segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 36

Uma tragédia atrás da outra.

- 3ª pessoa -


Depois de um café-da-manhã fabuloso entre amigos e amores, os dois casais decidiram ir até o shopping para comprar presentes para os meninos que não estavam aqui.
Era, exatamente, 1 da tarde, quando os quatro atravessavam bela praça com enfeites da páscoa, já que essa data tão deliciosa estava chegando. Eles haviam comprado poucas coisas, por que passaram a maior parte do tempo num ambiente cheio de brinquedos eletrônicos. O romance naquele momento foi o ápice de tudo.
Sorrisos e mais sorrisos, beijos e mais beijos, o clima entre eles estavam ótimo, mas tudo mudou apenas com um único olhar de ódio e desprezo. Anna havia avistado Brian.
-Vamos embora? - perguntou Anna, aos amigos, sentindo a angustia subir forte em seu corpo.
-Já? Mal começamos a fazer as compras! - respondeu o Bill, dando um pulo, inocente.
-Bill, não estou me sentindo bem, algo ruim vai acontecer - ela parou, olhou para trás e ele ainda estava encarando eles - O Brian está aqui - Bill, instantaneamente, olhou para trás.
-O que ele quer, hein? - perguntou o Tom, irritado. Ela respirou fundo e respondeu a tal pergunta, feita pelo cunhado:
-Livrar-se do Bill - todos se assustaram.
-Por que eu? - perguntou o Bill, assustado.
-Porque você está comigo - respondeu ela, sentindo seu coração sair pela boca.
-Vamos ignorá-lo e ir embora, já que é assim que você quer - disse a Julie, calma.
-Ir embora? Por causa dele, gente, nós estamos entregando o jogo para ele, vamos ficar e fazer o que nós íamos fazer - disse o Bill, decidido - O que de mal ele pode fazer? - essa interrogação foi feita encarando os olhos azuis do Brian.
-Bill, tome muito cuidado com o que você diz - disse a Anna, repreendendo-o - Vocês viram o que ele fez com a minha amiga, quase a fez perder o bebê - ela sussurrava toda a última frase - Ele pode até matar-te.
-Duvido - isso foi alto de mais.
Brian já estava ficando irritado com a ousadia do Bill e ficava se questionando do que ele podia fazer. Matar? Torturar?
-‘Matar é melhor’ - seu pensamento dizia - ‘Tortura é mais demorado, apesar de ser melhor’ - ele sorriu e o mal era evidente nisso. Então, ele tirou uma arma de fogo de dentro da sua jaqueta e percebendo que não teria muitas testemunhas a sua volta, atirou contra o Bill, sem mirar ou ver aonde ia. Só sabia que ia em direção ao Bill.
-Não! - Anna gritou ao ver seu amado desmaiar sobre seus braços. Brian fugiu rapidamente para ninguém pega-lo ou vê-lo, enquanto Anna e Tom, respectivamente aqueles que amavam aquele ser que estava caído sobre o corpo da Anna que no momento caiu no chão com o peso do amado, estavam chorando muito.
Anna, com as mãos trêmulas pegou o celular dentro da sua bolsa e ligou para a ambulância, enquanto Julie, com seus aprendizados de primeiros socorros tentava fazer com que o sangue do Bill parasse de escorrer sobre o piso branco e frio do shopping. Tom gritava algo que ninguém podia entender, a não os quatro, que sabiam falar alemão.
Em dez minutos a ambulância chegou, os paramédicos socorreram Bill, que já estava desmaiado, com a bala ainda dentro de sua barriga, na parte mais baixa. Anna acompanhou a ambulância e deu o dinheiro para que o Tom pegasse um táxi, já que ele não conhecesse os caminhos de São Paulo.
Anna acompanhava tudo que estava acontecendo dentro daquela ambulância, chorando extremamente alto, pensando em tudo o que havia acontecido. Uma das enfermeiras, que já havia feito seu trabalho, tentou acalmar a moça, enquanto todos ali presentes terminavam seu pré-trabalho, já que o resto só poderia ser feito no hospital.
Chegando ao hospital, logo levaram Bill para a sala de cirurgia, Anna perturbada, esperava pela chegada dos amigos. Quando os mesmos chegaram, ela deu a breve notícia que havia lhe dado.
-O estado dele é instável, não se sabe o que pode acontecer - Tom abraçado a namorada, chorava bastante - A cirurgia vai durar umas três horas mais ou menos e eu conversei com o meu pai, que por sorte é o cirurgião que está atuando agora, que vocês estão aqui e que falam outra língua, é que eu vou buscar meu carro e qualquer coisa eles te informam - todos consentiram com a cabeça - Qualquer coisa me liguem.
-Tudo bem - Julie disse.
Ela saiu triste, pegou um ônibus e dirigiu-se para o shopping, pegou seu carro e desesperada rodou a cidade, sem ligar para os pontos turísticos. As lágrimas no rosto da garota eram tantas que dava para encher um oceano. Ela sentia-se culpada por cada gota de sangue derramada pelo corpo do amado, a única coisa que ela queria é que no lugar dele, estivesse ela, não ele, ele é tão inocente, não merece esse destino incerto que é o entre a vida e a morte.
O casal, que estavam mais calmos na sala de espera do hospital, estava ficando preocupados com a demora de Anna, que já havia saído há duas horas, quase no término da cirurgia. Tom pegou seu celular e ligou para a cunhada, que depois de um minuto, atendeu, chorando, obviamente.
-Anna, onde você está? Já se passou duas horas! - preocupado.
-Estou indo, Tom - desesperada e angustiada.
-Está tudo bem ai? - mantendo a preocupação.
-Eu não estou bem, estou muito preocupada com o Bill, estou perdida, não sei o que fazer, eu o quero, ele, só ele! - era notável seu desespero.
-Todos nós queremos isso, só que agora nós precisamos de você, amor - carinhoso - Volte o mais rápido que der, tudo bem?
Um barulho grande invadiu o telefone e logo só se pode ouvir um breve...
-Tum... Tum... - e foi cortado totalmente.
-Meu Deus - disse o Tom, desesperado, ligando novamente para Anna e ninguém atendeu, apenas:
-Número fora de área.
-MEU DEUS - isso foi mais alto.
-O que ouve, amor? - Julie perguntou ao ver o desespero do amado.
-A Anna, acho que aconteceu alguma coisa com ela.
-O que?
-Não sei - Tom explicou tudo em detalhes para Julie, que tentava em vão, pensar positivo nesse momento.
Em vinte minutos, Tom e Julie foram até a recepção tentar pegar noticias sobre o Bill. Educadamente, uma das atendentes que fala inglês fluentemente, respondia e acalmava os dois.
Quando os dois ainda estavam na recepção, chega outra emergência. Um dos paramédicos chega à atendente e pede para ela anotar a emergência no computador, enquanto eles levavam o corpo daquela pessoa para a sala de cirurgia.
-Anna Rodrigues? - perguntou Tom, vendo a moça escrever o nome da garota no computador.
-Você a conhece?
-Ela é minha cunhada, meu irmão é o que está internado.
-Nossa, sinto muito informar, mas o estado da garota não é um dos melhores, ela bateu feio com o carro em outro que passava por ela. Um caso de bebedeira matinal.
-Não acredito, por isso!
-Tom, uma mensagem - Julie pegou o celular e viu a mensagem.

‘Gente, chegamos!
Por que vocês não atendem o celular hein?
Manu’


-Eles chegaram e vão receber essa má notícia - Julie disse, triste.
Enquanto Tom pegava algumas informações sobre o estado da Anna e do Bill, Julie dava à má noticia a todos, Manu ao ouvir a Julie dizer que o hospital onde eles estavam era o que o do pai das duas trabalhavam, Manu já se dirigiu até o mesmo, também triste pelo fato dos dois amados estarem sobre a cama de um hospital sofrendo dores, entre a vida e a morte.
Manu levou todos e juntos fizeram uma corrente do bem para eles se salvarem.

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