quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pain Of Love - Capítulo 15 - I need your help


Ver aquela cena me deixava sem fala.
Ver a mulher que um dia foi dona dos melhores beijos, as melhores carícias e também... As piores brigas numa maca em direção da U.T.I era horrível e chocante.
Ninguem sabia como eu me sentia naquele momento. Tom poderia chegar perto da dor, mas nunca seria igual a minha. Ele não a amava como eu amava. Não sentia vontade de beijá-la como eu sentia... Não a queria como eu queria...
– Daqui vocês não podem passar - Disse um médico nos empurrando para trás.
– Por que? Eu sou o marido dela! - Protestei.
– Senhores por favor, fiquem aí! - O médico nos empurrou, e logo em seguida fechou a porta.
Era difícil ver Tom chorando. Mas naquele momento ele estava.
Chorava como ninguem. Eu tive que levá-lo pra sala de espera com dificuldade, pois ele não queria se afastar da porta, queria ficar junto de Brenda.
Eu estava desabando por dentro. Não conseguia controlar meus sentimentos naquela hora.
– Tom, ela vai ficar bem! Ela vai ficar bem - Falei o abraçando.
Tom me deu o abraço de volta, e então eu pude sentir as lágrimas correndo por seu rosto e caindo de minha roupa.
– Bill ela não pode morrer! Eu a amo. - Tom chorava e falava.
A voz de Tom estava abafada por causa de seu rosto que estava colado a mim. Eu senti uma vontade enorme de falar pra ele que ela logo sairia do hospital, mas não falei por que tinha medo de decepcioná-lo.
– Ela não vai morrer Tom, ela não vai morrer... - Falei começando a chorar também.
E então abraçado com o meu irmão, na sala de espera, chorei desesperado.
Apesar de ficar longe de Brenda, falar mal dela e ainda assustá-la, eu ainda a amava, e meu orgulho estava tampado esse amor.
Bem, a moça que conheci em L.A não passava de um caso... Era uma moça muito bonita. Seu nome era Nicole Manson, era uma mulher muito parecida com Brenda. Cabelos pretos, pele morena avermelhada, sensual, carinhosa... Eu não passei mais que uma noite com ela.
Georg a conhecia, era uma amiga dele.
De repente nosso abraço fora interrompido pela voz de uma enfermeira.
– Vocês são os familiares de Brenda Kaulitz não é? - Disse a enfermeira citando nome de casada de Brenda.
– Sim, somos nós, - Respondeu Tom engolindo o choro.
– Algum de vocês tem o sangue O- ? - Ela perguntou.
– Não... O nosso é A+ ... - Lamentei.
– Eu preciso de um familiar dela, vocês tem como chamar algum?
– A irmã mais próxima dela mora em Molching... Vai demorar muito pra ela chegar aqui. - Disse Tom soluçando um pouco.
– Sua mulher só tem algum tempo de vida senhor Kaulitz, acho melhor vocês apressarem em chamar a familiar da Sra Kaulitz... - Disse a enfermeira.
– Eu vou fazer o que posso - Falei pegando meu celular e corri para fora do hospital.
Eu então disquei o número de Gustav. Ele estava perto de Molching e poderia nos ajudar.
– Gustav, por favor, me diz que você está perto de Molching.
– Eu estou na própria Molching Bill, por que? - Perguntou Gustav assustado
– A Brenda, foi atropelada, e precisa de sangue! Você tem que achar a irmã dela Juliana!
A Brenda o quê, Bill? Atropelada? - Ele se assutou - Eu estou perto da casa da Juliana, eu vou chamá-la e vamos pra aí agora!
– Rápido Gus, por favor, a Brenda está morrendo! - Implorei, e logo depois desliguei o telefone.
Molching não era muito longe, mais para mim era como se fosse do outro lado do mundo.
Eles demorariam umas 3 horas pra chegar no hospital, mas eu só não sabia se Brenda iria resistir todo esse tempo.

Postado por: Grasiele

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