terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 4 - Bisbilhotando!

Acordei no dia seguinte quase não conseguindo abrir meus olhos, eu dormia demais e ainda ficava com sono. Olhei no relógio do meu celular e eram 11h30min, me levantei e fui para o banheiro escovar meus dentes, vesti uma calça de moletom e uma camisa branca. Quando desci, senti cheiro de café vindo da cozinha, encontrei May lá de costa para mim, ela estava vestida com uma Big camisa preta que lhe cobria até a bunda, observei seu corpo por um instante e percebi que era chamativo. Ela se esticou um pouco para pegar o açúcar no alto do armário e pude ver um short jeans por baixo da camisa. Como ela não percebeu minha presença me aproximei devagar e colei meu corpo no dela.
– Aprontando de novo? – ela deu um pulo assim que sussurrei em seu ouvido, derramando um monte de açúcar dentro da xicara de café.
– Olha o que você fez! – me olhou incrédula. – Só ia tomar café. – disse sorrindo de leve, dessa vez. – Ér... Tem como respeitar meu metro quadrado? – eu ainda prensava seu corpo de costa para mim na pia, ri e me afastei dela.
– Desculpe. – sorri para ela assim que ela me encarou. – Como foi sua primeira noite aqui? – perguntei me encostando na mesa.
– Foi ótima, obrigada! E a sua?
– Foi boa. – caminhei até a geladeira e peguei leite, depois fui até o armário e peguei o sucrilhos. – Os pombinhos não chegaram ainda?
– Acho que não. – ela começou a preparar outra xícara de café e se sentou diante da mesa.
– Isso porque eles só iam jantar! – balancei a cabeça negativamente em forma de ironia, sorrindo e peguei meu pote com sucrilhos e leite, me sentando de frente para Mayára.
– Eles estão certos. Tem que aproveitar de tudo antes que a morte chegue. – ela tomou um gole de seu café e olhou em meus olhos.
– Profundo! – disse e ficamos em silêncio por alguns segundos, apenas comendo. – Onde você estava ontem? – ela sorriu de lado.
– Aproveitei que você estava me procurando aqui e fui a uma sorveteria que vi ontem no caminho do aeroporto para cá.
– Não acredito que você me deixou aqui te procurando e foi tomar sorvete! – falei indignado.
– Ué, o mundo é dos espertos e nesse caso, eu sou mais do que você Tommy. – piscou para mim. – Bom, vou agora fazer a minha matrícula na faculdade e mais tarde volto. – ela se levantou, colocou a xícara na pia e veio apertar minhas bochechas. – Não precisa dizer que me ama, eu sei que sim! – fez biquinho.
– Você vai ver só, MÉYA! – gritei a última palavra quando ela já estava saindo da cozinha e subindo para seu quarto, eu então, fui para a sala. Minutos depois, ela desceu com um short jeans ainda, uma regata branca e uma bolsa.
– Quer que eu te leve? – perguntei quando ela já estava indo para a porta.
– Não, obrigada. Tenho que aprender a ir sozinha, já que vou ter que estudar mais cinco anos! – ela sorriu e abriu a porta. – Tchau, Tommy!
– Tchau, Méya! – e então ela saiu.
Largaram-me sozinho. Já estava preocupado com essa demora do Bill e da Jacqueline, onde eles estavam afinal?! Subi para o meu quarto e peguei meu celular, discando o número de Bill.
Oi, Tom. – ele disse assim que atendeu.
– Onde vocês estão? – perguntei.
Vamos demorar mais um pouco, mas não se preocupe. Estou no apartamento de Jacqueline.
– Não cansa mesmo de comer hein! – ri.
Idiota. Mas me diz, está tudo bem por aí com a May?
– Sim, está tudo ótimo. Pode ficar tranquilo! – respondi.
Ok, até mais tarde. Tchau.
– Tchau. – desliguei o celular.
Deitei em minha cama olhando para o teto. Era chato ficar em casa sozinho, não gostava de ficar muito tempo sem fazer nada então decidi ir ver meus cães. Passei um bom tempo brincando com eles lá embaixo, até banho eu dei nos 4, mas depois que terminei resolvi entrar novamente e voltar para o meu quarto.
Quando estava preste a abrir minha porta, parei um pouco e olhei a porta do lado. O quarto da Mayára. Acho que não tem problemas eu dar uma olhadinha né?! Dirigi-me até a outra porta e abri. Estava tudo arrumado, então fui mexer em suas coisas, abri seu guarda-roupa e percebi que ela gostava muito de preto, calças e tênis, mas achei vários vestidos de festa também. Fechei e fui para a cômoda que tinha do lado da porta de seu quarto, abri a primeira gaveta e encontrei alguns pijamas e calcinhas, comecei a rir quando vi uma calcinha cheia de minis tartarugas estampadas nela. Fechei e abri a segunda gaveta, meu queixo caiu.
Havia vários corpetes, meias finas, cinta ligas e outras coisas como: chicotes, algemas, mordaças e até mesmo cordas! Vi no fundo da gaveta uns vidrinhos e peguei para olhar, comecei a lê-los. Pimenta=sexo ardente. Morango=pura luxuria. Uva=língua macia. Língua macia?? Melhor eu nem imaginar para que serve esses negócios. Senti meu membro dar um leve sinal de vida dento da minha boxer e guardei os vidrinhos de volta no lugar. Peguei uma calcinha vermelha que também estava lá, ergui no alto para analisar e engoli em seco, aquilo não dava nem para cobrir a...
– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI TOM KAULITZ?! – olhei assustado para a porta e ela estava parada de olhos arregalados, olhando ora para mim, ora para a gaveta aberta. – Seu tarado, enxerido! Dá-me isso! – se aproximou de mim e pegou a calcinha da minha mão, devolvendo para a gaveta e a fechando.
– Estou vendo que a história do sex shop é verdade mesmo, hein?! – sorri maliciosamente e ela se virou para mim.
– Saí daqui e não ouse mexer nas minhas coisas novamente! – falou irritada e colocou suas mãos em meu peito, tentando me empurrar. Segurei em seus pulsos e prensei ela na cômoda com o meu corpo.
Algo me dizia para beijá-la agora, mas meu consciente me perguntava o por que de eu estar fazendo aquilo. Olhei em seus lábios grandes e eles estavam umedecidos, me chamando para si. Não aguentei mais e colei minha boca na dela com violência, soltei seus pulsos e passei meu braço direito por sua cintura, colocando ela sentada em cima da cômoda e com a outra mão apertei sua coxa. Mayára entreabriu seus lábios dando passagem para minha língua, que ficou feliz em explorar sua boca. Ela era tão macia quanto aparentava e tinha gosto de... uva? Sorri em seus lábios ao me lembrar do ultimo frasco que li, percebi que já estava excitado e acho que ela também percebeu, pois meu corpo se colou mais ao dela, fazendo meu membro roçar entre suas pernas e ela gemeu. Mas de repente senti ela me afastar e então tirei a minha boca da dela com um suspiro de protesto.
– Já chega de brincar Tom. - Ela sorriu tão sexy que senti mais uma pontada no Júnior. – E acho bom você ir abaixar o seu amigo. – apontou para as minhas calças e eu coloquei as mãos na frente do volume. Ela riu e eu saí rápido de seu quarto, entrando direto no meu.

Postado por: Grasiele

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