segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Untouched - 18º Capítulo - Sua canção


Música:Sua canção
Artista:Gloria
Veja bem,faça o que quiser fazer
Eu não posso te prender
Pois te ensinei a libertar

Vou esperar por você em todo lugar
Mesmo sabendo que não vai voltar

Vou escutar quando a sua canção tocar
Mesmo sabendo que não vai voltar
Mesmo sabendo que não vai chegar
Mesmo sabendo que não vai voltar

Eu não queria abrir meus olhos ou até acho que não deveria abri-los, meus sonhos foram os piores de toda minha vida apesar de haver um traço de ansiedade entre meus sentimentos eu ainda estava terrivelmente nervosa, mesmo sendo dia a escuridão dominava minha mente e eu me sentia caindo em um poço fundo.
Dave me despertou com um beijo no rosto, seus lábios eram gelados e refrescante de quem acaba de fazer sua higiene matinal, eu cobri meu rosto com o lençol tampando a claridade que vinha da janela e me escondendo dele, definitivamente não queria acordar.

– Bela adormecida, já pode acordar! O Café ta na mesa vai levanta amorzinho. – Suas palavras eram carinhosas.

Senti o corpo ainda molhado de Dave se deitar por cima do meu, ele estava quente pela água morna ele tirou o lençol do meu rosto me dando diversos beijos.

–Vai levanta! Vai tomar seu banho que eu faço o café!- Me deu um beijo na testa.

Fiz cara de poucos amigos e ele nem ligou saiu andando apenas de bermuda  sem  camiseta com o corpo atlético, gargalhou achando graça da minha cara de sono, eu não tinha conseguido dormir direito e não devia estar nem um pouco atraente.
Com pouca coragem acabei levantando mesmo estando esmurrando o pobre colchão, fui ao banheiro fiz minha higiene matinal e tomei um belo banho quente como gostava, deixando minha pele mais avermelhada do que o normal, saiu de dentro do banheiro apenas de toalha e no closet me vesti com uma calça Skin preta e uma bata amarela bem forte, meu Scarpin também era amarelo, deixei meus cabelos longos soltos com minha franja curta para o lado, caprichei bem ma maquiagem estava com cara de doente às olheiras eram profundas, passei um blush pêssego e delineador nos olhos junto com o rimel  por final coloquei meu sobre tudo preto, porque era frio.
Eu estava mais calma, fiz o máximo para colocar na cabeça que aquele seria um trabalho como os outros, não haveria nada de especial ou de anormal, eu era boa naquilo e iria me sair bem como sempre fiz, eu acho.

Tentei ser alegre por todo caminho até a redação, eu ria de tudo que Dave falava e ele ria das palhaças sem noção que eu dizia, mas quando chegamos até o prédio eu me assustei não que um dia já não tenha passado por isso, mas aquilo já era de mais, a revista estava transbordando de pessoas, eram mulheres, homens, adolescentes pessoas de todas as idades, todos gritavam enlouquecidos o nome’’ TOKIO HOTEL’’ repetindo a palavra diversas vezes o que parecia um badalar de sinos altos no meu ouvido me deixando surda.Conseguimos entrar tranquilamente pela entrada do fundo, mas lá dentro estava quase a mesma coisa nossas colegas também estavam saltitando, eu fiquei nervosa de novo.
Despedi-me de Dave que foi fazer seu trabalho em outra sala, enquanto corri para a minha com medo de toda aquela gente o fanatismo era algo assustador, esperei lá em silêncio e sozinha por longos minutos, minha cabeça estava pesada e eu tenta respirar fundo até que alguém bateu na porta.

–Alana, eles chegam! Estão te esperando, eles podem entrar? Irei avisá-los.

Megan minha assistente estava deslumbrante seus cabelos ruivos estavam em um lindo penteado super produzido, me senti desconfortável mais ela era quem estava exagerando não eu que deixei de me cuidar.

Aquele era a hora, tentei ficar reta na cadeira e prendi o ar e foi nesse minuto que pela porta entraram aqueles quatro garotos que eu conhecia tão bem, porem eles não eram naus garotos mais sim homens e muito mudados, Tom foi a primeiro a sorrir para mim e eu não tive como evitar dei o sorriso mais sincero possível, e ele veio até minha direção e me abraçou fazendo meu ar acabar, meus braços que estavam soltos entrelaçaram em sua cintura dando um forte abraço.
–Que saudade pequena, quer dizer, grande... – Tom me olhou de baixo em cima se afastando do abraço.
–Também tive Tom, muitas saudad...

Nessa hora fui interrompida por Georg e Gustav também me abraçando por cima de Tom, aquilo era reconfortante.

–Alana, não acredito você?- Gustav fingiu surpresa
–Como você está... Mudada?- Georg me olhou perplexo.
–Está linda! – Tom disse me rodando.
–Vocês estão mais!- Afirmei.
–Estamos velhos!- Tom mexeu o queixo.
–Velhos charmosos. –Eu ri.
–Não mais que você- Georg afirma.

Eles estavam todos em cima de mim sei que minhas bochechas começaram a ficar rosadas, pois senti elas queimarem, mas senti-as pegarem fogo quando vi Bill me olhando fixamente ele me encarava sem piscar estava pálido, mas não surpreso, seus olhos escuros estavam arregalados e cheio de luz acho que via algum tipo de esperança naquele olhar eu estremeci olhando para ele aquilo me fez lembrar quando o conheci, eu fiquei imóvel e notei o quão lindo ele estava, seu rosto era mais maduro mesmo não perdendo a delicadeza que sempre teve, suas bochechas estavam grandes e rosadas e seu cabelo era lindo como sempre caindo sobre seus olhos, meu coração acelerou foi inevitável.

– Podemos começar? – Sua voz era grossa e decidida, havia esquecido o domínio que ela exercia sobre mim.
– Sim... Podemos... – Isso foi quase impossível de ouvir. – Sentem-se, por favor- Apontei ao grande sofá branco.

Sentei-me na frente deles no meio de Georg e Tom, no meu colo tinha um notebook no qual ia anotando tudo que eles respondiam.

–São muitas! – Olhei sorrindo.
–A maioria é para mim, tenho certeza- Tom disse convencido.
–Ah são sim pode ter certeza, 99% propostas de sexo!
–Era de se esperar...
–Você não mudou nada! Nadinha!- Eu ri.

Primeiro fiz as perguntas essenciais sobre o trabalho shows novos projetos o futuro, e também algumas que me vinham na cabeça no momento, foi calmo e tranqüilo essa parte porque eram perguntas de trabalho, mas e depois comecei com as perguntas das fãs que eram as mais engraçadas eles não conseguiam segurar o riso e eu tentava permanecer séria, mas era quase impossível por uma longa hora parecíamos velhos amigos porem não éramos e a verdade viria à tona, e o que mais me incomodava era o fato de Bill não parar de me olhar, seus olhos pesavam sobre mim os senti penetrando em minha alma algo estranho.
Havia uma pergunta, eu não deveria ligar para ela mais foi inevitável tive medo de fazê-la me senti fraca por ter esse medo, eu não deveria.

–Bill- Não consegui e gaguejei. –Alice de Munique pergunta se você  está namorando ou se alguma vez já amou alguém de verdade, a ponto de largar sua banda para viver com essa pessoa?- Gelei.

Ele me olhou sério seus lábios abriram e fecharam em vão até que se abriram de uma só vez, eu não queria ouvir nada daquilo.

– Não, estou solteiro! E sim... - Sua voz era calma. - Já amei sim ao ponto de largar tudo por essa pessoa, mas acabou.- Seus olhos ainda eram penetrantes.

Queria parar por aqui mais eu tive que estender a pergunta.

–E você sabe exatamente porque acabou? –Aquilo não fazia parte.
–Porque eu fui um idiota? – Sua voz foi baixa e aquilo foi uma pergunta.
–Não duvide disso...

 Foi muito baixo para que alguém tenha ouvido quase um pensamento. Aquilo tinha ido longe de mais e o clima estava começando a ficar pesado, todos se olhavam de maneira dolorida e minha cabeça começou a doer, eu tinha que sair dali tudo estava rodando e se eu não encerrasse por ai iria desmaiar, mas ele percebeu o tão mal que eu estava, na verdade acho que todos perceberam pois seus olhares começaram a ficar preocupados.

–Acho que já está bom, é o bastante! – Bill disse tranqüilo tentando amenizar a situação.
–Sim podemos. –Quase implorei- Foi bom revê-los.
–Ah sim com certeza foi, e vamos nos ver muito ainda! Georg disse feliz.
–Agora temos que ir mesmo, temos um show agora a noite e vamos passar as músicas. – Gustav dizia feliz.
– Então vamos... – Tom disse.

Eles se levantaram e foram saindo pela porta, mas antes lembrei-me de Khristen e anotei seu numero rápido em um papel, minha amiga merecia aquilo.

– Tom olha, toma!- Entrei o pequeno papel. - Vocês vão se dar bem, muito bem!- Pisquei.
–Acho que vamos sim!–Olhou pervertido saindo atrás dos outros.

Os três saíram, mas alguém ainda restou, eu levei um susto ao ponto de meu coração querer sair pela boca eu respirei fundo Bill estava parado na porta me olhando sério.

–-Foi bom te ver de novo... Eu... Eu fico feliz que esteja tão bem- Estava claro que ele mudou de assunto.
–Obrigada- Eu não consegui olhá-lo nos olhos.

Ele entendeu o silêncio e saiu nele, fiquei encostada na porta vendo sua figura se afastar de mim, meu coração parecia bater tão tanto ao ponto de sair do meu peito, o ar que respirava não era suficiente para preencher meu pulmão. Porque ele parecia estar tão forte? Tudo estava mudado deis de sua voz ao seu olhar que agora era  confiante como nunca tinha sido. Eu queria chorar, tive medo fui fraca como toda em minha vida, porque essas malditas lágrimas teimavam em cair? Eu não iria deixar ele colocar minha vida de ponta cabeça de novo, não mais, já foi o bastante por uma vida inteira Bill não me faria sofrer de novo.

Pelo resto do dia permaneci em silêncio em minha sala, pedi que ninguém me incomodasse, queria ficar sozinha esvaziar toda minha mente como sempre fazia quando surgia algum problema, mas desta vez não iria conseguir como das outras vezes, mas agradeci pelo fato de no dia seguinte ter ganhado folga e não ter de voltar para reeditar a entrevista.

Bill

Minha vontade foi de encostá-la na parede e beijá-la como nunca antes foi beijada, aqueles lábios me atraiam de uma forma enigmática como todo o resto, ela nunca esteve tão linda até mesmo seu corpo me atraia ainda mais, ela tinha ganhado mais curvas seus seios eram maiores suas penas mais grossas Alana estava mais mulher do que já era,aqueles olhos verdes encheram meu coração de vontade de possuí-la de novo eu a amava e ninguém deveria ter duvidas sobre isso porem não deveria eu não a merecia ela é tudo que eu nunca vou ter de volta principalmente levanto em conta que ela estava com outra pessoa, mas eu ainda iria dizer a ela tudo que estava preso em minha garganta eu ainda teria seu perdão nem que isso custasse minha própria vida.

Postado por: Jhenyfer

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog