terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 14 - Vivo e Morto

Senti uma aflição tomar conta do meu corpo. – Minha cabeça doeu levemente. – Talvez a dor de cabeça fosse conseqüência da bebida que ingeri há alguns poucos minutos atrás.
Tom continuava beijando ferozmente meu pescoço, passando suas mãos pelo meu corpo. – Olhei para suas mãos, elas apertavam minhas coxas que agora se encontravam envolvidas em sua cintura, arregalei os olhos do tamanho do susto que eu acabará de levar.
Eu estava sendo errada, em fazer aquilo. Parecia uma chantagem para Bill, mas, ele também não tinha a culpa toda, e eu sempre fizera questão de jogar tudo sobre ele, ele poderia ser tido a vitima também.
Afastei Tom de mim, Tom riu e eu girei os olhos, a risada do mesmo foi de pura impaciência, eu pude notar pelos seus olhos.
Porr... – Tom iria começar a dizer e o cortei.
Tom, me desculpa. – Eu disse simplesmente. – Eu não devo fazer isso! – Exclamei, sentando na cama e calçando o coturno que estava na minha frente. – Eu posso até ser bonita para você, mas, você não gosta de mim eu sei você apenas se sente atraído. – Continuei, me levantando. – Nós não podemos fazer isso com o seu irmão... – Girei os olhos, vasculhando minha bolsa em busca do meu celular, que insistia em se esconder em algum lugar escondido de minha bolsa.
Tom me seguiu e ficou na minha frente abaixado para que eu pudesse o encarar nos olhos. – Virei o rosto, para evitar qualquer tipo de contato.
Está zoando comigo? – Riu, após dizer para mim. – Duda, não faz isso. – Pegou no meu braço. – Eu gosto de você. – Envolveu suas mãos no meu rosto. – Você é linda.
Senti um embrulho no estômago, após ouvir as falas de Tom. – Disfarcei e arranquei o celular ferrosamente da minha bolsa, o mesmo tocava e agradeci mentalmente por achá-lo na hora certa.
– Alo. – Atendi sem ao menos pedir licença para Tom, de algum jeito, eu estava tentando disfarçar. Sentia vergonha das minhas atitudes há algumas horas atrás.
Senti minhas pernas tremerem, e uma enorme vontade de gritar ali se apossou de mim. – Joguei o celular no chão, tampando meu rosto, as lagrimas invadiam meus olhos e eu não entendia nada. Tom desconfiado pegou o celular, e o colocou sobre seus ouvidos.
– Quem é? – Perguntou colocando no alto falante, como fazia de costume. Porque queria que eu ouvisse? Quando ele descobrisse, iria sair de perto.
Duffer Kaulitz... – A voz feminina do outro lado da linha chamava.
Não é o Tom Kaulitz. – Tom exclamou. – Quem é você? – Perguntou frio, olhando para o chão.
– É irmão do Bill? – A voz voltou para perguntar.
Sim. – Confirmou.
– Eu sou do Hospital. – Disse.
– E o que eu tenho haver? Você é funcionaria do hospital e daí? – Tom riu cínico.
Como poderia ser tão burro? Era a ponto de ser idiota.
Seu irmão sofreu um acidente. – A mulher disse impaciente. – Tem algo a haver com isso? – Perguntou com ironia, deixando Tom atordoado. O mesmo terminará de falar no telefone, com as coordenadas do endereço, após isso abri a porta e chamei Tom com olhar, eu precisaria vê-lo.
Você não vai! – Exclamou saindo.
E POR QUÊ? – Gritei grossa e curta.
A mídia não deve ver isso. – Deu os ombros. – Sabe... Acho que não cairia bem se visse nos dois e...
Que se foda a mídia nessas horas, Tom. – Bati a porta, entregando as chaves na mão dele. – Isso não é hora de se preocupar com essas merdas! – Exclamei. – Seu irmão está lá, a ponto de talvez ter algo grave e...
Tom me cortou.
– Você tem razão. – Concordou.
Saímos e me surpreendi, não havia nenhum tipo de paparazzi ali. – Entramos no carro e seguimos ao hospital que Bill estava, ou pelo menos, achávamos que estava segundo a Enfermeira ou algo do gênero.
Bill Kaulitz! – Exclamei para a balconista. – O quarto me diga.
Não esperei Tom vim atrás de mim, eu havia abrindo a porta do carro e disparado para dentro do hospital, e pelo jeito nenhum repórter havia descoberto... Ainda.
– Quem é a senhorita? – Olhou para a tela do computador em sua frente.
– Duffer Kaulitz. – Disse e ela girou os olhos.
Me apresente um RG ou alguma forma de prova. – Sua voz estava me irritando e quase a estrangulei.
QUE MANÉ FORMA DE PROVA O QUE SUA RETARDADA. VOCÊ É RETARDADA OU SÓ SE APRESENTA? – Gritei. – VOU DAR A FORMA DE PROVA NA SUA CARA SE VOCÊ NÃO ME DIZER O QUARTO. – Continuei gritando a deixando um tanto assustada.
– 130... – Disse tremendo.
Corri em busca do quarto, e me deparei com o mesmo assim que me deparei.
Abri a porta me surpreendendo com o Bill de olhos abertos, estava mais branco, e com cara de dor.
O que está acontecendo comigo? – Pergunta simplesmente, me deixando sem palavras, não consigo nem ao menos encará-lo.
– Eu sinto muito... – Uma lagrima escorre no meu rosto, me deixando mal.
Olha o efeito que você causa sobre mim! – Exclama.
EU? – Exclamo mais do que pergunto, senti meu peito repuxar da maneira que ele havia dito.
Recuei um passo me sentindo rejeitada, ou algo assim, tinha medo de uma má reação da parte de Bill, seu olhar não era um dos melhores e sua cara muito menos ainda.
Bill, me desculpa por tudo que eu fiz com você. – Comecei a falar, nem acreditando como as palavras pulavam tão rapidamente da minha boca. – Eu fui uma grossa com você, eu estava revoltada, mas, não parava para pensar que você também sofria junto comigo, eu não queria entender seus motivos porque fui pior do que uma criança, eu fui egoísta. – O olhei. – Me desculpa? – Pedi.
Bill demorou para responder.

Postado por: Grasiele

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