terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 22 - Sequestrada?

 – Você vai voltar pra mim Duffer! – Exclamou e me beijou com certa violência, senti nojo daquilo e o afastei de mim.
Sai correndo dali com raiva, conforme eu corria cada vez mais meu corpo pedia por descanso, a pracinha agora parecia ter se tornado tão longe de casa.
Parei e me apoiei em um carro preto. – Suspirei pesadamente. – Fechei os olhos.
– Você não pode fugir meu amor... – Arregalei os olhos e Lukas e mais 2 caras gordos e imundos me cercavam. Arregalei os olhos e fiquei desesperada, gritei o mais alto que meu pulmão me permitiu.
Lukas arrarou minha cintura com força peguei meu joelho. – Sem ao menos pensar. – Levei até seu membro e soquei meu joelho ali, Lukas pareceu ficar tonto, aquilo deve ter doido.
Virei para os lados, na esperança de conseguir fugir, me senti tonta pelo cheiro que senti. – Desmaiei e não vi mais nada.
– Lukas quem é ela? – Uma voz ecoou por ali e minha cabeça doeu.
Eu havia acordado.
– É o amor da minha vida! – Exclamou aparentemente irritado.
Notei que eu estava de costas para os dois que dialogavam, estavam no mesmo ambiente que eu. – Abri os olhos e me senti estranha por estar em uma espécie de galpão escuro e sombrio. – Coloquei de leve a mão sobre meus peitos e tirei meu celular dali. – ESTAVA ALI. – Sorri abertamente ao ver meu celular na mão, o liguei e me assustei com 220 chamadas não atendidas, a maioria era de Bill nem vi o resto, rapidamente coloquei o celular no modo silencioso, mandei um sms para o Bill, meus olhos latejavam.
Eu tinha que dizer a verdade, não era do tipo que esperava acontecer o pior.
‘’Você não sabe o quando dói me sentir nesse lugar horrível, Bill, o Lukas me trouxe para um tipo de galpão, eu acordei agora, ele deve ter me dopado, por favor, fique bem para que eu também fique me prometa isso?’’ – Enviei rapidamente e senti um alivio ao ver que aquele lugar tinha sinal de celular, rapidamente o coloquei nos meus peitos novamente.
Bill me zoava por colocar o celular nos peitos, e eu ficaria feliz se ele estivesse comigo agora para fazer isso.
Talvez a convivência com Bill houvesse me deixado assim, havia me deixado dependente dele tão dependente a ponto de não aguentar ficar sem ele, eu estava o amando.
Me mexi e me levantei, eu não estava presa e pelo menos aquilo era bom, ou não.
– Duda meu amor. – Lukas exclamou e eu o olhei torto.
– O que estou fazendo aqui? – O Olhei logo perguntando grossa.
– Não seja grossa comigo estou fazendo isso porque te amo e muito. – Sorriu.
Fui em direção a ele, como se quisesse lhe dar um beijo, ele juntou nossos lábios carinhoso e eu mordi seus lábios com força até arrancar sangue, Lukas se afastou de mim brutamente, ri alto da cara que o mesmo fez para mim. Voltei ao lugar onde eu estava antes era um tipo de coxão, cruzei os braços o ignorando.
– Não faça mais isso. – Disse com a mão sobre sua boca, estava insistindo em sagrar e eu não me importei com aquilo nem um pouco. – Eu tenho que ir resolver algumas coisas, espero que quando eu tenha voltado você esteja mais calminha. – Deu as costas me deixando sozinha, mais antes ele me advertiu. – Não tente ir lá fora, tem gente lá esperando por alguma gracinha sua, não seja uma má garota Duffer. – Disse por fim.
Me deixou sozinha.
Permaneci no mesmo lugar e peguei o celular.
3 novas mensagens.
Gelei e a ansiedade de ler gritou mais alto dentro de mim.
‘’Duffer?’’
‘’Duffer você está aí?’’
‘’Diga que você não é a Duffer e que isso é um engano. ’’
Todas eram de Bill.
‘’Eu não estou brincando Bill, realmente o retardado me sequestrou. ’’ – Enviei.
Subi em uma cadeira e passei os olhos por fora, o lugar não era totalmente no meio do mato, fiquei na ponta dos pés tentando achar alguma placa de referencia, vibrei quando achei.
Passei as coordenadas pro Bill por SMS.
‘’Não tente me ligar, ele saiu mais pode voltar logo, chame a policia ou algo assim. Fique bem, por favor. ’’
Enviei por resposta.
‘’Se não fosse esse jeito de escrever eu pensaria que você não é a minha Duffer. ’’ – Sorri quando vi suas palavras, pisquei diversas vezes para ter certeza se aquilo era real.
Apesar de eu estar sequestrada, eu estava feliz, eu tinha alguém que me amava. – Adormeci com Bill nos meus pensamentos e quando acordei tive certeza de que pelo menos por agora eu estava vivendo em um pesadelo, o pior era que era um pesadelo real.

Postado por: Grasiele

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