domingo, 29 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 16

Show.

O grande dia chegou. Não paro um minuto de sorrir o de ficar nervoso batendo as pernas no chão. Não sei se conseguiria agüentar mais.
Tom me informou que a Anna e a Julie aceitaram e vieram até Berlim assistir nosso show. Mesmo a Anna não querendo mais saber de mim.
Estava tudo pronto e se sair como eu planejei, será mais do que perfeito. Eu pensara em pedir perdão publicamente, diante dos milhares de fãns, além de se ela me perdoar, a levaria para o hotel, onde estou hospedado, e nós, juntos, tomaríamos um champanhe celebrando o nosso amor.
Não sei o que vai acontecer se nada der certo, mas eu estou nem ai, eu tenho que pensar positivo agora.
‘Ela vai me perdoar, ela vai me perdoar’ - repetia diversas vezes, antes de entrar no palco.
O show começou. Tentava me concentrar na música e em fazer o meu trabalho.

Não sei como deixei me levar pela conversinha da Julie. Eu não queria ver o Bill, mas em nome da amizade eu vim até aqui e também por que nunca vi um show deles e meu maior sonho era esse e não podia perdê-lo por nada.
Pena que já estava acabando, ele fazia questão de lembrar a cada momento. Ele parou, antes de cantar a última música e disse:
-Sabe, eu conheci uma garota. Uma garota que mudou minha vida completamente em apenas um mês. Com ela eu descobri muitas coisas em mim que eu não sabia existir e ela conquistou meu coração completamente, só que eu cometi um erro muito grande e ela não me perdôo. Eu sei que ela gosta dessa música e se ela estiver presente que venha cantar-la comigo e se ela não estiver. Anna, eu te amo. Totgeliebt!
A música iniciou-se.
Não acredito que ele fez isso comigo. Pedir perdão na frente dos seus milhares e milhares de fãns? Ele só podia estar louco.
-Anna, vai menina. Esquece do que ele fez pra ti e vai amar garota! -me incentivou a Julie.
-Eu vou. -disse eu, correndo em direção ao palco.
-Isso menina! -gritou a Julie, piscando para o Bill que olhava para o local em que nós estávamos.
Eu tinha que arriscar um pouco. Eu tinha que perdoá-lo e amá-lo.
Eu pensando que ia ter problemas com os seguranças deles, mas pelo contrario eles me empurram para cima do palco. Corri em direção a ele e ele largou o microfone no chão e sem se importar com mais nada, ele me beijou. Os meninos pararam de tocar e esperaram esse momento se evanescer.
O assistente de palco trocou o microfone, já que aquele já tinha se espatifado no chão e Bill e os meninos voltaram a tocar e cantar, junto de mim agora.
Esse momento foi magnífico. Não havia algo melhor do que cantar junto dele, do que estar abraçado a ele.
Ao fim da música, Bill se despediu dos fãns e fomos juntos para o camarim dele. Os outros pouco a pouco foram vindos atrás de nós.

Sabia que ia dar certo! Tom Kaulitz nunca erra! Mal sai do palco e já vi o Bill e a Anna se pegando no corredor em direção ao nosso camarim. Mas não era simples beijos, eram OS beijos.

-Obrigado por ter me perdoado. -disse o Bill. -Eu fui muito besta e infantil com essa situação. Eu te amo muito e não quero te perder nunca mais, certo?
-Certo. -voltamos a nos beijar.
Foi tudo como eu esperava. Ela me perdoou e ainda cantou comigo.
Não estou nem ai pelo que as revistas e jornais vão dizer sobre isso, agora a única coisa que me importa é a Anna, somente a Anna.
Eu a levei para o hotel, onde jantamos e fomos para o quarto e como eu havia planejado, fomos tomar champanhe celebrando o nosso amor.
Estávamos sentados na cama, um de frente para o outro. Conversando sobre coisas bobas e sem sentido. Apenas curtindo o momento.
O sorriso dela era mágico. A voz dela soava como música em meus ouvidos. O perfume dela parecia ser de lavanda, lembrando um campo repleto de flores.
Agora eu podia fazer isso. Tocar no rosto dela sem que eu tivesse que pedir, podia beijá-la sem pedir permissão, podia tocá-la e ter-la somente para mim.
Peguei nossas taças vazias e as coloquei sobre o carpete marfim do quarto. Passei as mãos pelos cabelos dela e disse:
-Esse momento está tão perfeito. Tão romântico e eu não queria que essa noite acabasse apenas em sexo. Espero que você me entenda.
Ela me surpreendeu com a resposta, já que eu pensei que ela queria totalmente ao contrário do que eu queria.
-Eu te entendo amor. -disse ela, pegando em minhas mãos e dando um beijinho em uma delas. -E concordo com você.
-Obrigado por isso.
-Nada de mais.
Ela me beijou.
Trocamos de roupa e fomos dormir. O resto da semana prometia.

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