domingo, 26 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 3 - Empaca foda.

Não pode ser tão ruim assim.
Casar forçada com o alguém de nível como Bill Kaulitz, não irá te doer e seria sua idiotice não aceitar, mesmo que tudo isso esteja sendo forçado e sem sentimento. – Minha mãe me diz, se me der outra dessa eu desço do carro.
Tudo o é, o que sempre foi e sempre será. O universo é muito grande de se ver, o tempo e o espaço são algo sem fim, as questões pendentes perturbam os pensamentos livres, o ser humano tem suas limitações e é rápido demais para criticar e sua obrigação para viver aumenta.
É claro que eu não respondi a tanta estupidez, apenas continuei olhando a imagem rápida que passava rápida pela janela do carro e olhar tanto já estava me deixando tonta.
Aquela igreja era tão grande e larga impressionante como estava rodeada de câmeras e fotógrafos dês de jornalistas da BILD a CNN.
Arregalei os olhos do tamanho do exagero.
– O QUE ISSO? – Grito sentindo meus próprios ouvidos doerem devido o som tão grave da minha voz.
O Bill é famoso. – O motorista diz debochado.
– Eu sei. – Reviro os olhos. – Mas, reportes e paparazzis aqui é uma coisa incrivelmente ridícula.
Minha mãe desce do carro, e o motorista desceu para abrir a porta, provalmente.
Fash back on.
– Como você quer se casar? – Perguntou Lukas mexendo em alguma mecha do meu cabelo, e eu ri com sua pergunta.
– Acho que eu nem quero me casar. – Respondo ainda com os olhos na TV.
– Fala sério, você se faz de durona, mas, no fundo quer casar em um castelo. – Fala debochamente, pegando uma olha e desenhando um castelo todo rabiscado.
– Claro que eu quero também uma carruagem. – Exclamo.
– Então é verdade?
– O que? – Pergunto inocente.
– Que você quer casar igual a uma princesa. – Mostra a língua,
– Awn... Eu gosto de carruagens.
Ele ri tirando saro e eu dou um tapa no seu braço.
Fash back off.
Eu disse, bem... Eu dizia para os meus pais que se eu fosse me casar, eu só ficaria feliz se fosse em um castelo com carruagens, porque nas antigas tradições as pessoas faziam isso, mas eles acabaram se esquecendo, a ultima vez que eu disse bem isso foi quando eu tinha 12 anos.
Tecnicamente, eu não estava me casando feliz.
– Duda, para de enrolar. – Minha mãe me puxa pelo braço e saiu de dentro do carro.
Flashes e mais flashes disparavam em minha face e amanhã, eu poderia me ver em vários jornais e manchetes de fofocas.
Andei o mais rápido que pude, mas aquele scarpin não me permita mais, eu queria me livrar daqueles fominhas de fofocas, embora os seguranças me cercassem eles sempre conseguiam apontar o microfone para minha boca.
Até agora a mídia deve estar perguntando como Bill escondeu um namoro e sempre mentia para fãs que não tinha namorada ainda; Acordem retardados não está na cara que tem algum angu escondido por trás desse casamento tão inesperado? E depois esse tipo de gente se diz tão esperta.
Eu queria que descobrissem.
 Subo no penúltimo degrau até Perez Hilton me parar com sua cara idiota de chupa rola e sua cafonice tomando conta. – Dou uma risada abafada, logo em seguida um sorriso falso.
Então senhorita Kaulitz. – Me cutuca. – é verdade que você e Bill Kaulitz estão se casando só porque você está grávida e o ameaçou? Onde vocês se conheceram? No campo de concentração?
Não. – Nego, o retardado descobriu que eu sou Áustria e tenho sobrenome nazista. – Mas eu o conheci na sua casa lembra? – o olho. – Você me convidou para um jantar e você me apresentou ele, pedindo conselhos para tentar o conquistar acho que ele não era tão idiota de dar chance para você, e foi isso que foi feito desculpa em roubar seu amor platônico. – Digo mandando um beijo para a câmera e em seguida entrando na igreja.
Eu não tenho consciência do que eu acabará de falar, mas, ver a cara do maior fofoqueiro dos EUA de bosta, fez meu dia melhor.
A Porta enorme se fechou atrás de mim, dando inicio a outra que iria se abrir.
Sem menos...
É agora!
Um som profundamente enjoativo se iniciou diante ali, e eu poderia ver as pessoas que eu nem fazia noção de quem eram; meu nervoso só aumentava a cada passo encima daquele tapete vermelho que eu dava o nervosismo não era só vindo de mim podia ver o do meu pai também.
Queria poder gritar game over.
Quando eu cheguei ao altar à primeira coisa que reparei foi no moicano perfeito d-do Bill. Não tive nenhuma reação a não ser pegar sua mãe que se estendeu a minha.
– Senhores e senhoras estamos aqui hoje para celebrar o casamento de Bill Kaulitz e Duffer Braun.
Fash back on.
– Duda precisamos conversar com você. – Minha mãe começa e me viro para ela com cara de dor, eu estava morta de cansaço porque eu havia andando em vários lugares.
– Mãe! – Exclamo. – Estou cansada. – Choramingo tentando se livrar daquela tão conversa, e eu sabia que pela sua cara não era noticia boa.
Se descobrirem que eu cabulei a ultima aula de ontem para buscar a ultima peça do casaco que eu tanto queria, é eu estaria frita, pior que um camarão sendo triturado na boca de alguém em pedacinhos, eca.
– Não Duffer, não dá para adiar o assunto é sério.
Meu pai entra pela sala me assustando.
– Duffer eu não estou dando lucros na empresa há muito tempo, e eles estão despedindo muitos que estão na minha situação.
Vão me mandar trabalhar?
Não.
–... E meu chefe hoje teve uma conversa séria comigo, ele não me despediu, - responde a minha duvida. – Mas, eu estou a ponto disso, o filho dele mais novo está passando por momentos difíceis e decidimos que... – Ele hesita em falar, mas logo continua. – Você vai casar com ele.
Arregalo os olhos.
– Temos que proteger os nossos negócios assim, como a família dele também.
– VOU CASAR COM UMA PESSOA QUE NEM SEI O NOME? – Grito.
– O nome dele é Bill Kaulitz e ele tem uma banda chamada Tokio Hotel. – Diz dando os ombros, como se fosse tão fácil assim.
– Não quero saber da porcaria da banda dele! – Exclamo.
– Se você não se casar com ele, eu vou ser limpado naquela empresa. – Justifica.
– Mas, você tem outros negócios. – Retruco.
– Você gostaria de me ver se matando de trabalhar a ponto de enfartar novamente? – Questiona.
– Eu... – Abaixo a cabeça.
Meu pai já havia infartado 1 vez de tanto stress ele não dormia mais direito, não descansava, isso lhe levou a um infarto e 2 messes de coma, minha mãe alega que foi o pior momento da nossa vida e que quase me seqüestraram.
Eu não teria motivos, eu teria que render-me a aquilo.
Se acontecesse algo no futuro pior, eu me sentiria culpada.
Fash back off.
Não prestei a atenção no que o padre falava, eram tantas palavras empaca foda que meus ouvidos já doíam.
Se quiser não precisa fazer isso. – Sussurra perto de mim para que só nós dois pudéssemos escutar; e essa havia sido a primeira vez que eu pude escutar sua voz.
Duffer? – O padre me chama a atenção sério. – Aceita Bill como seu marido?
E-Eu
Todos me olhavam curiosos e aquilo me deixa bem... Tensa.

Postado por: Grasiele

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