domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 10 - Me abraça?

Merda! – Exclamei com raiva daquelas perguntas que eu não tinha resposta.
Recapitulando, era muita coisa para engolir.
Eu não estava com ele. – Neguei. – Eu entrei normal e vi ele no portão saindo. – Esclareço dando os ombros e deixei de olhá-lo nos olhos.
Porque estava com ele? – Cruzou os braços insistindo no assunto.
Ele estava sem maquiagem! – Fiquei em choque ao ver seu rosto tão diferente e meus dedos ameaçaram coçar para tocar sua pele, parecia tão branquinha, tão bebê...
O que está acontecendo com você? – Minha mente martela isso.
Me deixa eu paz. Eu não dei nenhuma entrevista e ninguém tirou fotos de mim. Porque você está com ciúmes? – Debochada perguntei e ele não respondeu. – Seus CDs, estavam lá ele sim, ele os me deu para mim ver e depois de devolver, obvio. – Dei os ombros. – Eu gosto de Escape the fate. – Analisei a primeira capa. – Brigada, agora eles são meus agora. – Sai dando as costas e imaginando sua cara.
Não importava...
Ninguém poderia acabar com o resto da minha noite, apenas a lembrança de que Lukas já não me pertencia.
Subi as enormes escadas correndo para não demorar tanto. Só o efeito de uma água quentinha cobrindo meu corpo, poderia me fazer sentir melhor, o fato de meus músculos do corpo se contraírem com a água quente era perfeito...
Não sei que horas dormi, sai da banheira e nem notei com que roupa dormi, não importava, o que me importava agora era me desligar do mundo.
''- Duda. Duda. Duda.
Ouvia a voz grossa de Tom me chamar, olhava para os lados, mas não o via, só conseguia ouvir sua voz entusiasmada.
– Chegou algo para você – Alertou.
Olhei para baixo e vi um grande envelope dourado no chão, não pude evitar abaixei e o peguei em minha mão, a curiosidade para abri-lo dentro de mim era gritante, analisei antes de tudo. Não havia nome, então puxei dando de cara com:
‘’ Duffer Kaulitz é com grande felicidade que convido você para... ’’
Olhei novamente e nada era mais escrito parecia que as linhas haviam sido manchadas com algo, passei o dedo sobre e o sangue grudou em meu dedo, fiquei parada sem ter nenhuma ação a não ser soltar um grito.
Virei à folha que era de uma espécie de papel duro e diferente, era preto e a escrita branca.
‘’ ... O meu casamento, eu vou me casar. Eu prendia fazer isso há muito tempo, eu não tinha coragem para admitir para você que a Melissa sempre foi quem eu realmente amei, obrigada por se casar com o Bill, e me deixar livre. Você foi traída, não fique com raiva de mim ás vezes a sua maneira me irritava... ’’
Olhei aquilo a letra torta tentando ficar melhor, era a letra de Lukas.
Deixei o papel cair no chão e corri para a sala mais próxima que achei me deparei com Bill segurando um jornal e apontando uma faca Grande e afiada para mim; faltou-me ar.
– OLHA ISSO AQUI, SUA VADIA! EU SABIA QUE VOCÊ ERA UMA APROVEITADORA, MAS SAIR POR AÍ FODENDO A MINHA IMAGEM FOI A GOTA... – Dito por fim jogou um jornal em minhas mãos e tremi ao ler.
‘’Duffer Kaulitz (24) andou saindo com o próprio irmão de Bill Kaulitz (26) o guitarrista de sua banda Tokio Hotel Tom Kaulitz (26) parece que eles se encontraram as escondidas em uma boate de Munique, Duffer deixou bem claro que o gêmeo rapper tem mais pegada, pelas fotos abaixo... ’’
– EU NÃO FIZ ISSO, EU JURO. – Rasguei com toda minha força aquelas folhas borradas de mentira.
Você irá morrer...
Olhei para os lados e fechei os olhos, não podia ser não podia; Os abri com força e deparei com Bill morto na sala.''
Gritei! Gritei o mais forte que minha garganta me permitiu. – Lagrimas se formaram no canto nos meus olhos, em seguida começaram a cair ferozes sobre meu resto, juntei minhas mãos e comecei a tentar limpa-las mais era em vão, meu rosto ardia de tanto eu esfregar minhas mãos no mesmo, por mais que tentasse as lagrimas só insistiam em cair.
Respirei fundo e vi a luz acender do nada...
– Você está bem? – Sua voz estava roca e preocupada.
– E-E-E – Gaguejei sem conseguir mais nada falar, até passar alguns minutos. – Me abraça? – Pedi sem jeito.
Seu rosto corou, mas ele não evitou em não fazer, apenas chegou perto de mim e nossos corpos se encostaram pela primeira vez.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 9 - Munique III

Duda você está bem? – Tom me sacudia e os funcionários ao meu redor me encaravam como se eu fosse um pedaço morto de pessoa.
Tentei me levantar mais minha cabeça doía demais, o que me fez soltar um grito um tanto alto.
A Boate estava vazia, eu não fazia questão de reparar em mais nada ali.
Você tá bem? – Tom repedia a pergunta.
Não! – Exclamei com a voz chorosa.
O que fizeram com você? – Me ajudou a levantar, ele disse um ‘’ok’’ para todos ali e nós saímos.
Olhei atentamente para ver se nada ou ninguém estivesse me vigiando, ou secando com os olhos; Entramos no carro e me senti melhor por isso, agradeci mentalmente.
O que fizeram com você? – Tom repetiu novamente o que me havia perguntando dentro da boate.
– E-Eu... – Não conseguia falar.
Duffer me diz. – Tom me encarou segurando meu rosto e limpando minhas lagrimas que insistiam em cair ferrosamente sobre meu rosto, o deixando ainda mais molhado.
Olhei para janela e notei que não era só meu rosto agora que estava molhado, a chuva molhava aquela grande larga rua aos poucos.
Eu não podia me render a tão pouca coisa...  Poucas coisas chegam até destruir.
Eu não sei como dizer isso para você. – Disse tentando fugir daquilo, o que eu falava, cada palavra que colocava para fora, só conseguia piorar as coisas.
Simplesmente diga. – Ele me olhou e corei sem graça.
– Sabe... Meu ex-namorado me prome... – Travei sem conseguir soltar mais nenhuma palavra; virei meu rosto violentamente deixando claro, que não queria mais falar sobre o assunto ali.
– Se você ficar guardando por dentro vai ser pior. – Tom disse tentando me convencer, não prestei atenção apenas acedi.
Percebi que seu blackberry em seu enorme bolso da calça vibrava, deveria estar tocando.
– Não vai atender não? – Apontei para o aparelho irritante que insistiu em tocar, para tirar meu humor e piorar as coisas.
Tudo que eu precisava era de um abraço.
Sintomas de depressão.
– Fala aí mano – Atendeu com um jeito estranho e franzi a cara.
Ele colocou para mim ouvir.
Não – Sussurrei e Tom ignorou.
A Duffer sumiu! – A voz de Bill invadia a linha preocupada. – Cara, o que eu faço? Estou ficando preocupado...
Ri baixinho, Bill preocupado comigo?
– De boa Bill, ela vai aparecer. – Tom disse com um sorriso debochado no rosto.
– Como pode ter tanta certeza? – Perguntou desconfiado.
– Para de ser desconfiado cara, não estou com a sua mulher não... – Disse balançando a cabeça.
– Tchau Tom. – E desligou o telefone.
Olhei para o aparelho agora encima da minha perna direita.
– Porque ele não pode saber?
– Eu não sei se ele implicar vai ser com você, não comigo. – Deu os ombros. – Fala sério, ele vai pensar que eu e você... No carro... – Tom piscou para mim, mordendo o lábio inferior.
Levantei a mão e ameacei jogar o celular em sua cara.
Calma Duda, não vou fazer nada que você  não queira. – Riu. – Que tipo som você curte? O Bill esqueceu uns CDs aqui. – Tentou cortar o assunto, o mesmo viu que eu não estou a fim de falar sobre terceiros assuntos; Peguei as capas dos CDs e fui durante o trajeto para a casa inteiro os olhando e analisando um por um.
Me sentia melhor e distraída, mas como um grande enorme vazio havia se formado dentro de mim depois de ver Lukas me tratar diferente, como se eu fosse uma estrela e ele normal. Eu não havia me tornado famosa por casar-se com um, pelo menos assim eu não queria pensar.
Notei o portão enorme na minha frente e encarei os olhos de Tom, aflita de algum jeito.
E AGORA? – Perguntei quase cuspindo as palavras.
Você entra de boa e eu rapo fora... – Esclareceu do nada. – Fala aí, você pode dizer que saiu com o motorista. – Aponta para o carro do nosso lado aposto.
Onde você vai? – Perguntei a primeira coisa que me veio em mente, e ele virou o rosto destravando a porta.
Vácuo.
Minha vontade era de lhe mostrar o dedo do meio, mas não fiz me contentei pela minha noite ser sido, totalmente terrível.
Tchau Duffer.
Abri a porta e entrei pelos portões correndo, estava exausta e meu corpo pedia pela primeira coisa deitável que aparecesse em minha frente.
– Onde você estava? – Bill me perguntou assim que entrei pelo jardim.
Eu sai. – Ameacei andar de novo.
O que faz com meus CDs? Onde você estava hein? Se meteu em alguma treta? Sua cara está estranha. – Me encarou, me deixando incomoda por reparar tanto. - E da ultima vez que os vi – Se referiu aos CDs. -  Eles estavam no carro do Tom... – Franziu a cara, os olhando em minhas mãos. – Você estava com ele!
Fodeu.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 8 - Munique II

Me virei tremendo frio, essa voz. – Torci para não ser...
Lukas?
Senti minha euforia aumentar e meu corpo vivo ao ouvir sua voz tão de perto, minha vontade de pular encima do mesmo e não largar mais o crescia, a ultima vez que o vi foi difícil, tive que o tratar com a maior frieza o possível para não me causar tanto sofrimento quanto para ele mesmo.
Lukas? – Perguntei sem acreditar, nos meus lábios se formaram um sorriso sincero e bobo.
Duffer. – Disse simplesmente. – O que te traz em Munique? – Perguntou interessado, parecendo seco por informação o que foi estranho para mim.
Notei uma mão nos seus ombros de uma mulher alguns 5 anos mais velha que eu e ele, era loira, bem vestida; Seu olhar direcionado para mim, não foi nada agradável para mim.
Quem é essa? – Perguntou seco, depois me encarando. – Duffer Kaulitz é você mesmo?  - Sua voz estava eufórica, tinha ansiedade.
Não pensei duas vezes e acedi.
Ela tirou um bloquinho da bolsa com uma caneta e o abriu anotando algumas coisas tão rápidas, que não pude nem compreender.
‘’ Eles vão te olhar, não responda perguntas só sorria ou fuja, tente se acostumar eles vão te procurar mesmo... ’’
‘’ Ah, os paparazzi, fotógrafos, reportes e essas porcarias... ’’
Você está se dando com Bill? Como está sua relação com os dois gêmeos na mesma casa? Eles são realmente amigáveis? O que você faz aqui? Onde está seu marido? – Ela me enchia de perguntas conforme eu abria a boca, ela perguntava mais. – Eu soube que você está grávida é verdade? Vai mudar a cor do seu cabelo? É difícil se adaptar a uma nova vida? Gosta dos fãs do Tokio Hotel? Alguma fã, já ameaçou você e se sim, o que pensa disso? – Me olhou.
– Melissa amor, pare com isso! – Lukas exclamou sem graça. – Ela não vai querer te responder, ou vai? – Me olhou com duvida arqueando as sobrancelhas.
– Ah prazer... – Ela me estendeu a mão e eu a cumprimentei. – Meu nome é Melissa, sou repórter e noiva de Lukas.– Disse na maior naturalidade para ela era.
Reporter.
Melissa.
NOIVA!
Sorri falsamente, era tão difícil de acreditar.
 Em semanas Lukas havia me substituído por uma qualquer?
Estava sendo egoísta, eu estava com Bill agora falsamente, mas estava Lukas me prometeu que sempre estaria sempre para mim quando eu me arrependesse de fazer o gosto dos meus pais.
Eles trocaram um beijo na minha frente, ele está fazendo de propósito porque quer me ver sofrer, ou armar um barraco.
Eu sei atuar!
– Fico feliz por vocês. – Sorri para Melissa a deixando ainda mais simpática.
– Eu te convidarei para o casamento, gostaríamos de te ver lá. – Ela ficou entusiasmada, deve querer alguma carne para reportes caçar no seu casamento.
– Pode ter certeza que irei. – Eu disse e Lukas me olhou dentro dos olhos.
TEQULA. TEQUILA. TEQUILA.
– Se me derem licença... – Fui recuando os passos para trás.
– Foi um prazer ver você. – Melissa disse.
Andei para trás, mudando completamente a expressão que antes falsa eu havia no rosto. – Senti como se uma bala tivesse me atingido lentamente.
Os meus olhos iam ardendo quanto mais eu tentava raciocinar, lagrimas malditas caiam sobre meu rosto, o que me tornava ainda mais frágil.
Cheguei ao barman e pedi a bebida mais forte que havia ali, apenas tequila não daria um jeito.
Ele me trouxe algo com o cheiro forte e um aroma fraco de frutas, não hesitei encostei o copo em meus lábios e deixei aquilo me invadir por completo. Não contei quantos copos bebi, fui apenas pedindo mais quando os outros acabavam. Eu estava quebrada, minha cabeça doía; deixei meu braço na mesa, apoiei minha cabeça e ali, eu desmaiei sozinha, em um lugar desconhecido.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 7 - Munique I

Deixei uma risada sem graça escapar de mim, ao terminar de me encarar no espelho enorme de um dos corredores da casa que eu agora se encontrava.
Eu sempre gostei de me arrumar e me admirar na frente dos espelhos, gostava de sair e voltar para casa de madrugada, as expressões da cara da minha mãe ao me ver chegar ás 9:00 manhã do dia seguinte, eram simplesmente hilárias.
Negando ou não, eu sinto falta dela.
Quando eu chorava porque alguém sempre me feria, principalmente os meninos canalhas do 1° ano era ela com todos os seus defeitos e falhas que me consolava, quando eu precisava ela estava lá sempre tentando convencer que tudo passaria e ficaria bem, sempre ficavam porque eu acabava esquecendo, seu principal defeito que me matava era a fome setenta por dinheiro e riquezas, nós não precisávamos de mais, não era uma necessidade já que meu pai também possuía seus negócios fora da empresa do pai de Bill, mas o dinheiro subiu tanto na cabeça dos dois que começou a ficar piores... Eu não agüentava mais ouvir-se falar naquela casa de trabalho, dinheiro, trabalho, dinheiro houve um tempo que eu tive que me afastar e isso começaram a partir de quando eu recebi a noticia do casamento.
 Por um lado, eu sabia que minha mãe não gostava das minhas roupas, cabelo e meu outro modo diferente de pensar, mas, ela se esforçava para tentar me dizer que eu estava bem daquele jeito. De tanto eu pensar, eu perdi o encanto por tudo porque meus pais haviam me usado para conseguir mais dinheiro...
Se eu morresse o efeito acabaria?
Eu tinha que parar com pensamentos infantis e começar a agir.
Em alguma coisa sempre dá para tirar proveito, por mais pequeno que esse seja.
Notei minha expressão triste pela imagem que o espelho ali transmitia; Eu não estava sendo a mesma pessoa, que eu mesma conhecia. Tudo parecia ter mudado por causa de uma coisa insignificante eu me anulei e quebrei a mim mesma, eu podia mudar tudo hoje...
Deixei o corredor e dei passos rápidos, tentando encontrar uma porta que me levasse para fora mais rápido.
20:32
Notei o grande relógio na minha frente. – Mordi o lábio inferior e abri a porta, saindo dando de cara com Tom que de braços cruzados ria da minha cara de pedido de desculpas.
32 minutos Duffer.
– Não enche. – Ri socando seu ombro de leve.
Partei im München, auf uns warten! – Exclamou alto parecendo ansioso.
Seguimos em direção ao carro e ao entramos, Tom disparou para a Autoban sem limite de velocidade, não fiz questão de olhar para o painel do carro para saber a quantos km/h estávamos andando.
Eu sentia meu corpo tremer quanto mais à velocidade do carro ia acelerando cada vez mais, mas não era só isso que me fazia tremer, parecia que algo estranho aconteceria comigo e não era nada relacionado à estrada que passávamos com acesso a Munique.
Como se eu acreditasse...
Fechei os olhos não fazendo noção de quanto tempo ainda teríamos pela frente.
‘‘Ich schau mich um und finde es traurig zu sehen,
wie Looser wie du versuchen die Blicke auf sich zu ziehen:
Du disst mich! Scheint als ob du es überhaupt nicht verstehst
Du meinst vielleicht so wirst du bekannt, doch verbaust dir den Weg.
Außerdem geht es beim Battlen, Fakten klar zu trennen,
es geht nicht darum Namen zu nennen, sondern den Rahmen zu sprengen,
besser als der andere zu sein und das bist du nicht,
also warum disst du mich, du Fischgesicht?‘‘

Tom riu alto, acompanhando a letra com a voz baixa. – Abri os olhos o olhando assustada.
Als wir uns traffen sagtest Du, ich würde großartig rappen. – Tom continuou sem me olhar com um risinho sarcástico estampado em seu rosto.
A velocidade do carro reduzia aos poucos, o que me deixava mais aliviada não pelo medo, mas, ao saber que talvez estávamos mais perto.
Festas destraiam a cabeça.
‘‘...und batest mich noch in nem Studio auf dein Poster zu tagen...‘‘
mein test ich sei hier in Deutschland einer der Besten für dich. – Continuei acompanhando o ritmo da música envergonhada, porque Tom colocou a mão no som e abriu a boca.
– VOCÊ OUVE RAP? – Ele desligou o som balançando a cabeça.
– S-Sim – Gaguejei sem o olhar direito.
Nunca me imaginei revelando a alguém que eu era fã de Hip Hop e Rap, nunca gostei muito de músicas na moda era broxante para mim, sempre me reservei ouvindo heavy metal, Metal, porém algumas músicas dos ‘’manos’’ conseguiam me conquistar.
Ele sorriu e abriu a porta saindo, o que me fez destravar a minha e sair atrás do mesmo, acelerando os passos.
Olhei para a remeça de pessoas que me fitava com olhares e expressões diferenciadas, me senti um tanto incomodada com a situação, vi que os tais olhares não eram apenas direcionados para mim, olhavam para Tom também, muitas meninas se formavam em grupo e gritavam mostrando toda a euforia presa.
Tentei respirar fundo e esquecer que estava sendo fitada como uma atração gratuita.
Não fica estranha Duffer. – Ele riu, me puxando para dentro. Olhei para os lados e meus olhos se direcionaram para a pista de dança. – Eles vão te olhar, não responda perguntas só sorria ou fuja, tente se acostumar eles vão te procurar mesmo...
– Eles quem? – Perguntei bocejando com preguiça.
– Ah, os paparazzi, fotógrafos, reportes e essas porcarias... – Deu os ombros sumindo pela multidão.
Ele iria se fartar tanto que amanhã sua imagem estaria estampada nos jornais. – Pensei sorrindo, torto.
Eu estava em um lugar cheio de bebidas, homens, dança... Adeus stress por uma noite.
Duffer Kaulitz em uma boate em Munique, ora ora...
Você?

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 6 - Ir ou não ir?

Olhei para o chão e coloquei as duas mãos na cabeça, suspirando pesadamente. Não quis ter o trabalho de ter que olhar para Bill, talvez o vidro de perfume que joguei tivesse o acertado, mais provalmente não teria.
Não fazia noção, de quanto tempo eu estava ali parada. Deixei minha expressão de humor vazia e olhei minha imagem no espelho em minha frente; Eu não estava nada bem, pelo menos não a minha fisionomia.
Dei alguns passos até o chuveiro e o desliguei já me irritando com o barulho de antes fazia ali.
Eu não tinha vontade de encarar nada, não tinha vontade de conversar com ninguém e talvez me isolar do mundo fosse uma boa opção, ou algo que só ajudasse a aumentar alguns sintomas de depressão. Deixei o banheiro e peguei a primeira coisa que vi pela frente, eu não queria ter pensar muito para escolher uma roupa melhor isso também não era preciso, não agora.
Deixei meu corpo aos poucos se encontrar na cama que antes estava atrás de mim. Era fútil viver uma vida forçada e depressiva, eu estava me sentindo presa a outro mundo e esse não pertencia a mim.
Fechei os olhos, torcendo para que minha vida fosse apenas um pesadelo de uma noite mal dormida. – Sentia meus músculos relaxarem ali, só não adiantava muita coisa. Talvez eu mesma não quisesse ajudar a mim mesma, se houvesse esforço eu poderia ignorar o humor de Bill e sua implicância com a minha privacidade, eu poderia tentar ignorar e se dar bem com ele, mas não era do meu interesse.
Sumir, dali era o que eu mais precisava.
Bill nunca se dirigiu com uma palavra de me impedir de sair daquela casa, eu estava me rendendo por tão pouco.
– Senhorita Kaulitz. – Uma voz tão distante, veio a se tornar tão perto dos meus ouvidos, o tom de sua voz não irritou, mas, sim a maneira de me chamar.
Nada eu disse, apenas continuei fechada comigo mesma.
Não precisa se fingir de morta! – Exclamou uma voz masculina, estava tirando uma com a minha cara pelo seu divertimento, era o Tom irmão de Bill.
– O que você quer? – Respondi seca e sem humor.
Quando eu menos preciso de pessoas ao meu redor, elas aparecem. Vou esperar para que apareçam quem sabe não se torna o contrario?
– Se eu fosse você levantaria dessa Cama aí por que... – Ele disse aflito e eu abri os olhos para encará-lo. – O vidro caiu na testa do...
O interrompi com a cara de espanto que deixei transparecer, senti um baque se tomar em mim diante aquilo, era estranho saber que minha má pontaria acertou alguém. – Dei os ombros sem pensar e continuei deitada no mesmo lugar, porém agora com uma sensação pior por dentro.
Será que ele havia perdido muito sangue? Era problema dele.
– Duffer, eu estou falando sério. – Ele se sentou na ponta da cama com uma expressão diferente.
Eu não quero saber! – Exclamei colocando uma de minhas mãos sobre o rosto; respirei diversas vezes tentando melhorar meu humor, mas era em vão. Minha vontade era de sair correndo de volta para casa e dizer para meus pais como eu sentia falta de estar lá do lado deles, com a minha vida de antes; Eu não podia, se eu voltasse eles não me expulsariam como um lixo mas, iriam me encher com aquelas palavras intoleráveis, que me faziam ficar despedaçada.
Qual é o seu problema? – Tom perguntou simplesmente revirando os olhos, parecia irritado ele não era o único ali.
– MEU PROBLEMA? – Gritei levantando da cama, sem tolerância. – Meu problema é que eu quero a MINHA vida de novo, eu quero meus amigos, minha faculdade e alguém que eu amo de verdade, não seu irmão. Ele não merece estar no meu lado, assim como eu não mereço estar do dele. – Tentei explicar, por mais que tentasse as palavras saiam emboladas. – Eu não sei mais o que fazer, quando eu estouro eu perco meu controle... – Desabafei.
– Já tentou sair para esquecer de tudo isso? – Deu os ombros.
– Ah claro, sair já dei vários roles... – Respondi irônica e ele balançou a cabeça. – Eu não sai! – Exclamei.
Me encontra ás 20:00 lá em baixo. – Falou por fim, mordendo o lábio inferior e me deixando ali sozinha.
Ir ou não ir?

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 5 - Inicio de Convivência.

 

Dou de cara com Bill diferente arqueando as sobrancelhas, sua cara parece mais normal do que a que vi no carro há minutos atrás. Mas, mesmo assim não consigo ter simpatia pelo seu sorriso meio preso estampando no rosto, suas roupas estão diferentes do que vi da ultima vez.
Estou sem direção e quando ouvi aquela voz atrás de mim, pensei que era o tal que ainda me fita por trás.
– Tom para de ser palhaço e ficar fitando a bunda dela! – Bill exclama sério, revirando os olhos enquanto o tal Tom balançava a cabeça com um sorriso no rosto. – Grr, você não tem jeito. – Bufa parecendo meio que, irritado e eu apenas olho a situação, meu rosto ficou quente devo ter ficado envergonhada com a situação.
– Hey Duffer, sou Tom. – Se aproxima de mim e me dá um beijo na bochecha, quase no canto da boca. – Sou irmão do... Bill. – O olha com uma cara estranha, eles trocam algum olhares e fico confusa com aquilo, Bill puxa meu braço para fora e quase vôo, não imaginei que por ser tão magro tinha força guardada.
– Duffer, não dá trela para o Tom. – Olha para os lados e em seguida para mim, sua expressão está mais séria e seus olhos ficaram me imobilizando por completo. – Ele é extrovertido e não sabe as porcarias que Fala, não acredita em muitas coisas que ele fala. – Conclui por fim.
– Ok! – Digo simplesmente, queria falar mais coisas, mas, não gostei do seu jeito de não falar com as pessoas sem olhá-las no olho.
Sua maquiagem perfeita ainda me irrita. Será que se eu pegar sua maquiadora, ele se importa?
As primeiras semanas com Bill foram as mais difíceis de toda a minha vida inteira. Eu fugia de qualquer contato com o mesmo, principalmente na hora de qualquer refeição comer na frente de outros era algo que eu odiava e repugnava. Sempre que anunciavam algo, eu fugia e me escondia em qualquer canto da casa, que não pensassem em procurar-me.
– Duffer? – Pude ouvir alguém me chamar, não reconheci a voz, talvez eu nem soubesse da sua existência.
Não respondi apenas me manti quieta escondida no banheiro do quarto. A água vinda do chuveiro me denunciava pelo som que fazia, tomando banho eu não estava.
Esperei mais alguns minutos, talvez a pessoa atrás daquela porta desistisse e assim eu poderia sair.
Não esperava que a porta do banheiro se escancarasse de uma maneira tão rápida, tive que encarar os olhos de Bill pelo espelho; Senti um frio na espinha ao vê-lo me fitando.
Eu não havia trancado a porta e me amaldiçoei centenas de vezes pelo feito.
– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI? – Gritei pegando algo de vidro, não olhei apenas pequei em minhas mãos e ameacei jogar em Bill, que arregalou os olhos.
– O-O-Que você vai fazer com isso? – Ele perguntou tremulo pelas suas palavras apontando para o objeto em minhas mãos.
Olhei para o vidro que em minhas mãos agora haviam. Senti raiva só aumentar dentro de mim por não poder ter privacidade, eu não queria ser obrigada a ter que olhar Bill nos olhos, eu não queria ser obrigada a deitar do seu lado.
Apenas fitei o objeto em minha mão e taquei em sua direção. Pior não ficaria.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 4 - Mal humor

Eu a-a-ace... – Comecei a gaguejar freqüentemente, trazendo a atenção de todos ali para mim.
‘’- Acho que ela está nervosa. – Ouço fofocarem.
Deve ser alguma doença. – Diz em deboche.
Ele está com incerteza. – Wow.
Deve estar cagando de medo de ficar grávida e estragar o corpo. – Wtf?’’
Era tão inconfortável aquilo, o poder das pessoas de prestar a atenção em mim como se eu estivesse dando um show de palhaças numa na igreja.
Bufei inconformada com a situação.
Se eu recusasse eu iria escutar sermões e ver a moral da minha família, sendo questionada.
Se eu aceitasse seria outra perda.
Eu não tinha escapatória.
Desculpa Lukas.
Desculpa amigos.
Desculpa faculdade com meus amigos.
Desculpa vida de solteira.
Desculpa sociedade.
Desculpa...
É e ela vida de dependente de alguém, como se isso cobrisse o que eu estava colocando a perder.
Eu aceito. – Digo com apenas duas e simples palavras que queriam ser escutadas.
Mesmo não olhando agora para o físico, eu poderia sentir sorrisos vindos de ambas das partes, pelos meus pais e pelos do Bill.
Mas, o que ele pensa disso? – Pergunta que insistia em martelar minha mente, sem pensamentos livres.
Só sei que sua boca se encostou na minha dando um selinho; uma onda frenética passou sobre mim, só não pude compreender tanto aquilo.
Podia ser algo que eu não esperava.
Nossas mãos se encostaram, envolvendo uma na outra e conforme descíamos do altar do dedo da igreja desciam petolas vermelhas e brancas, aquilo era algo sem necessidade e não pude ter nenhuma ação perante, se eu fizesse qualquer movimento de minha vontade, eu mostraria o meu tão grande mal humor.
Saímos da igreja e entramos em um carro BRINDADO; O que me fez ficar surpresa.
O que você acha dessa palhaçada? – Abri a porta soltando logo a pergunta. – E porque esse carro brindado? Vamos para a 2° guerra e não me contaram?
Ele pareceu surpreso com minhas perguntas.
1° eu não acho nada. 2° eu tenho loucas atrás de mim. 3° não ela já acabou e eu não gosto de ver pessoas sendo massacradas.
Mal humorado.
Sem educação.
Grosso.
Chato.
Deveria ter te dado um ‘’não’’ na frente da sua família inteira.
Revirei os olhos e nada mais falei meu celebro agora só se interessava em colocar meus olhos para visualizar a imagem corrida que passavam devido ao movimento do carro.
Todos aqueles convidados idiotas estavam lá em festa, e eu aqui indo para a minha casa nova.
Não contei os minutos que levamos para chegaram onde tínhamos que chegar, só notei porque o carro parou e Bill havia descido pela porta sem humor.
Parabéns, Bill veste Dior breve nos cinemas o filme mais esperado do ano estreando Bill Kaulitz, sem humor.
Ok, eu não tenho humor para falar dele, mas não fui eu a grossa com ele.
Só posso estar tendo pesadelos.
Quero me locomover para longe.
Desço do carro pela porta aberta pelo motorista.
E a 2° coisa boa no meu dia, pelo menos eu espero que seja, era o garoto de roupas largas e tranças pretas bi cabelo em minha frente soltando um sorriso.
Vou fechar a bica para não ter certeza de que não estou babando por ele, acho que ele desconfiou, pois soltou um risinho meio sem graça.
Pode ser parente do Bill.
Começo a andar me sentindo estranha, não queria estar ali, fazer recomeços eram insuportáveis; Dei alguns passos e consegui encontrar a entrada que dava para aquela casa enorme, eu poderia me perder ali dentro de tão grande o tamanho, olhei para os lados e vi o mesmo que percebi lá fora encostado na porta, me fitando não posso acreditar que seus olhos estão passando pelas minhas pernas, e ele está mexendo com seu pircing no lábio inferior.
Tem cara de Tom...
É o irmão do Bill! – Reviro os olhos e bufo, ele não percebeu que não quero conversa apesar de sentir uma ‘atração’ por ele, não acredito que me lançou um olhar 43...
Arregalo os olhos, estou de trás para ele e ele não percebeu que eu estou percebendo, sinto uma onda de sensação meio estranha, não vejo Bill por aqui também eu não esperaria vê-lo, sua grosseira me irrita, só de pensar.
Hey, vai ficar aí parada? – Ouço alguém falar e me viro.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 3 - Empaca foda.

Não pode ser tão ruim assim.
Casar forçada com o alguém de nível como Bill Kaulitz, não irá te doer e seria sua idiotice não aceitar, mesmo que tudo isso esteja sendo forçado e sem sentimento. – Minha mãe me diz, se me der outra dessa eu desço do carro.
Tudo o é, o que sempre foi e sempre será. O universo é muito grande de se ver, o tempo e o espaço são algo sem fim, as questões pendentes perturbam os pensamentos livres, o ser humano tem suas limitações e é rápido demais para criticar e sua obrigação para viver aumenta.
É claro que eu não respondi a tanta estupidez, apenas continuei olhando a imagem rápida que passava rápida pela janela do carro e olhar tanto já estava me deixando tonta.
Aquela igreja era tão grande e larga impressionante como estava rodeada de câmeras e fotógrafos dês de jornalistas da BILD a CNN.
Arregalei os olhos do tamanho do exagero.
– O QUE ISSO? – Grito sentindo meus próprios ouvidos doerem devido o som tão grave da minha voz.
O Bill é famoso. – O motorista diz debochado.
– Eu sei. – Reviro os olhos. – Mas, reportes e paparazzis aqui é uma coisa incrivelmente ridícula.
Minha mãe desce do carro, e o motorista desceu para abrir a porta, provalmente.
Fash back on.
– Como você quer se casar? – Perguntou Lukas mexendo em alguma mecha do meu cabelo, e eu ri com sua pergunta.
– Acho que eu nem quero me casar. – Respondo ainda com os olhos na TV.
– Fala sério, você se faz de durona, mas, no fundo quer casar em um castelo. – Fala debochamente, pegando uma olha e desenhando um castelo todo rabiscado.
– Claro que eu quero também uma carruagem. – Exclamo.
– Então é verdade?
– O que? – Pergunto inocente.
– Que você quer casar igual a uma princesa. – Mostra a língua,
– Awn... Eu gosto de carruagens.
Ele ri tirando saro e eu dou um tapa no seu braço.
Fash back off.
Eu disse, bem... Eu dizia para os meus pais que se eu fosse me casar, eu só ficaria feliz se fosse em um castelo com carruagens, porque nas antigas tradições as pessoas faziam isso, mas eles acabaram se esquecendo, a ultima vez que eu disse bem isso foi quando eu tinha 12 anos.
Tecnicamente, eu não estava me casando feliz.
– Duda, para de enrolar. – Minha mãe me puxa pelo braço e saiu de dentro do carro.
Flashes e mais flashes disparavam em minha face e amanhã, eu poderia me ver em vários jornais e manchetes de fofocas.
Andei o mais rápido que pude, mas aquele scarpin não me permita mais, eu queria me livrar daqueles fominhas de fofocas, embora os seguranças me cercassem eles sempre conseguiam apontar o microfone para minha boca.
Até agora a mídia deve estar perguntando como Bill escondeu um namoro e sempre mentia para fãs que não tinha namorada ainda; Acordem retardados não está na cara que tem algum angu escondido por trás desse casamento tão inesperado? E depois esse tipo de gente se diz tão esperta.
Eu queria que descobrissem.
 Subo no penúltimo degrau até Perez Hilton me parar com sua cara idiota de chupa rola e sua cafonice tomando conta. – Dou uma risada abafada, logo em seguida um sorriso falso.
Então senhorita Kaulitz. – Me cutuca. – é verdade que você e Bill Kaulitz estão se casando só porque você está grávida e o ameaçou? Onde vocês se conheceram? No campo de concentração?
Não. – Nego, o retardado descobriu que eu sou Áustria e tenho sobrenome nazista. – Mas eu o conheci na sua casa lembra? – o olho. – Você me convidou para um jantar e você me apresentou ele, pedindo conselhos para tentar o conquistar acho que ele não era tão idiota de dar chance para você, e foi isso que foi feito desculpa em roubar seu amor platônico. – Digo mandando um beijo para a câmera e em seguida entrando na igreja.
Eu não tenho consciência do que eu acabará de falar, mas, ver a cara do maior fofoqueiro dos EUA de bosta, fez meu dia melhor.
A Porta enorme se fechou atrás de mim, dando inicio a outra que iria se abrir.
Sem menos...
É agora!
Um som profundamente enjoativo se iniciou diante ali, e eu poderia ver as pessoas que eu nem fazia noção de quem eram; meu nervoso só aumentava a cada passo encima daquele tapete vermelho que eu dava o nervosismo não era só vindo de mim podia ver o do meu pai também.
Queria poder gritar game over.
Quando eu cheguei ao altar à primeira coisa que reparei foi no moicano perfeito d-do Bill. Não tive nenhuma reação a não ser pegar sua mãe que se estendeu a minha.
– Senhores e senhoras estamos aqui hoje para celebrar o casamento de Bill Kaulitz e Duffer Braun.
Fash back on.
– Duda precisamos conversar com você. – Minha mãe começa e me viro para ela com cara de dor, eu estava morta de cansaço porque eu havia andando em vários lugares.
– Mãe! – Exclamo. – Estou cansada. – Choramingo tentando se livrar daquela tão conversa, e eu sabia que pela sua cara não era noticia boa.
Se descobrirem que eu cabulei a ultima aula de ontem para buscar a ultima peça do casaco que eu tanto queria, é eu estaria frita, pior que um camarão sendo triturado na boca de alguém em pedacinhos, eca.
– Não Duffer, não dá para adiar o assunto é sério.
Meu pai entra pela sala me assustando.
– Duffer eu não estou dando lucros na empresa há muito tempo, e eles estão despedindo muitos que estão na minha situação.
Vão me mandar trabalhar?
Não.
–... E meu chefe hoje teve uma conversa séria comigo, ele não me despediu, - responde a minha duvida. – Mas, eu estou a ponto disso, o filho dele mais novo está passando por momentos difíceis e decidimos que... – Ele hesita em falar, mas logo continua. – Você vai casar com ele.
Arregalo os olhos.
– Temos que proteger os nossos negócios assim, como a família dele também.
– VOU CASAR COM UMA PESSOA QUE NEM SEI O NOME? – Grito.
– O nome dele é Bill Kaulitz e ele tem uma banda chamada Tokio Hotel. – Diz dando os ombros, como se fosse tão fácil assim.
– Não quero saber da porcaria da banda dele! – Exclamo.
– Se você não se casar com ele, eu vou ser limpado naquela empresa. – Justifica.
– Mas, você tem outros negócios. – Retruco.
– Você gostaria de me ver se matando de trabalhar a ponto de enfartar novamente? – Questiona.
– Eu... – Abaixo a cabeça.
Meu pai já havia infartado 1 vez de tanto stress ele não dormia mais direito, não descansava, isso lhe levou a um infarto e 2 messes de coma, minha mãe alega que foi o pior momento da nossa vida e que quase me seqüestraram.
Eu não teria motivos, eu teria que render-me a aquilo.
Se acontecesse algo no futuro pior, eu me sentiria culpada.
Fash back off.
Não prestei a atenção no que o padre falava, eram tantas palavras empaca foda que meus ouvidos já doíam.
Se quiser não precisa fazer isso. – Sussurra perto de mim para que só nós dois pudéssemos escutar; e essa havia sido a primeira vez que eu pude escutar sua voz.
Duffer? – O padre me chama a atenção sério. – Aceita Bill como seu marido?
E-Eu
Todos me olhavam curiosos e aquilo me deixa bem... Tensa.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 2 - Queda de humor.

Estou obrigada a se casar para o meu pai não perder seu emprego e irmos à falência – como ele diz. – seu chefe não o chantageou, mas meu pai teme que seja demitido, pois não tem dado tantos lucros na empresa e o chefe dele comentou que tinha 2 filhos gêmeos não de sangue mais foi ele que ajudou sua esposa a criá-los e um deles estava ultimamente andando meio depressivo e precisava de qualquer modo fazer seu filho se casar e temia que alguma garota que desce algum golpe com interesse no seu dinheiro, e é claro que o lugar se colocou a mim.
Como se eu não estivesse casando pelo dinheiro, acorda Gordon.
Aquelas decorações ridícula me irritaram, as pessoas que estavam ali me irritavam, casar forçada me irritava, tudo me irritava sem mais.
Igrejas eram estranhas, mesmo o porquê eu nunca acreditei em deus, os motivos já usei muito tempo explicando, mas, insistem em dizer que eu tenho problemas e a culpa é toda das músicas que eu ouço.
As pessoas adoram julgar a vida alheia e quando se dão conta que suas vidas já caíram em contradição, tudo vira uma desgraça e depois ainda não sabem responder o porquê de tudo.
Deve estar de TMP. – Uma das costureiras fofoca para a outra que arrumava meu vestido na alça, descaradamente fofocam sobre minha na minha frente; tenho que relevar porque realmente minha cara não é uma das melhores.
As que, até agora estavam dando um ajuste final no meu vestido saíram e eu apenas estou tentando admirar um pouco minha imagem no enorme espelho do meu quarto.
Meu vestido é branco não muito longo e tem pequenos detalhes dourados. Eu odeio vestidos brancos, porque não me deixaram casar de preto?
Pena que eu não gosto de branco e com estou casando com a pessoa que tenho alguma ligação forte.
Dou os ombros tentando relaxar, não que eu tenha encontrado muito sucesso nisso; Meus olhos corriam pelo quarto inteiro observando a cor das paredes, eu teria que gravar tudo em minha memória porque depois da palhaçada inteira, eu não iria mais voltar para cá.
Sentia meu coração se acelerar quando pensava que amanhã minha vida estaria diferente, dentro da casa de um estranho.
Eu parecia uma menina indiana prometida a casar com um cara rico e tentar amá-lo, isso era mesquinho e fútil.
Duffer, você está tão linda. – Minha avó surge do nada me dando um susto, temi que fosse algo pior. – É uma pena que está sua maquiagem parece a da Morticia. – Balança a cabeça de desgosto.
Ela está ficando velhinha e não aceita as roupas que eu costumo usar, meu jeito de arrumar o cabelo e a maquiagem. Queria mandá-la ir a merda mas, levo em conta que é minha avó, que só tenta me proteger e sem querer acaba errando.
Arght!
Mas, tem hora que enche o saco.
Seu marido é estranho. – Senta-se no puff branco do lado da porta do closet. – Mas, eu acho que ele é uma boa pessoa, se não fosse seus pais não estariam permitindo esse casamento de modo algum.
Tanto faz. – Começo a caminhar para fora do quarto.
Noivas costumam se atrasar.
Duffer você vai espetá-lo desse jeito que está! – Exclama meu pai que insistia em andar de um lado para o outro.
Desse jeito idiota que estava andando parecia uma coruja, espantada andando de galho em galho; ok isso foi chichê.
I've lost my senses, and all I want is to die. – Falo fazendo minha mãe olhar para mim assustada.
Meu meus. – Chama minha atenção. – Filha para com isso, pelo menos uma vez na sua vida. – Minha mãe pede com a mão na cabeça, provavelmente está ficando nervosa com suas dores de cabeça.
– EU QUERIA SUMIR DESSE LUGAR IDIOTA, QUERIA MESMO. – Pego a alça do meu vestido. – ESTÁ VENDO ESSA PORCARIA? – Grito apertando ainda mais a alça do vestido e todos me olham, todos que estavam em casa minha mãe, meu pai, minha avó e meu avô. – TENHO VONTADE DE RASGAR ESSA PORCARIA, ESSA MERDA DE INFERNO DE VESTIDO. – Grito ainda mais alto.
Estou me segurando para não correr para o meu quarto me trancar lá e chorar.
Se eu chorar minha maquiagem pesada sobra meu rosto, vai borá-la e vou aparentar ser uma revoltada louca, é como me sinto agora.
Garota aprende a crescer você não está sendo jogada no lixo. – Meu pai diz me fitando nervoso, sua face está começando a mudar de cor, ganhando um tom avermelhado.
– CALA BOCA. – Exclamo pegando um vaso em minha frente; os olhos da minha mãe me fitam espantados. – ESTOU ME CASANDO PARA SALVAR SEU MALDITO EMPREGO DE MERDA, VOCÊ NÃO QUER PERDE-LO, SÓ QUE ESTÁ SE ESQUECENDO QUE EU ESTOU ME SAGRIFICANDO POR ISSO. – Olho para cima irritada. – Não me olhem assim. – Piso fundo no chão, puxando o buque perfeitamente composto de orquídeas brancas e amarelas, com um laço vermelho com pedras de diamantes brancos da mão da minha mãe. As flores têm um cheiro de perfume enjoativo importado francês.
Jogar no chão e pisar ensina matando as flores seria infantil; embora eu imaginasse a cena toda em minha frente.
Mas eu vou me casar. – Digo por fim.
A porta se abriu com o motorista dizendo que eu estava mais que atrasada,
Insignificante ou não, eu não sabia o que iria fazer naquela igreja.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf - Capítulo 1 - Há começo para o fim.

Obrigada a me casar forçada.

Isso me martelava por dentro, como se aos poucos estivesse me matando profundamente. Conviver agora em diante com quem eu nunca tive contato nenhum, com quem eu até ontem não sabia da existência e muito menos do nome.

Eu tentava dizer a mim mesma, por pensamento, que tudo iria ficar bem e no futuro sem nada a perder, eu iria fugir daquela cidade e nunca mais pensar naquilo. Do país eu não sairia, Alemanha está dentro de mim e sempre ficará.

Vai ficar tudo bem filha. – Minha mãe sussurra, está tentando em consolar porque sabe que isso me queima por dentro, e eu fico calada guardando aquilo dentro de mim. – Desculpe, eu sei quanto dói para você, não posso fazer nada. – Lamenta olhando para o chão, enquanto eu descia minhas mãos para a manga esquerda do meu vestido queria rasgá-lo inteiro em pedacinhos e dizer o quanto eu odeio igrejas, casamentos e pessoas chorando.

– Faz um favor mãe? – Peço com a voz roca, e ela me olha assustada. Eu permaneci chorando a noite inteira.

Perderia meus amigos, alguns deles, pois não poderia mais sair de casa livre com eles, uma fã louca me atacaria me dizendo coisas sem sentido porque eu roubei seu ídolo; Queria dizer ao mundo inteiro que eu não curto ele, e nem sei seus gostos. – Relaxo o ombro e fecho os olhos; Talvez não seja tão ruim assim.

Eu apenas vi uma foto sua, meu pai me disse que seu nome é Bill Kaulitz e olhar a maldita foto me causa algo estranho, não tenho nada contra sua banda que por sinal, eu nem conhecia. Não tenho nada contra seu cabelo, suas roupas, sua música e muito menos sua maquiagem é deprimente vem o quanto ele é mais bonito e se maqueia melhor que eu, ele parece um boneco perfeito e eu um patinho feio, sem graça.

Não estou apaixonada, mas a realidade é humilhante.

Ele vai ser meu, eu vou ser dele... No papel.

#Fash back.

– O que você quer que eu faça? – Pergunto sentando ao seu lado com lagrimas nos olhos, estava doendo em mim quanto nele.

– Duda você poderia fugir comigo. – Pega na minha mão e olho para os lados sentindo um desconforto enorme, não queria acabar com aquilo. Meus pais sempre foram contra meu namoro com Lukas, pois falavam que nós não havíamos sido feitos um para o outro, era ridículo e eu já havia lutado muitas vezes contra esse tormento ridículo até que os mesmos arrumaram o pior de todos para me tirar dos seus braços. – Duffer. – Me chama e o olho com o olhar baixo. – Você não quer fugir comigo? – Franze a cara e abro a boca, mas, não tenho coragem para se quer começar a falar.

– E-Eu não posso. – Cuspo as palavras rapidamente, não conseguia falar calmamente em mim já havia ansiedade para terminar com aquilo, o quanto a nossa dor começasse mais cedo, mais cedo ela teria um fim. – Desculpe-me. – Tiro minha mão da sua bruscamente, mas logo em seguida me arrependendo temendo por ter sido tão grossa. – Eu tenho que cuidar da minha vida. – O encaro e ele faz o mesmo, posso ver que está triste e com muitas coisas entaladas na garganta, assim como eu. – Cuide você da sua.
Me levanto.

– Você sabe que da minha parte isso não teria começo, mas fugir seria idiota como uma tentativa de uma adolescente de 14 anos e minha idade não me permite mais. – Dou as costas. Queria voltar para ele e abraçá-lo e dizer que tudo ficaria melhor para nós dois e que enfrentaríamos a barreia que fosse possível.

#Fash back off.

E agora eu começaria minha luta.

Postado por: Grasiele

Mein Kampf

Mein Kampf
Sinopse: - Casar forçada com o alguém de nivel como Bill Kaulitz, não irá te doer e seria sua idiotice não aceitar, mesmo que tudo isso esteja sendo forçado e sem sentimento.Tudo o é, o que sempre foi e sempre será. O universo é muito grande de se ver, o tempo e o espaço são algo sem fim, as questões pendentes perturbam os pensamentos livres, o ser humano tem suas limitações e é rápido demais para criticar e sua obrigação para viver aumenta.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel 
Gêneros: Aventura, Darkfic, Death Fic, Drama, Hentai, Mistério, Romance, Suspense, Tragédia
Avisos: Álcool, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoilers, Tortura, Violência
Capítulos: 26
Autora: Nathalia-Anne 

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