quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 48

No quarto com as Garotas…

Os garotos tinham ido um pouco ao bar do hotel relaxar e nós decidimos nos juntar no quarto da Chris.

– Ainda bem, que você está de volta! Eu nunca me perdoaria se te acontece –se alguma coisa! – disse a Chris com as lágrimas a correrem pelo o rosto sem parar.

– Ei, ei, não tens culpa de nada, que aconteceu! Não fiques assim, partes o meu coração! – eu disse limpando o rosto dela.

– Mas se eu não tivesse ficado a fazer o trabalho da faculdade e tivesse ido com você para casa, nada disso tinha acontecido! – ela disse continuando a chorar.

– Amiga, não fica assim! Eu tou bem, tudo acabou bem! Eu estou aqui com você, enxuga essas lágrimas, espanta essa tristeza, eu não gosto de ver você assim! – eu disse a abraçando forte.

– Eu gosto de você como se fosse a irmã que eu nunca tive, eu não iria suportar te perder! – ela disse me apertando no abraço.

– Eu também gosto muito de você, também como se fosse minha irmã de verdade! – eu disse e segurei as mãos dela.

– Amiga, ainda bem que você já está aqui connosco! – a Angel disse e ela e a Bárbara me abraçaram também muito forte. Eu estava me segurando para não chorar e não por tudo o que eu sentia para fora. Eu tinha que parecer que estava bem, mas estava péssima, tudo o que eu tinha passado até agora, ficava rodando que nem um filme na minha cabeça. Mas eu não queria assustar os meus amigos, que estavam muito frágeis emocionalmente, e não era para menos. Eu tenho só que me segurar, não era tão dificil pois não!? Só tinha que ser forte, mais um pouco e respirar, não é!?

– Você tem que descansar um pouco agora! Foi muita coisa que você passou em pouco tempo! Além disso, você precisa de um banho e tirar essas roupas! – disse a Bárbara que me encarou com um sorriso.

– Sim, estou precisando mesmo! Obrigada, minhas amigas, vocês são muito fofas, adoro vocês, nunca se esqueçam disso! Nunca! – eu disse.

– OWWnnnn! – elas disseram em coro e me abraçaram em grupo.

– Eu vou indo então tomar um banho e cuidar desses machucados! – eu disse.

Me levantei, fui até ao quarto que eu estava com o Tom, entrei e respirei fundo. Olhei em todo o quarto e eles ainda não tinham voltado do bar. Agora podia me libertar emocionalmente, eu me escostei na porta do banheiro, e toda aquela fortaleza e aquela imagem que tinha tentado sustentar até à cerca de 2 segundo atrás, simplesmente se desfez,
eu começei a chorar compulsivamente. Eu estava chorando sem parar, soluçava de uma forma incontrolável, estava limpando a minha alma, de tudo o que tinha vivido. Começei a tirar as minhas roupas que estavam ainda molhadas, todas rasgadas e sujas, era como se estivesse me despindo da minha própria pele, e me renovando. Aquilo significava que estava deixando para trás parte daquela mágoa que estava colada em mim, era uma tristeza sem fim. Eu tinha que me livrar daquela angústia sem fim que eu estava sentindo! Entrei dentro da banheira, e começei a relaxar um pouco, depois começei a observar os meus machucados. Era
como se não fosse apenas simples machucados, não era apenas feridas no meu corpo, mas também feridas na minha alma, era como se cada uma delas fosse o espelho de tudo o que eu tinha sofrido. Limpei com cuidado todos os machucados, depois de tomar banho, eu enrolei uma toalha no meu corpo. Começei a secar – me com cuidado, pois o meu corpo doia muito fiz um curativo em cada um dos machucados, e vesti umas calças jeans e uma blusa mais quente. Agora sim, eu estava pronta para me sentir outra! Resolvi me distrair um pouco e ir ao bar ter com os garotos! Precisava relaxar mesmo, tudo menos confusão era o que eu
precisava!

Até que ouço alguém bater à porta…

Estranho, o Tom tinha a chave do quarto, porque precisaria de bater na porta!? Eu fui até à porta e quando abro vejo o Bill me olhando um pouco envergonhado. Estranho isso!

– Oi, Bill! O que foi? Tá tudo bem? – eu perguntei.

– Comigo tá tudo bem! Você tem os olhos vermelhos, teve chorando!? – ele disse sério.

– Não, Bill eu não tive chorando, foi a espuma do banho entrou nos meus olhos, e eles ficaram irritados. – eu disse desviando o olhar.

– Sei! Eu sei que você teve chorando, eu te conheço! Você não me consegue enganar! Eu sou seu amigo há tanto tempo, você quer me enganar!? – ele disse sério.

– Não quero te enganar, mas não se preocupa, tudo passa! Eu tou ótima! – eu sorri para ele.

– Sei, sempre com a pose de durona! Nunca querendo que cuidem de você, e sempre cuidando de todo o mundo! – ele disse.

– Não diz uma coisa dessas, Bill! Os amigos cuidam dos amigos, eu adoro cuidar de todos vocês com todo o meu carinho! – eu disse sorrindo.

Ele me abraçou bem forte. Quando nos separamos, ele me olhou bem envergonhado, como que se tivesse se preparando para me contar alguma coisa.

– Bill, querido, o que o Tom fez? – eu perguntei rindo.

– Como você sabe? – ele perguntou espantado.

– Ué, agora sou eu que te faço a mesma perugunta que você me fez há poucos minutos atrás! Há quanto tempo nós somos amigos, e que eu te conheço!? O que ele fez? Aquele safadinho! – eu perguntei e ele também riu.

– Me ajuda, ele bebeu de mais, e agora se jogou com roupa e tudo dentro da piscina do hotel! Começou a cantar dentro da piscina, e ninguém consegue tirá – lo de lá! Ele diz que só sai quando você vier!- ele disse envergonhado. Eu começei a rir.

– Ai, meu deus! Esse garoto é muito engraçado! Vamos lá, eu te ajudo sim! Ainda agora tomei banho, já me vou molhar toda de novo! – eu disse rindo.

–É duvido, que você consiga tirá –lo de lá sem se molhar! – ele disse rindo.

– Tudo bem, não tem problema! Eu vou dar um jeito nessa bebedeira dele, e cuidar dele. Amanhã ele vai tar um pouco melhor! – eu disse sorrindo.

Nós fomos os dois até à piscina e lá tava o Tom cantando alto que nem um louco! Nossa ele ficava muito engraçado, todo molhado e cantando. Enquanto o Georg e o Gustav gritavam para ele parar e sair da piscina, mas não adiantava de nada.

Eu me aproximei da beira da piscina para falar com ele, já que ele resolveu complicar a coisa e ficar no meio da piscina.

– Tom, sai dai por favor! Você vai ficar resfriado! – eu disse séria. Mas vocês acham que ele me ouviu e que adiantou de alguma coisa!? Claro que não!

– Amooooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrr! Eu não vou sair! – ele disse e depois riu.

– Ai, meu deus! Mas ele não tá bebado, ele tá mega bebado! –eu disse e os garotos baixaram a cabeça constrangidos.

Ele não queria sair dali de jeito nenhum então eu tirei a roupa, fiquei apenas com as minhas roupas intimas, e mergulhei na piscina. Depois de um dia destes, ainda mais essa!

– Nossa você, tá tão gostosssssssssssssssssa! Eu te quero! – disse Tom tropeçando nas palavras e rindo.

–Tom, anda! – eu disse o puchando.

– Com você, eu vou! Com eles não! – ele dizia e ria descontrolado.

Com algum esforço eu consegui tirá – lo da piscina, e ele se apoiava em mim para andar.

– Garotos, podem levar as minhas roupas por favor, enquanto eu o levo para cima!? – eu perguntei enquanto o Tom se apoiava em mim, quase me derrubando. Ele é maior que eu e era pesado, quase que nós caimos os dois no chão.

– Claro que sim! Não se preocupa! – disse o Gus que sorriu para mim.

– Obrigada! Isto hoje ainda vai durar! – eu disse rindo.

– Desulpa, nós não conseguimos controlá – lo! – disse o Ge.

– Tudo bem!- eu disse sorrindo.

Nós entramos dentro do hotel e fomos no elavador, mas ele não parava quieto, ponha as mãos em todo o meu corpo, e ria muito.

– Tom, pára quieto só um pouquinho! – eu disse séria.

– AH, não dá! VOCÊ É MUITO LINDAAAAAAAAAAAAA! – ele ria e
gritava as frases.

Meu deus, me tirem daqui! Me salvem disso! Finalmente o elevador abriu, graças a deus! Vocês já imaginaram se entra alguém no elavador e nos vem naquelas firguras!? Nem quero pensar ainda bem que isso não aconteceu! Pior que eu estou tão apaixonada por ele, que nem que quise
– se conseguiria brigar agora com ele, por ele ter bebido de mais! Ele parece frágil ao mesmo tempo, dá vontade de nunca mais sair de perto.

– Anda, Tom, temos que ir para o quarto! – eu disse séria. Mas o que eu fui dizer! Não devia ter dito nada!

– WEEEEEEEEEEEEEEE! NÓS VAMOS PARA O QUARTO, FAZER COISAS GOSTOSAS E VOCÊS NÃO! – ele gritou a frase e continuava rindo.

– Se cala um pouquinho! Tá furando o meu timpano! – eu disse.

Nós chegamos na porta do quarto e eu consegui abrir a porta. Consegui arrasta – lo para o quarto a muito custo, depois ainda o consegui dar um banho gelado nele, o pior é que eu tive que tomar o banho com ele também. Sim, porque ele fez questão de querer sair da
banheira um monte de vezes! Eu tive que entrar para conseguir dar banho nele, cara ele é muito forte, tive que fazer imensa força para o conseguir manter na banheira.

Depois acalmou - se um pouco e o sequei com as toalhas, parecia que estava cansado.

– Tá cansado, amor? – eu perguntei.

Ele afirmou com a cabeça como uma criança, que fofo!

– Vou te buscar um café ok! – eu disse e dei um beijo na cabeça dele.

– Ok! – ele disse meio arrastado.

Antes de sair com a minha ajuda, ele conseguiu se trocar. Eu coloquei também algumas roupas, já que não dava para ir de langerie, não é!? Fui à cozinha do hotel e pedi uma caneca de café bem forte e amargo.

– Muito obrigada pelo café! – eu disse à dona do hotel.

– Que é isso! Me desculpe a pergunta, é para você ou para o garoto que estava cantando na piscina? – ela disse sorrindo.

– Bem, é para ele! – eu disse timida.

– Você tá cuidando dele? – ela parecia surpresa.

– Sim, ele é meu amigo! – eu disse sorrindo.

– Nossa! – ela disse espantada.

– Boa noite! Eu vou indo! – eu disse sorrindo.

– Boa noite! Espera! Toma, isso é para a ressaca, se não amanhã ele vai ter umas dores de cabeça infernais! Sorte dele ter uma amiga que cuida dele. – ela disse sorrindo.

– Ele merece que eu cuide dele. Adeus e muito obrigada!- eu disse.

– Adeus, boa noite! – ela disse.

Sai e fui para o quarto.

– Amor, o café! – eu disse, mas quando vi ele estava dormindo. Owwwwwwwwwnnnnnnnnnn! Estava todo encolhido, nas cobertas.

– Você parece uma criança grande! Você é o melhor que eu tenho na minha vida, meu bem! – eu disse sorrindo e dei um beijo no rosto dele.

Eu me deitei no sofá, já que ele resolveu ocupar a cama toda, fiquei a olhar as estrelas que estavam a brilhar no céu! Que saudades de estar com essa paz e silêncio! Acabei por dormir ali mesmo, com a caneca na
mão.

No dia seguinte…

– Tom! Tom! Mano acorda! – disse o Bill que entrou no nosso quarto, já que eu tinha deixado a porta destrancada. Já sabia que provavelmente o Bill iria querer ver dele.

– Ah!? Me deixa , quero dormir! A minha cabeça doi muito! Como eu vim parar no quarto e na cama? Eu não me lembro de nada! – disse Tom pondo a mão na cabeça.

– Quem você acha que cuidou de você, e te trouxe para cima? – disse Bill apontando com o queixo na minha direcção.

– Sério!? – disse Tom sorrindo.

– Sim, sério! Ela te foi buscar a piscina, você tava gritando e cantando! Bebeu de mais! - disse

– Mas ela dormiu ali!? Tadinha, do meu anjo! – ele disse se levantando e vindo em direcção ao sofá, onde eu estava toda encolhida do frio. Só tinha as roupas do corpo e mais nada.

–É dormiu, e ficou com o café na mão que era com certeza para você! – disse Bill que se aproximou e tirou a chicara da minha mão.

Tom foi buscar algumas cobertas para mim, e as colocou sobre o meu corpo, eu me aconcheguei, já que estava com muito frio.

Postado por: Grasiele

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