terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mein Kampf - Capítulo 13 - Sentir o que não há.

– Ele foi para a casa minha mãe, ele sempre vai quando se choca com algo. – Disse dando os ombros.
ELE PODE TER IDO BEBER. – Gritei, pensando no pior.
– Não, ele só bebe uma vez por dia só temos medo que a mídia pegue ele bebendo... – Disse. – Ei! Vem aqui. – Me puxou novamente para si. – You make feel so alive...
Fechei os olhos.
– Mas... – Começo novamente fazendo seus olhos se voltarem ao meu redor, Adoro estragar climas. – Porque hoje de manhã vocês pareciam tão preocupados com ele? – Perguntei curiosa embora relutasse para admitir que estava.
– Relaxa Duffer, só estávamos com medo de a empresa pegar isso, eles podem acabar descobrindo tudo. – Explica. – Não vai ser apenas ruim para você e a sua família, A Banda também iria sofrer. – Disse por fim.
Não imaginava a empresa descobrindo essa façanha toda, eu conseguia ver claramente toda a besteira que acabei fazendo com a minha vida inteira.
Me tira daqui Tom! – Pedi quase implorando.
Olhar para aqueles corredores me fazia lembrar-se do que havia acontecido há algumas horas atrás, até agora eu não poderia pensar em engolir tudo aquilo...
Fomos para um lugar que para mim até então, era estranho e novo.
– Quem mora aqui? – Entrei na cobertura ali, que pela vista ficava no centro de Hamburgo.
– Eu. – Deu os ombros.
– Você não mora com Bill? – Perguntei estranha.
Não mais. – Deu os ombros. – Nós morávamos com a nossa mãe antes de você chegar, quando veio à idéia do casamento o seu pai comprou a sua casa e a do Bill.
– Eu não sabia. – Olhei para Tom.
– Fala sério. – Girou os olhos. – Vem esqueça isso...
Arregalei os olhos.
Merda.
Eu não notei direito que sua intenção era completamente fazer sexo comigo ali, me distrai demais. – Senti minha cabeça pesada, olhei para o meu lado contrario e notei a alguns centímetros de distancia de mim, uma prateleira cheia de bebidas fortes, estavam todas arrumadas, não deixei de correr e beber metade de uma delas, talvez minha consciência sumisse por horas e meu corpo agisse por impulso próprio.
Tom infelizmente tomou a maldita garrafa das minhas mãos.
Para com isso! – Exclamou. – Duffer você vai acabar em um hospital.
O Ignorei, peguei outra garrafa com uma bebida de duas cores e bebi novamente, metade do seu conteúdo, larguei no chão, enjoada, uma lada de energético e vodka se encontrava agora em minhas mãos engoli tudo, correndo pela sala próxima ao quarto de Tom para que o mesmo não tomasse a bebida das minhas mãos, larguei a latinha no chão caindo na enorme cama de Tom tonta...
– Você pegou quase 2 litros de bebida do meu estoque. – Me olhou com os braços cruzados e sério, ri alto daqui. – Como se sente?
Não muito normal. – Respondi.
Tom ergueu as sobrancelhas, ele estava duvidando de mim.
– Eu bebi 2 semanas antes do casamento. – Confessei. – Eu bebi 14 dias seguidos, em acostumei com o efeito...
Riu de deboche.
Cala boca! – exclamei com calor, aquele maldito quarto estava me causando, minha pele ardia devido ao mesmo.
Encarei Tom sorrindo para mim, não era um sorriso qualquer, não era puro, havia malícia. – Senti meu corpo se estremecer com aquilo.
Qualquer um tem hormônios, malditos hormônios.
Afinal o que os olhos vêem o coração não sente, certo?

Postado por: Grasiele

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