terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fogo E Fogo?! (Doce E Selvagem 2) - Capítulo 5 - Wow!

Nunca fiquei excitado tão rápido em toda a minha vida, como fiquei agora. Com certeza aqueles vidros devem ter algum pó que deixa os homens assim, deve ter grudado em mim e aconteceu isso... Mas a boca dela era tão macia, tão saborosa e quente, que só de lembrar, tinha vontade de voltar para o quarto dela e possuí-la imediatamente.
Meu celular tocou me despertando, caminhei até minha cama o pegando e olhei o número... Ah, que ótimo! Era Ria, agora eu ia ficar me sentindo culpado.
– Alô. – falei.
– Oi amorzinho! Por que você não respondeu minha mensagem? – ela perguntou.
– Eu não tinha visto, desculpa. – falei rápido.
– Tudo bem. – ela deu uma pausa no telefone. – Tom, aconteceu alguma coisa?
– Não. Está tudo ótimo! Ér... Eu vou ter que desligar! Bill está me chamando, também estou com saudades e beijo. – desliguei antes mesmo de ela dar tchau. Sentei-me em minha cama e respirei fundo, meu amigo de baixo já estava calmo.
– Tom? – ouvi a voz de Bill próximo à porta do meu quarto.
– Estou aqui, entra! – disse.
– Já pode se animar, vamos a uma festa hoje. – ele veio até minha cama e se sentou sorrindo.
– Festa? Onde? – perguntei. Festas sempre eram bem-vindas para me distrair.
– Na boate em que eu conheci Jacqueline. Hoje estamos fazendo um mês de namoro e vamos comemorar lá. – seus olhos brilhavam.
– Tudo bem. Que horas?
– Bom, na verdade... Nós TODOS vamos ter que sair agora. – ele me olhou. – Hoje a festa lá é a fantasia e temos que ir comprar roupas. De vampiro. – comecei a rir.
– Sério mesmo que eu vou ter que me fantasiar de vampiro? – olhei para ele com um ar divertido.
– Sim. – falou sério.
– Argh... – joguei meu corpo para trás, me deitando na cama.
– Vamos Tom. Vai ser divertido. – ele deu um leve empurrão no meu braço e piscou. – Se arrume logo, estamos lá embaixo esperando. – se levantou da minha cama e saiu do meu quarto.
Me levantei devagar e fui pegar minha roupas, como eu provavelmente iria ficar trocando de roupa o tempo todo, porque tenho certeza que Bill vai me obrigar a experimentar várias fantasias, apenas coloquei uma blusa xadrez azul por cima da camisa branca e coloquei uma calça jeans. Calcei meus tênis pretos e saí do meu quarto.
Quando desci, May estava lá embaixo junto com Bill e Jacqueline, estavam todos me esperando. Olhei para Mayára e ela sorriu como se nada tivesse acontecido, então resolvi deixar para lá também. Saímos todos em um carro só, no meu. Jacqueline disse que conhecia um lugar onde vendia fantasias, então ela passou o endereço e fomos para lá.
Passamos a tarde toda nesse negócio de experimentar roupa e etc. As meninas não deixaram que nós víssemos a roupa que elas compraram, então Bill e eu não deixamos elas verem a nossa também, meio infantil isso... eu sei. Quando já era 16h40min, nós todos estávamos desmaiando de fome, então fomos em uma lanchonete que tinha na mesma rua onde ficava a loja de fantasias.
Até que não foi tão chato como eu pensei que seria, mas fique grande parte do tempo observando Mayára. Ela agia e falava comigo como se não tivéssemos feito nada. Tudo bem que foi apenas um beijo, mas estava estranho isso... Talvez ela preferisse esquecer para não me causar problemas com Ria.
Quando chegamos em casa, todo mundo subiu para o quarto para se arrumar, o relógio já contava que era 18h00min e Bill disse que assim que terminasse de tomar banho, viria até o meu quarto. Tirei minhas roupas e fui para o banheiro, enchi a banheira, pois eu precisava relaxar um pouco, então me “deitei” na mesma e fechei meus olhos meio que me desligando de tudo.
– Tom! – ouvi Bill falar alto e abri meus olhos rapidamente. – Te chamei três vezes!
– Desculpa, estressada! – falei tentando irritá-lo. - Acho que eu estava cochilando.
– Levanta logo dessa banheira e vai se vestir. Já trouxe minhas coisas aqui para o seu quarto, vou começar a me arrumar. – ele estava sem camisa e com uma calça de moletom preta.
– Está bem. – suspirei e ele saiu do meu banheiro.
Levantei-me da banheira e enrolei minha toalha na cintura, deixando o banheiro e indo para o quarto. Bill já estava vestido com um smoking preto e uma capa, olhei para ele e comecei a rir descontroladamente, ele veio e me deu um tapa na cabeça.
– Não se esqueça de que sua roupa é igual a minha! Retardado. – ele se voltou para o espelho e começou a se maquiar. – E terá que passar maquiagem também!
– Pode esquecer, Drácula! Nem inventa esse negócio de passar maquiagem! – falei indo pegar uma cueca e vestindo-a.
– Mas você tem que passar! É só pó de arroz para você ficar um pouco mais branco. – ele se virou para mim e estava mais pálido, com fortes olheiras embaixo dos olhos. – Viu? – apontou para seu próprio rosto.
– Tá bom né. Que saco! – vesti aquela porra de smoking, e claro que fiquei lindo, sempre fico.
Bill passou o tal pó de arroz no meu rosto e depois colocou outra coisa em volta dos meus olhos, quando olhei no espelho e olhei para Bill, se não fosse o nosso cabelo diferente, ninguém jamais negaria que somos gêmeos. Estávamos exatamente iguais e nós dois rimos com isso.
Bill e eu descemos para esperar as meninas e eu me sentei no sofá, Bill ficou caminhando de um lado para o outro e isso já estava me irritando. Não demorou muito para que elas aparecessem na escada e eu arregalei meus olhos ao ver Mayára.
Ela estava incrivelmente sexy vestida de vampira, com certeza eu ficaria feliz em ganhar uma mordida dela! Ok, já parei. Seu vestido era curto e moldurava perfeitamente seu corpo (http://www.inkshopbr.com.br/catalog/product/gallery/image/433/id/200/), seus cabelos estavam soltos, usava um salto assustadoramente alto e ela estava pálida assim como eu e Bill. Seus olhos estavam contornados de pretos e seus lábios cheios possuíam um vermelho sangue e brilhante, senti vontade de beijar sua boca e sentir aquela maciez novamente.
– Então...? – perguntou Jacqueline quando elas terminaram de descer as escadas. – Como estamos?
– Serão as vampiras mais lindas da festa. – Bill puxou ela pela cintura e beijou-a.
– Realmente, agora eu me surpreendi! – falei por final. – Vamos logo então.
Dessa vez, eu levei Mayára em meu carro e Bill foi com Jacqueline no carro dele. Assim que entrei no carro e vi May sentada no banco do passageiro, percebi que seu vestido havia se elevado um pouco mais e perdi meu olhar em seu corpo. Suas pernas não eram tão grossas, mas eram bonitas, seu quadril era um pouco largo e seus seios eram grandes, parei ali por uns instantes passando a língua em meu piercing.
– Ei! – ela colocou a mão sobre os seios, tapando-os. – Para com isso.
– Só estou analisando sua roupa. – olhei para seu rosto e ela estava um pouco corada.
– Aham. Agora liga esse carro porque Bill já saiu daqui faz tempo enquanto você analisava minha roupa! – ergueu uma sobrancelha dando ênfase à palavra “analisava” e eu sorri de lado, me virando para frente e ligando meu carro.
– Sim senhora! – falei com sarcasmo.
– Aliás, você está uma gracinha nessa roupa. – falou e eu pude ouvir seu riso escapar de seus lábios.
– Obrigado! Eu sou uma graça. – olhei rapidamente para ela e sorri ao ver ela revirar seus olhos.
Ela cruzou as pernas e se era possível, o vestido subiu mais alguns milímetros. Caramba! Se continuasse assim, nós não precisaríamos nem ir para a festa, a alegria começaria aqui no meu carro mesmo. Balancei um pouco a cabeça tentando prestar atenção nas ruas, mas enquanto eu me focava no caminho, a cabeça de baixo teimava em pensar outras coisas.

Postado por: Grasiele

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