segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 38

Bom, tudo acabou aqui.

Já havia se passado alguns dias rapidamente os dois haviam recuperado dos acidentes e já haviam recebido alta e estavam bem em seus aposentos.
Bill já havia arrumado as malas, a viagem seria a noite, por volta de dez horas e ele estava ansioso para poder viver com sua amada, num apartamento que ele já estava planejando comprar.
Anna, por outro lado, sentia-se muito mal pela decisão que tomou. Ela iria terminar seu longo e lindo relacionamento com o Bill, por motivos justos, ela receava que Bill pudesse voltar a uma cama de hospital ou morrer diretamente, por causa do Brian. Ela não suportaria mais esse mal e cortaria tudo agora antes que outro mal acontecesse. Brian está à solta (comentário da autora: as bruxas estão à solta, sacaram o trocadilho?!).
Ela, já pegou o carro do irmão e dirigiu-se até o hotel onde um contente Bill esperava a amada para contar-lhe que ia comprar um apartamento para os dois viverem juntos.
Anna chegou, bateu na porta do quarto dele e logo ele atendeu. Ele ia cumprimentá-la com um beijo, mas ela deu-lhe apenas um beijo na bochecha, demonstrando uma frieza enorme vinda por parte dela. Bill logo notou essa situação, ela apertou a bolsa que estava em seu ombro, demonstrando uma angustia muito grande e então ela sentou-se num sofá, largando a bolsa no chão e batendo no espaço ao lado, indicando para que ele senta-se também. Ele fechou a porta e caminhou até esse espaço, sentando-se temerosamente.
-Bill, tenho que falar algo muito sério contigo - ela mantinha uma seriedade enorme.
-E o que seria, amor? - perguntou ele, preocupado.
-Acabou Bill - respondeu ela, sendo direta.
-Por quê? - surpreso.
-Não quero que você pense que eu não te ame mais, mas enquanto eu estiver ao seu lado, Brian vai te seguir até te matar e eu não quero que aconteça algo contigo, por que eu juro, juro mesmo, eu me mato - respondeu ela, triste e decidida.
-Tem certeza?
-Tenho - respondeu ela, segurando as lágrimas.
-Tem certeza que irá deixar o Brian separar nós dois? - irritado - Se você acha que um homem pode separar nosso amor? Você está sendo covarde nesse sentido.
-Não fale isso - disse ela, calma.
-Eu falo sim, agora eu tenho que me conter por causa dele, eu te amo, Anna e você me ama, o melhor jeito de demonstrarmos isso, é juntos, mas você está recuando por causa do Brian? E daí se eu morrer? Se acontecer algo comigo? Pelo menos eu vou ter certeza de que não fui covarde ao deixar um amor por causa de um sujeito deprimente - irritado, Bill disse tudo isso em pé. Anna levantou do sofá e ficou frente-a-frente do amado.
-Então eu sou covarde ao defender a sua vida? - irritada.
-Não estou dizendo isso, mas acho desnecessário o término do nosso relacionamento por causa dele - ficou mais calmo.
-Mas, Bill, quando tudo acalmar, nós podemos - ele a interrompeu.
-Acho que isso nunca vai acontecer - triste.
-Então é o fim - disse ela, segurando as lágrimas.
-Bom, tudo acaba aqui - disse ele, também segurando as lágrimas.
-Bill, posso te pedir uma última coisa? - disse ela.
-Pode - respondeu ele, deixando transparecer um sorriso.
-Beija-me - ele sorriu - Devagar - completou.
Ele não disse nada, os rostos foram vagarosamente se aproximando, enquanto seus braços se tocavam a procura de um contato maior. O beijo foi o melhor que ambos haviam dado ou recebido, foi com uma emoção a mais, as lágrimas desciam dos rostos dos dois, misturando-se numa mistura de sensações.
Não se sabe ao certo por quanto tempo o beijo durou, mas apenas sabem que foi o último e o mais perfeito de todos.
Os dois se afastaram, tinham vontade de regressar a outro beijo, se tocarem, fazerem amor, mas a decisão já estava tomada e cada um iria seguir seu caminho. Daqui em diante, sozinhos.
-Adeus - esse ‘adeus’ foi muito mais doloroso do que aquela batida de carro que ela sofreu.
-Adeus - disse ele, limpando as lágrimas - Eu só quero te ver feliz - ele caminhou até a porta.
-Eu também - a disse, saindo, ela parou e olhou profundamente naqueles olhos que a conquistou - Te amo.
-Também - e ela saiu.
Já era noite e Anna estava sofrendo pelo fim de tudo o que ela mais sonhou, um relacionamento estável com um amor verdadeiro, ela saiu correndo pelas ruas de sua cidade natal e acabou nem percebendo que um homem a seguia.
Seus braços foram fortemente puxados para trás, ela tentou gritar, mas esse alguém tapou a sua boca e...

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