segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 39

Por favor, me deixe.

Brian puxou Anna, para dentro do mesmo lugar em que ele levou a Mercedes. Ele colocou-a numa cadeira e amarrou seus braços com uma corda e pegou uma faca, fazendo a mesma ter um colapso de lembranças ruins.
-Anna Rodrigues, meu amor - disse ele, sorrindo ironicamente.
-Não me chame de amor, Brian - disse ela, irritada.
-Eu me lembro de quando você me chamava de amor, paixão, principalmente no sexo, quando você gritava de prazer - disse ele, fazendo caras e bocas ao dizer tais palavras.
-Era quando eu não sabia da sua farsa - disse ela, triste. Ele abaixou e ficou frente-a-frente com ela.
-Que farsa?
-Brian, primeiro você me leva a uma vida deprimente e depois se faz de santo na frente de todos e ainda me leva para morar na sua casa para me maltratar, me trair? Você acha que isso é o que? Você mentiu para mim e eu acreditei, seguindo seus passos, achando que teríamos uma vida harmoniosa juntos, Brian eu te amava tanto, você não sabe nem o quando eu sofri por causa disso.
-Mas...
-Brian, não tem ‘mas’ nessa história, você me maltratou, ainda tenho as marcas disso. Eu queria que nada disso tivesse acontecido, eu gostava tanto da mentira que você era, queria que a sua máscara nunca tivesse caído - lágrimas escorreram dos olhos de ambos.
-Anna, por favor - implorou.
-Não Brian, nada vai ser como antes - disse ela, mais calma.
-Me diz, Anna me diz - ele alterou-se - Me diz o que esse cara tem que eu não tenho? Hein? - totalmente alterado.
-Ele é carinhoso, atencioso, não machuca nenhuma flor, é alegre, me mima. Ele é tudo o que eu queria que você fosse Brian, você não sabe o quanto você me faz sofrer - ela derramou pequenas lágrimas tristes.
-Haha, você está brincando comigo né? - dito isso ele iniciou a tortura, dando um tapa no rosto da garota.
-Brian, por que você faz isso comigo?
-Por que eu gosto de descontar tudo o que você fez comigo!
-O que eu fiz? - gritado.
-NADA, isso NADA - e deu-lhe outro tapa e, em seguida, com a ponta da faca, passou-lhe a em cima das delicadas cicatrizes - Ops, outro corte - disse ele, vendo o sangue dela escorrer no chão.
Ele a maltratou, gritando e a chamando de todos os nomes existentes e inexistentes. A única coisa que ela queria no momento era sumir dali, morrer seria menos doloroso.
O celular dela começa a tocar, ambos se assustam e Brian pega o celular dela, tampando a boca dela com a mão, antes de atendê-lo.
-Alô
-Quem é?
-Brian?
-Eu mesmo, quem é?
-Mercedes - respondeu ela, assustada - O que você está fazendo com a minha amiga?
-Só torturando-a um pouquinho - disse ele, psicótico.
-Quê?
-Tum... Tum... Tum... - ele desligou.
-Quem era Brian? - questionou Anna, toda machucada.
-Alguém - ele jogou o celular dela no chão com força, fazendo o mesmo se espatifar todinho. Anna olhou surpresa, mas não esboçou nenhum sentimento que não fosse de dor e sofrimento.

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