segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 32

É você quem eu amo.

- Anna -


Estava num momento depressivo do dia. Hoje eu não iria trabalhar já que a minha mãe sempre cuida da loja as quintas e sextas-feiras. Hoje eu descansaria ou ia para a casa da minha mãe dormir lá.
Eu tinha feito pipoca e estava sentada folgadamente no sofá da sala, assistindo a algum filme que estava passando nela. Meu momento depressão de namorada que não vê o namorado há quatro meses.
Levantei do sofá, fui até a cozinha para deixar o pote vazio de pipoca na pia, quando eu me assusto com o som estridente da campainha. Lavei a mão, sequei no pano e olhei as roupas que eu estava vestindo. Um micro short preto e uma camiseta curta azul. Típica roupa de um dia que você não está a fim de sair de casa.
Caminhei em direção a porta, abri e depois repeti o movimento com o portão. As chaves que estavam na minha mão caíram no chão, quando aquele lindo sorriso apareceu a minha frente.
-B-Bill? -perguntei surpresa.
-Eu mesmo. -respondeu ele, com sua voz delicada.
-AHHHHH! -gritei abraçando ele com força. -Que saudade amor.
-Digo o mesmo. -disse ele, apertando o abraço.
Não era preciso palavras mais ali, somente o nosso beijo dizia tudo que sentíamos. Não sei quanto tempo durou nosso beijo, mas foi o beijo mais perfeito de todos. Não consegui conter as lágrimas enquanto beijávamos apaixonadamente.
-Espera um pouco. -disse ele, saindo dos meus braços.
-Ok. -ele foi até o carro atrás de nós, pegou uma sacola e esse mesmo carro saiu. Ele veio até mim e pegou na minha mão.
-Essa é a sua casa? -perguntou ele, enquanto fechava o portão.
-É a casa da minha irmã. Como ela está morando lá na Alemanha, ela deixou aqui para eu morar. -respondi fechando a porta de casa. -O que você falou para aquele homem do carro? -curiosa.
-Ah, ele é o motorista que o David contratou para me levar a esse endereço. -ele me mostrou um papel. -Falei para ele que podia voltar e quando eu precisasse ir embora eu ligaria. -ele sorriu, deixou a sacola no chão e me abraçou forte.
Antes de eu dizer alguma coisa ele me beijou novamente. Dei um impulso e pulei em seus braços e ele me recebeu me segurando, evitando que eu caísse. Ele sabendo que tinha um sofá atrás de si, sentou-se e parou o beijo.
-Senti algo na sua cintura. -disse ele, confuso.
-Ah, é por isso. -levantei a blusa e ele viu a tatuagem que eu havia feito.
-Que lindo. -disse ele, passando o dedo na tatuagem. Era um ‘Ich Liebe Dich’ com várias pequenas estrelinhas decorando em volta.
-Eu queria fazer seu nome, mas eu pensei bem e preferi essa declaração mais bonita. -abaixei a blusa. -Fiquei sabendo que você também fez uma.
-Eu fiz mesmo. Quer ver? -perguntou ele, me olhando com aqueles olhos meigos dele.
-Que tal lá no meu quarto? -provoquei.
-Por que não pode ser aqui? -acho que o Tom anda ensinando o que não deve para ele.
-Pode, eu moro sozinha mesmo. -sacudi os ombros.
-Então tá.
Ele tirou a camiseta e eu logo percebi a enorme e excitante tatuagem que ele me mostrava. Passei a mão por cima e ele logo se arrepiou todo e fechou os olhos sentindo aquilo subir em seu corpo.
-Muito linda. -disse eu, sorrindo.
-Obrigado. Ah, antes que eu me esqueça. -ele pegou a sacolinha e tirou um objeto que parecia ser sensível. -Para você.
-Ai amor. -peguei e abri delicadamente. -Nossa, não acredito. Eu tentei comprar e sempre não conseguia. - Deixei-o em cima da mesa ao lado do sofá.
-E essa aliança. -ele pegou uma caixinha azul e abriu. -Aceita ser minha namorada novamente?
-Sempre que você me perguntar isso, vou dizer sim. -respondi sorrindo. Ele colocou a aliança no meu dedo na frente da aliança antiga e eu repeti colocando a aliança nele.
-Eu também. Sabe, esses dias eu estava pensando no nosso casamento. -disse ele, pensativo.
-Nossa, imagina nós dois entrando na igreja... -murmurei pensativa.
-Nós já temos seis meses de namoro e parece que se passaram três.
-É. -apoiei minha cabeça no ombro dele.
-Que bom que eu te achei. Já estava desesperado nesse lugar grande e diferente. Tudo em português e eu boiando legal aqui. -ele sorriu e me abraçou.
-Imagino. Isso aconteceu quando eu cheguei à Alemanha.
-Isso é para você ver as contradições nos uniram. -brinquei. -Ah, esqueci de dizer, adorei seu cabelo.
-Estou pensando em mudar. -disse ele, pegando num dread.
-Nem pense. -repreendi. -Está lindo. -dei um beijinho na bochecha dele.
-Tudo bem. Por você eu faço isso.
-Ok. Agora vamos para o meu quarto por que eu quero que você acabe comigo. -mudei totalmente o ambiente romântico para um perverso.
-E olha que eu acabo hein! -disse ele, levantando do sofá, comigo nos braços.
-Delícia.
Eu fui guiando ele, para onde era meu quarto. E o que fizemos nele, só Deus sabe...

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