quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pain Of Love - Capítulo 18 - Viva La Vida


Passados enfim, 14 dias do acidente de Brenda, ela pode sair do hospital ainda tendo alguns cuidados com sua perna.
Seus cortes já haviam cicatrizados, alguns até já fexado. Os médicos se sentiram impressionados ao ver como ela se recuperara rápido e como era forte.
– E aí dona Brenda? Melhor? - Perguntou um dos médicos enquanto eu a ajudava arrumar tudo para voltarmos para casa.
– Pronta pra outra Doutor!
– Não fale isso garota! Deus me livre de acontecer de novo! - Exclamou Juliana saindo do banheiro do quarto.
– Já usou muletas alguma vez  Brenda? - Perguntou o médico logo após rir de tudo.
– Já sim, quando tinha 5 anos doutor. Eu vou saber me virar - Ela falou pegando as mesmas.
– Ótimo então. Vejo que teve uma ótima recuperação, e também vejo que você foi uma das pacientes mais teimosas. - Ele riu - No terceiro dia já queria ir embora.
– Doutor, é insuportável ficar 14 dias num hospital. Ainda bem que eu recebi auta hoje, por que se não eu iria ficar doida aqui. - Ela disse revirando os olhos e dando um suspiro fundo.
– Ah, não ia não por que eu estaria aqui com você nem que você tivesse que passar 50 anos - Falei chegando perto da mesma e dando um beijo em sua boca.
– Tá bom, tá bom chega de romance gente, vamos! O Georg está nos esperando lá fora. - Disse Juliana entrando no meio de nós dois.
– Juli... Sua chata - Brenda a fuzilou com os olhos.
– Obrigado, agora vamos ! Até mais Dr. Roff.
Então saimos do hospital com as malas de Brenda nas mãos, e ela andando com muletas e a perna enfaixada.
Ela conseguia se virar muito bem sozinha, negou minha ajuda muitas vezes no caminho até o carro.
Georg nos esperava já bem na frente da porta do hospital. Estava com um sorriso enorme no rosto. Não só por Brenda sair do hospital, mas sim por que conhecera uma moça nesse tempo em que Brenda estava enferma.
Uma enfermeira com o nome de Helena. Alta, pele branca, cabelo e olhos bem preto, educada e falava baixo. Corpo curvilíneo, sorriso bem chamativo e expressões felizes. Tudo o que Georg precisava.
– Hey Ge, aqui é proibido estacionar! - Disse Brenda enquanto entravamos no carro.
– Nem é. Pelo menos pra mim - Disse ele sorrindo.
– Seu tratante, vamos logo - Falei rindo.
Ele então deu a partida.
Eu e Brenda sentamos no banco de trás, e Juliana no do carona ao lado de Georg. As muletas de Brenda ocupavam quase o banco inteiro, por isso eu fui expremido ao seu lado. Até que não era tão ruim.
Então, quando chegamos na casa onde eu e Brenda moravamos, fomos descarregar o carro. Ela tentava ajudar, mais eu não deixava, afinal ela estava com muletas e com uma faixa enorme passando por sua barriga, que foi de onde ela perdeu sangue.
– Consegue andar sozinha?
– Bill, eu não sou uma menininha - Ela disse com uma carinha fofa.
– Pra mim você sempre será a menininha mais doce e fofa do mundo - Falei dando um celinho em sua boca, enquanto entravamos em casa.
Gustav e Tom já nos esperavam lá.
Por incrível que pareça, esses dois tinham preparado uma bela festinha surpresa de boas vindas pra Brenda.
Eles decoraram a sala com uma enorme faixa escrita "Bem vinda de volta Brenda", e também colocaram balões roxos - a cor preferida dela - pela enorme casa, compraram comes e bebes. Apenas estavam lá, nós o TH, Brenda, Juliana, Paula e mais uma irmã de Paula que havia acabado de chegar da Irlanda.
Seu nome era Setephania. Ela era da altura de Brenda, olhos cor de mel, corpo bem definido, cabelos castanhos, boca carnuda, pele branca, e uma voz linda.
Gustav ficara encantado com a moça. Não parava de olhar pra ela. Estava ficando cada vez mais caído.
Juliana, então foi para o andar de cima deixar as coisas de Brenda em seu quarto, e para sua surpresa Tom estava lá.

[/No quarto de Brenda
Juliana ia adentrando no quarto da irmã quando se deparou com a imagem de Tom sentado na cama de costas pra porta.
– Ah, Tom, o que faz aqui? - Ela levou um pequeno susto quando o viu.
– Juli... Érr, eu queria falar com você - Disse Tom chegando perto da moça.
– Falar comigo? Bom... érr, e precisa ficar tão perto assim ? - Ela estranhou a proximidade de Tom.
– Pro que eu quero fazer, precisa sim - Disse ele.
Tom passou o braço pela cintura de Juliana a puxando pra mais perto de seu corpo. Logo as duas bocas estavam tão próximas que nenhum dos dois resistiu e logo se fez um beijo.
Pra nenhum dos dois aquilo era estranho, pois Tom era um pegador de primeira e Juliana não era diferente. Aquilo poderia ser uma bela junção de personalidades

[/Na cozinha
Stephania estava arrumando alguns salgados para levar para o pesoal quando Gustav chegou na cozinha sem nenhuma preocupação.
– Ah! Oi Stephania - Gustav perdeu toda a segurança quando a viu.
– Olá Gus! - Ela respondeu.
Ela então pegou um copo para beber água, e na hora que foi passar por Gustav para ir até a geladeira, sem querer derrubou o copo com água no chão.
– Ai meu Deus, eu sou desastrada demais !
Será que era mesmo?
Ela foi se abaixar pra pegar o copo do chão, e na mesma hora fazendo os dois baterem as testas.
– Ai meu Deus, desculpa Gustav, não foi por mal! - Disse ela passando a mão em sua testa.
– Não tudo bem - Ele disse calmo.
– Já te disse que você fica muito lindo com essa carinha? - Ela começou um tipo de "jogada".
Gustav sentiu seu rosto corar. Ele então apenas assentiu com a cabeça.
Stephania foi chegando cada vez mais perto, e então na maior naturalidade, o beijou. Gustav que nem era muito bobo aceitou de bom grado.
Algum tempo depois, na sala...

– Gente, sério... Muito obrigado por estarem aqui hoje comigo. Eu sinto que agora eu não sou tão odiada assim...
– Você nunca foi - interrompeu Tom.
– Obrigado Tom - Brenda agradeceu. - Eu tenho uma família agora. E o mais importante... Eu amo vocês! Obrigado por tudo !
Todos então batemos palmas. Apesar das poucas palavras, Brenda conseguiu se expressar bem. Ela estava a cada vez ficando mais doce, menos rigida... Sentiamos cada vez mais confiança nela.

UM ANO DEPOIS...

Postado por: Grasiele

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