sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A Garota Do Cabaré - Capítulo 5


Luxúria.
- Me toque! – ela disse, sua voz parecia mais um sussurro tomado pelo desejo.

Demorei alguns segundos para entender o que ela queria, e o que eu também queria, na verdade o que eu sempre quis. Seu rosto estava centímetros dos meus aqueles olhos tão azuis vidrados nos meus dilacerando minha alma.

- Fique nua para mim, seja minha, somente minha e demais ninguém, só por essa noite – eu disse louco para tê-la em meus braços. Ela se levantou ficando na minha frente eu estava em transe totalmente hipnotizado por ela. Minha respiração estava ofegante parecia estar em pleno orgasmo.

As mãos delas foram para suas costas desfazendo o nó, ela tirou a armação de metal, depois o espartilho. Por fim soltou seus cachos avermelhados, e nem um segundo ela parou de me olhar nos olhos. Sua carne era tão branca que quase brilhava na escuridão caminhei até em passos lentos afastei seu cabelo e rocei meus lábios em seu pescoço sua pele era quente e sedosa. Há guiei até a cama deitei-a cuidadosamente, coloquei meu corpo sobre o seu. Meus lábios se uniram em um beijo quente fervoroso minha língua explorava aqueles lábios avermelhados que tanto desejei. Meus lábios desceram até clavícula, depois me dediquei ao seu peito, não nada mas belo em uma mulher do que os seus seios. Tracei uma linha molhada em seu peito, passei a língua, em seu mamilo rosado o que a fez gemer.

- Pare Bill! Não posso fazer isso, eu sou suja, sou suja pra você – ela disse.
- Não há nenhuma parte do seu corpo que seja suja.

Estava sendo tomado pela luxuria, pelo desejo de tê-la para mim, os lábios passaram pela sua barriga, minhas mãos acariciavam as pernas torneadas de Brigitte. Abri suas pernas gentilmente, me deliciei com seus lábios carnudos. Entrei nela sem aviso prévio um gemido saiu fortemente de sua garganta. Sua cabeça caiu para trás suas mãos agarraram os lençóis. Dei mas uma investida nela, ambos gememos, nossos corpos estavam envolvidos em uma dança sensual de ‘’vai e vem’’ ouvia ela gemer meu nome mas não parava, meu corpo queria mas. Ambos atingimos o auge, descai do seu lado ela estava ofegante, se virou parecia aborrecida.

- O que foi meu amor? – perguntei beijando seu ombro branco.
- Você sabe que nós não podemos nos envolver.
- Claro que podemos!
- Não, não podemos Bill eu sou uma prostituta – ela disse com dificuldade a última palavra.
- Eu sei...
- Se sabe por que é tão gentil comigo e chama de amor eu não mereço isso Bill.
- Claro que merece Brigitte, você é doce e meiga, além de linda não sei os motivos pela qual você tem essa profissão, mais isso não me importa! Eu estou loucamente apaixonado por ti. – me revelei.
- Esse era meu medo, de você corresponder meus sentimentos desde que te vi pela primeira vez me encantei por você, sempre tão gentil tão cavaleiro aquele dia no lago sabia que você estava me seguindo, não podemos levar isso adiante.
- Claro que podemos – ouvi vozes.
- Coloque uma roupa se Madame Charlotte te pega aqui, me mata! – coloquei minha roupa rapidamente, segurei seu rosto de porcelana em minhas mãos.

- Eu vou tira você desse lugar te prometo! – beijei seus lábios pela última vez e sai pela janela. Estava feliz acima de tudo, ela correspondia meus sentimentos vou enfrentar o que for necessário para tirá-la de lá. Enfrentarei até o Barão se for preciso, mais que Brigitte será minha isso vai.

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