terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 11 - Tal Gustav, Tal Georg.

Sentia meu corpo se arrepiar durante o contado com o de Bill, uma rápida sensação como onda frenética se passou por mim, não quis o largar, seus braços que me mentiam grudada ao seu corpo, eu me sentia protegida ali, Minha bochecha depois de algum tempo queimou, senti vergonha do que fazia ali, parecia uma criança assustada e indefesa; O Larguei e soltei um sorriso meio que sem graça; senti seus lábios grudarem nos meus iniciando um beijo molhado, seu beijo era tão quente mais ao mesmo tempo tão deliciado.
O ar havia estragado tudo.
– Tudo bem com você Duffer? – Perguntou simplesmente.
Não consegui soltar uma única palavra, apenas acedi com a cabeça caindo no sono novamente.
E Nenhum outro pesadelo ridículo havia estragado com a minha noite novamente.
Eu me sentia estranha por dentro, não sabia explicar ou ao menos descrever o que havia acontecido comigo, talvez pudesse ser o maldito pesadelo mostrando seus efeitos, o beijo dele era tão calo que eu o queria novamente, em meus lábios.
Era hora de mudar.
Levantei da cama com tudo, entrei no banhei fazendo o que tinha que fazer ali, olhei no closet e decidi vestir uma roupa qualquer.
Desci pela enorme casa passando por diversos cantos da casa, os gravando na minha cabeça.
Distraída eu pude dar de cara um cara razoalmente alto, musculoso, cabelo perfeito e olhos verdes...
Socorro!
E o tal Gustav? Ou o Georg?
Se eu não soubesse cumprimentá-lo ele vai achar estranho, isso se ele não sabe do casamento forçado. Mas se é amigo do Bill deve saber...
Me escondi atrás da parede que havia ao lado da porta de vidro dando acesso para o Hall; Pude ouvi-lo conversar com Tom.
–... Não! – Exclamou. – Eu não sei onde ele foi cara. – Tentou convencer Tom do que dizia.
– Porra Georg ele é meu irmão. – Retrucou sério.
Georg...
– Eu juro que não sei cara. – Disse levantado as mãos para o alto já se mostrando estressado, com algo preso na garganta.
– Merda! – Tom disse chutando uma pequena mesinha de canto que caiu do lado aposto, causando um barulho infernal, Não havia nada encima que poderia causar mais estragos.
Se a Duffer soubesse... – Tom colocou as mãos na cabeça e pude ver que dos seus olhos quase saiam lagrimas.
Alguma coisa eles estão me escondendo dês do inicio desse casamento.
Bill não iria aceitar casar simplesmente comigo por nada em troca, ele era de maior e tinha seu próprio dinheiro e emprego, coisa que eu não prestava para ter.
Arregalei os olhos.
Me senti um tanto monstruosa por tratar Bill tão horrivelmente, como só agora percebi que o estava tratando, ele poderia ter mais problemas do que eu poderia pensar.
‘’ Se a Duffer soubesse’’ A Agonia subiu em mim e de minha boca quase saiu a frase em um sussurro.
Fechei os olhos tentando arrumar raciocínio.
– Olhar a conversa dos outros não é Legal... – Disse com a voz rouca e profundamente com má vontade.
Me virei para trás e pude ver quem falava comigo, pois não reconheci sua voz.
Um loirinho com um sorriso sem humor e uma camiseta do Metallica me fitava.
Gustav?
Você é o Gustav! – Exclamei certa do que dizia, o mesmo deu os ombros como se fosse o óbvio.
Era.
Eu podia fazer um comentário sobre sua blusa, se agora eu tivesse humor para conversa.
O que eu não devo saber sobre Bill? – Perguntei na esperança de receber alguma resposta, que me deixasse mais aliviada.
– Ã? – Franziu a testa.
– Não se faça de bobo. – O Olhei certa de que sabia de algo.
Observei a porta de abrir mais ignorei a esse fato.
– Porque você quer saber sobre mim Duda? – Bill entrou pelo Hall.
Gustav tentou disfarçar o assunto com algumas caretas estranhas.
– AHHH, VOCÊ GOSTA DE IRON MAIDEN TAMBÉM? – Gustav gritou animado, piscando o olho em seguida.
Não podia ser pior.
Mal humor.
O entusiasmo falso.
Silencio maldito...
SIM! – Exclamei falsa.
Comentamos sobre bandas, músicas, lugares e até Georg entrou no meio da conversa compartilhando seu gosto musical meio que estranho, Tom se animou também e Bill evaporou.
Eu não havia dado um gelo em Bill, a cara que ele fez quando eu e Gustav começamos conversar foi meio que suspeita.
Me retirei dali já não mostrando tanto interesse pelo assunto, andei até a cozinha em busca de um Muffin afim de devorá-lo.
Senti a mão de alguém puxar meu braço pelo lado posto no qual eu pretendia seguir, o que me irritou profundamente.
– Oi. – Eu disse sem o olhar.
– Oi Duffer. – Respondeu.
O que Bill pretendia?
A expressão que eu estava, eu nem fazia idéia. Gelei ao pensar que Bill me olhava, tentando adivinhar o que eu pensava.
– Não vai dizer nada? – Perguntou o mesmo me despertando do transe no qual eu encontrava.
– Err... – Comecei sem graça, não encontrando nada a dizer a ele. Soltei um risinho abafado pela situação ali. – O que eu digo?
Nada. – Concluiu envolvendo seus braços em minha cintura, me puxando para um de seus beijos.

Postado por: Grasiele

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