segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 34

Um encontro.

Eu acordei e, em seguida, Bill acordou junto de mim.
Ficamos conversando na cama por uns minutos, tomamos banho juntos e eu falei para ele que o levaria para um barzinho que eu sempre ia com as minhas amigas.
Enquanto eu estava me trocando, Bill só me observava.


- Bill -


Nossa, eu ainda nem acredito que a minha namorada é tão linda. Linda não é a palavra certa, acho que perfeita se enquadraria muito bem.
Ela tem um maravilhoso corpo que com certeza me leva os céus toda vez que o toco. Suas pernas torneadas, suas coxas perfumadas, seu bumbum era empinado, que me fazia ter vontade de fazer loucuras com ela. Ainda mais na pose que ela está diante do espelho.
Seus seios eram fartos, quando ela colocava um decote ficava perfeito, era bom para fazer inveja para os outros homens que só babavam por ela. A barriga dela era perfeita também, ela faz academia há séculos atrás, por isso ela é tão perfeita.
Falando da personalidade dela, meu Deus, que menina do gênio forte! Mas também ela é amorosa, amiga, prática, decidida, emotiva. Eu amo tudo isso nela, aliás, eu amo ela.
Ela estava linda nesse vestido preto e salto também preto. Eu ajudei a fazer a maquiagem dela, que obviamente ficou perfeita.
Depois disso, ela colocou uns óculos escuros estilosos e fez carinha de tarada e olhou para mim, perguntando:
-Eai como eu estou?
-Muito linda. -respondi alegre.
-Obrigado, amor. -disse ela, dando um selinho em mim.
-Agora podemos ir? -perguntei, ainda ia passar no hotel para trocar de roupa.
-Sim, sim. -disse ela, terminando de passar um pente nos cabelos.
Eu levantei da cama, onde eu estava sentado, e peguei em suas mãos. Ela pegou a bolsa dela e nós dois caminhamos até a garagem. Ela entrou no carro e eu a segui.
Ela nos levou até o hotel, no qual eu tinha o endereço guardado num papel dentro da minha bolsa, ainda bem que eu fiz isso. Sou bem precavido.
Chegamos ao hotel e logo fomos recebidos por vários fãs e fotógrafos. Meu Deus, já sabem que nós estamos aqui. Como eu sou um homem bem precavido, trouxe meus seguranças. Eles ajudam a afastar os fãs e fotógrafos, ainda mais que eu estou com a minha namorada. Todos vão cair em cima de nós dois agora.
Entramos no elevador, suspirando aliviados.
-Nossa, amor. É tudo isso que você encara?
-Todos os dias. -complementei.
-Nossa, senhora. -disse ela, surpresa.
O elevador chegou e diretamente fomos para o quarto do Tom, com certeza ela iria ter uma enorme surpresa ao ver a Julie e o Tom. Bati na porta e logo ele abriu-a, quando ela viu o Tom, parecia até uma de nossas fãns loucas. Abraçou-o e quase o quebrou, praticamente.
-Ai que saudade, Tommy.
-Eu também estava com saudade da minha cunhadinha única e preferida.
-Não acredito! -disse ela, ao ver a Julie.
-Amiga! -as duas ficaram abraçadas por muito tempo, enquanto o Tom comentava a minha demora. Nem dei muitos detalhes.


- Anna -


-Então, topam ir num bar super gostoso comigo e com o Bill? -propus.
-Lógico. -respondeu o casal feliz.
-Bill vai logo trocar de roupa! -disse eu, batendo nas costas dele de leve. Ele só olhou para mim com uma carinha séria e acabou caindo na risada.
-Namorada que manda, hein Bill? -comentou o Tom, indo com o Bill para o quarto ao lado.
-Vai-te catar, Tom. -foi à última coisa que eu ouvi.
Passei uns minutos com a Julie, nós conversamos sobre diversas coisas e ela admirou meu anel de namoro e eu o dela, que era uma linda aliança preta com uma fina listra prateada.
Os meninos voltaram e juntos, depois de termos passado o sufoco juntos, entramos no meu carrinho e fomos para o ‘Hannies’ um barzinho que eu adorava visitar.
Logo que chegamos já fomos para um lugar, pedimos bebidas e alguns salgadinhos e nos sentamos confortavelmente pelas cadeiras azuis e vermelhas.
O lugar era alegre, tinha muita música eletrônica e um pop gostoso envolvendo todos os sorrisos alegres de nós quatro. Vários quadros alegres estavam nas paredes, os garçons chegaram com as nossas bebidas e depois de umas duas doses, Tom e Julie foram dançar, deixando eu e o Bill, sozinhos.
Nós dois estávamos aos beijos e abraços, quando a minha felicidade se acaba por completo com a minha visão. Era ele mesmo, Brian Lincol. Meu ex-namorado obsessivo.
Quando eu o vi, logo me desesperei, Bill sentiu isso e me abraçou forte, perguntando o que tinha acontecido. Num sussurro, eu respondi disse:
-É que eu vi uma pessoa desagradável e acabei de ter um mau pressentimento. -ele se assustou com o que eu disse e me abraçou mais forte e disse:
-Quer sair daqui?
-Vamos lá fora, para eu respirar melhor.
-Tudo bem. -ele me deu a mão e juntos fomos para a área livre do bar e eu resolvi desabafar sobre o Brian.
-Quem foi que você viu? -perguntou ele, quando já estávamos sentados na mesa da área externa.
-É um homem. Brian, meu primeiro namorado.
-Ele te maltratou ou algo assim? -perguntou o Bill, confuso.
-É, vou te contar a minha história com ele. -Bill apenas consentiu com a cabeça. -Bom, tudo começou quando eu tinha apenas 15 anos. Eu era normal para a minha idade, mas tudo mudou quando eu o conheci. Brian Lincol. Minha vida tornou-se outra, comecei a beber e fumar, eu perdi minha virgindade, saia com mulheres, tudo era uma verdadeira loucura, até que dois meses depois cai na real. Ele se fez de santo e tirou-me dessa vida, e você já sabe, ganhou confiança dos meus pais e de todos e eu fiquei marcada como a vítima. Então, depois de mais ou menos uns cinco meses fui gostando dele e acabamos por namorar. Assim ficamos até os meus 16 anos, quando decidi ir morar com ele. No começo foram as mil maravilhas, mas depois ele se mostrou ser a pessoa que sempre foi: agressivo e mentiroso. Tudo o que eu fazia nunca estava à altura do que ele gostava. Quando eu cozinhava, tudo parecia estar ótimo, mas ele sempre ia e jogava a panela no chão, afirmando que já havia comido coisas melhores. Teve uma vez que ele me bateu e me empurrou na parede, tirou uma faca da mesa e fez esses cortes em meu braço. -disse ela, mostrando as cicatrizes que restaram.
-Nossa, foi horrível. -disse ele, surpreso.
-É. -respondi, desanimada. -Eu tentei denunciá-lo várias vezes, mas ele me ameaçava constantemente e nunca tinha oportunidade de fazer algo contra ele. Então eu estava para me ingressar numa faculdade, quando me apareceu a oportunidade de conhecer a Alemanha. Fiz a minha inscrição e esperei pelo resultado. Em seis meses eu estaria em Frankfurt, totalmente livre do Brian. Um dia cheguei a casa e só ouvi gemidos e sussurros, entrei no quarto e peguei-o com mais duas mulheres. Sem dizer nada, entrei no quarto arrumei as minhas coisas, tomei coragem e bati nele com todas as minhas forças. Fugi para casa e contei tudo para a minha mãe, que ouviu tudo espantada. Ela tentou denunciá-lo também, mas foi ameaçada. Então deixou quieto, eu iria embora mesmo e ele ia esquecer-se de mim. Depois de um tempo de calmaria, viajei para a Alemanha e conheci você. -ele sorriu.
-Sua história é triste. Mas agora eu estou aqui para te proteger. -disse ele.
-Eu tenho medo que ele faça mal a você.
-Ele não vai fazer.
-Espero - ele me abraçou forte - Mas agora eu quero só me divertir - decidida - Vou ver se ele já se foi.
-Tudo bem, tome cuidado. -disse o Bill, me soltado.
Levantei da mesa e caminhei até o interior do bar, antes mesmo que eu quase entrasse no barzinho, avistei o Brian bem a minha frente.
Eu me assustei e meu corpo ficou frio rapidamente, eu tinha nojo dele, eu odiava profundamente ele, nunca, nunca ia perdoá-lo por casa segundo de desgraça que ele fez para mim. O machucado que ainda carrego em minha pele.
-Olá. -disse ele, educadamente.
-Oi. -respondi seca.
-Está acompanhada?
-Pelo meu namorado. -respondi direta.
-Uhm.
-Com licença. -para disfarçar fui até o bar e peguei duas bebidas, quando eu voltei pude ver o Bill e ele se encarando pelo vidro da janela que dividia a parte interna da parte externa no barzinho.
Passei pelo Brian, sem fazer nenhum movimento, cheguei à mesa e mal eu coloco as bebidas na mesa e o Bill me pega num beijo intenso, obviamente, para provocar o Brian.
Eu soltei dele, enquanto ele beijava delicadamente meu pescoço, tomei da bebida, e olhei para o Brian. Que furioso saiu dali, voltei para o Bill que soltou do meu pescoço e me beijou nos lábios.
Depois fomos dançar com o casalzinho e fomos para o hotel. Eu decidi dormir com o Bill no hotel, para que não acontece nada demais, Brian não sabe onde o Bill está hospedado. Julie me emprestou um pijama e o Bill trocou a sua roupa, por um pijama também.
Já estávamos deitados na cama, quando eu o abracei forte novamente. Eu ainda estava abalada com a presença do Brian e Bill percebia isso. Eu estava com medo de dormir e acabar tendo um pesadelo com ele.
-Não precisa ter medo, amor -disse o Bill, me abraçando forte - Eu estou aqui para te proteger.
-Eu sei disso, amor e é isso que me preocupo -disse eu, passando a mão nos dreads dele - Eu tenho medo que ele faça mal a você.
-Ele não vai fazer - ele me deu um beijo na testa. Não estávamos mais a fim de fazer amor agora, então apenas dormirmos, juntos.

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