terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 20 - Apenas eu e você.

Uma que inclui apenas eu e você. – Disse olhando nos meus olhos profundamente, admirei sua feição para mim durante alguns minutos.
Pensei um pouco. Bill estava me dando uma nova chance, era hora de pega-la e não cometer os mesmos erros.
– A gente merece uma segunda chance. – Afirmei o fazendo sorrir de canto.
Bill me puxou para um dos seus beijos doces, e eu me senti tão viva que vieram até mesmo as famosas borboletas no estomago ao sentir sua língua tão quente em contato com a minha.
Tom abriu a porta e foi para perto de nós aos pouquinhos tentando fazer o mínimo de barulho, eu já havia percebido, mas pelo jeito Bill não ou apenas o ignorou.
– BU! – Exclamou, me fazendo desgrudar os lábios dos de Bill pelo susto. – Parem de se comer em uma cama de hospital, vão para um motel puta que pariu. – Arregalei os olhos ao ver sua naturalidade ao dizer aquilo. – Olha aqui seus safados. – Chamou nossa atenção e em seguida jogou a carta para mim e a peguei. – Leiam aí e façam o que quiser. O Tom das gatinhas – Ri alto ao ouvir o jeito que ele de descreveu. – Tem assuntos pendentes para resolver. – Abriu a porta sumindo dali.
Bill me olhou e olhou para carta.
– É do Lukas. – Eu amassei nervosa.
– Aquele covarde que o Tom colocou para correr? – Riu.
– Como ficou sabendo? – Arquei as sobrancelhas.
O Tom me contou. – Disse.
– Às vezes eu invejo irmãos gêmeos ou até mesmo pessoas que tem irmãos. – Sorri fraco. – Eu nunca tive ao menos um para brigar, por mais que você e o Tom briguem vocês sempre estão um do lado do outro, para o que der e vier, acho que por irmandade nunca terei isso. – Eu disse cabisbaixa se referindo a mim. – Estou dizendo alguma mentira sobre você o Tom? – O olhei.
– Não. – Respondeu. – Mas agora você tem eu. – Bill sorriu, fazendo carinho em uma das minhas mãos.
– Isso é diferente. – Mostrei a língua.
– Porque agente não vê isso logo? – Se referiu à carta que Lukas me enviou, tive medo de ler.
– Eu te ajudo a ler. – Disse.
– Ok... – Passei meus olhos por ali, vendo algumas palavras. Parei imediatamente, e coloquei encima da mão de Bill, o mesmo me olhou confuso e conseguiu levar em direção aos olhos e ler perfeitamente.
– É um convite Duda. – Bill riu da cara que eu fiz de alivio. – Um convite aqui diz que ele vai se casar... – Completou.
Talvez para Tom esse convite fosse mesmo uma ameaça, pois quem leu primeiro foi ele, realmente era.
– E é claro que eu não vou dar confiança. – Cruzei os braços. – A namorada dele é repórter deve ter sido ela a responsável pela fofoca mal contada da Bild, alias... – Cocei meus olhos. – Eu os encontrei no dia que sai com Tom. – Eu disse para ele.
– Duffer chega de pensar no passado... – Bill disse. – O futuro acabou de começar e ele só depende de você.
– Eu me sinto humilhada com o jeito que você sabe usar as palavras. – Bufei. – Não quer me emprestar seu dom uma vez na vida Bill? – Indaguei.
– Sou egoísta demais para isso. – Suspirou e eu dei um selinho demorado nos seus lábios.
– Acho que já me acostumei com seus defeitos. – Dei os ombros.
– Você ainda não descobriu a metade. – Admitiu.
Soltei um risinho e em seguida puxei o papel da sua mão para poder ver.
2 meses depois do episodio que vivi no hospital.
Era incrível como o tempo passava rápido, e eu sempre o amaldiçoava mentalmente por isso, era injusto não só comigo, e, mas sim também com o resto da humanidade.
Sentei no sofá e despejei todo meu cansaço acumulado ali. – Peguei o controle, liguei a TV e ri nervosamente, a desligando em seguida. – Levantei com ansiedade e corri para um grande espelho que achei mais próximo. – Abri a boca espantada, eu estava apresentável o suficiente para ir a um casamento, Bill era muito insistente fazia questão de ir à festa de Lukas para chamar atenção e eu estranhei seu comportamento, por pensar que ele queria se mostrar um pouco mais reservado, mas acabou dando confiança a provação barata de Lukas.
Ri alto ao se lembrar do quanto Lukas era patético e do quanto eu fui idiota por me matar mentalmente por ele.
Balancei a cabeça e deixei que aqueles pensamentos fossem para longe de mim, me deixando em paz.
Fui surpreendida com uma voz que não muito distante surgiu atrás de mim, me virei para trás simplesmente dando de cara com Tom com o celular da mão, olhando para mim.
Você sabe o que eu mais gosto em você Duda? – Perguntou sorrindo.

Postado por: Grasiele

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