sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 7

Intense.

Depois de fazer meus deveres, resolvi voltar a minha rotina de final de semana. Primeiro era trocar esse essa roupa por um pijama. Coloquei um conjunto que era uma calça e uma blusa branca de manga comprida com um gatinho desenhado na frente e coloquei uma meia branca. Prendi meus cabelos num coque desajeitado e coloquei uma música calminha. Move For Me - Kaskade (Feat. Meadmause).
Peguei minha agenda e abri no calendário. Lá eu marcava um “X” na data que havia passado, para eu saber quanto tempo falta para eu ir embora.
Depois virei à página na data de hoje para saber o que tinha de importante ou se eu tinha algum compromisso. Eu olhei e tinha uma anotação em vermelho. Como hoje era primeiro de setembro... Ah lógico, o aniversário dos gêmeos.
Bom, o que eu compro para eles? Questão difícil.
Pro Bill eu já sei. Ele me disse que gosta de ursos de pelúcia, mas no quarto dele não tem nenhum, então vou comprar um. E pro Tom também já sei. Vai ser o jogo de Playstation, Resident Evil Out Break. Ele se vangloria falando que já jogou todos os jogos de Play, mas duvido que ele consiga jogar esse. Eu e minha mana passamos quase duas semanas tentando bater final no jogo.
Então vou trocar essa roupa e ir pro centro fazer as minhas comprinhas. Coloquei uma calça e uma blusa qualquer, peguei a minha bolsa e fui até centro.
Fui até uma loja de brinquedos, com certeza lá teria o bichinho de pelúcia que eu queria. Fiquei escolhendo o bichinho perfeito até achar um da coca-cola. A cara dele. Peguei o ursinho, paguei e logo me dirigi a alguma loja por ali onde eu pudesse encontrar o tal jogo.
Finalmente, achei. Logo já comprei, era o último. Jogo bem cobiçado. Guardei tudo nas sacolas e vou cuidar de mim agora. Já que estou aqui, vou comprar alguma roupa pra mim.
Passeei em algumas lojas até achar a que tinha o vestido perfeito. Nunca me apaixonei por uma roupa como eu me apaixonei por essa.
Era um vestido tomara-que-caia prata com o forro visível branco. Eu tinha que comprá-lo, ainda mais que estava num bom preço. Aproveitei e comprei uma sandália pra combinar com o vestido. Agora só me resta uma festa pra eu usá-los.
Depois dessas comprinhas, parei num restaurante e comi alguma coisa saudável. Meu lema era esse, ser saudável e de bem comigo mesma. E depois voltei para casa, andando mesmo, para me exercitar.
Cheguei em casa, meus pais estavam assistindo um filme na sala e Julie estava na mesa de jantar fazendo um de seus desenhos. Ela faz faculdade de moda, ás vezes eu brincava com ela, por que nós podíamos abrir uma grife. Ela cuidava dos desenhos e da costura e eu das vendas e da publicidade.
Subi para o meu quarto e deixei tudo na cama. Aproveitei o papel de presente que eu tinha comprado e embrulhei o jogo, colocando um laço vermelho. E o urso, eu fiz um laço vermelho no pescoço. Liguei o meu computador e no Publisher para fazer um cartão bonito para entregar para eles.
Fiz um para cada um e imprimi, mas a mensagem eu escrevi a mão mesmo. Guardei os presentes num canto junto com os cartões. Guardei meu vestido e minha sandália no closet e fui tirar um cochilo.

À noite.

Eu estava ansiosa para entregar os presentes logo, então eu resolvi ligar para ver se eles estavam em casa. Mas ninguém atendeu então nem quis abrir as cortinas para ver se eles estavam em casa. Os gêmeos devem ter saído para comemorar. Levantei da cama, troquei minha roupa por um pijama e voltei a dormir. Amanhã eu entregava os presentes.

Na casa ao lado.

Eu e o Tom, resolvermos dar uma festa em casa. Algo só para os amigos mais íntimos. Apesar da música animada, as pessoas dançando e o meu maninho feliz da vida no meio das meninas, eu não conseguia achar graça nessa festa.
-Tom, eu vou ver se alguém ligou para nós. -disse eu, desanimado.
-Tudo bem. -disse ele, todo animado. -Hoje é o dia em que todos querem falar com nós.
-É. Por isso mesmo.
Eu fui lá ver se tinha alguma coisa no telefone. No identificador de chamadas, fitei um número conhecido. Fiquei olhando, olhando. Eu conhecia aquele número, mas não me recordava de quem era.
-Tom... -chamei-o, ele estava vindo para a cozinha - onde eu estava - com uma garrafa de champanhe na mão.
-O que foi?
-De quem é esse número? -perguntei confuso apontando para o número no identificador de chamadas.
-Uhm... É da Anna. -respondeu ele. Depois ele caiu na real. Nós não havíamos convidado ela e nem a irmã dela. Eu bati com a mão na testa.
-É por isso que a festa está sem graça. -disse eu, balançando a cabeça. -Vou ligar para ela.
-Isso. -disse o Tom.
Eu subi as escadas e fui ligar para ela do meu quarto. Nossa, ela deve estar chateada comigo por que eu não a chamei. Espero que ela não esteja.
Disquei o número dela e abri as cortinas do meu quarto para ver se ela estava acordada. Parecia que não já que a casa estava toda escura, mas agora é tarde já liguei.
Vi ela acendendo a luz do abajur, através das cortinas. E ela atendeu:
-Bill... -murmurou ela, sonolenta.
-Oi linda. Acordei-te?
-Aham. -mantinha a sonolência.
-Err, sabe, eu e o Tom estamos dando uma festa e sem querer esqueci-me de convidar você e sua irmã. Será que é tarde demais?
-Uhm... São onze da noite, acho que sim.
-Ah, você ficou chateada né?
-Não, nem sabia que você estava dando uma festa. Só estou com sono. -disse ela, bocejando.
-Vem... Eu vou te buscar. -implorei.
-Tudo bem. Me de vinte minutinhos.
-Okay. Eu vou te buscar em vinte minutinhos. Fica no muro que eu te pego.
-Tudo bem. Até mais.
-Até mais. -desliguei o celular.
Ela desligou o abajur e acendeu a luz normal.
Fiquei pulando de alegria no meu quarto. Parecia até um louco, louco de amor. Se a Anna soubesse o que eu estou a sentir por ela. Ah... Finalmente encontrei meu amor, ou não.

Levantei da cama com um pouco sonolenta, já que estava dormindo feito um bebê. Eu verdadeiramente não queria ir a essa festa, mas já que ele insistiu, eu vou.
Espreguicei-me e fui direto para o banheiro tomar um relaxante banho. Perfumei-me toda e enrolei uma toalha em torno do meu corpo. Mentalmente, enquanto tomava banho pensei em que roupa vestir. Lógico, meu vestidinho. Ele é bonito e sexy para se usar numa festa de aniversário. É, nunca pensei que ia usar esse vestidinho tão rápido.
Entrei no closet, passei um creme no corpo e coloquei o vestido. Em seguida, sentei no banco que tinha no closet e coloquei as sandálias. Faltava cabelo e maquiagem e eu tinha 8 minutos.
Sentei-me na penteadeira, peguei o pente e penteei meus cabelos e em seguida semi-prendi eles, usando o babyliss para enchê-los de cachos e ondas.
A minha maquiagem, passei lápis preto ao redor dos olhos, coloquei um rímel para realçar o meu olhar e para finalizar, um gloss avermelhado. Coloquei uma pulseira no pulso, peguei a sacola com os presentes e dei uma última olhada no espelho.
Acho que estava pronta para ir. AH, tenho que deixar um bilhete para os meus pais.
Escrevi algo rápido num papel amarelo e prendi no espelho, esse era o nosso esquema de deixar bilhetes e recados.
Sorri e desci, abri a porta dos fundos e já fui gritando:
-Bill...
-Estou aqui. -gritou ele, do outro lado.
-Tudo bem. -arrastei a cadeira pra subir novamente. -Segura isso ai. -disse eu, jogando a sacola pra ele. -Mas não abre.
-Okay.
-Agora me segura. -disse eu, dando o impulso.
-Okay.
-Upa. -brinquei, nos braços dele.
Ele me colocou no chão e disse:
-Nossa. -extasiado.
-O que foi? -perguntei preocupada.
-Você está tão linda. -disse ele, segurando na minha mão para eu dar uma voltinha.
-Obrigado. -envergonhada. -Você também está lindo.
-Obrigado.
-Ah, isso é pra você. -disse eu, tirando o urso de dentro da sacola.
-OH. -disse ele, pegando no urso como se estivesse segurando um bebê. -Adorei.
-Depois você lê o cartão. -disse eu, entregando para ele.
-Tudo bem. -entramos na cozinha.
Eu deixei a sacola com o presente do Tom na cozinha e o Bill deixou o urso também.
-Uma bebida? -perguntou ele, segurando uma garrafa de champanhe.
-Uhm... Sim. -respondi, fazendo bico.
Ele encheu uma taça e me entregou.

Não resisti em observá-la bebendo aquele champanhe. Tão inocente e tão sensual. Olhar de inocente, jeito de menina, corpo de mulher.
Eu a desejava como nunca desejei ninguém na minha vida. Queria poder tê-la em meus braços, beijá-la com desejo, tocá-la inteira e dizer palavras em seu ouvido.
Ela sorriu, largou a taça na mesa e saiu em direção onde as pessoas estavam dançando. Não acredito que ela ia fazer isso. Oh céus.
Ela se misturou dentre as pessoas e começou a mexer o corpo bem devagar, acelerando os movimentos conforme a música ia se agitando. Eu já não estava agüentando ver essa cena, Anna olhava sensualmente e diretamente para mim. Não sei se ela queria me provocar mesmo ou não sei. Mas que ela estava me perturbando ela estava.
Ela sorria, fazia pose sexy, levantava um pouco a barra do vestido, dançava com algumas meninas. Anna realmente é uma menina em que eu desejava muito. Já não estava me segurando ali naquele balcão, eu tinha que ir dançar com ela, nem que seja só por hoje, mas eu tinha que superar isso. Então começou a tocar o que eu dizia que seria a nossa música. Surrender - Lasgo.
Cheguei perto dela e comecei dançar, ela percebeu virou de costas, olhando para trás - pra mim - mordendo o lábio inferior.

“É só uma questão de tempo
E eu me renderei
Só me de um pouco de tempo
Para entrar na minha cabeça
É só uma questão de tempo
E eu irei me render
Renderei a ti” 


Ela sorriu e virou-se novamente, pousou suas mãos delicadas em meus ombros, enquanto punha minhas mãos em sua cintura, mexendo o corpo no ritmo da música.
Até que estava me divertindo com ela. Nunca fui daquela pessoa que adora dançar, mas confesso que dançar com ela, além de divertido é instigante.
Ela parou de dançar e pegou em minhas mãos me levando para o balcão de novo.
-Foi divertido. -assumiu ela, arfando.
-É. -disse eu, enchendo uma taça com o champanhe. -Quer? -perguntei apontando para a taça.
-Sim, eu quero. -respondeu ela, sorrindo.
Entreguei a taça para ela e era a minha vez de provocar.

Como o Bill estava sexy hoje. Nós estávamos no balcão da cozinha bebendo champanhe. Ele me olhava de um jeito como se fosse devorar-me.
Terminei de beber o champanhe deixei a taça na mesa ao lado. Eu olhei para ele que também tinha terminado. Bill ia se aproximando de mim, pensei que ele ia me beijar, mas é que simplesmente alguém nós atrapalhou completamente.
-Oi Anna! -disse o Tom, feliz e um pouco bêbado.
-Oi Tom. -eu o abracei. -Parabéns.
-Obrigado.
-Aqui seu presente. -disse eu, tirando o presente de dentro da sacola.
-Uhm... -ele desfez o laço e tirou o papel que embrulhava o presente e fica feliz ao ver o jogo. -Nossa, amei o presente. Eu estava atrás desse jogo.
-Que bom que você gostou. -Ele saiu com o jogo na mão.
O Bill voltou a se aproximar de mim e eu sorria enquanto ele chegava mais perto de mim. Ele colocou a mão na minha cintura e selou em meus lábios um beijo gostoso e ardente.
O beijo ficou descontrolado, ele passava a beijar o meu pescoço, subia as mãos pela minha cintura. Bill subia a minha perna pelo corpo dele.
Ele parou para respirar, ambos estavam arfando.
-Acho melhor nós subirmos. -disse ele.
-Também.

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