segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 40

Me Salva.
Bill estava no quarto do hotel, lamentando o fim de um lindo relacionamento, quando batem urgentemente em sua porta, ele assustado abre-a. Uma linda garota, agitada, começa a falar em inglês para ele.
-Você é o Bill, né? Namorado da Anna?
-Sim, por quê? - perguntou ele, sem entender nada.
-Bill, eu temo que a Anna esteja nas garras do Brian e ele está maltratando ela - respondeu ela.
-O que eu posso fazer? - perguntou ele, preocupado.
-Eu acho que sei onde ela está. Ele me levou lá, quando me seqüestrou. Se tivermos sorte, ela está lá com ele. Meu marido está comigo, caso Brian nos ataque. Vamos tirar ela de lá?
-Sim, sim. Ela terminou comigo, mas não quero que ela sofra - disse ele, triste, dando um pequeno sorriso.
-Ok - disse ela, forçando o sorriso.
Bill saiu, fechou a porta e correu junto da Mercedes, por causa da grande concentração de fãns e a mídia do lado de fora do hotel, Bill e Mercedes saíram pelos fundos do hotel e logo, em seguida, entraram no carro, seguindo para aquele mesmo lugar onde a Mercedes havia sido levada. Ela foi dando as instruções e Rogério apenas segui-as.
Quando chegaram ao lugar, calmamente eles foram entrando no lugar, Bill ia à frente, enquanto os outros estavam atrás. Eles chegaram num ambiente sujo, úmido e escuro, Bill observou Anna amarrada numa cadeira e Brian, em desvantagem, de costas para a porta, ou o que restou de uma porta.
Bill deu um passo para trás assustado e Anna percebeu que era ele e logo abriu um sorriso, rapidamente olhou para Brian que estava quase dormindo, sentado no chão, com a faca ao lado. Ela fez um sinal de que podia ir e Bill se escondeu, mas na verdade ele estava tendo uma breve conversa de sinais com os outros dois.
Rogério era praticante de artes marciais e disse que daria um jeito de fazer com que Brian desmaiasse e desse para que os dois pegassem a Anna e fossem embora o mais rápido possível.
Rogério caminhou calmamente até Brian e lhe deu dois chutes certeiros nas costas e um ataque no pescoço, algo devagar para não matá-lo completamente, se bem que era isso que todos queriam.
Enquanto, Brian já estava no chão, Bill desamarrou as cordas de Anna e jogou para Rogério que amarrou Brian numa outra cadeira suja e molhada que estava ali.
Bill arranjou forças e pegou Anna, que estava fraca pelos golpes que havia levado, e levou-a até o carro que Mercedes já estava esperando com a porta aberta.
Rogério correu até os três e Bill pediu que a levasse para o hotel, já que sua mãe sempre em viagens trazia uma malinha de primeiros-socorros com remedinhos e outros e Bill iam cuidar dos ferimentos, fazendo com que o que a Anna disse ao Brian tornasse verdade.

‘... Ele é atencioso, me mima... ’


Rogério e Mercedes se foram e Bill, já sem ela em seus braços ela já havia conseguido ficar de pé, guiou Anna até o quarto dele. Pegou a tal malinha, ajeitou uma poltrona em frente à cama e pediu que a Anna sentasse ali e ele sentasse na cama.
Ele tirou um algodão com um pouco de um remédio e passou nos ferimentos da boca, que ela tinha e ele tentava falar com ela que estava extremamente assustada com a situação.
-Pode me contar o que ele fez?
-Eu estava correndo até o carro, quando senti alguém puxando meu braço e era ele. Ele me puxou até aquele lugar e me tor... Aiii - reclamou ela, quando ele passou outro tipo de remédio.
-É para cicatrizar - disse ele, dando um sorriso.
-Tudo bem - disse ela, sorrindo - Então, ele me torturou, falou diversas coisas - ele a interrompeu.
-Ele falou de mim?
-Nada verdade, fui eu quem disse.
-Ah?
-Ele me perguntou o que você tinha que ele não tinha e eu disse a verdade - ambos sorriram.
Bill terminou de cuidar dos machucados da Anna e por poucos segundos, ambos ficaram comentando sobre o acontecido de alguns minutos atrás.
-Obrigado Bill, obrigado por me ajudar a sair de lá - disse ela, abraçando ele.
-De nada, amo... Anna - disse ele, esquecendo-se um pouco dos nomes. Os dois continuaram se abraçando. Bill acariciava os cabelos dela e aquecia as costas dela e ela mantinha os braços sobre os ombros dele.
-Anna? - ele perguntou, mas não obteve resposta.
Ele convergiu o rosto para a garota deitada em seu ombro e abriu um sorriso, ela estava dormindo, assim como sempre fazia nas noites calorosas dos dois.
Bill, sem opção alguma a não ser deixar-la dormir em sua cama, calmamente deitou-a na cama, ajeitando o corpo dela e depois tirando seus calçados e colocando-os ao lado da bolsa dela, que por sinal havia esquecido quando ela terminara com ela. Cobriu-a, deu-lhe um beijo na testa e quando ele ia se preparar para dormir, pois já era uma da madrugada, um barulho estridente na porta, assusta-o.
-Quem poderia ser? - murmura em alemão.
Ele abre a porta e dá de cara com um homem mais ou menos do mesmo tamanho do Bill, um pouco menor, roupas escuras, cabelos curtos e negros com algumas feições da Anna, logo veio a entender que ele seria o Luis Carlos, o irmão da Anna.
-Você é o Bill? - disse ele, em inglês.
-Sim, sim - respondeu-o confuso - Você é o irmão da Anna, certo?
-Certo - respondeu - Queria saber se ela está com você, pois aquele canalha do Brian já apanhou demais e eu queria levar-la para casa.
-Ela está sim, o que aconteceu com ele?
-Eu o encontrei e acabei com a raça daquele infeliz - por dentro, Bill ficou confuso, mas feliz. Confuso, pois ele que havia sido o ‘protetor’ da Anna, não conseguiu acabar com o Brian e o irmão dela sim. Mas também os dois eram diferentes, apesar do quase mesmo tamanho, Luís Carlos era bem mais forte - Onde ela está?
-Lá dentro - mal Bill terminou de dizer e Luís Carlos, raivoso, entrou no lugar, pegou Anna nos braços, sem acordá-la e equilibrando o corpo da garota, bolsa e calçados dirigiu-se para fora do lugar, dando apenas um ‘boa noite’ para Bill, que confuso, respondeu com um também.
Bill fechou a porta e arrastou a poltrona de volta ao lugar onde ela estava. Sentou-se nela e com lágrimas, lembrou-se de cada momento no início do relacionamento deles, mas principalmente o que aquela velha disse, do antigo amor obsessivo e do bebê. Mas como eles terão um filho, se não há nada mais entre os dois? Será que tem volta? O que o destino reservou para os dois? Mais decisões?
Perguntas ecoaram a mente de ambos.
O destino ajudará, mas as decisões não são tomadas pelo destino e sim por vocês. Por cada um de nós.

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