quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pain Of Love - Capítulo 13 - My Silent Scream


– Está preparada Brenda?
– Estou Tom... - Falei engolindo á seco.
Quase na hora certa de sair para ir ao encontro de Bill.
Eu esperava aquilo á meses. Nada me faria para com o que planejava fazer.
Tom estava em minha casa e ficaria lá esperando por mim. Seus beijos estavam me acolhendo bem me deixando longe de qualquer tensão.
– Eu prometo que não vou demorar muito. Apenas vou conversar com ele. Tudo bem? - Falei para Tom que estava sentado no sofá.
Apenas passei a mão no rosto dele e lhe dei um beijo.
– Tudo bem. Boa sorte Brenda - Sua voz parecia insegura.
– Obrigado Tom. - Falei cruzando a porta.
Eu estava com uma roupa totalmente normal. Uma calça jeans azul marinho, uma regata preta, uma bota e um casaco. Meus cabelos estavam soltos e molhados. Meu perfume  não era nenhum pouco especial, era o de sempre.
Entrei em meu carro, liguei o rádio e dei a partida. O lugar nem era tão longe assim.
Eu sentia um frio enorme na barriga, um pressentimento estranho. Mas isso não me fez voltar para a casa.
Logo avistei o lugar, e então deixei eu carro no estacionamento e desci.
Andei vagarosamente até o lugar. Eu estava com um pouco de medo e ao mesmo tempo estava nervosa.
Mas isso ficou maior ainda assim que entrei no restaurante. Minhas pernas congelaram, minha respiração ficou pesada e meus sentidos pareciam não funcionar na hora. A minha vista, na primeira mesa estava lá... Bill Kaulitz. Estava tamborilando os dedos na mesa.
A impressão que eu tive foi que ele não havia me visto.
Sua pele estava bonita, seus cabelos em juba como ele gostava de deixar, mechas brancas amareladas, camiseta vermelha, calça jeans justa, maquiagem como sempre... Era o mesmo Bill de sempre, só que também com o mesmo sentimento que eu estampado em seu rosto.
Tentei andar até a mesa. Com dificuldade consegui chegar perto da cadeira.
Bill olhava pro vazio, e até eu tossir para chamar a atenção do mesmo ele não tinha me visto.
– Posso me sentar? - Perguntei firme e fria.
– Desde quando eu tenho que te dar permissão? - Rebateu Bill mais frio ainda.
Eu então revirei meus olhos e sentei.
Ele me encarava com o pior olhar do mundo. Fiquei um pouco fragilizada com aquilo, mas logo a sensação passou por que Bill interrompeu o silêncio.
– E então... Como vai? - Perguntou ele menos frio do que antes.
– Bem... Eu acho. - Respondi baixo - E você? - Fiquei olhando para o nada também.
– Indo... - Ele respondeu num sussurro e depois se interrompeu - Olha Brenda, eu já vou direto ao ponto está bem? Eu te peço desculpas por ter sido estranho todo esse tempo, mas olha, isso não alivia seu lado comigo tá certo? Eu sofri muito por tua culpa e isso atrapalhou minha vida e meu trabalho.
– Olha Bill, eu não sei se isso resolve as coisas, mas eu te digo que você também não me deixou muito feliz no nosso casamento microscópico está bem? Eu desconfiava de você e acho que eu tinha razão... Se não tinha...  Me desculpe. Se você parar pra pensar no tanto que eu te amei, e ainda te amo - Eu me surpreendi com tais palavras que sairam da minha boca - você saberia um pouco do meu ponto - Falei devagar quase soletrando.
Ele me olhou com um olhar diferente. Parecia assutado com o que eu havia dito.
– Me ama? - Perguntou ele tremendo um pouco a fala.
– É... e muito. Só que eu tenho te esquecer por um motivo só... Por que eu já sei que você não sente o mesmo Bill - Falei deixando uma pequena lágrima cair de meu rosto.
Ele nada falou. Percebi que sua mão estava tremula.
– Você mão tem nada a dizer Bill? - Perguntei já um pouco chorosa.
– Eu só digo que... Em partes você está certa e em outras não... Eu sinto que te amo também, só que eu acho que isso não adianta se guardamos rancor um do outro... E eu também sei que tem alguem que te ama muito mas que eu, e essa pessoa se chama Tom Kaulitz. - Disse ele também deixando uma lágrima cair no rosto.
– Desculpa Bill... Me desculpe por tudo... - Falei me levantando da cadeira. - Me procure quando você estiver com os papéis do divórcio está bem? ...
– Brenda espera! - Disse Bill se levantando da cadeira - Eu tenho uma coisa pra dizer ainda .
– Acho melhor você guardar pra você Bill... Até outro dia - Fale saindo do restaurante.
Algumas lágrimas corriam do meu rosto. Lágrimas teimosas que faziam me sentir triste e desatenta.
Eu estava atravessando a rua, quando de repente, só vi duas luzes de faróis de carro em minha direção.
Fiquei sem reação  na hora, não consegui mexer as pernas. A luz se aproximou mais e a última coisa que ouvi, foi um grito choroso e desesperado.
– BRENDAA!!!

Postado por: Grasiele

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