domingo, 29 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 11

Diversão, amigos, beijo.

Acabei de me arrumar, os meninos tinham me chamado para passar à tarde com eles, tomando coca-cola e comendo alguns salgadinhos.
Vesti um shortinho e uma blusinha qualquer e fui até a casa dos gêmeos. Eles me atenderam amigavelmente. Cumprimentei o Bill e o Tom e, em seguida, o Georg e o Gustav.
Sentamos no sofá folgadamente, começamos a conversar sobre qualquer coisa, bebendo coca-cola e comendo batatinhas.
-Bill, o que foi? Você está ficando branco. -perguntei, preocupada.
-Nada não. -respondeu ele, parado feito estátua.
-Ele quer arrotar, mas não está à vontade com você aqui. -declarou o Tom, do meu lado.
-Finja que eu sou homem. -brinquei.
-Você não beija mulher. -provocou o Tom.
-Quem disse? -perguntei, erguendo uma de minhas sobrancelhas.
-Você é bissexual?
-Com orgulho. -respondi, bebendo a coca-cola do meu copo.
-Não sabia. -disse ele, assustado.
Finalmente Bill arrota e volta ao normal.
-Aeee! Libertou-se agora. -gritou todos.
-Com certeza. -disse ele, dando um gole na coca.
-Esquece que eu sou mulher. -disse eu, sorrindo suavemente.
-É só lembrar que você beija mulher também. -disse ele, sorrindo. Ele sabia disso desde o principio e os outros não se impressionaram muito. Agora foi a minha vez de arrotar.
-Aeee!-todos gritaram.
-Provou que é macho. -disse o Tom, firme.
-Com certeza. -disse eu, imitando voz de homem.
Bebi uma coca-cola rindo da piada besta que o Tom havia acabado de contar.
-É meu. -disse eu, roubando o boné do Bill.
-Ah. -disse ele, arrumando o cabelo bagunçado.
-Depois eu te devolvo. -disse eu, sorrindo inocentemente.
-Tudo bem. -disse ele, retribuindo o sorriso.
Ele abriu aquele famoso sorrisão e eu fui junto. Tom interrompeu a minha felicidade particular lançando a seguinte pergunta.
-Se eu chamasse a Ashley você ficava com ela? -Ashley era a minha amiga do curso, além de ser vizinha do Georg. Ela era famosa por ser a loira ‘gostosa’ da rua.
-Uhm. Ficava, por que não? -perguntei novamente.
-Vou chamar ela. -disse o Tom, saindo urgentemente.
-Que louco. -disse o Gustav, rodando o dedo na cabeça.
-Parece que nunca havia visto uma menina beijando outra. -disse o Georg, balançando o rosto.
-Acho que não. -disse o Bill. -Anna, antes, me beija? -perguntou o Bill, cochichando no meu ouvido.
-Tudo bem. -respondi, no mesmo sussurro.
Aproximei dele e dei um selinho como se estivesse pedindo permissão para adentrar em sua boca. Gustav e Georg tossem ao mesmo tempo, fazendo eu e o Bill nos separar.
-Pronto. -disse o Tom, entrando com a Ashley.
-Que rápido. -comentou o Bill.
-É que eu estava na rua com a minha irmãzinha. -disse ela, com a sua voz delicada de menina.
-Ah sim. -disse eu, sorrindo.
-Oi meninos. -disse ela, acenando para eles, enquanto se sentava ao meu lado. -Oi Anna. -ela me cumprimentou com um beijinho na bochecha.
-Oi Ash.
-Tom, o que você queria mesmo? -perguntou ela, olhando para ele que sorria perversamente para ela.
-Ah, vou ser direto. Você quer ficar com a Anna? -respondeu ele, agitado.
-A-ah, n-não sei. -respondeu ela, sem jeito. -Anna você quer? -perguntou ela, diretamente para mim.
-Se você quiser. -respondi elevando os ombros rapidamente.
-Tudo bem. -disse ela, sorrindo.
Ela se aproximou de mim, fechou os olhos e me beijou calmamente. Os meninos os faziam cara de nojo ao ver a cena, tirando o Tom que achava tudo aquilo muito excitante.
-Então, vamos deixar elas em paz. -disse o Tom, voltando ao normal. -Quer assistir a que filme? -perguntou ele.
-Quarentena. -disse o Georg.
-É. -concordaram os outros. Bill bateu palma feliz, fazendo as meninas se soltarem.
-Desculpa. -disse ele, sorrindo levemente.
-Nada demais. -dissemos juntas.
-O que vamos assistir? -perguntei.
-Quarentena. -respondeu o Bill, fazendo voz de terror.
-Ai que horror. -disse eu, com medo, colocando as mãos na boca.
O filme começou. A Ash me abraçou e perguntou, sussurrando:
-Qual é a tua com o Bill?
-Eu amo ele. Mas estamos numa relação esquisita.
-Ele não reage?
-É. Não se declara, não faz nada e eu ainda fico com medo de ser algo passageiro.
-Eu vou te fazer um favor. -disse ela, vendo o Bill saindo da sala e indo para a cozinha.
-O que? -perguntei.
-Me siga. -nos passamos atrás do sofá para não atrapalhar a concentração dos meninos e fomos para a cozinha atrás dele.
Chegando lá, o encontramos pegando alguma coisa no armário. Ele se assustou e virou se de frente para nós duas. Ela olhou para mim, como se pedisse para eu me afastar dos dois. Apenas dei um passo para trás, me encostando-se à parte baixa do armário.
-Bill... -sussurrou ela, ajeitando os cabelos dele. -Você ama a Anna não?
-S-sim. -respondeu ele, gaguejando.
-Então, me beija assim como você quer beijar ela. -disse ela, passando o dedo nos lábios dele.
Ele não esperou nenhum minuto mais e a beijou calorosamente. Não ligava de isso estar acontecendo bem na minha frente, mas incomodava um pouco. Tom apareceu na cozinha e estranhou a cena.
-Anna, v-você deixou?
-E desde quando eu tenho que permitir alguma coisa ao Bill?
-Desde que vocês estão juntos.
-Juntos?
-É.
Balancei a cabeça. Tom pegou no meu braço com força me levando para a sala, lá ele se jogou no sofá me fazendo cair em cima dele.
-E lá ia! Hoje é o dia. -disse o Gustav.
-Sai Tom. -disse eu, largando do Tom. -Prefiro beijar o Ge. -disse eu, abraçando o mesmo.
-Nossa bela troca. -o completou.
-E fez bem. -disse o Georg, abraçando-me.
-Com certeza. -disse eu.
Então todos olharam para a porta da cozinha, lá estavam Bill e Ash, de mãos dadas falando algo que eu não entendi.

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