quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 45

Enquanto no Barco do Will…

Eu tenho que conseguir sair daqui de qualquer jeito, tenho que pensar numa maneira de escapar. Eu estou sintindo tanta falta de todo o mundo, do Tom então, eu estou sintindo que ele está muito mal, eu tenho certeza. Eu olhei o colar que ele me deu com o anjo com o meu nome, quando ele estava tentando me reconquistar, eu me lembro perfeitamente daquele dia. Depois baixei o olhar para minha mão onde tenho o nosso anel de namoro, foi um dia muito feliz o dia em que ele me ofereceu, eu vou lutar com todas as minhas forças para sair daqui.

O barco estava - se a afastar da costa eu conseguia ouvir o barulho dos motores a trabalharem, aquele estúpido acha que esta história vai durar para sempre, só pode mesmo ser doido! Nunca que isso vai resultar! De repente, oiço a porta do quarto abrir – se, eu estava sentada no chão e fiquei a ver qual seria a ideia daquele monstro agora!

– Amor? – ele me chamou.

– Para de me chamar assim! Eu sou apenas sua irmã mais nada! – eu disse séria.

– Ah, por favor! Não me trata assim! – ele disse triste.

– Como queres que te trate!? Depois disto tudo!? Do que me estás a fazer sofrer!? Estás me a magoar mais que nunca! Will, por favor pára com esse plano maluco! Eu te adorava como o meu irmão mais velho, super carinhoso, protector, sempre o meu ídolo. Eu contava contigo para tudo! Sabes o que eu sofri quando eu pensei que tinhas morrido? Aqueles presentes horríveis que me mandas – te, aquela carta, sabes o quanto tu me fizes – te sofrer!? O que fizes – te com o meu irmão, eu tenho certeza que ele ainda está aí, dentro do teu coração! – eu disse triste.

– Pára, pára com isso! Eu não quero ouvir nada disso! Esse Will morreu de verdade! – ele começou a ficar nervoso.

– Não! Eu tenho certeza que não morreu! Esse Will é um garoto super bacana, super legal, deixa ele voltar! Eu odeio esse novo Will! Eu quero o meu irmão de volta! – eu gritei com ele.

– O irmão morreu, só ficou o homem! – ele gritou comigo e começou a abanar – me. Eu vi agústia, revolta e tristeza nos olhos dele.

– Me solta! Você está me machucando de novo! Você não era violento, nunca foi! Você odiava homem que maltratava uma garota, agora estás irreconhecível! – eu gritei com ele.

– Desculpa, eu me descontrolei! – ele me soltou e depois olhou para os meus braços que tinha as marcas das mãos dele, estavam vermelhos.

– Me perdoa, eu não queria te machucar! – ele disse arrependido.

– Como não? Desde que voltas –te só me tens machucado!? Você queria me estuprar! Depois ainda me deu uma surra de cinto! Olha! OLHA COM OS SEUS OLHOS AS MARCAS QUE VOCÊ FEZ NO MEU CORPO! VOCÊ
ACHA QUE ISSO É AMOR? – eu continuava gritando com ele e as marcas eram visíveis em todo o meu corpo.

– EU NÃO QUERIA TER FEITO ISSO, MAS VOCÊ ME OBRIGOU A ISSO! – ele gritou comigo.

– EU TE OBRIGUEI? VOCÊ FICOU LOUCO? VOCÊ NÃO SABE O QUE É AMAR ALGUÉM! QUEM AMA CUIDA, NÃO FAZ COISAS DESSAS! Desiste
disso pelo amor de deus, ainda vai a tempo! – eu disse.

– Eu não vou desistir e você vai me obedecer! Além disso nós já estamos longe, você nunca mais vai ver os seus amiginhos e muito menos o seu namoradinho que não vale nada! – ele disse sério.

– Não fala assim deles! O meu namorado, é muito mais homem que você! Eles são a minha família não você! - eu disse séria

Ele levantou a mão e me deu um tapa no rosto, eu pus a mão no rosto e olhei para ele.

– EU TE ODEIO! NUNCA ODIEI TANTO ALGUÉM! EU TENHO NOJO DE VOCÊ! AQUILO QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE VOCÊ RESOLVE NA VIOLÊNCIA!? COVARDE! – eu disse irada e empurrei ele com muita força, fazendo – o carir no chão.

– Não diz isso, eu…não sei o que me deu! – ele disse baixinho.

Eu começei a abrir a correr e abri a porta, ele veio correndo atrás de mim, eu tentava correr para longe dele. Depois vi um jarro grande e peguei nele.

– Eu juro que eu parto isso na sua cabeça! – eu disse – lhe.

– Você não vai conseguir sair daqui nunca! – ele disse tentando se aproximar de mim. Estava começando a chegar uma tempestade, e o barco balançava muito, me fazendo escorregar e cair pois o piso estava muito molhado.
Eu tenho que ser forte, um último esforço garota! Daqui a nada eu saio daqui, respirei fundo e me pus em pé de novo, ele vinha na minha direcção tentando me agarrar, eu joguei o jarro na cabeça dele, e ele apagou no chão! Finalmente! Eu o puchei e o amarrei com umas cordas que estavam lá, eu tinha que sair daquele barco. Quando ele acorda – se ia ser pior, muito pior!

Eu pulei para dentro do mar e sai nadando, eu não tinha escolha, se não ele ia me enloquecer ali quando acorda – se. Eu só tinha que tentar encontrar
alguma vila próxima dali, qualquer sítio. Eu nadei durante duas horas seguidas, mas estava ficando cansada, ainda por cima o mar estava violento, e me balançava muito nas ondas, não podia desistir! Eu nunca iria desistir! O meu sofrimento estava perto do fim, isso me fazia querer lutar para continuar a nadar, apesar de chover muito e o temporal estar muito forte! As ondas estavam ficando bem grandes, mas eu daria conta do recado! O pior já tinha passado! Isso me deixava aliviada!

Enquanto com a Galera…

– Eles não estão aqui no porto dos barcos? – disse o Tom num tom desesperado.

– Espera! Vamos perguntar ali ao segurança! – disse a Bárbara apontando para o homem junto de um portão.
Ela foi até ao segurança ainda algumas informações e depois voltou junto de todos.

– Então o que ele disse? – disse o Bill ansioso.

– Bem, ele diz que os viu sair num barco, ele a empurrou para dentro do barco! Pelo o que ele disse eles estavam discutindo feio. – ela disse.

– Vamos falar com a policia marítma! Vai ser mais fácil encontrá – la! - sugeriu a Angel.

– Boa ideia! Vamos então! – disse o Gus.

Todos se dirigiram para a policia marítima e contaram tudo o que estava acontecendo. O chefe da policia maritima passou o recado a todas as tropas para vasculharem a costa toda. Eles deram a foto do barco e uma foto minha e do Will para saberem quem procurar. As buscas começaram e a galera estava exausta de tudo aquilo, decidiram procurar um lugar onde passarem a noite, já estava bastante tarde quando eles sairam de lá.

– Eu não estou aguentando mais, essa agonia! – Disse Tom para Bill.

– Eu sei! Mas pelo menos sabemos que ela está melhor! Eles estavam discutindo pelo o que o segurança disse! Ela vai dar luta, eu tenho certeza disso! Ela vai fazer tudo, para voltar! Nunca te esqueças, ela te ama! – Disse Bill passando a mão nas costas do irmão.

– Bill, eu tenho medo! – disse Tom escondendo o rosto com as mãos.

– Não tenhas, nós vamos encontrá – la! Aquele cara vai ser preso! O nosso anjinho vai voltar, eu garanto! – disse Bill sério.

– Tom, é isso mesmo! Ele é dura na queda!Tenho certeza que a policia os vai encontrar! Se não é que ela já não deu um jeito naquele cara! – disse o Ge.

– Eu também acho! Se anima, as coisas vão melhorar com toda a certeza! Daqui uns dias estaremos de volta a casa, ela fazendo o nosso café da manhã como sempre! – disse o Gus.

– Obrigada a todos, eu sei que isso está sendo dificil para todo o mundo! Mas eu estou tão cansado, que já nem consigo raciocionar! Preciso de beber qualquer coisa para relaxar! – disse Tom triste.

– Ok, mas pouco! Nada de exageros! – Disse Bill encarando o Tom.

– Tudo bem! – disse Tom enchendo o copo com whisky. Bebeu e ficou olhando a chuva na janela do quarto do hotel.

Enquanto no mar…

Eu continuava nadando, tinha que achar alguma coisa! Eu ia conseguir! Apesar do cansaço, a minha força de vontade era bem maior! E a minha vontade de ver todo o mundo e eu só precisava me esforçar!

Nadei durante mais algum tempo e já estava bem escuro, mas começei a ver umas luzes, acho que encontrei alguma coisa! Continuei , e fui – me direccionando para as luzes.
Assim que me aproximei, percebi que era luzes de uns candieiros, tinha que chegar lá de qualquer jeito apesar de as minhas pernas e os braços estarem doendo muito. Vamos lá um último esforço! Eu sou capaz, já fiz o mais dificil que foi sair de lá!

Passado algum tempo cheguei na costa, e finalmente consegui sentir terra debaixo dos meus pés! Sai andando e encontrei uma estrada, até que um carro pisca umas luzes para mim. Ai meu deus, o que será agora!? Era a policia! Mais essa agora, só me falta ser presa! Ainda vou passar a
noite numa cela, para completar o cenário! Mas o que a polícia quer comigo!?

Eles pararam o carro…

– Boa noite, senhorita!

– Boa noite senhor agente! – eu disse.

– A senhorita se chama Gabriela Fritz? – ele perguntou checando alguns papeis.

– Sim, sou eu! Algum problema!? – eu perguntei preocupada. Agora que eu consegui alguma paz e fugi de um psicopata, já me vou meter em problema de novo! Será que isso nunca mais acaba!

– Não, mas sabia que a senhorita tá sendo procurada. Os seus amigos e o seu namorado estão morrendo de preocupação! Pode nos contar o que aconteceu? – o guarda me encarou.
– Ai, que alivio! Alguém para me ajudar finalmente! Nossa, eu tava ficando assustada! – eu disse suspirando de alivio. Eu contei tudo o que aconteceu ao policial, e ele foi tirando notas do que eu tava dizendo.

– Pronto, ok! Já tenho toda a informação comigo! Eu posso deixa – la no hotel onde eles tão para a senhorita também poder descansar e falar com eles! - ele sorriu simpático.

– Ah, que bom! Muito obrigada pela a sua ajuda! – disse aliviada.

– Amanhã, passe pela policia, para nos ajudar com mais detalhes, para apanharmos esse sujeito! Agora você precisa de descansar e os seus amigos também precisam de ve – la! – ele disse sorrindo.

Nós entramos no carro da policia e o policial foi dirigindo em direcção ao hotel. Assim que ele parou o carro, eu agradeci por tudo e me desejou sorte
para o meu reencontro com a galera e sorriu.

Eu entrei no hotel, e falei com a senhora da recpção que sorriu pois a minha foto estava espalhada por todo lado na vila. Eu perguntei em qual andar e quartos eles estão hospedados. Ela me disse onde eles estavam e que estavam jantando todos juntos num quarto ainda.

Eu subi no elevador, e fui até ao andar, não queria acreditar que ia ver todo o mundo. Que bom! Que saudades! Sai quase correndo do elevador e fui até à porta do quarto. Bati de leve e ouvi passos.

Já estavam abrindo a porta e quem eu vejo primeiro na porta era o Georg que fez uma cara de assustado quando me viu. Eu o abraçei bem forte, ele retribui o abraço sem dizer nada, eu senti ele nervoso e chorando de alivio!

– Meu deus! Eu não acredito! – ele olhou – me e voltou – me a abraçar.

– Galera! Venham à porta rápido! – ele gritou bem alto.

– Já vamos! Mas não grita desse jeito! – disse Tom de mau humor.

Eles dirigiram – se para a porta e quando chegaram na porta ficaram surpresos. O Tom abraçou – me angustiado com muita força, e pegou no meu rosto dando vários beijos repetidamente.

– Meu deus! Você tá bem? É mesmo você? Diz que eu não tou sonhando! – ele disse ainda aflito.
– Sou eu sim, meu amor! Eu tou bem sim! Não você não tá sonhando! – eu disse carinhosa.

– Ai, meu deus! – ele agarrava –se com força a mim.

– Tom, deixa a gente também matar saudades! – disse o Bill.

– Ok! – ele disse mais animado e sorrindo para mim.

Depois cada um me abraçou bem forte, e muito apertado. Que saudades deles! Cada um deles era especial para mim.

– Vamos entrar! Não vamos ficar na porta! – Disse Bill que colocou um dos braços sobre os meus ombros.

Eu entrei e me sentei no sofá.

– Conta tudo! Você tá toda molhada! Como você conseguiu sair de lá e veio parar aqui?- disse Tom pegando nas minhas mãos.

Postado por: Grasiele

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