupação e eu percebi que já havia muitos caras de olho nela. Passei a dançar também, algumas vezes ela chegava mais perto de mim, fazia com que meu corpo roçasse no seu e eu reagia igualmente a ela, recebendo ela e colocando as mãos em sua cintura.
Em um momento rápido, virei seu corpo com violência para mim, olhei em seus olhos e vi pura luxúria! Ficamos nos olhando por um bom tempo, eu percebi que ela parecia saber muito de mim, talvez mais do que eu imaginava, como se me conhecesse a anos. Senti-me meio incômodo em relação a isso, pois de alguma forma eu também sentia isso em relação a ela. Aproximei meu rosto do dela e já podia sentir sua respiração junto à minha, mordi meus próprios lábios e me ousei a prosseguir um pouco mais, já podia sentir o roçar daquela boca vermelha na minha, mas ela me afastou.
– Não quero confusão para o meu lado. – ela fez com que eu tirasse minhas mãos de sua cintura. – E acredito que isso vai acontecer agora mesmo! – seus olhos não estavam focados diretamente para mim, mas sim para o que tinha atrás de mim.
Me virei e vi Ria entrando na boate, vagando seus olhos pelo local. Mas que diabos ela estava fazendo aqui?! Voltei para Mayára, mas ela já não estava mais lá, me abaixei um pouco sobre a multidão para que minha querida namorada não me visse e fui passando pelo monte de pessoas. Encontrei um corredor e entrei nele, fiquei na beira da entrada do corredor encostado na parede e seguindo Ria com o olhar.
– Tem tanto medo dela assim? – ouvi alguém sussurrar atrás de mim e me virei rápido.
– Não tenho medo dela. – disse olhando para Mayára que com o salto, estava praticamente da minha altura. – Como você mesma disse, não quero confusão. Só Isso.
– Não é o que parece. – ela riu sarcasticamente e eu me irritei. Afinal, era ela que estava me provocando minutos atrás, tudo isso era culpa dela! – Aliás, você nem parecia se lembrar dela quando estávamos dançando. – segurei em seus pulsos com força e coloquei-a contra a parede, mantendo seus braços presos á cima de sua cabeça.
– Você está fazendo de propósito não é? – falei sério e ela sorriu com malicia.
– Por que acha isso? – perguntou.
– Acabou de se entregar. – vacilei um pouco tirando a força das minhas mãos em meu aperto e ela acabou me empurrando com o seu corpo e se soltando de mim, fazendo com que eu cambaleasse para o outro lado do corredor e dessa vez, era eu que estava encostado na parede.
– Foi você quem bisbilhotou meu quarto, foi você quem me beijou e foi você quem me agarrou hoje no meio da boate. – ela estava com seu corpo colado no meu e sussurrando no meu ouvido. – Acha mesmo que sou eu quem está se entregando? – ela mordeu meu pescoço com força e eu gemi de dor e adrenalina, segurei em seus braços e afastei ela para encará-la.
Ela riu e se soltou de mim, saindo do corredor e me deixando sozinho atordoado. Saí da boate sem me importar com que se Ria estava lá dentro me procurando ou não e fui para meu carro, entrei e logo estava dirigindo pelas ruas de L.A. rapidamente.
Fiquei pensando no porque de ela estar fazendo aquilo, nós mal nos conhecíamos e em dois dias ela se revelou uma mulher totalmente traiçoeira e provocante. E sabe o que era pior? Era rever minhas atitudes e perceber que ela estava certa, eu não resistia ao ficar perto dela sem tocá-la ou sem ter um pouco mais dela. Uma mulher me prensou na parede e me colocou sobre seu controle! O que estava acontecendo comigo?
Cheguei rápido em casa e fui direto para o meu quarto, tirei minhas roupas e fui lavar meu rosto. Assim que terminei de tirar aqueles negócios que Bill passou na minha cara, me joguei em minha cama. Eu estava ardendo por dentro, ardendo de culpa por ter deixado Ria me procurando, ardendo de ódio por Mayára achar que podia me provocar daquele jeito e ardendo de desejo, eu sentia desejo por ela.
Ela tinha fogo em seus olhos e eu tinha fogo em meu corpo. Fogo e Fogo?! Como sair dessa sem se queimar?

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 5 - Wow!

Nunca fiquei excitado tão rápido em toda a minha vida, como fiquei agora. Com certeza aqueles vidros devem ter algum pó que deixa os homens assim, deve ter grudado em mim e aconteceu isso... Mas a boca dela era tão macia, tão saborosa e quente, que só de lembrar, tinha vontade de voltar para o quarto dela e possuí-la imediatamente.
Meu celular tocou me despertando, caminhei até minha cama o pegando e olhei o número... Ah, que ótimo! Era Ria, agora eu ia ficar me sentindo culpado.
– Alô. – falei.
– Oi amorzinho! Por que você não respondeu minha mensagem? – ela perguntou.
– Eu não tinha visto, desculpa. – falei rápido.
– Tudo bem. – ela deu uma pausa no telefone. – Tom, aconteceu alguma coisa?
– Não. Está tudo ótimo! Ér... Eu vou ter que desligar! Bill está me chamando, também estou com saudades e beijo. – desliguei antes mesmo de ela dar tchau. Sentei-me em minha cama e respirei fundo, meu amigo de baixo já estava calmo.
– Tom? – ouvi a voz de Bill próximo à porta do meu quarto.
– Estou aqui, entra! – disse.
– Já pode se animar, vamos a uma festa hoje. – ele veio até minha cama e se sentou sorrindo.
– Festa? Onde? – perguntei. Festas sempre eram bem-vindas para me distrair.
– Na boate em que eu conheci Jacqueline. Hoje estamos fazendo um mês de namoro e vamos comemorar lá. – seus olhos brilhavam.
– Tudo bem. Que horas?
– Bom, na verdade... Nós TODOS vamos ter que sair agora. – ele me olhou. – Hoje a festa lá é a fantasia e temos que ir comprar roupas. De vampiro. – comecei a rir.
– Sério mesmo que eu vou ter que me fantasiar de vampiro? – olhei para ele com um ar divertido.
– Sim. – falou sério.
– Argh... – joguei meu corpo para trás, me deitando na cama.
– Vamos Tom. Vai ser divertido. – ele deu um leve empurrão no meu braço e piscou. – Se arrume logo, estamos lá embaixo esperando. – se levantou da minha cama e saiu do meu quarto.
Me levantei devagar e fui pegar minha roupas, como eu provavelmente iria ficar trocando de roupa o tempo todo, porque tenho certeza que Bill vai me obrigar a experimentar várias fantasias, apenas coloquei uma blusa xadrez azul por cima da camisa branca e coloquei uma calça jeans. Calcei meus tênis pretos e saí do meu quarto.
Quando desci, May estava lá embaixo junto com Bill e Jacqueline, estavam todos me esperando. Olhei para Mayára e ela sorriu como se nada tivesse acontecido, então resolvi deixar para lá também. Saímos todos em um carro só, no meu. Jacqueline disse que conhecia um lugar onde vendia fantasias, então ela passou o endereço e fomos para lá.
Passamos a tarde toda nesse negócio de experimentar roupa e etc. As meninas não deixaram que nós víssemos a roupa que elas compraram, então Bill e eu não deixamos elas verem a nossa também, meio infantil isso... eu sei. Quando já era 16h40min, nós todos estávamos desmaiando de fome, então fomos em uma lanchonete que tinha na mesma rua onde ficava a loja de fantasias.
Até que não foi tão chato como eu pensei que seria, mas fique grande parte do tempo observando Mayára. Ela agia e falava comigo como se não tivéssemos feito nada. Tudo bem que foi apenas um beijo, mas estava estranho isso... Talvez ela preferisse esquecer para não me causar problemas com Ria.
Quando chegamos em casa, todo mundo subiu para o quarto para se arrumar, o relógio já contava que era 18h00min e Bill disse que assim que terminasse de tomar banho, viria até o meu quarto. Tirei minhas roupas e fui para o banheiro, enchi a banheira, pois eu precisava relaxar um pouco, então me “deitei” na mesma e fechei meus olhos meio que me desligando de tudo.
– Tom! – ouvi Bill falar alto e abri meus olhos rapidamente. – Te chamei três vezes!
– Desculpa, estressada! – falei tentando irritá-lo. - Acho que eu estava cochilando.
– Levanta logo dessa banheira e vai se vestir. Já trouxe minhas coisas aqui para o seu quarto, vou começar a me arrumar. – ele estava sem camisa e com uma calça de moletom preta.
– Está bem. – suspirei e ele saiu do meu banheiro.
Levantei-me da banheira e enrolei minha toalha na cintura, deixando o banheiro e indo para o quarto. Bill já estava vestido com um smoking preto e uma capa, olhei para ele e comecei a rir descontroladamente, ele veio e me deu um tapa na cabeça.
– Não se esqueça de que sua roupa é igual a minha! Retardado. – ele se voltou para o espelho e começou a se maquiar. – E terá que passar maquiagem também!
– Pode esquecer, Drácula! Nem inventa esse negócio de passar maquiagem! – falei indo pegar uma cueca e vestindo-a.
– Mas você tem que passar! É só pó de arroz para você ficar um pouco mais branco. – ele se virou para mim e estava mais pálido, com fortes olheiras embaixo dos olhos. – Viu? – apontou para seu próprio rosto.
– Tá bom né. Que saco! – vesti aquela porra de smoking, e claro que fiquei lindo, sempre fico.
Bill passou o tal pó de arroz no meu rosto e depois colocou outra coisa em volta dos meus olhos, quando olhei no espelho e olhei para Bill, se não fosse o nosso cabelo diferente, ninguém jamais negaria que somos gêmeos. Estávamos exatamente iguais e nós dois rimos com isso.
Bill e eu descemos para esperar as meninas e eu me sentei no sofá, Bill ficou caminhando de um lado para o outro e isso já estava me irritando. Não demorou muito para que elas aparecessem na escada e eu arregalei meus olhos ao ver Mayára.
Ela estava incrivelmente sexy vestida de vampira, com certeza eu ficaria feliz em ganhar uma mordida dela! Ok, já parei. Seu vestido era curto e moldurava perfeitamente seu corpo (http://www.inkshopbr.com.br/catalog/product/gallery/image/433/id/200/), seus cabelos estavam soltos, usava um salto assustadoramente alto e ela estava pálida assim como eu e Bill. Seus olhos estavam contornados de pretos e seus lábios cheios possuíam um vermelho sangue e brilhante, senti vontade de beijar sua boca e sentir aquela maciez novamente.
– Então...? – perguntou Jacqueline quando elas terminaram de descer as escadas. – Como estamos?
– Serão as vampiras mais lindas da festa. – Bill puxou ela pela cintura e beijou-a.
– Realmente, agora eu me surpreendi! – falei por final. – Vamos logo então.
Dessa vez, eu levei Mayára em meu carro e Bill foi com Jacqueline no carro dele. Assim que entrei no carro e vi May sentada no banco do passageiro, percebi que seu vestido havia se elevado um pouco mais e perdi meu olhar em seu corpo. Suas pernas não eram tão grossas, mas eram bonitas, seu quadril era um pouco largo e seus seios eram grandes, parei ali por uns instantes passando a língua em meu piercing.
– Ei! – ela colocou a mão sobre os seios, tapando-os. – Para com isso.
– Só estou analisando sua roupa. – olhei para seu rosto e ela estava um pouco corada.
– Aham. Agora liga esse carro porque Bill já saiu daqui faz tempo enquanto você analisava minha roupa! – ergueu uma sobrancelha dando ênfase à palavra “analisava” e eu sorri de lado, me virando para frente e ligando meu carro.
– Sim senhora! – falei com sarcasmo.
– Aliás, você está uma gracinha nessa roupa. – falou e eu pude ouvir seu riso escapar de seus lábios.
– Obrigado! Eu sou uma graça. – olhei rapidamente para ela e sorri ao ver ela revirar seus olhos.
Ela cruzou as pernas e se era possível, o vestido subiu mais alguns milímetros. Caramba! Se continuasse assim, nós não precisaríamos nem ir para a festa, a alegria começaria aqui no meu carro mesmo. Balancei um pouco a cabeça tentando prestar atenção nas ruas, mas enquanto eu me focava no caminho, a cabeça de baixo teimava em pensar outras coisas.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 4 - Bisbilhotando!

Acordei no dia seguinte quase não conseguindo abrir meus olhos, eu dormia demais e ainda ficava com sono. Olhei no relógio do meu celular e eram 11h30min, me levantei e fui para o banheiro escovar meus dentes, vesti uma calça de moletom e uma camisa branca. Quando desci, senti cheiro de café vindo da cozinha, encontrei May lá de costa para mim, ela estava vestida com uma Big camisa preta que lhe cobria até a bunda, observei seu corpo por um instante e percebi que era chamativo. Ela se esticou um pouco para pegar o açúcar no alto do armário e pude ver um short jeans por baixo da camisa. Como ela não percebeu minha presença me aproximei devagar e colei meu corpo no dela.
– Aprontando de novo? – ela deu um pulo assim que sussurrei em seu ouvido, derramando um monte de açúcar dentro da xicara de café.
– Olha o que você fez! – me olhou incrédula. – Só ia tomar café. – disse sorrindo de leve, dessa vez. – Ér... Tem como respeitar meu metro quadrado? – eu ainda prensava seu corpo de costa para mim na pia, ri e me afastei dela.
– Desculpe. – sorri para ela assim que ela me encarou. – Como foi sua primeira noite aqui? – perguntei me encostando na mesa.
– Foi ótima, obrigada! E a sua?
– Foi boa. – caminhei até a geladeira e peguei leite, depois fui até o armário e peguei o sucrilhos. – Os pombinhos não chegaram ainda?
– Acho que não. – ela começou a preparar outra xícara de café e se sentou diante da mesa.
– Isso porque eles só iam jantar! – balancei a cabeça negativamente em forma de ironia, sorrindo e peguei meu pote com sucrilhos e leite, me sentando de frente para Mayára.
– Eles estão certos. Tem que aproveitar de tudo antes que a morte chegue. – ela tomou um gole de seu café e olhou em meus olhos.
– Profundo! – disse e ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas comendo. – Onde você estava ontem? – ela sorriu de lado.
– Aproveitei que você estava me procurando aqui e fui a uma sorveteria que vi ontem no caminho do aeroporto para cá.
– Não acredito que você me deixou aqui te procurando e foi tomar sorvete! – falei indignado.
– Ué, o mundo é dos espertos e nesse caso, eu sou mais do que você Tommy. – piscou para mim. – Bom, vou agora fazer a minha matrícula na faculdade e mais tarde volto. – ela se levantou, colocou a xícara na pia e veio apertar minhas bochechas. – Não precisa dizer que me ama, eu sei que sim! – fez biquinho.
– Você vai ver só, MÉYA! – gritei a última palavra quando ela já estava saindo da cozinha e subindo para seu quarto, eu então, fui para a sala. Minutos depois, ela desceu com um short jeans ainda, uma regata branca e uma bolsa.
– Quer que eu te leve? – perguntei quando ela já estava indo para a porta.
– Não, obrigada. Tenho que aprender a ir sozinha, já que vou ter que estudar mais cinco anos! – ela sorriu e abriu a porta. – Tchau, Tommy!
– Tchau, Méya! – e então ela saiu.
Largaram-me sozinho. Já estava preocupado com essa demora do Bill e da Jacqueline, onde eles estavam afinal?! Subi para o meu quarto e peguei meu celular, discando o número de Bill.
Oi, Tom. – ele disse assim que atendeu.
– Onde vocês estão? – perguntei.
Vamos demorar mais um pouco, mas não se preocupe. Estou no apartamento de Jacqueline.
– Não cansa mesmo de comer hein! – ri.
Idiota. Mas me diz, está tudo bem por aí com a May?
– Sim, está tudo ótimo. Pode ficar tranquilo! – respondi.
Ok, até mais tarde. Tchau.
– Tchau. – desliguei o celular.
Deitei em minha cama olhando para o teto. Era chato ficar em casa sozinho, não gostava de ficar muito tempo sem fazer nada então decidi ir ver meus cães. Passei um bom tempo brincando com eles lá embaixo, até banho eu dei nos 4, mas depois que terminei resolvi entrar novamente e voltar para o meu quarto.
Quando estava preste a abrir minha porta, parei um pouco e olhei a porta do lado. O quarto da Mayára. Acho que não tem problemas eu dar uma olhadinha né?! Dirigi-me até a outra porta e abri. Estava tudo arrumado, então fui mexer em suas coisas, abri seu guarda-roupa e percebi que ela gostava muito de preto, calças e tênis, mas achei vários vestidos de festa também. Fechei e fui para a cômoda que tinha do lado da porta de seu quarto, abri a primeira gaveta e encontrei alguns pijamas e calcinhas, comecei a rir quando vi uma calcinha cheia de minis tartarugas estampadas nela. Fechei e abri a segunda gaveta, meu queixo caiu.
Havia vários corpetes, meias finas, cinta ligas e outras coisas como: chicotes, algemas, mordaças e até mesmo cordas! Vi no fundo da gaveta uns vidrinhos e peguei para olhar, comecei a lê-los. Pimenta=sexo ardente. Morango=pura luxuria. Uva=língua macia. Língua macia?? Melhor eu nem imaginar para que serve esses negócios. Senti meu membro dar um leve sinal de vida dento da minha boxer e guardei os vidrinhos de volta no lugar. Peguei uma calcinha vermelha que também estava lá, ergui no alto para analisar e engoli em seco, aquilo não dava nem para cobrir a...
– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI TOM KAULITZ?! – olhei assustado para a porta e ela estava parada de olhos arregalados, olhando ora para mim, ora para a gaveta aberta. – Seu tarado, enxerido! Dá-me isso! – se aproximou de mim e pegou a calcinha da minha mão, devolvendo para a gaveta e a fechando.
– Estou vendo que a história do sex shop é verdade mesmo, hein?! – sorri maliciosamente e ela se virou para mim.
– Saí daqui e não ouse mexer nas minhas coisas novamente! – falou irritada e colocou suas mãos em meu peito, tentando me empurrar. Segurei em seus pulsos e prensei ela na cômoda com o meu corpo.
Algo me dizia para beijá-la agora, mas meu consciente me perguntava o por que de eu estar fazendo aquilo. Olhei em seus lábios grandes e eles estavam umedecidos, me chamando para si. Não aguentei mais e colei minha boca na dela com violência, soltei seus pulsos e passei meu braço direito por sua cintura, colocando ela sentada em cima da cômoda e com a outra mão apertei sua coxa. Mayára entreabriu seus lábios dando passagem para minha língua, que ficou feliz em explorar sua boca. Ela era tão macia quanto aparentava e tinha gosto de... uva? Sorri em seus lábios ao me lembrar do ultimo frasco que li, percebi que já estava excitado e acho que ela também percebeu, pois meu corpo se colou mais ao dela, fazendo meu membro roçar entre suas pernas e ela gemeu. Mas de repente senti ela me afastar e então tirei a minha boca da dela com um suspiro de protesto.
– Já chega de brincar Tom. - Ela sorriu tão sexy que senti mais uma pontada no Júnior. – E acho bom você ir abaixar o seu amigo. – apontou para as minhas calças e eu coloquei as mãos na frente do volume. Ela riu e eu saí rápido de seu quarto, entrando direto no meu.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 3 - Provocações de crianças.

Estávamos na sala, tínhamos acabado de almoçar, não tinha nada para fazer, pois nós já terminamos o CD e daqui a dois meses vamos gravar o primeiro clipe do álbum para depois entrar em turnê. Como estávamos todos nós com cara de tédio, eu tive uma ideia.
– Vamos brincar de verdade ou desafio? Mas vamos fazer apenas com verdade. – todos me olharam com cara de: Isso não é boa ideia. – Qual é pessoal! Estou cansando ficar sem fazer nada aqui.
– Ok. Vamos! – Bill disse, me surpreendendo. – Então meninas... Vamos ou não? – ele olhou para as garotas que toparam. Nos sentamos todos no chão e eu peguei uma caneta.
– Essa ponta... – disse apontando para o lado que tinha tampa. – É o lado de quem pergunta e essa aqui... – apontei para onde não tinha tampa. – É o lado de quem vai responder. Vamos lá! – estava sentada, Jacqueline, depois eu, May e Bill em uma roda. Girei a caneta e de cara deu eu e Bill, ele perguntava e eu respondia.
– Muito bem maninho... – ele disse sorrindo maléficamente. – É verdade que você só está em um namoro fixo porque anda broxando com várias garotas? – ele começou a rir quando eu arregalei os olhos. Filho de uma ... Simone.
– Claro que nã...
– Olha! É verdade, não é? – droga! Pela regra do jogo eu tenho que dizer que é verdade.
– Você me paga, Bill! – respirei fundo. – É verdade. – disse por fim. Os três começaram a rir e eu fiquei morrendo de raiva. Girei novamente a caneta. – Jacqueline pergunta para a May. – Jack sorriu travessa e May fez uma careta engraçada, eu ri.
– É verdade... – ela pensou um pouco e depois encarou a May. – Que você gosta de uns tapas na cama? – eu comecei a gargalhar e Méya (sim, eu quero chamar ela de Méya de vez em quando e ponto final!) engasgou.
– Maldita! – ela rosnou para Jacqueline. ROSNOU. – Sim, é verdade! Como pode contar meus fetiches sexuais?! – perguntou indignada.
– Espera um pouco... Então é verdade?! – Bill perguntou e ela ficou parecendo uma pimenta de tanta vergonha.
– Roda logo essa budega! – ela disse rápido, tentando disfarçar.
– Essa o quê? – perguntei confuso.
– Ahn... esquece. – ok, ela não era normal. Rodei mais uma vez e dessa vez era a May que perguntaria para Jacqueline. – MUAHAHAHAHA Minha vingança senhorita! – ela olhou perversa para Jacqueline, mordendo o lábio inferior e aquilo me... excitou?! – É verdade que você faz compras em um sex shop uma vez por mês?
– Você não é do bem, garota. É verdade... Tanto quanto você! – ela começou a rir.
– Suas pervertidas! – eu disse e comecei a rir.
– Por que você não me contou isso? – Bill perguntou curioso para Jacqueline.
– Porque eu não conto o que vou fazer, eu faço! – ela piscou para ele. – E aos poucos você vai conhecendo meu estoque do sex shop.
– Eu hein! É melhor vocês dois irem para um quarto, não vou ficar aqui vendo vocês se pegarem. – disse me levantando.
– Nem eu! – Méya/May se levantou também. – Por acaso tem vídeo game aqui?
– Claro! Aliás, eu espero que você não se importe, mas... hoje eu e Jacqueline vamos jantar fora e não sabemos que horas voltaremos.
– Tá bom. – ela sorriu. – Não precisam ficar grudados em mim só porque vou morar aqui, não sou nenhuma criança Bill. Relaxa.
Olhei no meu relógio e já era 15h50min. Bill e Jacqueline se trancaram no quarto e disseram que ia se arrumar, pois iriam dar uma volta antes de ir jantar, então eu propus para May que nós jogássemos Guitar Hero.
– Vamos! – ela pulou de felicidade. – Mas vamos aprontar antes! – esfregou as mãos. – Vem!
– Onde você vai, Méya? – vish, escapou!
– Meu nome é MA-YÁ-RA! – ela se virou para mim. – E nós vamos fazer brigadeiro.
– Para mim seu nome é Méya e ponto final! – ela revirou os olhos e andou até a cozinha.
– Então vou passar a te chamar de Tommy! – encostou-se à pia cruzando os braços como se fosse uma criança birrenta.
– Que ridículo! Eu odeio que me chamem assim! – disse com a voz firme.
– Ótimo, então estamos quites! Tommy. – sorriu.
– Méya!
– Tommy!
– Méya!
– Tommy!!! – avancei um passo e ela correu pela cozinha.
– Por que está com medo? – sorri maliciosamente quando ela parou do lado oposto de onde eu estava.
– Não estou com medo! Vamos fazer logo o brigadeiro e ir jogar.
Ela me mandou achar os ingredientes para fazer o tal doce brasileiro já que a casa era minha e eu peguei todos. Ela era meio atrapalhada na cozinha, se sujava sozinha e fazia a maior bagunça, fiquei observando-a e rindo de suas trapalhadas enquanto ela TENTAVA fazer aquela meleca de chocolate.
– Pronto! – ela se virou com a panela depois de alguns minutos e sorridente. – Amo muito brigadeiro! – tive a impressão de ver seus olhos até brilharem.
– Estou vendo.
– Experimenta! – ela me deu uma colher e pegou outra.
– Eu não! Come você primeiro, vai que isso aí vai me matar?! – ela rolou os olhos e passou a colher na panela, levando o doce até sua boca.
– Bom, se você não quer... Não posso fazer nada, mas está muito bom. – saiu andando de volta para a sala. – fui atrás dela e peguei a panela da mão dela. – Ow!
– Agora que eu vi que é seguro comer... – peguei um pouco do tal brigadeiro com a minha colher também e provei. – Caramba, isso é bom mesmo!
– Eu sei! – ela sorriu e se sentou no sofá. Sentei ao seu lado e deixei a panela no alcance dela.
Ficamos um bom tempo comendo o brigadeiro, quando acabou, fomos jogar, mas eu ainda tive vontade comer mais. Aquilo era realmente muito bom! Mayára ficou me provocando com meu nome mais algumas vezes e eu revidei claro, não ia deixar barato. Se você pensou “Ué, ele disse Mayára?”, pois é, eu já me acostumei com o nome dela, mas não deixaria ela saber.
– Não quero mais jogar isso! – colocou a guitarra no chão depois de uma hora jogando e estava aparentemente com raiva. – Você vai sempre ganhar todas de mim!
– Claro, eu sou o melhor! – sorri vitorioso.
– Aé?! Vamos jogar futebol então. – ela saiu da sala onde costumávamos deixar para jogos e outras coisas para distrair e depois de alguns minutos voltou com algo na mão. – Toma. Coloca, porque agora você vai perder bonito.
– HÁ HÁ! Você é uma garota! Meninas não ganham no futebol. – peguei o jogo da mão dela e coloquei. – Quem vai perder é você!
Escolhemos nossos times e ela começou a mexer na configuração do time dela. Tá bom, talvez ela realmente soubesse jogar, mas não seria o bastante para ganhar de mim.
Perdi.
– AH! TOMA TOMMY! Eu disse que ia ganhar de você. – falou convencida e rindo.
– Eu deixei você ganhar, ok? – mentira.
– Aham, até parece! Vamos jogar mais uma então. – se ajeitou e escolheu outro time. No total jogamos mais cinco partidas e eu perdi todas!
– Sou eu quem não quero jogar agora! Você está roubando, com certeza. – falei irritado, pois eu nunca perdia em jogos de vídeo game.
– Não estou nada! – ela começou a ficar brava, isso estava visível. – Você é que não sabe perder!
– Olha quem fala, pequena! – ergui uma sobrancelha.
– Eu não sou nada pequena, sou quase do seu tamanho! – ela se levantou do Puff em que estava sentada e eu também me levantei do meu.
Ela realmente não era pequena, mas ainda sim eu era bem mais alto que ela. Mayára ficou muito perto de mim, de modo que nossos corpos tocaram um no outro. Senti uma eletricidade passar por meu corpo e vi a respiração dela ficar mais pesada, não sei por que eu senti vontade de puxá-la mais ainda para perto de mim.
– Viu? – falou próxima ao meu rosto. – Tommy babaca! – riu e saiu correndo.
– O quê?! – indaguei e corri atrás dela. – Onde você está sua louca? – gritei parado no corredor
– Você nunca vai me pegar Tommy babaca! – ouvi ela gritar e parecia estar no andar debaixo ainda.
– Não me chama de Tommy! – falei descendo as escadas. – E eu não sou babaca, Méya!
Realmente preciso dizer que ficamos nessa palhaçada até 23h00min?! Pois é, e não é que essa maluca não apareceu mesmo? Deixei-a para lá, já estava cansado de procurar pela casa inteira então fui para o meu quarto tomar um banho. Assim que entrei no chuveiro, ouvi a porta do quarto dela se fechar, como o quarto de May era do lado do meu, dava para ouvir perfeitamente. Sorri. Ela finalmente tinha se cansado.
Tomei meu banho tranquilamente e quando saí, vesti apenas uma boxer e me deitei. Estava cansado de ter ficado perseguindo Mayára com essas brincadeiras bobas, então logo eu consegui dormir.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 2 - "Ma.." o quê?

Uma semana depois...

Minha porta era esmurrada, alguém acabara de destruir meu lindo sonho com duas gêmeas em minha cama... Vida cruel.
– Quê que é? – disse ainda de olhos fechado e claro, mal humorado.
– Levanta logo, Tom! Nós vamos buscar a... – ele deu uma pausa - Como é que chama mesmo? – ouvi Bill perguntar para provavelmente, Jacqueline. – Enfim, nós vamos buscar a amiga da Jacqueline.
– Tá bom. – disse com fadiga, com meu rosto enfiado no travesseiro.
Levantei-me MORRENDO de preguiça, fui para o meu banheiro e escovei meus dentes. Percebi que eu estava meio excitado por causa do sonho, então resolvi tomar um banho rápido, no chuveiro mesmo. Sim, Ria e eu estávamos juntos, mas não é por isso que eu não posso ter sonhos eróticos... E na verdade, nem culpa minha é. É um sonho! Não sou eu que controlo.
Terminei meu banho, enrolei uma toalha na minha cintura e voltei ao quarto. Peguei uma calça jeans clara e uma camisa preta, me vesti e coloquei um boné preto também. Passei meu perfume, embora eu tenha um cheiro excitante natural que deixa as mulheres loucas, mas sempre é bom melhorar um pouco mais. Abri a porta do quarto e Bill estava prestes a bater na minha porta.
– Vamos logo, já estamos atrasados. – bufei. A amiga era de Jacqueline, não minha. Por que eu tinha que sair correndo?! Mas tudo bem né, talvez a garota seja legal então vou ser educado.
Descemos e fomos no carro de Bill, eu fui no passageiro e Jacqueline foi atrás. Em mais ou menos 30 minutos, estávamos no aeroporto. Como a Jacqueline disse que seria a primeira vez que elas iriam se ver, ela segurava uma plaquinha com o nome da garota, olhei e achei estranho.
– Como é que ela chama mesmo? – sussurrei para Bill. Estávamos de pé, um do lado do outro em frente a onde as pessoas desembarcavam.
– Ah, é Ma.. Méya.. Ahn, amor... – ele se virou para Jacqueline. – Como é que ela chama mesmo? – Jacqueline riu e nos olhou.
– Mayára. – disse naturalmente.
– Ma... o quê? – perguntei. Que nome doido era esse? Não conheço ninguém que se chame assim.
– Ma-yá-ra! – repetiu pausadamente. – Esse nome é muito comum no Brasil. – ela explicou.
– Ah... – tentei falar o nome dela mentalmente para não passar vergonha. Ma... Ma... Ah, deixa pra lá.
– Hey! – tinha me distraído tanto tentando pronunciar o nome da Ma num sei o quê, que nem percebi quando uma garota se aproximou de nós. – Finalmente nos conhecemos! – ela disse sorrindo para Jacqueline e a abraçou.
Ela era alta, aparentemente magra, estava vestida com um jeans preto e uma camiseta com um nome estranho escrito nela, usava também all*star e seus cabelos estavam soltos. Quando ela se separou de Jacqueline, olhou para mim e pude perceber que ela tinha o rosto um pouco redondo, seus olhos ora davam a impressão de que eram miúdos como de japonesa, ora se arregalava um pouco. Seus lábios eram cheios, uma touca preta na cabeça e sua franja de lado. Fiquei encarando elas alguns segundos até Bill se pronunciar.
– Prazer. – esticou a mão. – Bill Kaulitz.
– Prazer. – ela sorriu e segurou a mão dele em um aperto rápido. – Mayára.
– Eu sou Tom. Irmão de Bill. – estiquei minha mão para ela também e sorri, ela retribuiu meu sorriso com seus traços bem marcados no rosto e pegou minha mão também.
Depois das apresentações, fomos para casa. No caminho ela e Jacqueline conversavam sem parar naquela língua enrolada, não tinha como entender nem se quer uma palavra.
– É incomodante não entender o que elas falam. – falei em alemão para Bill, afim de “dar o troco” nelas, mas ela nem se quer notaram que eu falei. – Não que eu realmente esteja interessado em ouvir a Jacqueline contando a vida sexual de vocês para a Méya. – Bill engasgou depois dessa e eu gargalhei.
– Ela não está contando nossa vida sexual... Eu espero que não. – ele parou para pensar. – E não é Méya idiota!
– Você que falou que o nome dela era Méya!
– Não falei nada! – ele falou e vocês estão de prova! – O nome dela é Móyara. – de repente percebi que elas prestavam atenção em nós e assim que ouviram Bill pronunciar o nome da Méya, elas começaram a rir descaradamente. Eu disse que era Méya!
– Eu não entendi nada do que vocês falaram, mas senti que esse Móyara... – ela imitou o Bill, mas ficou parecendo mais com a Dóris de Procurando Nemo falando baleiês! É, Bill e Georg me obrigaram a assistir esse filme. – ...foi para mim. Olha, particularmente eu não gosto do meu nome e pra ficar mais fácil para vocês, podem me chamar de May.
– Acho que assim fica mais fácil. – Bill falou prestando atenção na rua.
Limitei-me a falar algo depois da vergonha que eu e Bill passamos. Pelo jeito que elas riram, parecia que eu e Bill éramos dois retardados e imbecis.
Quando chegamos em casa, Méy... Ér, May tirou suas malas do carro e nós ajudamos ela a levar para dentro. Tínhamos mais 3 quartos para hóspedes e ela ficou no quarto que era ao lado do meu. Ela disse que iria arrumar suas coisas e que logo desceria então eu fui para o meu quarto colocar uma roupa mais confortável.
Percebi que havia esquecido meu celular em casa. Tinha uma mensagem de Ria e abri: “ Já estou com saudades. “ Eu estava com preguiça de responder, então deixei o celular onde estava. Ria depois que voltamos com nosso “namoro”, ela teve que ir para a casa dos pais, pois sua mãe estava doente.
Tirei o tênis e vesti uma calça de moletom cinza, e continuei com a minha camisa preta. Desci para sala e May já estava sentada no sofá conversando com Bill e Jacqueline, me sentei também e fiquei observando ela. Pelas coisas que ela falava, ela era meio doida ou tinha algum problema mental, vai saber né. May também falava de um jeito engraçado, ela usava uns termos meio estranho e tinha o sotaque forte em seu inglês, era muito engraçado ficar observando ela.
– Já arrumou suas coisas. – Jacqueline perguntou para a doida.
– Na verdade, não terminei ainda. – ela confessou.
– Posso ajudar você depois, se quiser. – sugeriu Jacqueline.
– Obrigada, Jack.
Hoje era dia de Jutta vir cozinhar! Adorava quando ela vinha cozinhar, mas agora que Jacqueline e sua amiga estavam aqui em casa, Bill pediu para que ela fizesse comida diferente para elas também, já que não eram vegetarianas. Logo senti aquele cheiro bom vindo da cozinha e todos nós fomos almoçar. Até que essa tal de May era divertida, talvez fosse legal ela ficar aqui em casa.

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Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 1 - O desenrolar!

POV. Tom

– Tom, por favor, vamos voltar como era antes. – Ria tentava me beijar, mas eu estava segurando em seus braços, mantendo-a distante. – Foi apenas uma fase, não vai voltar a acontecer.
Era a primeira vez que estávamos tendo uma D.R como diz as mulheres, desde que pedi um tempo a ela. Eu odiava quando uma mulher ficava grudenta e fresca. No começo, Ria era a mulher ideal para mim, me satisfazia, sabia ficar na dela diante as câmeras e sua companhia era legal, nunca brigávamos, mas depois de um tempo ela começou a se revoltar com minhas fãs, começou a ficar possessiva e apenas reclamava.
– Ok. – disse desistindo. Eu até que gostava dela, talvez tivesse sido só uma fase mesmo, sei lá.
Ela sorriu e me beijou, rapidamente retribuí e vocês já sabem onde fomos parar né?! Pulando essa parte que no momento é desnecessária, logo depois de ter saído do hotel que Ria estava, voltei para casa e encontrei Bill e Jacqueline no sofá, assistindo um filme.
– Oi seus tarados! – disse sorrindo. Bill bufou e Jacqueline acenou envergonhada.
Quando Bill fez toda aquela meloseira na frente do restaurante (Sim, eu vi, pois saiu em vários programas de fofocas, revistas e etc), ele chamou Jacqueline para morar aqui, pois os dois não desgrudam um do outro. No começo ela pareceu não querer por causa de mim, mas eu disse para Bill que não me importava afinal ela era uma garota legal e deixava Bill feliz, portanto, deixava à mim também. Grande parte das vezes que nós ficávamos conversando, eu tirava uma com a cara dela.
Bill sempre me contou tudo, por isso eu sabia muito bem como era a relação deles entre quatro paredes, então sempre dava um jeito de zuar com ela. Ela morria de raiva e ficava vermelha igual um tomate, mas eu sei que ela também já me ama, aliás, quem não consegue me amar né?!
Subi para o meu quarto deixando os pombinhos à vontade, aproveitei também para tomar um banho e descansar um pouco, mas assim que me deitei, alguém bateu em minha porta.
– Entra. – eu disse e Bill apareceu, entrando no meu quarto e sentando na poltrona, como ele sempre fazia.
– Tom, uma amiga da Jacqueline vai se mudar para L.A e eu disse que ela também poderia ficar aqui conosco. – ele me olhou relaxado na cadeira. – Bom, Jacqueline insistiu que eu falasse com você.
– Hã... por mim, tudo bem. – disse. – Ela não sendo gostosa, é o que importa. Até porque, Ria e eu voltamos e é melhor evitar confusão. – disse brincalhão.
– Vocês voltaram? – ele me perguntou surpreso. Na verdade até eu estava surpreso.
– Sim, ela disse que foi apenas uma fase e que iria voltar a ser como antes. Resolvi aceitar, gosto dela. – ele sorriu como se nunca fosse esperar essa minha atitude. – Mas então, quando chega essa tal amiga?
– Uma semana. – disse se levantando. – E nós vamos buscar ela no aeroporto... Você também.
– Tá né. – disse revirando os olhos.
Bill saiu do meu quarto me deixando sozinho, já era noite, então como eu tinha gastado grande parte da minha energia com... bom, enfim, acabei adormecendo rápido.

Postado por: Grasiele

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2)

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2)
Sinopse: Depois de Bill e Jacqueline terem provado que o amor e o desejo pode nascer de forma inusitada em Doce e Selvagem. Mayára, uma amiga de Jacqueline aparecerá na vida do casal, mas o que trará grandes confusões nessa história na verdade terá nome e sobrenome. Tom Kaulitz. O que fala mais alto... o ódio, o desejo ou até o mesmo o amor?

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Comédia, Fantasia, Hentai, Romance
Avisos: Álcool, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência
Capítulos: 19
Autora: mayk483

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