segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 31

Por que o amor é tão inocente e ao mesmo tempo cruel?

- Bill -


Nossa, como esses três meses foram torturantes. Estava louco para ver a minha garota. Beijá-la, abraçá-la, tocá-la. Ninguém sabe o que eu estou sentindo.
Hoje a banda, finalmente, pisaria em solos alemães. Depois de alguns minutos no aeroporto, finalmente, o carro chegou e nos levou até as nossas casas.
Coloquei as coisas no meu quarto, abracei minha querida mãezinha e fiz uma higiene básica - banho, roupas limpas, maquiagem e cabelo arrumado - e comi alguma coisa antes de ir até a casa da Julie, ver a minha amada.
Caminhei até o portão, abri-o e bati na porta. Imediatamente, Julie atendeu.
-Olá! -disse ela, feliz me abraçando forte.
-Oi Juh. Que saudade. -disse eu, retribuindo o abraço.
-Digo o mesmo. -disse ela, feliz, soltando-me.
-A Anna está? -perguntei curioso, vendo que a minha florzinha não estava no ambiente.
-Bom, não. Ela não está. -respondeu ela, triste, assustando-me.
-Ela vai voltar quando? -perguntei curioso.
-Não sei. -respondeu ela, perplexa.
-Você sabe onde ela foi? -perguntei confusa.
-Digamos que para o país natal dela. -ela demonstrou desanimo em suas palavras.
-Brasil? -perguntei suspeito.
-Sim. -respondeu ela, afirmando com a cabeça.
-O intercâmbio acabou! -bati com a mão na minha cabeça. -Err, você tem o endereço dela, algo assim?
-Tenho sim, mas para quê? -perguntou ela, curiosa.
-Eu quero surpreende-la. -sorri animado.
-Ai que romântico! -disse ela, dando um pulinho com as mãos no rosto. -Vem, entre. -disse ela, convidativa.
-Ok. -sorri.
Ela foi até a estante, pegou um bloquinho e escreveu algo nele. Depois disso, ela sorriu e entregou-me dizendo:
-Aqui é o endereço dela e o telefone. Agora ela está morando sozinha e trabalhando numa loja de roupas. Creio que nem amanhã e depois ela não trabalha, ótimo momento para o reencontro. -ela sorriu. -Você vai pedir para alguém que conhece o Brasil te levar né?
-Vou sim, não sei quem, mas vou sim. -afirmei com a cabeça.
-O Tom chegou? -perguntou ela, mudando completamente o foco do assunto e a expressão em seu rosto e corpo.
-Ele estava tomando banho quando eu sai de casa. -respondi guardando o papel no bolso da minha calça jeans.
-Posso ir lá?
-Á vontade.
Ela nem respondeu nada, apenas saiu correndo até a minha casa, se encontrar com o Tom. Ai que inveja. Gostaria tanto de fazer isso com a Anna, mas eu terei que ter paciência. Amanhã mesmo pegaria um vôo para o Brasil e como está escrito no papel, destino, São Paulo, Capital.
Sai da casa da Julie, fechando a porta e fui até a minha casa. Liguei para o David comprar as passagens para o Brasil, provavelmente, todos iriam conosco conhecer o Brasil.
Ajeitei as malas novamente, os documentos que necessitaria e tudo que tem que se levar numa viagem estrangeira. Quando eu terminei de guardar algumas coisas, o casal entra no meu quarto.
-Bill é verdade que você vai para o Brasil? -perguntou o Tom, com um braço no ombro da Julie.
-Vou visitar a mulher da minha vida. -respondi fechando a mala. -O David comprou a passagem e a noite já estou no vôo.
-Tem como nós dois ir também? -perguntou a Julie, com o olhar pidão.
-Sabia que vocês queriam ir. -respondi, sorrindo. -Pedi passagens extras para os dois.
-E os outros?
-Bom, eu não sei se eles querem ir. Tom você vê isso para mim? -mandei meu olhar pidão.
-Ok.
-Vou arrumar minhas malas. -disse a Julie, feliz.
-Tudo bem.
Os dois saíram e foram cumprir com o que foi pedido. Enquanto eu conversava com a minha mãe sobre o que eu poderia dar de presente para ela. Ela disse que era para eu ir ao shopping agora, antes do vôo.
-Bill, eles não vão. -disse o Tom. -Eles querem ficar com as namoradas e a família.
-A Manu está aqui?
-Sim, ela conseguiu a cidadania alemã, mas a Anna ainda não.
-Que pena. -disse eu, tristinho. -Mas eu preciso ir ao shopping agora.
-Tudo bem.
O Tom foi fazer as suas malas, enquanto eu pegava o carro para ir até o shopping.
Como eu sei que ela gosta de produtos esotéricos, foi à primeira loja que eu entrei. Comprei um lindo espelho com um sol bem destacado como moldura. Ela sempre dizia que queria um, mas não comprava por que não tinha o dinheiro preciso.
Também comprei novas alianças para renovar nossos votos de namoro. Seis meses de namoro! Como diz a minha mãe, já dá para casar! Com a Anna eu fazia tudo, ou melhor, por ela eu fazia tudo.
-Vamos meninos! -gritei. O carro que nos levaria para o aeroporto.
-Já vamos. -os dois desceram as escadas, arrumando os cabelos e as roupas. Creio que tiveram uma rapidinha antes do vôo.
-Aff. -ajudei a guardar as malas e entrei no carro, seguido do Tom e da Julie.
Nós dois fomos para o aeroporto e mal chegamos já anunciaram o vôo.

...

Chegamos ao Brasil, quando estava amanhecendo. É incrível como aqui é tão gostoso, tão receptivo. Não é a toa que a minha gatinha é tão perfeita.
Fomos para o hotel, nos arrumamos, comemos algo decente e quando amanhecesse mais eu logo pediria para me levar até a casa da minha florzinha.
Só espero que as fãns daqui não me matem por não ter avisado que viria. Foi de última hora né?

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