quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pain Of Love - Capítulo 17 - Família


Quando ouvi sua voz, e tais palavras meu coração quase pulou pela boca. Não podia acreditar que Brenda realmente havia acordado e falado comigo. E o mais incrível foi que apenas precisou de um lágrima verdadeira. Eu realmente fiquei feliz.
– Brenda! Brenda! - Exclamei logo indo abraçá-la.
Pensei duas vezes antes de fazer isso, pois ela poderia estar machucada na parte do tronco. Por isso fiquei meio sem saber o que fazer.
– Bill... Eu ouvi cada palavra que você disse - Ela falava com um pouco de dificuldade - e a única aqui que tem que te pedir perdão sou eu, pois eu cometi muitos erros com você e...
– Brenda, não fala nada - Interrompi com um sorriso de canto.
Eu me inclinei até seu rosto a procura de sua boca.
E então a encontrei com facilidade e então a beijei. Um beijo que eu pedi por meses e tive medo de não ter novamente.
O beijo era vagaroso e doce, como sempre fora. Ela não perdera toda sua carisma, mesmo naquele estado. Podia sentir sua língua caminhar junto com a minha em uma conexão mais que perfeita.
Ao final do beijo, questionei-me se deveria ter ficado mais tempo naquele beijo. Porém naquele momento queria poder ouvir sua voz.
– Bill, mas... o que foi isso? - Disse ela com um pequeno sorriso no rosto.
– Isso foi apenas um pouco do que agente pode viver - Falei ainda com o rosto muito próximo do seu - Você quer recomeçar tudo de novo?
– Recomeçar? Mas... Como assim? - Ela questionou.
Eu então mais uma vez fui ao encontro de sua boca tornando a beijá-la. Esse foi até mais longo.
Ao final, fiquei com o corpo reto novamente e olhei bem em seus olhos brilhantes.
O sorriso me tomou, e então não contornei as palavras, e fui direto ao ponto com tudo o que queria falar pra Brenda naquele momento.
– Brenda, nós podemos não ser as pessoas mais perfeitas do mundo, e nem os mais defeituosos. Mais eu quero te pedir mais uma chance pra nós concertarmos todos os erros que temos. Por favor, você quer se juntar a mim novamente?
Ela parecia ter derramado uma lágrima dos olhos. Ela já não falava com tanta dificuldade, e já podia se expressar direito.
Seu sorriso cintilante fez meu coração ficar mais rápido e ansioso por sua resposta.
– Bill, tudo o que você vem falando tem razão... Eu só não acho certo você se culpar por tudo... Mas respondendo a sua pergunta... Olha, eu juro que eu me mataria se recusasse esse pedido... Então, Bill Kaulitz, eu quero sim me junta novamente a ti. Para corrigir todos os erros, acertar as coisas que precisamos e o mais importante... Lutar com 21 armas se for preciso.
Minha respiração ficou pesada na hora. Minha felicidade começava a tomar todo meu corpo me fazendo ir direto ao encontro de sua boca novamente para a conexão de línguas mais perfeita que eu já tive em minha vida.
No meio da ação, a porta se abriu, e por ela passaram Tom, Gustav, Georg e Juliana.
Interrompi o beijo naquele momento para olhar sua expressões. Minha mão ainda não havia se soltado da de Brenda.
Por incrível que pareça, Tom não tinha se incomodado com a cena. Ele parecia ver que eu estava feliz, e ela também. Minha reação foi sorrir.
– Hmmm, vejo que está se recuperando rápido dona Brenda! - Disse Georg chegando perto da prima com um belo sorriso no rosto.
Ele deu um beijo no rosto dela, e a mesma abriu um sorriso enorme ao ver todos ali.
– Ge, a quanto tempo - Falou Brenda feliz de vê-lo. - Juli! Você veio de Molching pra cá! - Brenda se sentiu melhor ainda quando viu a irmã. Até apertou um pouco mais minha mão.
– Ai Brenda, você já tá bem forte hein - Falei de reação.
– Desculpa Bill - Ela riu. - Gustav... Me desculpe - Ela disse ao enxergar Gustav ao lado de Tom.
– Não importa mais Brenda... Esquece aquele dia ok? - Ele disse chegando perto de Brenda e repetindo a ação de Georg.
– E Tom... Grande Tom - Disse Brenda sorrindo abertamente pra Tom - Obrigado por estar comigo quando eu precisei Tom... E como comentário pessoal devo dizer que você é um grande Tom mesmo - Ela disse rindo.
Dessa vez quem apertou sua mão fui eu por ciúmes.
– Ai Bill ! Calma! - Ela reclamou.
– Eu tava só brincando - Respondi dando um pequeno beijinho em sua mão.
– Brenda, eu tô vendo que você tá melhor com  meu irmão do que comigo... Eu não guardo rancor, além do mais... Pessoas tão lindas como você, existem bem perto de nós - Disse Tom olhando brilhante pra Juliana que sentiu o seu rosto corar.
– Own Tom, você é um fofo! Eu te amo pra caramba! Na verdade eu amo todos vocês...  Minha família... Agora só faltava a Paula pra completar minha felicidade - Disse Brenda meia tristonha.
– Pois pode considerar completa agora! - A voz feminina veio da porta.
Era Paula, a melhor amiga de Brenda da qual sempre discutia comigo, mas também sempre pedia desculpas.
– Pah ! - Brenda apertou minha mão de vez que até estralou.
– Brenda! Você quer me matar né? - Brinquei.
– Desculpa Bill - Brenda corou - Paula! Quando você chegou?
– Agora. Vim assim que o Georg me avisou. Eu fiquei com medo de perder minha amiga querida - Disse ela indo ao encontro da amiga.
Eu tinha certeza que estavamos todos reúnidos como uma família naquela hora. Eramos interligados com uma força incrível.
Por mais que Brenda e Juliana não tivessem os pais, elas diziam que tinham nosso carinho e que no momento isso valia igualmente.
Eramos uma família... Uma família feliz.

Postado por: Grasiele

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