sábado, 15 de outubro de 2011

Tantchen - Capítulo 5 - Say My Name

"Você toca minha mão
E as cores se tornam vivas
No seu coração e na sua mente
Eu cruzei a fronteira do tempo
Deixando o hoje para trás
Pra ficar com você..."

(Within Temptation - Say My Name)


 
Fabrícia olhava para Bill sem entender o que ele dizia.
“É o efeito do vinho!” – pensou Bill. 
Só tinha uma maneira dela entender o que Bill dizia. E ele queria ser entendido. Ele foi até ela colocou a mão em seu pescoço nu e a puxou delicadamente beijando–a. Fabrícia aceitou o beijo e o beijou também do mesmo jeito, apaixonadamente.Mas, ao cair em si ela o empurrou.


-Bill... O que foi isso? – perguntou colocando uma mão na testa e a outra na cintura. – O que você fez?  Meu Deus, não vou beber nunca mais!
-Fabrícia, eu quero você! Desejo-te tanto que chega a doer dentro de mim.

-Como assim me quer? Jesus eu to ouvindo isso ou é o efeito do álcool? Não diga mais uma palavra.  – Fabrícia colocou a duas mãos no rosto e olhou para Bill. –Vai embora, por favor! Saia da minha casa! Não quero ouvir mais nada... Saia. - Fabrícia foi em direção à porta para abri-la para Bill, mas ele a segurou pelo braço.
-Fabrícia, não me mande embora, por favor. Eu te respeito demais e nem um momento eu me aproveitei de você. O que eu sinto por você é muito sério e verdadeiro, algo que nunca senti por ninguém. Não é coisa típica da minha idade, e sim típico de um homem que gosta realmente de uma mulher. O que sinto por você é... – Bill disse chegando perto dela e a beijando de novo. 

Fabrícia queria muito resistir, mas ele a beijava como um homem maduro e certo do que queria. A envolveu de um jeito que ela não podia e nem queria sair de seus braços.

-Eu não posso! Não posso... Você é novo demais. - Fabrícia disse entre gemidos enquanto ele beijava seu pescoço.
-E você é gostosa demais...

Bill a virou de costas para ele, começou a beijar seu pescoço e desabotoar a camisa de Fabrícia. Ela colocou a mão para trás e passava a mão no membro do Bill e o ouvia a gemer em seu ouvido.

-Desde o primeiro dia em que te vi eu queria te abraçar e te beijar inteira. Não é algo sexual Fabrícia, só não me pergunte o que é... Mas é mais forte que eu!

Bill ainda a mantinha de costas e tirou sua camisa deixando apenas de sutiã começou abrir a calça jeans dela colocando a mão dentro de sua calça e de sua calcinha.

-Você me quer também... To sentido aqui dentro! – Bill a virou e a beijou.

Fabrícia o ajudou tirar a sua camiseta e o olhou nos olhos e pela primeira vez viu o quanto ele era bonito. Seus olhos cor de mel era sedutores, convidativos e foi nele que ela pode sentir que ele falava a verdade. Podia ver nos olhos de Bill que ele não a desejava apenas para levá-la para cama.
  


-Vamos subir! – Fabrícia pegou a mão de Bill e o conduziu até o quarto.


Chegando no quarto ele tirou o sutiã, a calça jeans dela, sua calcinha e a vendo nua apenas disse:

-Como eu sonhei... Perfeita!
  

Bill tirou o resto de sua roupa e se deitou sobre ela. Beijou sua testa, nariz e boca. Sua língua explorava a boca da bela mulher, ele lhe mordeu o queixo e foi descendo pescoço, colo, seios e passou a língua delicadamente em um dos mamilos vendo que Fabrícia gemia ele mordiscou e depois lambeu com gosto um dos bicos. E continuou descendo pela barriga, umbigo e Fabrícia tinha certeza que ele não faria isso... Mas fez.

E quando ela sentiu a língua dele em sua parte intima ela se assustou e quis o tirar, mas ele foi mais rápido e segurou fortemente em suas coxas. Queria mostrar que ele era homem suficientemente para dar prazer a uma mulher madura como ela. E foi isso que ele fez e fez da maneira mais deliciosa que existia.

Fabrícia segurava na cabeceira da cama e gemia baixo. Bill não se conteve e começou a excita–la  também  com o dedo a partir daí ela não respondeu mais pelos seus atos.
Ela segurava em seus cabelos negros e passou a gemer e a chamá-lo entre seus gemidos. A arquear-se na cama e quando ele sentiu que ela ia chegar lá o movimento de sua língua e dedo ficou mais rápido. Ela não se conteve, gemeu alto e lhe puxou o cabelo em forma de lhe dizer que ele tinha feito um belo trabalho. Bill deitou-se na cama e disse baixo para ela:



 -Senta aqui... Quero te sentir!


Fabricia sentou-se no colo de Bill deslizando em seu membro, ele gemeu rouco e ela o sorriu maliciosamente.


-Sentiu? – ela perguntou indo beijar sua boca.  –Ta sentindo? – começou a subir, descer e rebolar em cima dele.
-To sentindo que se você continuar a fazer isso, vou me apaixonar mais por você! – Bill a deitou na cama e foi sobre ela investindo com força e com vontade.

Fabrícia o abraçou com as pernas facilitando assim a penetração e lhes dando mais prazer. Os dois gemiam e quando o clímax veio se beijaram e permitiram se ficar abraçados.

-Não sei se amanhar vou me arrepender, mas...
- Fá, não pense nada hoje. Essa noite foi a mais perfeita da minha vida, não vamos estragá-la com o amanhã. Vamos viver o Hoje. - Bill disse beijando seus cabelos molhados.

Ela não disse mais nada ficaram mais um pouco abraçados. Tomaram um banho rápido e dormiram de conchinha, com Bill fazendo carinho em seus cabelos.

Amanheceu e Fabrícia levantou antes que Bill e desceu para fazer o café e quando estava terminando de passar manteiga nas torradas sentiu um abraço por trás.

-Juro que por um instante pensei que tinha sido um sonho... – Bill disse beijando Fabrícia na boca e sentando na cadeira para tomar café. Estava indo tudo muito bem até ele fazer a pergunta errada.
-Quando vamos contar para a Lorena? – perguntou para Fabrícia mordendo uma torrada.
-Contar o que, Bill? – Fabrícia perguntou sentindo um frio na barriga. –O que você quer contar para ela?
-Como assim o que eu quero contar para ela? O efeito do vinho não passou ainda? Sobre nós!
-Mas você vai contar que tivemos uma noite de sexo?
-Uma noite de sexo? Foi isso que eu fui pra você? Uma noite de sexo? Ok! – Bill disse largando a torrada e tomando um gole de café.
- Bill, não... Lógico que não. Mas pensei...
-Mas pensou o que Fabrícia? Que sou muito novo e você não me quer como homem ao seu lado? Só me quer deitado na sua cama? - Bill se levantou, a olhou e ela nada respondeu. -Posso considerar esse silêncio como um “Sim”?

Fabrícia se levantou e foi tocar no braço dele. Ele se afastou e nervoso falou:

-Eu sou um homem. Você pode me ver um moleque, mas sou um homem e te provei que sou um fora e dentro de quatro paredes... – Bill gritava com Fabrícia.
-Bill eu não disse isso. Não grite assim!  Não te acho um moleque, só acho que... Não sei... Depois que meu marido morreu nunca mais fui pra cama com outra pessoa... To confusa. –Fabrícia começou a chorar –Você acha que se eu te achasse um moleque eu teria escolhido você para me deitar depois de todo esse tempo? Nunca me fez falta o sexo. Ontem foi a primeira vez que eu me senti viva, depois que Bernardo morreu ninguém mais se preocupou comigo, ninguém mais me tratou tão bem como você me tratou na noite anterior. Nunca mais ninguém se importou comigo de verdade como você fez. Não recebo um abraço faz anos... Nem minha filha me beija e me abraça mais... Você me fez sentir desejada, amada depois de... – depois da última palavra dita Fabrícia sentou na cadeira e desabou a chorar.

Bill vendo a cena chegou perto dela e abraçou.

-Desculpa, por ser grosso. Não queria gritar com você, minha linda... Não chore... Não faça isso na minha frente que eu não agüento te ver assim. – Bill a apertou mais em seus braços e lhe beijou os cabelos.

Ela levantou a cabeça e olhou para ele e apenas disse:

-Você foi incrível ontem à noite! – e o beijou com tanta ternura que Bill não resistiu.

Subiram para o quarto mais uma vez e se amaram. Depois de descansados Bill tomou banho e foi embora antes que algum vizinho o visse. Beijou lhe a boca e a deixou dormir um pouco mais.
Fabrícia acordou assustada com o celular. Olhou para o visor e viu quem era...

Postado Por: Grasiele

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