sábado, 25 de agosto de 2012

Liebe Fur Immer - Capítulo 11 - Liebe Fur Immer

"- Agora guarda bem esse momento. – Disse dando um beijo em minha bochecha, testa, outra bochecha e boca. – Eu vou fazer exatamente isso na nossa lua de mel. – Completou me olhando nos olhos."

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–pensei que não fosse lembrar. –falei sorrindo após receber um beijo em minha bochecha, testa, outra bochecha e boca.

–claro que lembraria meu amor. –falou inclinando a cabeça fazendo um bico fofo enquanto eu ainda sentada na cama terminava de vestir sua camisa social branca.

Sorri olhando pra ele ao lembrar do mesmo a algumas horas no altar todo chique, parecendo gente.

–eu sou lindo né?! –falou me tirando do transe, dei uma almofadada nele como resposta.

–ó..chegou. –falei apontando pra cima ao ouvir a campainha do quarto tocar, provavelmente era o serviço de quarto.

–ai que bom estou com fome, você me cans....opaaaah deixa que eu vou. –Tom falou se levantando e vestindo uma calça me fazendo parar no meio do caminho. –é doida mulher? Ir atender assim, toda sexy, vai pra lá se esconder.

–vai cagar Tom. -falei cruzando os braços e sentando na cama cobrindo as pernas com um lençol.

Tom abriu a porta e pegou nossa ‘comida’, pedimos pizza e coca cola mesmo, coisa rápida.

–humm. –falei batendo palminhas enquanto ele se aproximava.

–e a primeira fatia vai pra mãe mais sexy do mundo. –Tom falou pegando a mesma.

–éééé..fala isso porque a barriga ainda não cresceu direito. –falei semicerrando os olhos.

–quanto mais crescer mais linda vai ficar, aposto. –falou me entregando a fatia e me dando um selinho rápido.

–quem diria hein?! –Tom falou pegando sua fatia. –ninguém dava um real por mim e hoje eu to casado e vou ser pai de gêmeos. –falou de boca cheia gesticulando com a pizza na mão. –é culpa do Bill, ele que sempre me rogava praga dizendo que eu ia casar primeiro.

–PRAGA?! –falei depois de quase engasgar com a minha coca.

–brincadeira minha linda. –falou inclinando a cabeça. -desde que me entendo por gente, sabia que meu destino era casar com você e encher uma casa de rapperzinhos safados. –falou me fazendo rir.

–meus filhos vão ser descentes. –falei franzindo a testa.

–que nem o pai. –falou com cara de ‘é óbvio’.

–você preferi que sejam meninas ou meninos? –falei dando mais uma mordida em minha fatia.

–prefiro que seja um casal. –falou confiante. –pra que se algum primo folgado vier se engraçar pra minha filha, meu menino vai lá e da um corretivo no safado. –falou nos fazendo cair na gargalhada.

–ai Tom. –falei o olhando de lado e dando um sorrisinho.

Me inclinei para pegar um guardanapo e Tom aproveitou para me dar um beijo no pescoço me fazendo encolher.

–saai. –falei rindo e tentando me afastar, Tom foi mais rápido me fazendo deitar e deitando por cima de mim apoiando seus cotovelos na cama.

–ai Brooke.. –falou me fitando com seus olhos grandes e amendoados.

–hum? –falei limpando sua boca já que estava com um guardanapo mesmo, dei um rápido selinho em seus lábios, depois voltando a apoiar minha cabeça no colchão o fitando.

–eu te amo tanto minha menina. –falou passando os dedos no meu cabelo enquanto desenhava meu rosto com um deles. –amo mais do que a mim mesmo. –falou sério.


–ain Tom, não maltrata eu to sensível. –falei fazendo beicinho com os olhos marejados o fazendo sorrir.

Tom acariciou meu rosto e me deu um selinho demorado, o abracei forte enquanto ele acariciava minha bochecha com seus lábios entre um beijinho e outro na mesma fazendo meus pelinhos arrepiarem.

–te amo. –falei desenhando os traços de seu rosto com a ponta dos dedos.

–me ame no terceiro round. –falou maliciosamente mordendo meu lábio me fazendo rir.

Foi abrindo lentamente os botões de sua camisa que eu estava vestida e beijando cada parte que fora descoberta, me sentou na cama acabando de tirar a camisa enquanto distribuía beijos e mordidas em meu pescoço me deixando mole, deixou meu pescoço de lado indo em direção aos meus lábios iniciando um beijo quente em meio a mordidas nos mesmos enquanto eu acariciava seu abdômen o fazendo soltar um tímido gemido.

Tom foi me deitando lentamente, mais em um movimento rápido o virei ficando por cima, tirei sua calça e me curvei mordendo o cós de sua boxer preta a afastando enquanto lançava um olhar provocativo a Tom que me olhava com desespero respirando com dificuldade, não me contive e sorri ao ver a cena, subi lentamente beijando e acariciando seu abdômen ouvindo gemidos contidos vindo de Tom, mordi por fim seu pescoço enquanto prendia seus pulsos, indo em direção a sua boca fazendo varias ameaças de beijo o deixando com cara de cachorro pidão, não agüentando mais Tom rapidamente se livrou de meus braços agarrando meu pescoço me puxando para perto mordendo com força meu lábio, me virou com desespero voltando a ficar por cima.

–falei pra me amar, não pra me matar. –disse me olhando completamente ofegante me fazendo soltar um sorriso.

–ok. –sussurrei pegando em seu queixo iniciando um beijo calmo roçando lentamente minha perna na sua a subindo para entrelaçá-la em sua cintura sentindo seus pelos se arrepiarem.

–quer ficar viúva é?! –falou desgrudando nossos lábios indo de encontro ao meu pescoço. –mais eu te levo junto. –sussurrou sorrindo e dando uma mordida em meu pescoço.

Tom apressadamente se livrou das peças que restavam, me preenchendo com mais pressa ainda, seus movimentos eram cada vez mais rápidos e sedentos me deixando louca, nossas mãos exploravam nosso corpos com vontade enquanto nossos lábios abafavam nossos gemidos constantes, chegamos ao clímax juntos. Passamos toda a noite em meio a beijos e caricias encerrando mais uma de muitas longas noites de amor.

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Minha mãe demorou um bom tempo a aceitar com tranqüilidade nosso relacionamento, isso graças ao meu pai que a fez enxergar que não havia nada de mais e que o importante mesmo era a felicidade de ambos.

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Hoje moramos em Hamburgo, perto do estúdio da banda, onde os gêmeos já com 7 anos... Sim, tivemos dois meninos loirinhos de cabelinho espetados, bochechas rosadas e carinha de marrentos, uma graça!
Eles amam o estúdio vivem lá praticamente, tanto apreciando o trabalho do pai e do tio como realmente pegando gosto pela coisa, Johnny até se arrisca em fazer alguns remix, Jost diz que ele tem talento pra coisa, já o Théo só curti ouvir mesmo, tanto rock, como rap com o pai, Johnny não suporta rock, só gosta de rap e derivados mesmo e por isso separo constantes briguinhas por causa do som. Tom é um amor, sempre carinhoso, palhaço e safado, muito safado, mais como ele diz ‘sou cachorro de uma dona só meu amor” e pai melhor e mais babão está pra nascer “Fala sério, são uns gatos... Minha cara” ele não cansa de repetir isso olhando pras crias, “Eu sei que sou gostoso” diz Johnny transbordando de humildade, mostrando cada vez mais ser a cópia do pai, Théo também se acha gostoso... É um mal de família. “Só é pra pegar mina gostosa assim que nem a mãe de vocês viu?!” Tom ensina essas barbaridades aos filhos desde que aprenderam a falar, eu me acabo de rir com esses três... Três rapperzinhos safados... É... Praga de Kaulitz pega.
Bill se casou pouco tempo depois de nós, e é pai de uma menina linda, Liv de 6 anos, ela é muito apegada ao Johnny, eles tem uma amizade muito forte, se dão extremamente bem, acho que até demais... Não sei porque, mas desconfio que vai começar tudo de novo.


FIM!

Postado por: Grasiele | Fonte: x

Liebe Fur Immer - Capítulo 10 - The Moment Of Truth


"- Ah é?! E o que exatamente, é seu? –Tom indagou semicerrando os olhos  franzindo a testa e se colocando a frente de Bernardo..."

–o que seria meu? –Bernardo indagou debochado. –minhas alianças que deixei aqui ontem, não vou deixar nada meu para aquela va.. –Bernardo disse sendo interrompido por Tom.

–para aquela o que?? –Tom falou agarrando forte na gola da blusa de Bernardo o fazendo ficar na ponta dos pés.  –ouse se referir a ela assim pra ver se eu não arranco esses seus olhinhos azuis em dois segundo. –completou com ódio no olhar o sacudindo forte.

–ARRANCA. –Bernardo desafiou alterado enquanto livrava as mãos de Tom de sua camisa. –mais não poderá arrancar as noites de amor que passei com a sua priminh... –Bernardo foi interrompido por um soco de Tom em seu rosto o fazendo cambalear.

–é duro ouvir a verdade não é?! –indaga Bernardo esboçando um sorriso debochado. –é duro saber que foi COMIGO que ela dormiu tod.... –foi interrompido novamente por Tom que o empurrou forte o fazendo cair no chão.

–CALA ESSA BOCA SEU INFELIZ. –Tom gritava em cima de Bernardo o socando enquanto Bernardo tentava empurrar Tom de cima dele. –seja homem e assuma com dignidade que você perdeu.... –Tom dizia sacudindo Bernardo o fazendo bater com a cabeça no chão. -...e se tiver um pingo de amor próprio, nunca mais apareça aqui. –Tom disse baixando a guarda, o que lhe custou um soco no rosto o fazendo se desequilibrar e cair na piscina, porém puxou Bernardo junto.

Ao emergirem a superfície, voltaram a trocar socos e insultos chamando a atenção do pessoal que se encontrava na sala e cozinha.

–foi pra mim que ela gemeu todos esses anos. –Bernardo gritava em meio a socos de ambos que agitava a água espalhava o sangue dos dois deixando Tom cada vez mais nervoso.

–mais era em mim que ela pensava. –Tom dizia o afogando. –EM MIIIIIIIM. –gritou dando lhe um forte soco abrindo o super cílio de Bernardo.

Bill e Ralf correram esbarrando nos mais atordoados e  pularam na piscina para separar a briga.

–CHEGAAAAA. –Bill dizia segurando forte seu irmão que se debatia na água tentando se soltar.

–me larga Bill. –ele gritava serrando os dentes cheios de sangue e respirando forte retribuindo um olhar fulminante de Bernardo que um tanto mais calmo:

–ME SOLTA. –Bernardo falou batendo os braços e se recompondo para sair da piscina.

Célia e Simone tremiam aterrorizadas com a cena, enquanto os quatro saiam da piscina.

[/narrador]

Desci as escadas correndo e sai porta a fora feito uma bala, senti um gelo percorrer minha espinha enquanto meu coração acelerava freneticamente e eu corpo paralisava por completo enquanto lagrimas sem permissão já rolavam em meu rosto ao ver  Tom e Bernardo se encarando como dois bichos depois de uma luta.

–calma, calma. –dizia Bill em voz baixa pegando no ombro de Tom que respirava fortemente já fora da piscina enquanto tia Simone se aproximava de Tom ainda tremula.

–meu Deus. –dizia minha mãe levando as mãos até a boca vendo o sangue que escorria do super cílio de Bernardo escorrer por seu rosto.

–o que ouve aqui? o que deu em vocês? Porque isso??? –indagava minha mãe sem entender o porque de tanta raiva de ambos.

–porque? –disse Bernardo recebendo um pano de Ralf e colocando em sua ferida aberta. –PERGUNTA PRA SUA QUERIDA FILHA O PORQUE? –disse alterado. –perguntando porque ela me largou, melhor POR QUEEM..

–CALA A BOCA. –gritou Bill. –cala essa boca se não quem vai te bater agora sou eu. –disse Bill indo pra cima de Bernardo.

–NÃO. –gritou minha mãe colocando a mão no peito de Bill. –ninguém vai bater em ninguém. –falou em um tom mais calmo. –vão é me explicar que história é essa. –completou me fazendo parar de respirar por um instante.

–acooorda sogr...quer dizer EX sogrinha. –disse Bernardo com um sorrisinho debochado. –sua filha me trocou por esse marginal metido a rapper ÉÉÉÉÉ IIIIIIIIISSO.

–aaaaaaaaaaargh. –Tom disse indo pra cima de Bernardo de novo.

–TOOOOOOOM. –gritei aos prantos dando um passo a frente enquanto Gordon aparecia para segurá-lo.

–como é que é?! –disse minha mãe pegando fôlego e se virando em minha direção. –É SÉRIO ISSO BROOKE?! –ela gritou me olhando incrédula.

–é. –falei sem forças voltando meu olhar ao chão enquanto as lagrimas caiam.

 –vocês só podem estar brincando com a minha cara. –disse minha mãe incrédula. - eu não aceito isso de maneira alguma ouviram bem?! –disse alterada enquanto olhava hora para Tom hora para mim. - vocês são primos, PRIMOS. –gritava. - isso é um absurdo, eu não aceito is... –disse sendo interrompida por Tom.

–NÃO INTERESSA. –Tom gritou assustando a todos. - não interessa se aceita ou não tia, não me importa. –dizia revoltado gesticulando forte com as mãos deixando minha mãe boquiaberta. – olha tia.... –disse respirando fundo tentando se acalmar. -eu amo a senhora, a respeito muito, mas eu não vou deixar de ser feliz por causa de um preconceito idiota da sua parte. –disse semicerrando os olhos e assentindo negativamente com a cabeça.

–escuta aqui garoto. –disse minha mãe apontando-lhe o dedo.

–escuta aqui VOCÊ. –disse tia Simone intervindo. –o que tem de mal nisso Célia?! O q.. –disse agora sendo interrompida por minha mãe.

–aah então você já sabia?! –minha mãe disse incrédula.

–pois é Dona Célia, não fui o único corno da história. –disse Bernardo.

–cala sua boca garoto. –falei incrédula.

–o que Brooke? Estou mentindo?  –continuou a provocar.

–não...do mesmo modo que digo que se você não calar essa sua boca agora, eu termino de quebrar essa sua fuça. –falei indo pra cima de Bernardo.

–opa opa, calma. –disse Gordon me segurando.

–vem cá. –sussurrou Tom me puxando pra perto.

–eu não posso aceitar isso. –disse minha mãe assentindo em negativo nos olhando abraçados.

–isso o que? A felicidade da sua filha? –indagou Tia Simone.

–você não entende?! –disse minha mãe semicerrando os olhos.

–entender o que Célia? Aaa por favor, que pensamento mais ridículo e mesquinho, que mal pode ter em duas pessoas se gostarem?! –indagou tia Simone com cara de ‘me poupe’ - ELES NÃO SÃO IRMÃOS! São primos! –completou sem paciência.

–eu só sei que aceitando ou não eu vou ficar com ela. –Tom falou com cara de poucos amigos.

–e o que você tem a dizer sobre isso Brooke? –perguntou minha mãe cruzando os braços.

–se a senhora não aceitar. –falei respirando fundo. –eu fico com ele mesmo assim. –falei passando mina mão na cintura de Tom.

–então é isso?! –minha mãe disse séria. –que seja. –falou dando de ombros e saindo do lugar que ficou tomado pelo silencio.

–urgh é melhor você ir pro médico Bernardo, esse troço ta sangrando muito. –disse Ralf com cara de nojo tentando pegar no rosto do mesmo.

–é eu vou. –disse Bernardo se esquivando nervoso. Antes de sair deu uma ultima fitada em mim e no Tom e saiu assentindo negativamente com a cabeça.

–e você.. –disse Tia Simone olhando para Tom e sendo interrompida pelo mesmo.

–eu não vou no médico. –disse fazendo cara de criança birrenta.

–medroso. –Tia Simone disse rindo.

–mãe.....obrigado. –disse Tom dando um sorrisinho  de dor.

–imagina meu anjo...encapetado. –disse Tia Simone dando um beijo em sua testa enquanto todos olhavam com cara de bobos.

–juízo vocês dois hein. – disse Tia Simone com a mão em nossos rostos. –vou pegar alguma coisa pra passar nesse machucado. –completou fazendo uma caretinha.

–você ta traçando minha irmã. –disse Ralf arregalando os olhos como se a fixa só estivesse caído agora. –que nojo Tom. –falou incrédulo arrancando uma risada de todos.

–não se sinta excluidinho ainda tem o Bill pra você. –brincou Tom.

–urgh mais nem nos melhores sonhos do Ralf. –disse Bill fazendo uma careta. –eu sou carne de primeira não sou pra qualquer um, se quiser eu falo com o Georg. –completou Bill entrando na brincadeira.

–iiih sai fora meu negocio é hom.. MULHER. –disse Ralf nervoso se atrapalhando nas palavras nos fazendo rir.

–uiii senti uma entrega. –falei colocando a mão na boca.

–sai fora idiota. –disse Ralf bravo.

–óóóóó vê lá como fala com ela, quer levar umas porradas também?!  –disse Tom levantando o braço na brincadeira.

–todo muído assim?! É mais fácil você levar. –disse Ralf debochado.

–levar você pra UTI né..ô magrelo?! –falei arqueando as sobrancelhas.

–olha quem fala. –falou fazendo careta.

–vamos parar de fogo e vamos cuidar aqui do enfermo. –disse Tia Simone chegando com a caixa de primeiros socorros.

–ain eu não sou essa palavra feia. –Tom falou fazendo bico nos fazendo rir.

–deixa que eu cuido tia. –falei pegando a caixa.
–é todo seu. –falou me entregando.


Levei Tom até a espreguiçadeira perto da piscina enquanto os outros entravam em casa acalmando assim os ânimos do ambiente.
Mal dava pra acreditar na loucura que acabara de acontecer, que Tom e Bernardo quase se mataram, que todos já sabem de tudo e não precisamos mais esconder o que sentimos, que no final mesmo que sem ser hora pra isso, todos acabaram rindo. Mais a frieza da ‘aceitação’ da minha mãe doía por dentro.

–você não era tão chorona assim aaai. –Tom disse enquanto eu passava um remédio em sua boca cortada.

–é que antes eu não sofria assim. –falei enquanto lagrimas teimosas escorriam em meu rosto. –parece até que não é pra ser, sempre que agente fica acontece alguma coisa. –falei fazendo um bico de lado ainda cuidando de seus machucados.

–ta arrependida? –falou sério.

–não. –falei assentindo negativamente com a cabeça o olhando séria. –eu te amo, seu barraqueiro. –completei rindo o fazendo rir também.

–aaaahiiihiii. –Tom resmungou fazendo carinha de dor.

–hmmm ele te machucou muito. –falei fazendo uma caretinha com o algodão na mão antes de passá-lo no machucado.

–foi só um golpe de sorte. –falou fazendo um bico.

–‘uns’. –falei rindo.

–mais ele saiu daqui Q-U-E-B-R-A-D-O. –Tom falou orgulhoso abrindo um sorriso, depois colocando a mão na boca por ter esticado o machucado ao sorrir.

–é você acabou com o super cílio dele Tom. –falei arregalando os olhos me lembrando de Bernardo ensangüentado.

–éé vai ficar pior que a minha. –disse apontando pra cicatriz em seu super cílio. –fora as costelas quebradas. –falou arqueando uma sobrancelha. - pra ele nunca mais esquecer que mexeu com a mulher errada. –completou semicerrando os olhos.

–meu herói. –falei rindo e dando lhe um tapa no ombro.

–AI AI Brooke. –falou fazendo uma caretinha e pegando no ombro.

–ain desculpa. –falei me encolhendo.

–seu herói ta quebradinho. –falou fazendo um bico tão fofo que tive que me segurar para não voar nele e apertar todinho.

–eu sei que foi ruim pra você, ter que enfrentar a sua mãe, mas vai ver que tudo vai dar certo. –falou passando a mão no meu rosto.

–eu sei. –sussurrei enquanto escorria uma lagrima.

–vem cá. –falou abrindo os braços dando um sorrisinho de lado.

O abracei com cuidado dando beijinhos em seu pescoço ainda geladinho da água enquanto ele afagava meus cabelos.Ficamos nos abraçando um bom tempo em silencio até que Tom disse se afastando um pouco:

–agora guarda bem esse momento. –disse dando um beijo em minha bochecha, testa, outra bochecha e boca. –eu vou fazer exatamente isso na nossa lua de mel. –completou me olhando nos olhos.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 9 - So Hot


"-que coincidência. –falei rindo de lado o olhando nos olhos. –eu também. –completei vendo um grande e lindo sorriso se esboçar em seu rosto."



Agarrei em sua camiseta o puxando pra mais perto prendendo seu lábio em uma mordida. Tom foi logo colocando a mão por dentro de minha regata, passando a ponta dos dedos suavemente por minha barriga me fazendo arrepiar, aproveitando que eu já estava sem sutiã pousou sua mão em meu seio o apertando enquanto eu segurava forte em seu pescoço.

Tom subiu minha blusa a tirando rápido, fiz o mesmo com a sua enquanto ele abria sua calça e a tirava junto de seus tênis e meias. Me puxou pra mais um beijo lento e quente enquanto tirava meu short com a minha ajuda. Tiramos nossas peças intimas a caminho do chuveiro enquanto nossos lábios permaneciam grudados.

Tom ligou o chuveiro fazendo com que a água morna escorresse por nossos corpos quentes e cheios de desejo. Sua boca se perdia entre meus seios e meu pescoço me deixando mole.

Pegou em minha cintura me levantando até a altura da sua, me completando suavemente enquanto abafava nossos gemidos com um beijo quente.

Nossos movimentos antes lentos logo foram acelerados, fazendo Tom me prensar na parede pra obter mais apoio e controle. Nossos lábios se desgrudavam a procura de fôlego embaçando todos os vidros e espelhos do lugar. Tom sugava meu pescoço em meio as suas fortes investidas, enquanto tinha suas costas arranhadas por mim que mordia meu próprio lábio.

Tom acelerou o ritmo compulsivamente me fazendo enlouquecer, mordi seu lábio inferior com força o fazendo sangrar, deleitamos do gosto de seu sangue enquanto chegávamos juntos ao clímax.

Tomamos calmamente um banho juntos em meio a beijos e caricias.

Tom passava a toalha por meu corpo enquanto beijava meu ombro, logo parando pra me olhar.

–isso não é certo. –Tom brincou relembrando o que eu dizia quando éramos mais novos.

–mais é tão bom. –falei fingindo carinha de piedade relembrando a resposta que ele sempre me dava, nos fazendo rir.

Paramos um tempo nos olhando fixamente nos olhos um do outro, Tom acariciou meu rosto o meu puxando para um beijo calmo.

–te amo. –ele sussurrou desgrudando seus lábios dos meus.

–também te am.. –disse sendo interrompida por mais um beijo.

Acabamos de nos secar, Tom se trocou e eu coloquei um roupão, fui próxima a porta pra checar se havia movimentação no corredor, não ouvindo nada, abri um pouco da porta dando uma ultima checada.

–caminho livre. –sussurrei dando passagem para Tom sair ‘voando’ do banheiro antes que alguém visse que estávamos juntos lá.

Esperei até dar tempo dele descer totalmente as escadas e assim sai do banheiro toda correndinho de roupão.

–mais que banho demorado. –disse Ralf me assustando quando eu estava pegando na maçaneta de meu quarto.

–ai que susto IMBECIL. –falei com o coração acelerado.

–uuui que estresse, isso é falta de sexo. –Ralf falou debochadamente se virando me fazendo gargalhar.

–aaai caramba. –falei inclinando a cabeça para trás enquanto ainda ria alto.

Entrei em meu quarto e fui me trocar, vesti uma calça jeans básica, uma regatinha azul marinho e uma rasteirinha, penteei meus cabelo e deixei secar naturalmente. Sentei me na cama me perdendo em meus pensamentos até que ouvi gritos vindo de fora e corri assustada pra ver o que estava acontecendo.



[narrador]
Tom desceu as escadas com um sorriso de orelha a orelha, passou pela sala recebendo um olhar junto de uma grande arqueada de sobrancelha de Bill que estava no sofá assistindo, eles se entreolharam e sorriram depois de uma rápida ‘conversa’ sem palavras. Tom então foi até a cozinha comeu um pedaço de bolo que sobrou da festa com um copão de coca cola e resolveu ir para fora um pouco, aproveitar a linda tarde de sol que fazia em Berlim naquele dia, só não esperava encontrar quem encontrou.

Tom andava a caminho da piscina, pensativo olhando para o chão enquanto mexia em seu queixo, foi quando ouviu alguns passos e levantou a cabeça para ver quem era, logo mudando sua cara de curiosidade para uma de ódio.

–ta fazendo o que aqui, ô limpador de aquário? –Tom disse sério parando no caminho e inclinando a cabeça.

–vai a merda ô marginal metidinho a rapper. –Bernardo falou gesticulando com a mão. –eu vim buscar o que é meu. –completou tentando passar por Tom.

–ah é?! E o que exatamente, é seu? –Tom indagou semicerrando os olhos  franzindo a testa e se colocando a frente de Bernardo.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 8 - Best I Ever Had


Dormi pouco aquela noite, a maior parte da mesma passei rolando de um lado para o outro, pensando em tudo que aconteceu, peguei no sono mesmo umas 6 e meia e logo as 11 fui despertada por uma música extremamente alta.

"And I say the same thing every single time I say you the Fuckin best
you the fuckin best
you the fuckin best
you the fuckin best
you the best I Eva had
best I eva had…"

Ouvia a música meio abafada pelo fato da porta do meu quarto estar fechada, parecia vir da sala, mais quem estava ouvindo música assim tão alto em plenas 11 da manha e ainda mais rap...
E a fixa caiu.

–Tom. –falei incrédula e rindo sozinha enquanto esfregava os olhos.

Me sentei na cama cheia de preguiça e completamente descabelada enquanto a música ainda invadia meu quarto e o quarteirão inteiro, de tão alta que estava.

"... Baby you my everything
Youre all I ever wanted…"

Um leve sorriso se esboçou em meu rosto enquanto minha mão passeava pelas cobertas relembrando nossa festinha particular feita ontem. Mas logo esse sorriso desapareceu e engoli seco ao lembrar da decepção esboçada no rosto de Bernardo.
Levantei e fui ao banheiro tomar um banho para me despertar.

–TOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM. –berrava minha mãe lá de baixo. –Tom meu filho abaixa esse som pelo amor de Deus. –implorava aos berros enquanto o som ficava cada vez mais baixo.  –que música mais indecente, temos uma moçinha em casa sabia?! –completou minha mãe me fazendo arregalar os olhos e ir até o banheiro abafando minha risada com a mão.

Tomei um banho rápido prendendo os cabelos para não molhá-los pois pretendia pintá-los já que na correria dos preparativos da festa, não tive tempo.

Após o banho fui para meu quarto naquele esquema correndinho pelo corredor para não ser pega de roupão no mesmo. Não estava afim de me arrumar queria uma roupa a vontade mesmo, vesti um shortinho preto, uma regata branca folgadinha e um meião listrado.

–caramba. –falei pensativa olhando para minha cômoda.  –acho que esqui meu hidratante no banheiro ontem. –falei coçando a cabeça e indo até o mesmo, até que encontro Tom no corredor.

–Bom dia minha morena gostosa. –disse Tom se aproximando com uma voz doce, porém cheia de malicia. –viu..quer dizer, ouviu a música que coloquei pra você. –falou rindo de lado se referindo a música indecente.

–ouviiii, eu e o bairro inteiro né, seu indiscreto. –falei semicerrando os olhos.

–É PRA TODO MUNDO SAB... –Tom gritou sendo interrompido por minha mão tampando sua boca.

–ta louco, infeliz? –sussurrei com olhos arregalados.

–sim to louco, louco por você por esse corpinho gostoso colado no meu de novo. –falou tentando me agarrar.

–eee garoto pervertido, já acorda acesso eu hein. –falei dando-lhe tapas.

–e a culpa é sua, olha pra esse shortinho preto nessas coxas grossas. –falou passando a mão na mesma .

–tira a mão dai, ta-ra-do.  –falei dando um forte tapa que não satisfeita me agarrou pela cintura. –Tom sai fora, é sério, antes que apareça alguém. –falei tentando me livrar de seus braços.

–ô Brooke, pelo amor, vai querer ficar escondendo até quando? –falou meio bravo.

–atéé...até me dar coragem! Agora vaza. –falei fazendo o ‘vaza’ com a mão.

–então me da só um bei... –falou sendo interrompido.

–eu vou ver se acho aqui em cima. –disse tia Simone subindo as escadas, Tom de imediato me deu um puxão me arrastando pra dentro do banheiro.

–aaaaiii. –resmunguei baixinho passando a mão no meu braço. –quer deslocar meus braço infeliz?! –falei dando-lhe um tapa.

–queria ser pega é?! –falou debochado.

–não sabe disfarçar não?! –respondi com cara de ‘dahr’.

–é...era outra opção. –falou pensativo pra si mesmo.

–mais o que agente deveria fazer mesmo era contar logo tudo. –falou ameaçando abrir a porta me fazendo gelar.

–que contar o que. –falei o afastando da porta. - você não entendi né garoto, ACORDA. –falei o empurrando contra a pia. - vai ser um escândalo quando souberem. –falei bem junto a ele o encarando séria o fazendo se inclinar pra trás.  –minha mãe vai querer me matar e esquartejar seu precioso bem, você tem noção do perigo tem? Tem? Até parece q ñ conhece minha mãe, as coisas não são fáceis assim Tom Kaulitz. –completei pressionando meu dedo indicador fortemente contra seu peito.

–Nossa. –falou respirando rápido e me olhando perplexo enquanto eu me afastava.  –agora quase que eu tive meu primeiro orgasmo sem penetração ou contato manual, isso foi muito sexy cara. –falou se tremendo.

– aargh tom me... –fui interrompida por batidas rápidas na porta.

–o que que ééé? –falei irritada.

–a é você Brooke, vaza daí. –disse Ralf dando murros na porta.

–iiih moleque vai cagar, vai. -falei revoltada.

–se você sair eu vou néééé. –respondeu fazendo Tom e eu nos contorcermos com a mão na boca para não rir alto.

–Ralf, que saco vai em outro banheiro. –falei impaciente.

–se tivesse outro disponível eu já tava lá né, anda Brooooke, saaaaaaaaai. –falou esmurrando a porta.

–Ralf. –falei respirando fundo. –não dáááá. –gritei. –eu vou lavar meu cabelo, já to sem roupa e tudo, agüenta firme e espera outra pessoa sair.

–aaaaaaaargh. –Ralf resmungou dando um ultimo soco na porta e saindo.

–cuidado heein, não faz muita força se não sai. –gritei enquanto Tom ria.

–ta veeeeeeeeeeeendo? –resmunguei tirando uma meia. –agora vou ter que lavar meu cabelo aqui na pia na água fria só pra não dar na cara que eu estava mentindo. –falei tirando a outra meia e indo pra pia.

–e quem disse que você precisa fingir que vai tomar banho? –disse Tom me virando pra ele e me prensando na pia. –ta me devendo um segundo round esqueceu? –disse puxando meu lábio numa mordida. –e eu adoro no chuveiro. –completou sussurrando em meu ouvido e dando uma mordidinha na ponta de minha orelha antes de ir a procura de meus lábios.

–que coincidência. –falei rindo de lado o olhando nos olhos. –eu também. –completei vendo um grande e lindo sorriso se esboçar em seu rosto.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 7 - Everything So Hard

"Logo após sai do quarto o deixando lá..."

–Brooke. –disse Bernardo no corredor vindo em minha direção.

–ooi. –falei nervosa.

–tava te procurando. –falou com uma carinha fofa.

–err...eu vim trocar de sandália. –falei apontando para meus pés que realmente estavam com uma sandália diferente.

–é..então. –falou respirando fundo. -eu esperei a noite toda pra tomar coragem pra te falar uma coisa e a coragem não vinha. –falou soltando um risinho nervoso.

–eu também preciso te falar uma coisa. –falei séria.

–fala amor. –falou assentindo com a cabeça em positivo.

–não, pode falar primeiro. –falei fazendo um gesto para que ele falasse.

Bernardo então levou a mão até seu bolso retirando do mesmo uma caixinha vermelha aveludada em forma de um coração, fazendo com que o meu coração quase saísse pela boca enquanto meus olhos se arregalavam incrédulos ao ver a cena.

–err...eu ia esperar pro dia do nosso aniversário de namoro, mais não agüentei. –disse aparentemente nervoso passando a mão no pescoço e eu não sabia o que fazer.

Eu não podia acreditar no que estava acontecendo, porque? porque comigo? Porque tudo tem que ser tão difícil? Me perguntava enquanto Bernardo respirava fundo pra prosseguir.

–cara, eu estou muito nervoso, não sei o que dizer. –disse sem graça e sem saber o que fazer com as mãos. -...é a primeira vez que eu faço isso e quero que seja a ultima. –dizia me esquartejando a cada palavra. -Brooke...aceita ser minha noiva? –completou abrindo a caixinha com um par de alianças, olhando para as mesma em seguida voltando seu olhar a mim a espera de uma resposta.

–não. –falei com os olhos marejados recebendo um olhar confuso em troca. –eu não te mereço. –falei sem conseguir conter as lagrimas e assentindo em negativo.

–c claro que merece meu amor. –falou confuso porém tentando me acalmar passando a mão em meu braço.

–NÃO. –falei me esquivando. –não mereço Bê.–falei assentindo em negativo tentando segurar o choro. –não posso...desculpa. –falei desabando a chorar.

–É ELE NÃO É? –falou se alterando. –é por causa daquele infeliz que você não me quer. –disse com ódio no olhar a se referir a Tom. –eu sabia. –disse olhando pro nada com uma mão na cintura. -eu sabia que ai tinha coisa. –falou olhando pra mim com um olhar de reprovação.  –‘é coisa de primo’. –falou bravo tentando me imitar.

–Bê... –tentei falar ainda chorosa , mas sem sucesso.

– em pensar que eu perdi tanto tempo com você. –falou me olhando com desprezo.  –que decepção. –falou soltando um risinho incrédulo. –você me da nojo Brooke. –falou jogando a caixinha com as alianças no chão e saindo apressado corredor a fora me deixando imóvel fitando o chão desconsolada.

–Brooke. –Tom falou baixo saindo de meu quarto.

–me deixa. –falei quase que inaudível colocando a mão no rosto lavado de lagrimas. Sai apressada de lá descendo as escadas rápido, queria ficar sozinha, não queria ver ninguém, não via ninguém.

–Brooke meu amor, o que ouve? –disse minha mãe pegando em meu braço quando eu passava desnorteada pela sala. –eu vi o Bernardo sair daqui correndo, vocês brigaram? –disse minha mãe preocupada.

–acabou mãe. –falei olhando pra baixo.

–ooun não fica assim meu amor, logo vocês se acertam. –falou passando a mão em meus cabelos.

–eu quero ficar sozinha. –falei me esquivando de seu braço e saindo da sala.

Sai pra fora, andando no imenso quintal me desvaindo em lagrimas, sentei no chão me encostando em uma parede, enquanto fitava o luar a qual iluminava o escuro quintal. Sentia um nó na garganta, uma dor estrondosa que parecia me matar aos poucos, enquanto mil coisas passavam por minha cabeça, não queria de forma alguma ter magoado ou enganado Bernardo que foi sempre tão bom comigo, não queria enganar minha família, mais tinha medo da reação da mesma e acima de tudo não queria amar Tom, era tão difícil, nunca foi nada fácil, eu sempre achei que não ia dar certo, mais cada vez que ele chegava o maldito coração falava mais alto me fazendo me entregar a essa amor proibido e doloroso. Meu choro só aumentava a cada vez que sua imagem vinha a minha cabeça, soluçava sem parar, até que senti alguém se aproximando. Apenas coloquei minha mão tremula no rosto tentando conter um pouco que fosse meu choro de dor.

–não fica assim. –disse Tom suavemente, se sentando ao meu lado enquanto acariciava meus cabelos.  –aquele idiota não sabe o que diz. –falou ainda num tom baixo.

–e agente sabe? –falei sem forças me virando pra ele.

–agente sabe o que sente, e agente se ama Brooke. –falou me fitando.

–mais isso dói tanto. –falei voltando a chorar.

–mais vai dar tudo certo. -falou limpando minhas lagrimas. - confia em mim. –completou pegando em meu rosto aproximando seu rosto cada vez mais do meu.

–Brooooke. –disse minha mãe se aproximando fazendo com que nós nos afastássemos assustados.

–aah Tom você está ai. –falou parando em frente a nós. –que bom meu amor, eu estou tão ocupada com essa festa, que bom que você está aqui pra dar essa força pra minha menina, ela ama muito o Bernardo sabe. –falou passando a mão em minha cabeça me fazendo cair em um choro profundo..de remorso, me deu um beijo na testa e saiu sendo chamada pra ajudar lá dentro.

–sabe. –Tom falou baixo. –eu quase falo pra tia que é feio mentir. –completou me arrancando um sorriso incrédulo.

–ai Tom. –falei voltando a chorar com a mão no rosto.

–não chora mais, por favor. –falou com angustia em sua voz enquanto limpava minhas lagrimas. –dói demais te ver assim. –falou me puxando pra mais perto. Inclinei meu corpo para trás descansando-o em seu colo, Tom entrelaçou seus braços nos meus, me abraçando forte.

–olha...eu até cantaria Heilig só pra você agora, mais é que meu tom de voz não condiz com a música. –falou rindo.

–então fala. –pedi num sussurro dando um leve sorriso.

Tom então me abraçou mais forte, aproximando mais seu rosto do meu começando a falar um trecho com uma voz suave e serena:

Você sempre será
Sagrada pra mim
Eu espero
Por nossa imortalidade
Minhas mãos
Estão sobre você
Você sempre será
Sagrada pra mim
Sempre.
– Completou carimbando um forte beijo em minha bochecha.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 6 - Private Party


"- Não vai sair daqui até falar comigo. – Falou se esparramando em minha poltrona."


–o que você quer hein? –falei nervosa virando me pra ele. -pra que você veio? pra que você aceitou esse convite? Porque não deu uma desculpa qualquer de agente incompatível SEI LA. –falei abrindo os braços. -mais pra que você veio? tava tudo tão bom sem você. –falei perdendo as forças.

–aaaaah tava bom sem mim? Tava bom? –disse se levantando da poltrona e vindo em minha direção. -é assim que você age Brooke? É assim? Se acomodando e fugindo do que você realmente quer. –falou alterado me fitando com revolta.

–e quem disse que eu quero você? –falei semicerrando os olhos indignada.

–vai negar? –disse forçando meus ombros pra trás me fazendo deitar na cama. -vai dizer que não? –falou subindo na cama e se sentando em cima de mim.  –diz,diz olhando nos meus olhos Brooke DIZ. –falou apertando meus pulsos os prendendo no colchão.

–me largaaa, ta me machucando. –falei tentando me debater.

–diz que não me ama, diz, diz que não me quer. –insiste ignorando meu pedido.  –você não consegue. –falou assentindo negativamente com a cabeça.

–e de que adianta eu dizer seja lá o que for, vai mudar alguma coisa? –falei o fitando séria. -não vai mudar nada, você vai embora como sempre foi. –falei séria.

–você vai comigo. –falou juntando meus braços.

–não vou Tom, PARA. –falei com ar de piedade. -você sabe que não da certo, nunca vai dar certo. –falei assentindo negativamente com a cabeça. -eu odeio ter você na minha vida, eu odeio voc... –falei com a voz embargada sendo interrompida por Tom.

–você odeia ter que admitir que me ama, mais você me ama Brooke, aceita isso. –falou semicerrando os olhos.

– não amo. –menti sem sucesso já não contendo mais as lagrimas.

–AMA. –gritou forçando meus braços contra meu peito me fazendo afundar no colchão. –ama, sempre amou e sempre vai amar, sabe porque? lembra porque?...  –falou sério olhando em meus olhos.

–PORQUE AMOR DE PRIMO É PRA SEMPRE. –falamos juntos.

–isso. –Tom sussurrou esboçando um sorriso de lado, então veio lentamente de encontro a os meus lábios enquanto soltava aos poucos meus braços, quando os tive livres, acariciei cada traço de seu rosto enquanto nos beijávamos, um beijo calmo que durou longos minutos, sentindo novamente o gosto de nossos lábios a muito tempo não sentidos, mais nunca esquecidos.Nos abraçávamos fortemente como se fosse para ter certeza de que estávamos mesmo ali, juntos, finalmente.

–piercing na língua Brooke?! –falou ainda de olhos fechados, desgrudando seus lábios dos meus soltando um leve sorriso. -quer me matar mesmo hein. –completou me fazendo sorrir e voltando a me beijar. Um beijo mais feroz e provocante, com mordidas de ambos, enquanto nossas mãos se ocupavam em se livrar das incomodas roupas, desci lentamente o zíper de sua jaqueta enquanto meu lábio era puxado em uma mordida sedenta.

–eu esperei minha vida toda por isso. –Tom falou ofegante desgrudando seus lábios dos meus. Nada respondi pois fui calada por seus lábios sugando os meus.

Tom rapidamente se livrou da jaqueta após o zíper estar aberto, fazendo assim também com suas camisetas enquanto eu acariciava seu abdômen o fazendo estremecer.Logo pesou seu corpo sobre o meu, voltando a me beijar e acariciar meus cabelos com uma mão enquanto a outra deslizava em minhas coxa subindo aos poucos meu vestido. Tom desceu dando beijos e leves mordidas em minha coxa me deixando mole, subiu mais meu vestido, beijando cada parte de minha barriga que descobria, me sentou tirando de uma vez meu vestido e indo de encontro ao meu pescoço, me deitando novamente enquanto o beijava e acariciava com sua língua. Agilmente ele abriu meu sutiã de feixo frontal, o jogando pra longe, ocupando então suas mãos em meus seios, os apertando com vontade, me fazendo gemer, enquanto eu abria o zíper de sua calça a tirando depois com a ajuda dele tirando também as peças restantes. Ficamos em uns amasos constantes e a música abafada vinda da festa  que antes ouvíamos deu espaço o som de nossa festa particular embalada por nossa respiração acelerada e ofegante.

Completamente ofegantes, ficamos nos olhando nos olhos por alguns instantes, até que, Tom pegou minhas mãos entrelaçando seus dedos na mesma, enquanto seus lábios entre abertos acariciavam minha bochecha, e num movimento rápido e sedento ele me completou, soltei um gemido tímido apertando fortemente suas mãos. Os movimentos eram acelerados, Tom agia como se fosse sua ultima noite e quisesse aproveitar cada segundo, acelerando cada vez mais seus movimentos, me proporcionando assim, dor e prazer, enquanto eu cravava minhas unhas em suas costas o fazendo soltar gemidos roucos, entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura, tendo minhas coxas apertadas por Tom, com vontade. Nos beijávamos loucamente enquanto explorávamos cada espaço de nossos corpos suados e cheios de desejo, não agüentando mais, Tom acelerou sedentamente suas investidas, me deixando completamente louca, nos fazendo chegar ao clímax juntos.

–eu te amo! –Tom falou completamente ofegante olhando em meus olhos. –nunca duvide disso Brooke, eu te amo demais. –completou com os olhos levemente marejados.

–eu também te amo! –falei enquanto uma lagrima deslizava sobre meu rosto suado, tendo em seguida, nossos lábios grudados, antes de Tom descansar seu peso sobre meu corpo e ficarmos abraçados assim por algum tempo.

Ficamos um bom tempo em silencio nos acariciando suavemente depois de Tom se deitar e me abraçar fazendo com que eu descansasse minha cabeça sobre seu peito.

–segundo round? –Tom propôs quebrando o silencio.

–não. –falei rindo. –temos que ir antes que dêem pela nossa falta. –completei me sentando.

–antes que o nanico sinta falta desse corpo lindo. –falou passando as pontas dos dedos em minhas costas me fazendo me arrepiando e me encolher.

–isso, brinca com o que terei de enfrentar. –falei me virando séria para Tom.

–se quiser eu falo com ele. –falou se sentando. –chego lá e...perdeu playboy . –disse cruzando os braços e inclinando a cabeça me fazendo rir.

–é sério Tom. –falei dando lhe um tapa tentando parar de rir. –vou falar hoje mesmo. –falei me levantando da cama. –não sei como... –parei pra pensar. –mais vou. –completei pegando minhas roupas vendo Tom pular da cama pra fazer o mesmo.

–isso, menina corajosa. –falou pegando sua calça. –aproveita e conta pra tia. –falou vestindo a mesma me fazendo congelar.

–err...uma coisa de cada vez. –falei pedindo cautela com as mãos.

–medrosa. –falou rindo enquanto vestia sua camiseta.

–ah é? –falei semicerrando os olhos. –quero ver contar pra sua. –o desafiei enquanto colocava meu vestido.

–não precisa. –falou dando de ombros. –ela já sabe. –falou me deixando boquiaberta.

–sabe-de-que???? –falei incrédula.

–ela sempre soube Brooke. –falou com cara de ‘é obvio’. –assim..sempre desconfiou. –falou balançando a cabeça pros lados enquanto vestia sua jaqueta me deixando imóvel por uns instantes.

–ta, ta, vamos logo. –falei arrumando meus cabelos em frente ao espelho. –vamos não. –falei olhando pra ele através do reflexo. –eu vou, depois de um tempo você vai, ok?! –completei o vendo se aproximar.

–ok. –disse me abraçando por trás e dando um beijo em meu pescoço. –mais não pense que se livrou do segundo round viu? –falou me olhando maliciosamente pelo reflexo do espelho, eu apenas ri sendo virada de frente para ele e beijada em seguida.


–Brooke.

–humm?

–eu juro que eu mato alguém ta. –falou me olhando ainda pelo reflexo.

–hã? –perguntei confusa.

–mato alguém, pra igualar nossos pecados e agente ir pro inferno juntos. –falou tentando não rir.

–sem graça. –falei semicerrando os olhos e dando um tapa em seu braço enquanto riamos, até que fui virada de frente para ele e beijada em seguida.

Logo após sai do quarto o deixando lá.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 5 - The Party

A festa já estava rolando, o som estava alto, a casa estava cheia, parentes e amigos pra todos os lados, bebendo, comendo, conversando e outros dançado na grande sala, os instrumentos já estavam apostos no centro da sala, para quando a banda fosse tocar. Com todo aquele clima, me senti dentro do making of de ‘scream’ ao ver Bill e Gustav conversando em um sofá, enquanto Georg dava uma investida do tipo ’ou vai ou racha’ em uma amiga de Ralf, que fazia uma certa manha, mais em sua testa estava escrito ‘me coma’.

Logo Bernardo chegou, estava lindo, uma calça jeans clara que não era apertada, mais também não era folgada, era normal, uma camiseta levemente justa no corpo, deixando os músculos de seu braço de fora, camiseta essa, azul, que dava um contraste incrível com seus olhos.

Ficamos um pouco na porta de casa, conversando antes dele entrar, alias tentando, pois toda hora passava alguém entrando ou saindo, Bernardo estava meio estranho, parecia querer me dizer alguma coisa, mexia em seus bolsos impacientemente,mais não disse nada. Ainda da porta, ouvi os primeiros acordes de Ich Brech Aus.

–ai droga, começou. –falei arregalando os olhos. –vamos. –disse puxando Bernardo pelo braço.

–vai indo, vou no banheiro. –disse Bernardo antes de chegarmos a sala.
–tá. –falei recebendo um selinho de Bernardo antes de sair.

Peguei uma bebida e me encostei perto do sofá os vendo tocar. Ralf e seus amigos, cantavam pulavam e gritavam feito loucos. Georg seduzia meia dúzia em sua frente, jogando seu charme, Gustav concentradissimo na bateria, Bill arrasando nos vocais como sempre e Tom tocando com sua carinha de marrento. Fique ali, imóvel relembrando o tempo em que eu via quase todos os ensaios de um bando de fedelhos em busca de um sonho, hoje realizado com sucesso, muito sucesso.
 ........
A voz doce de Bill ecoava na sala ao som de Heilig, fazendo as amiguinhas de Ralf e minhas tias suspirarem, Tom e eu nos olhávamos enquanto eu desconcertada, mexia minha bebida com um canudo.


[flash back]
–priminha. –disse Tom colocando seu braço em volta de meu pescoço.
–ai que sust.. falei virando o rosto, sendo interrompida por  selinho demorado e barulhento.
–bom dia minha linda. –disse olhando em meus olhos enquanto ainda andávamos.
–não foi pra escola porque, safado? –falei ignorando a frase anterior.
–porque não tinha aula pra mim. –disse dando de ombros.
–seeei. –falei arqueando uma sobrancelha.
–vem cá, deixa eu levar sua mochila. –falou a tirando de minhas costas, apoiando em suas costas enquanto segurava com a mão esquerda e enlaçava o braço direito em meu pescoço novamente.
–fala sério, formamos um casal lindo. –falou quando eu lacei meu braço em sua cintura, eu apenas dei um sorriso de lado. -dois loirinhos. -completou.
–dois magrelos. –falei enquanto riamos.
–o rapper e a Barbie girl. –falou me fazendo gargalhar.
–sabe...quando a banda fizer uma turnê mundial eu vou te levar junto. –falou olhando pra frente.
–uaaaaaaaaaaaw. –falei também olhando pra frente.
–o que? Acha muita pretensão uma turnê mundial? –falou voltando seu olhar em mim.
–não, eu acredito em vocês! –falei o olhando assentindo em positivo. -mais me levar junto?!  É um sonho muito alto. –falei séria.
–do que você tem medo hein? –falou me olhando e respirando fundo.
–minha mãe. –falei olhando pra frente.
–um dia ela vai ter que ficar sabendo mesmo e... –disse sendo interrompido por mim.
–minha mãe ta vindo Tom. –falei vendo minha mãe fechar o portão de casa.
–aaai caramba. –disse Tom se afastando assustado me fazendo rir.
–ta vendo, eu tenho que te levar, se não, do que é que eu vou rir?! –falou rindo também e entregando minha mochila.
–do Georg. –falei com cara de ‘dahr’ o fazendo rir mais.
[/flash back]

–chegueeeei. –disse Bernardo me abraçando e me tirando do transe, ofereci-lhe um sorrisinho amarelo, recebendo um beijo no pescoço. Tom ao ver a cena errou um acorde, que poucos notaram tamanho a empolgação do momento. Tom fechou a cara e foi tocar pra outro lado.

Depois da banda tocar, a festa continuou e o rock deu espaço ao pop e tecno e afins, escolhidos por Ralf e seus amigos, que com os instrumentos retirados da sala preencheram o local dançando fervorosamente, minhas tias fofocavam na cozinha, Georg flertava com a menina com cara de ‘me coma’, Bill sorria sem graça com cantadas escandalosas de 3 meninas e...

–GUSTAV essa é pra você. -gritou Tom levantando o braço, fazendo todos olharem. Até que, Just Dance da Lady Gaga, ecoou na sala fazendo todos rirem.
–opaaah. –disse Gustav levantando imediatamente do sofá e começando uma dançinha e batendo palminhas pra cima, em questão de segundos todos entraram na dança acompanhando as tentativas de passo do Gustav em meio a gargalhadas de ambos.

E assim a festa prosseguiu em meio a danças, bebidas e conversas animadas, sem hora para acabar .

–ain meus pés. –falei sentando no braço do sofá fazendo uma caretinha. –é... –falei olhando pra escada. –vou colocar uma rasteirinha se quiser sobreviver. –falei pra mim mesmo, já que Bernardo havia sumido cozinha a dentro.

Subi as escadas morrendo a cada degrau, chegando no final da mesma já tirei as sandálias e sai feliz e descalço, corredor a fora. Entrei em meu quarto, mais fui impedida de fechar a porta.

–da licença? –falei olhando pra fora do quarto e arqueando uma sobrancelha.
–ta achando que vai brincar e vai ficar por isso mesmo? –disse Tom abrindo mais a porta.
–sim Tom, vai ficar por isso mesmo SEMPRE FICA. –falei me alterando.
–FICAVA. –falou alto. - não somos mais crianças, não foi isso que você disse? –disse arqueando uma sobrancelha.
–disse! Mais parece que você não entendeu e ta querendo brincar comigo de novo. –falei com um ar indignado.
–você não me leva a sério não é? –falou com um ar de decepção.
–e deveria? –falei arqueando as sobrancelhas. -Tom sai daqui me deixa em paz. –falei com um ar de piedade. -o que é que você ta fazendo? –indaguei indo pra cima dele. -abre essa porta. –falei tentando impedi-lo de fechar a mesma. -Tom abre essa porta A-GOO-RAAA. –falei alterada.
–NÃOOOOOOOOO. -solto em um berro me deixando mais irritada.
–abre essa porta seu cachorro, me da essa chave. –falei com as mãos na cintura.
–vem pegar. –falou mergulhando a chave em um de seus bolsos gigantes.
–aaaaaargh, palhaçada viu, era só o que me faltava. –falei semicerrando os olhos.

Virei nervosa indo em direção a minha cama, sentei na ponta da mesma, perto da cabeceira evitando olhá-lo.

–não to acreditando nisso. –falava baixo pra mim mesma assentindo negativamente com a cabeça.

Fiquei mexendo em minhas unhas o ignorando enquanto balançava a perna compulsivamente fazendo Ca de poucos amigos.

–não vai sair daqui até falar comigo. –falou se esparramando em minha poltrona.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 4 - Provocation


De madrugada, Ralf sai correndo corredor a fora desesperado por causa do palhaço grafitado em seu quarto.

–palhaçooooooooooooooooooooooo palhaçoooooooooooooooooooooo. –ele gritava acordando toda a casa.
Levantei-me com o coração acelerado e me dei conta de que era apenas um sonho. Uma pena, foi tão legal vê-lo tendo um ataque de pelanca, mais ai lembrei que assim que subi dei uma passadinha no quarto de Ralf e Tom estava grafitando um carro e sei lá mais o que.
–palhaço. –falei rindo sozinha.
Então me aconcheguei novamente em minhas cobertas quentinhas, voltando a dormir.

Por volta das 11:30 recebi a visita de Bernardo. E o motivo tinha argumento, nome e sobre: ciúmes de Tom Kaulitz.

Bernardo era um fofo, namorávamos a quase 2 anos, era loirinho, branquinho, olhos azuis, cabelos espetadinhos pra cima, uma graça, corpo definido, não era alto, mais também não era baixo, pelo menos era mais alto que eu, homem baixo demais, não rola. Era simpático, educado, meio sério e muito ciumento, não é atoa que está aqui hoje, em plenas 11:30.

Estávamos sentados na mesa da cozinha conversando, minha mãe e tia Simone, preparavam algo enquanto botavam a fofoca em dia, em meio a tapas nas mãos de Tom que tentava mexer na comida, as duas então saíram da cozinha, deixando eu, Bernardo e Tom juntos. Pra que me diz?!

–é... –disso Tom batendo uma palminha pra chamar atenção, Bernardo e eu olhamos rapidamente e voltamos a conversar. –ô Brooke, vou tomar um banho no banheiro do seu quarto ta, já que o do que eu estou ta interditado. –falou dando de ombros com cara de ‘fazer o que se não tenho outra opção’ e saindo da cozinha.

“eu não estou acreditando numa coisa dessas, como assim? O MEU quarto que está com banheiro interditado, mais que cachorro” pensava indignada.

–como é que é? –falou Bernardo me tirando do transe.
–é mentira. –falei abrindo as mãos com cara de ‘fala sério’.
–sei. –falou fazendo um bico de lado.
–é mentira caramba. –falei brava. -o banheiro que está interditado é exatamente o do MEU QUARTO. –falei arqueando as sobrancelhas.
–é, e porque ele falou isso? –falou inconformado.
“porra, quer que eu desenhe o que é uma provocação? Não foi o suficiente?!” pensei.
–pra encher o saco. -falei dando de ombros.  –coisa de primo besta. –falei com cara de ‘não liga não’.
–coisa de primo besta, sei. –falou semicerrando os olhos. - coisa de primo interessado na prima. –completou bravo.
–aaah para, que absurdo. –falei semicerrando os olhos e assentindo negativamente com a cabeça. - nós somos priiiimooos. –completei fazendo cara de indignada. “ai que falsa...eu me odeio”. Pensei.
–ééé e primos também ficam. –falou com cara de ‘não pense que me engana’.
–ai credo, só se for na sua família. –falei me fingindo mais indignada ainda. “falsa, falsa, falsa” pensava.

Bom..depois do chiliquezinho by Bernardo, nos entendemos, como sempre. Bê ficou até a hora do almoço, depois foi pra casa dele se arrumar pra festa e me largar um pouco, porque era obrigado né, se não, era capaz dele me colocar no bolso e me levar junto, só pra não me deixa e debaixo do mesmo teto em que Tom estava, o clima entre os dois era tenso, Tom sempre o provocava e ambos se lançavam olhares fulminantes, me deixando em uma situação nada agradável, a vontade que tinha era de mandá-los ir dar o cu e me deixar sozinha e ter pelo menos um minuto de paz.

Logo no final da tarde fui me arrumar, tomei um banho, sai do banheiro de roupão e corri corredor a fora a caminho de meu quarto, meu banheiro tinha que estar interditado bem no dia que tem visita?! Mas que inferno! Sorte que não esbarrei em ninguém... principalmente ninguém de calçar largas e cinco blusas, mentira, cinco não, três. Chegando no meu quarto, vesti o vestido preto que já havia separado em cima da cama, ele ficava na altura do meio da coxa, era frente única, com um decote V e um detalhe meio prateado na frente e elásticos embutido que o fazia marcar bem, minha fina cintura e solto na parte de baixo, calcei uma sandália também preta de salto alto e fino, fiz um make up marcando bem somente os olhos de preto, deixei os cabelos ao natural soltos com leve ondulações, passei um perfume fraquinho mesmo, dei uma ultima olhada no espelho e sai fechando a porta, quando um:

–UUUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAW. –ecoou no corredor me fazendo virar, vendo Tom se aproximar.
–CARA. –disse Tom levando sua mão ao queixo me olhando de cima abaixo. –to me sentindo naqueles comercias de aniversario de super mercado, “o aniversário não é seu, mais o presente é você que leva”. –falou fazendo uma espécie de rodapé de comercial, com as mãos.
–gostou é?! –falei dando uma voltinha pra ele ver.
–se eu gostei????????? –falou arqueando as sobrancelhas. –puta que o pariu Brooke,nem um gay diria o contrario. –completou com cara de cachorro olhando um frango assado na padaria.
–você também esta lindo. –falei dando um sorrisinho de lado, depois de analisar seu visual.
 Tom vestia uma calça jeans escura, tênis preto, uma bandana preta amarrada na cabeça, uma jaqueta preta de couro e..quantas camisetas? Veremos. –pensei arqueando uma sobrancelha, enquanto Tom fazia uma cara de ‘eu sei que eu sou gostoso’ depois de receber meu elogio.
–ta com quantas camisetas hein? –falei me aproximando mais, vendo um largo sorriso safado se formar em seu rosto.
–vem cá ver. –falou ainda sorrindo sendo encostado na parede por mim, mudando sua expressão pra uma incrédula.
Abri lentamente metade do zíper de sua jaqueta. –uma. –falei afastando a gola da 1° camiseta e dando um beijinho em seu pescoço. –duas.  –sussurrei perto de seus pescoço afastando a gola da 2° camiseta e sorri vendo seus pelinhos se arrepiarem.
–vai me matar e não vai ter show. –Tom disse sorrindo baixinho com as mãos em minha cintura e colocando o rosto em meus cabelos.
–eu sou o show. –falei dando mais um beijinho em seu pescoço sendo puxada pra mais perto de seu corpo. –só que o show. –falei dando uma mordidinha na ponta de sua orelha o fazendo encolher. –não é pra você. –falei me livrando de seus braços e correndo corredor a fora.
–Brooooooooooooooooooooooke, Brooooooooooooooooookeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. –Tom gritava enquanto eu corria gargalhando. -mais tarde no MEEEEEEEEU QUARTO, vamos ver se o show não será pra mim. –falou bravo dando um murro na parede enquanto eu me recompunha pra descer as escadas.
–vai sonhando. –falei lhe jogando um beijo com a mão e dando uma piscadinha me virando pra descer.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 3 - Double Sin?


Fui pra sala respirando fundo varias vezes pra me controlar e parecer sentar tudo normal, me sentei no canto do sofá ao lado de Bernardo, que me abraçou de lado, ofereci-lhe um sorriso meigo, peguei o pirulito de sua boca, dei-lhe um selinho rápido, e fiquei chupando o pirulito pra me distrair.

–então Bill, vou lá chamar o Tom pra gente ir comprar as tintas, você vai também? –disse Ralf todo animado.
–vou sim, chama ele, fico aqui esperando. –disse Bill se arrumando no sofá da frente enquanto Ralf saia pra chamar Tom.
–está quieta hoje. –disse Bernardo quebrando o gelo, eu apenas fiz um gesto de ‘imagina, impressão sua’ voltando minha atenção ao nada.
–borá lá Bill. -diz Tom chegando na sala. –tchau priminha. –fala me carimbando um beijo barulhento na bochecha, pegou o pirulito de minha boca, colocou na sua e antes de sair deu uma encarada em Bernardo me deixando sem ação alguma.

– Eu não to acreditando que ele fez isso, não to acreditando. -pensava sem conseguir me mover.

–qual é a desse cara hein?!  –falou Bernardo nervoso.
O que eu ia dizer?!”Olha Be, foi tipo um ‘escuta aqui seu Zé Mané, eu não estou nem ai pelo fato de você estar namorando minha prima, eu vim aqui pra pegar ela e pronto”. É, não rola dizer isso. –balancei a cabeça pra espantar esse pensamento.

–não liga, ele é folgado assim mesmo. –falei dando de ombros.
–não liga? –disse incrédulo arqueando uma sobrancelha.
–ai por favor, não começa com ciuminho idiota, tô cansada demais pra discutir. –falei me afundando no sofá.
–queria ver se isso fosse comigo. –falou cruzando os braços.
–eu não ligaria, eu confio em você. –falei com cara de ofendida enquanto pensava “queria confiar em mim também”.
–ta, desculpa. –falou respirando fundo.

Lá pra umas 20:30 da noite, estava sem ter o que fazer, era um milagre, porque nesses últimos dias, essa festa está me deixando louca, tudo o povo me manda resolver, que inferno! No meu aniversario nem teve nada...ta bom que eu não quis nada né, mais isso já virou exploração. Maaas então, aproveitando esse tempo de paz, peguei uma bela maça que me seduziu enquanto eu passava pela cozinha, e fui come-la enquanto dava uma voltinha lá fora, pra tomar um ar fresco.

–droga. –resmunguei baixinho ao ver Tom abaixado no chão mexendo em umas latas de tinta. Dei uns passos pra trás pensando em voltar pra dentro da casa. “mas pra que? Não devo nada a ele, ele não paga minhas contas...nem eu, mais isso não vem ao caso” pensei gesticulando com a maçã na mão. –aah dane-se, eu vou. –falei pra mim mesmo andando em direção a piscina perto de onde ele estava.

–já posso até imaginar o post de amanha de um tal blog. –falei chegando perto de ontem Tom estava.  –olhem essa foto, eu mesmo que fiz esse grafite, eu sou demais, podem dizer. –completei sentando perto da piscina o vendo virar se para mim.
–hmmm temos aqui uma leitora do meu blog. –disse Tom , se sentindo a bactéria.
–eu não, tenho mais o que fazer. –falei antes de dar uma mordida em minha maçã.
–seeei. –falou arqueando uma sobrancelha.
–pra não dizer que não vi, eu vi um vídeo que você postou. –falei de boca cheia.
–e eu vi uma maçã sendo demolida agora. –falou arregalando os olhos.
–mentiraaa, ta escuro, nem da pra ver. –falei com uma mão na frente da boca enquanto ele ria.
–ta mais...-falou parando de rir. –que vídeo você viu? –perguntou curioso.
–aquele comercial da Philips, com uns palhaços. –falei gesticulando com as mãos.
–puutz, muito louco aquele vídeo né? –falou todo animado.
–ahããã. –falei engolindo mais um pedaço de maçã. –perfeito, muito macabro aqueles palhaços. –falei olhando pro nada. –aaah sabe o que me lembrou?! –falei voltando meu olhos a ele.
–o palhaço que você desenhou no meu gesso quando eu quebrei o braço.
–o palhaço que eu desenhei no seu gesso quando você quebrou o braço.
Falamos juntos um apontando pro outro com cara de ‘lembraaa?’.
–éé. –falei enquanto riamos. –palhaço esse que iria ser uma mulher pelada se eu tivesse me descuidado mais um pouco. –falei semicerrando os olhos.
–é sua estraga prazeres, tinha que ter olhado bem na hora. –falou assentindo negativamente com a cabeça.
–mais tinha graça, eu andar com uma mulher pelada no meu braço. –falei indignada.
–mais não ia ser qualquer mulher, ia ser você, como eu imaginava você ué. –falou com a cara mais natural possível.
–ai que horror, garoto pervertido. –falei arqueando uma sobrancelha. –de castigo ficou só na imaginação, e vai ficar pro resto da vida. –falei rindo.
–QUEEEEE????? –falou Tom gargalhando tanto que se desequilibrou da posição que estava e caiu de bunda no chão. –aaaaaaai Brooke, você é foda. –falou alto enquanto ainda ria. –até parece que eu vim aqui e não vou fazer o que não fiz naquela época. –falou enquanto eu arregalava os olhos, incrédula com as pretensões dele.  –falar nisso, agora eu tenho um rival né?! –disse semicerrando os olhos. –era só o que me faltava. –falou revirando os olhos. -aaah e ele, falou alguma coisa de mim? -disse Tom com um sorriso de vitória.
–você não presta hein garoto. -falei semicerrando os olhos.
–poxa Brooke, pra quem pegou Tom Kaulitz, seu gosto decaiu e muito hein. -falou rindo ignorando meu comentário.
–olha quem fala, aquele que deu uns pegas em uma loira falsa, de nariz torto e cara de broa de milho...como é mesmo o nome dela? Chan...Chantilly? – falei gesticulando com a maçã. -Chantelle, isso, é esse o nome da oferenda. – completei apontando pra cima enquanto Tom tentava conter o riso.
–como você é má. -falou rindo e assentindo negativamente com a cabeça. –além do mais, foi só pra passar o tempo, não como você que pegou esse fedelho pra criar. –disse fazendo uma cara de nojo no ‘esse fedelho’.
–O Bernardo não é fedelho. –falei semicerrando os olhos. –ele tem nossa idade. –completei.
–é mais, esqueceu de crescer. –falou rindo.
–ele cresceu sim, só não virou um poste que nem você. –falei rindo de lado.
–o poste mais gostoso da Alemanha, meu bem.  –disse arqueando uma sobrancelha com cara de ’eu sou foda’ enquanto eu revirava os olhos. –bem que você podia fazer um pole dance bem sensual, aqui no poste hein?! –completou passando a mão em seu corpo enquanto arqueava as sobrancelhas freneticamente me fazendo rir.
–sem vergonha. –falei rindo. –você não muda nunca hein. –falei assentindo negativamente com a cabeça ainda sorrindo. –alias até que mudou. –falei o analisando. –ta com os braços fortênhos. –falei batendo em meu ‘muque’ me referindo ao dele.
–gostou nééé?! –falou Tom pegando em seu braço. –isso é porque você ainda não viu o tanquinho. –disse pegando em seu abdômen. –e a torneira então?! É enorme! –falou abrindo os braços me fazendo gargalhar e engasgar com a maçã.
–calma. –falou arregalando os olhos. -já ficou emocionada só em saber, imagina quando ver. –falou rindo de lado.
–que Mané ver, Tom. –falei me arrumando aonde estava sentada. – se ainda não te caiu a fixa, eu estou NAMORANDO, e sério. –falei séria.
–sério. –repetiu revirando os olhos. -é melhor falar logo pra esse cara ai, que eu vim pra te buscar, se não estiver a fim de ir direto pro inferno hein. –falou apontando o dedo pra mim.
–que??? –falei sem entender nada.
–ué, se você não dispensar ele logo, além de trair o namorado, vai trair com o primo. –falou com cara de ‘não está claro?!’. –isso sim que é um puta pecado, um duplo pecado. –falou tentando não rir.
–a há há muito engraçado. –falei semicerrando os olhos. –fica tranqüilo, não vai haver pecado NENHUM. –falei dando ênfase ao ’nenhum’. –além do mais, eu sou um anjo. –falei inclinando o rosto fazendo uma carinha meiga.
– um anjo que atenta qualquer capeta. –falou me secando com os olhos. –não..de boa Brooke...você ta muito gostosa. –completou me fazendo me sentir nua.
– pena que não é pra você né. –falei com cara de ’peninha’.
–Broooke, Brooke, não me provoca. –falou levantando e me olhando com cara de 2° 3° e 4° intenções.
–Toooooooooooom?! –disse Ralf saindo de dentro de casa a procura do primo.
–é...realmente voltamos aos velhos tempos. –disse pegando suas tintas. –com direito a inconveniência dos parentes e tudo. –falou revirando os olhos me fazendo rir.
–Ralf ainda tem medo de palhaços? –perguntou Tom antes de sair.
–tem, porque? –falei rindo.
–é isso que vou desenhar no quarto dele. –falou rindo de lado.
–isso, ai o Ralf tem um treco e eu faço um puxadinho e fico com um puta quarto pra mim. –falei toda animada enquanto Tom ria, vendo Ralf chegar.
–e ai? Vamos Tom?! –disse Ralf se aproximando todo animado.
–vamos. –falou Tom com uma latinha na mão e uma sacola em outra, passando o braço em volta do pescoço de Ralf. –tchau priminha. –disse Tom virando o rosto. –gostosa. –‘falou’ sem som, mais pude ler seus lábios enquanto eu assentia negativamente com a cabeça e ele dava uma piscadinha antes de virar pra frente.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 2 - The Return

Por volta das 16:00 da tarde, Tom e Bill, chegaram a casa de Célia e Sebastian , pais de Brooke e Victor.

–ooh meu amores, chegaram cedo. –disse Célia indo abraçar os gêmeos.
–pois é Tia, conseguimos vir mais cedo pra ficar mais tempo com vocês. –disse Bill a Célia.
–e assim vai dar tempo pra eu fazer o grafite do quarto do Ralf. –disse Tom mexendo em suas enormes calças.
–aquele folgado. –disse Célia assentindo negativamente com a cabeça ao se referir do filho.
–magina Tia, faço de boa, e muito bem feito, diga-se de passagem. –disse fazendo um biquinho e uma carinha de ‘eu sou foda’ fazendo Célia e Bill rirem.
–aaai Tom você não muda nunca. –disse Célia dando um tapinha em seu ombro. –quer dizer...mudou sim, pensei que você nunca iria tirar aqueles dreads menino e tirou. –falou olhando suas tranças negras. –ficou tão lindooo, com cara de limpinho. –completou fazendo Bill gargalhar.
–ô Tiiiia, eu sou limpinho, sempre fui. –disse Tom incrédulo.
–eu sei meu lindo, eu sei, mais é que dreads dão essa impressão. –disse Célia fazendo cara de ‘é verdade, fazer o que?!’ –BOM.-disse batendo uma palminha. –vão lá pra sala, acho que Simone e Gordon estam lá. –disse dando passagem na porta, para os garotos entrarem. - vou preparar um lanche pra vocês e daqui a pouco vou pra lá também.  –falou indo em direção a cozinha. –aonde estão suas malas? –falou parando no meio do caminho.
–estão no carro, depois agente pega. –falou Bill apontando pra fora.
–ok, até já. –disse Célia indo até a cozinha.
Os gêmeos foram até a sala ficaram com Simone, Gordon, Ralf, conversando, logo Célia chegou com lanche par todos e se juntando a conversa, até que.
 –hm...acho que a ela chegou. –disse Célia com a mão no ouvido como sinal de que ouviu algo.


................................................
Brooke
Chequei em casa por volta das 17:00, ouvi um burburinho na sala e fui ver o que estavam fazendo.
–Brooke meu amor, olha quem chegou. –disse minha mãe toda animada apontando para o sofá de frente ao dela.
Subi lentamente meu olhar, antes voltados ao chão, senti minha espinha gelar ao rever aquelas calças largas esparramadas no sofá como antigamente. Tom estava incrivelmente mais lindo do que antes, já tinha visto mais ou menos em fotos como ele estava, mais pessoalmente está muito melhor! Ele usava um tênis branco, calça jeans clara, uma imensa camiseta cinza, com um palhaço macabro estampado e uma bandana branca amarrada na cabeça, estava todo jogado no canto do sofá com a mão no queixo, ao lado de Bill que usava um rabo de cavalo e vestes pretas como de costume, esse que hora olhava pra mim, hora para o irmão, aquele loirinho magrelinho, que havia se transformado em um moreno tentador.
–ooii. –falei timidamente para Tom e Bill, recebendo um Oi em uni som de ambos, enquanto eu me sentava no braço do outro sofá, do lado de minha mãe, balançando uma perna compulsivamente e extremamente desconfortável com a situação, assim como Bill e Tom, como se fossemos 3 cúmplices de um assassinato.

[flash back]
Hey, Teufel kannst du
meine Beichte lesen
Und dann mit Gott
nochmal drüber reden

Bitte seid nicht zu gemein
Gebt mir noch ne Chance oder zwei
Oder laßt mich wenigstens
der Engel in der Hölle sein

Scha la la la la
Scha la la la la
Scha la la la la
Scha la la la laaaaaaaaaaa
Tradução:
Hey, demônio, você
pode ler a minha confissão
E então falar sobre ela
com Deus novamente?

Por favor não seja tão egoísta
Me dá uma outra chance ou duas
Ou em último caso me deixe
ser um anjo no inferno.

shalalalala
shalalalala
shalalalala
shala la la la la!

Ouvia enquanto me encaminhava aonde os garotos estavam ensaiando com a banda.
–nossa quem não sabe falar alemão e ouvir essa musica, vai pensar ‘oooun que música fofa, tem até Scha la la la’. –falei me sentando em uma cadeira que havia no local enquanto eles riam.
–e esse trechinho aqui é nosso, Brooke. –disse Tom antes de cantarolar o tal trecho.


Und ich frag mich ob ich
in den Himmel komm
Tradução:
Eu ficaria surpreso se eu
 fosse para o Céu

–sem graça. –falei semicerrando os olhos enquanto Tom e Bill riam se entreolhando.
[/flash back]
–já volto. –falei ao sair do transe, me levantando pra sair da sala, sendo seguida pelo olhar de Tom.



...................................................
Tom
Eu estava aéreo a conversa do momento, distraído com uma formiga que passeava nos desenhos claros do piso do chão, quando uma frase me tirou do transe.
 –Brooke meu amor, olha quem chegou. –disse Tia Célia toda animada enquanto meu coração quase sairá pela boca.

Fiquei imóvel diante de tamanha beleza, mau podia acreditar, a minha loirinha magricela havia se transformado em uma morena linda, sexy e cheia de curvas, curvas essas extremamente valorizadas em uma calça jeans apertada, e uma regata branca com um discreto decote valorizando seus seios agora fartos.

–ooii. –ela falou timidamente voltando seu olhar para o chão.  
–OI. –falamos Bill e eu enquanto ela se sentava ao lado de Tia Célia.

A conversa então continuou, mais não conseguia me concentrar, já não estava concentrado mesmo, agora então, impossível! Com freqüência nossos olhos se cruzavam rapidamente, nenhum dos dois estávamos muito a vontade com a situação, era estranho, não nos víamos a muito tempo e logo a minha falta de interesse no assunto que reinava na sala, deu espaço as minhas lembranças.


[flash back]
–ta doendo? –disse Brooke fazendo uma caretinha enquanto apontava para os pontos de meu supercílio.
–mais ou menos. –falei abanando o machucado. –vou matar o Bill. –falei semicerrando os olhos. -se ele não tivesse me empurrado eu não teria caído e nada disse teria acontecido. –pensei.
–vai nada. –falou rindo de canto.
–é...não vou. –falei rindo também. –se ele morrer eu morro também. –falei me arrumando na calçada que estávamos sentados.
–ai que lindo. –falou com os olhos brilhando. –eu sempre quis ser gemia. –disse mexendo em seus cabelos.
–imagina só a suruba que ia ser com quatro gêmeos. –falei esfregando as mãos.
–retiro o que disse. –falou arqueando uma sobrancelha me fazendo rir.
–hunf...será que vai ficar cicatriz? –falei com raiva.
–não sei. –falou olhando pros pontos. –acho que vai, mais ai na sobrancelha nem vai dar pra ver direito. –falou dando de ombros.
[/flash back]


–né Tom? –disse minha mãe me tirando do transe.
–err....é. –arrisquei confirmar enquanto tirava a mão que coloquei em minha cicatriz, sem perceber.
–já volto. – disse Brooke se levantando e saindo da sala enquanto eu a olhava hipnotizado. Sinceramente eu preferia morrer do que imaginar a cara de retardado que eu estava fazendo desde que ela chegou.



 ...................................................
Brooke
Fui ao banheiro, lavei o rosto e com as mãos apoiadas na pia, fiquei encarando meu reflexo no espelho, sem entender o porque de eu estar daquela forma, sem entender do porque, a presença desse infeliz depois de anos, ainda mexe tanto comigo.

–deixa de ser idiota Brooke, volte para aquela sala e se comporte normalmente. –falei pra mim mesma, antes de sair do banheiro.

Sai do banheiro indo em direção a sala, na primeira curva parei bruscamente em frente a Tom. Tentei passar em silêncio, mais era acompanhada por ele, para qualquer lado que tentasse ir.

–da licença?! –falei arqueando as sobrancelhas.
–ta fugindo de mim Brooke? –disse Tom me cercando na parede.
–não...só quero passar, posso? –falei tentando sair.
–não. –deu de ombros.
–Tom.
–Brooke.
–idiota. –falei semicerrando os olhos.
–como nos velhos tempos. –falou rindo de lado.
–velhos tempos que ficaram pra trás. –falei séria.
–tsc tsc NUNCA. –falou assentindo negativamente com a cabeça. -Brooke, você está linda demais. –falou passando a mão em meu rosto.
–me deixa, Tom. –falei pegando em sua mão a tirando de meu rosto.
–não sabe a saudade que eu sentia desse joguinho, gato e rato. –falou inclinando seu rosto pra perto do meu enquanto eu olhava fixamente em seus olhos.
–não somos mais duas crianças Tom. –falei engolindo seco, logo me esquivando.
–eu sei...melhor ainda. –falou dando um leve sorriso e roçando sua boca em minha bochecha me fazendo arrepiar ao sentir novamente aquele piercing gelado, enquanto quase sem força, tentava o empurrar.
–é sério Tom, saai. –falei me esquivando novamente enquanto ele insistia a procura de meus lábios.
–Broooooooooke...seu namorado está aqui. –disse minha mãe da sala, deixando Tom imóvel.

–preciso ir. –falei sem conseguir olhá-lo e o afastando e indo em direção a sala.

Postado por: Grasiele

Liebe Fur Immer - Capítulo 1 - Memories

Os raios de sol que entraram pelas frestas de minha janela me despertaram cedo demais, tentei continuar deitada mais o tédio me fez levantar, fui ao banheiro fiz minha higiene matinal e ainda de pijamas fui até a sacada observar a pouca movimentação da rua naquela manha ensolarada, sentei-me no chão abraçando minhas pernas e olhando para o nada, enquanto o sol batia em meus olhos castanhos os deixando levemente esverdeados, me perdi mais uma vez em minhas lembranças.


[flashback]

–ô mãããããããeeeeee. –disse Tom descendo as escadas correndo feito louco. –opaaaaaah. –disse parando bruscamente em minha frente.
–eu hein, que pressa garoto. –falei me assustando.
–Brooke minha linda, tinha que ser você mesmo. –disse Tom apoiando seus braços em meus ombros.
–eu o que? –falei me livrando de seus braços.
–ora, como o que? –falou colocando meus cabelos loiro escuro para trás de minha orelha. –esqueceu que hoje eu vou colocar meu piercing no lábio.
–iiiiiii? –falei erguendo as sobrancelhas.
–iii que eu tenho que dar meu ultimo beijo antes de por o piercing, pra nunca esquecer como era beijar sem. –completou me prensando contra o corrimão.
–e eu com isso? –falei me inclinando pra trás.
–aaa Brooke, nem vem com graça, você sabe que o beijo tinha que ser em você. –falou roçando seu rosto no meu.
–para Tom, alguém pode ver. –falei olhando pros lados.
–ninguém vai ver, olha. –falou olhando pra baixo. –ô mãããããeeeeeeee. –gritou sem obter resposta. –viu?! –completou dando um sorriso de canto e arqueando uma de suas sobrancelhas.
–isso é pecado. –falei arregalando os olhos e inclinando a cabeça um pouco pra baixo.
–quem falou? –Tom disse rindo.
–todo mundo. –falei arqueando apenas uma sobrancelha.
–então somos dois pecadores minha prima. –disse Tom dando um sorriso e em seguida mordendo meu lábio.
[/flashback]


Voltei do transe ao sentir a brisa bater em meu rosto fazendo com que uma mecha de cabelo cobrisse meus olhos, sorri assentindo negativamente com a cabeça por lembrar da cena, enquanto mexia em meus cabelos mais uma lembrança de quando morávamos em Magdeburgo  invadiu minha mente. Além de primos, éramos visinhos, eu sempre acompanhava os ensaios da banda, junto de meu irmão, vivíamos uns na casa dos outros, eu era mais próxima de Tom, sempre vivíamos juntos, rindo, conversando, e as veses.....



[flashback]
–não Tom, melhor parar. –falei desgrudando seus lábios dos meus e o empurrando.
–mais porqueeee? –falou ofegante e com cara de desespero.
–por que não. –falei assentindo negativamente com a cabeça abaixada. –não é porque você já fez que eu tenho que fazer também. –falei semicerrando os olhos.
–mais é bom. –falou cheirando meu pescoço me fazendo encolher.
–mais eu não quero. –falei o empurrando.–não me sinto preparada pra isso e... isso não é certo. –falei olhando aflita no fundo de seus olhos.
–paaara com iiiisso. –disse inclinando a cabeça pra trás. -melhor comigo do que com qualquer um. –falou com cara de ‘pode confiar’ –eu faço devagar, juuuuro.
–nnnnnããããooo.
–azar o seu, tenho varias a minha disposição. –falou com raiva no olhar.
–eu odeio você! –falei semicerrando os olhos o encarando.
–não odeia nada. –falou prendendo segurando em meus pulsos e prendendo meus braços contra a parede. - você ME AMA! - encostando sua testa na minha.  –e vai me amar pra sempre, não interessa com quantos caras você vai ficar Brooke, você sempre vai me amar, sabe porque? –falou me encarando sério.
–PORQUE AMOR DE PRIMOS É PRA SEMPRE. –completou alterado apertando meus pulsos e me beijando com vontade.
–TOOOOOOOOM?! –ecoou a voz de Tia Simone no corredor o fazendo me soltar assustado enquanto eu ia por ter me livrado.
–vai...pega a guitarra e disfarça. –falei rindo e sentando na poltrona de seu quarto, enquanto Tom me olhava com uma cara amarrada enquanto pegava a guitarra e ia abrir a porta.
[/flashback]


–Brooke....o Brooke, tá viva? –disse minha visinha, a pequena Sofia segurada na porta debruçada metade dentro do quarto e metade fora.
–hum? Oi. –falei saindo do transe virando o rosto para olhá-la.
–minha mãe falou pra daqui uma hora você passar lá em casa pra pegar carona sei lá pra onde. –disse Sofia dando de ombros.
–ok, pode deixar. –falei rindo e levantando.
–você ainda está de pijamas, que vergonha. –disse Sofia fazendo uma caretinha e assentindo negativamente com a cabeça.
–sai fora fedelha. –falei dando um tapinha em sua bunda. –ta cedo ainda, você que caiu da cama. –falei enquanto entravamos no quarto.
–quem caiu foi você. –alou fazendo uma carinha fresca. –tava ai com cara de abobada. –falou rindo a mão na boca.
–ta ficando folgada hein. –falei jogando lhe uma almofada.
–tava pensando no namorado é?! –falou jogando a almofada pra cima.
–não. –falei baixo ficando pensativa.
–Sofiiiiiiiiiiiiiiaaaaaaaaaaaaaa. –ouvimos os gritos de minha mãe vindo do andar de baixo.
–OOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIIIIIIII. –Sofia gritou fazendo meu ouvido piar.
–sua mãe está te chamando. –gritou minha mãe.
–jááááá vooooooooooooooouuuuuu. –respondeu Sofia a os berros. –tchau abobada. –falou jogando a almofada em minha direção.
–fedelha folgada. –falei jogando lhe todas as almofadas da cama enquanto ela saia rindo.
Fui tomar um banho antes de descer pra tomar café e ir resolver umas coisas pra festa de amanha. Ralf meu irmão casula amanha completa 17. A festa será aqui em casa mesmo, para a família e amigos, mais não será tipo uma reunião, a casa é grande e a festa  vai ficar tipo aqueles clipes de banda de rock com banda tocando no meio da sala, com direito a banda famosa e tudo. Sim Ralf pediu para os primos, como presente de aniversário que viessem com a banda pra tocar na festa, Tom e Bill aceitaram na hora, falaram com Georg e Gustav que aceitaram também. O sem noção do Victor queria convidar a escola inteira só pra pagar uma de ‘eu trouxe o Tokio Hotel’ e teve suas asinhas cortadas por minha mãe, eu ri muito da cara dele. Os garotos disseram que chegam hoje a noite, bom que quando chegarem falo ‘OI’ vou dormir e no outro dia com a desculpa da correria pra festa não preciso falar muito com eles, vai ser meio estranho, perdemos totalmente o contato, faz quase 5 anos que não os vejo, pouco depois que me mudei pra Berlim, a banda começou a fazer muito sucesso, depois de um tempo fui estudar fora, e eles... Vivem mundo a fora.

Postado por: Grasiele

Liebe Für Immer

Liebe Fur Immer
Sinopse: Não importa quanto tempo passar, nem com quantos ela vai ficar, ela nunca o esquecerá.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros: Romance
Avisos: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Capítulos: 11
Autora: ruiva

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