sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 9

Shopping & Beijos.

Depois daquela festa de ontem, eu acabei desabando na cama e fui acordar só uma da tarde. A minha sorte é que a minha família aqui não pega no meu pé como a família do Brasil. Julie tinha combinado de nós irmos para o shopping, já que ela queria fazer umas comprinhas comigo.
Coloquei uma saia preta e uma regata da mesma cor da saia. Peguei minha bolsa e fui me encontrar com ela na sala. De lá aproveitamos que os pais dela iam sair para curtir o grupo de pôquer deles, enquanto nós íamos se divertir no shopping.
No shopping, ficamos procurando as melhores roupas, lingeries e acessórios. Estávamos numa loja de lingeries, quando Julie me pediu:
-Anna, eu preciso da sua ajuda.
-Pra quê amiga? -perguntei com uma lingerie na mão.
-Sabe, lá na faculdade pediram para nós fazermos um álbum com fotos de alguns modelos de lingerie e eu nem sei o que fazer. -disse ela, confusa.
-Ah, sim. Eu te ajudo. -disse eu, deixando a lingerie no lugar dela.
-Como? -perguntou ela, erguendo um de suas sobrancelhas.
-Sabe, nós podemos ser as modelos e pedir para alguém tirar nossas fotos e depois eu edito. -disse eu, calma com um sorriso nos lábios.
-Uma boa idéia. As maiorias das pessoas vão contratar modelos e fotógrafos e a minha será autêntica.
-É. -disse eu, sorridente.
-Obrigado amiga. -disse ela, me abraçando.
-De nada. -disse eu, retornando o abraço.
Saímos da loja depois de eu dar dicas de como ela devia fazer algumas das lingeries e lógico, comprar algumas. Continuamos a nossa caminhada até eu encontrar o Tom parado em frente a uma loja de brinquedos com uma cara de impaciência.
Bati no braço da Julie mostrando o Tom, ela sorriu e sussurrou:
-Será que ele vai comprar algum brinquedo?
-Não sei. -respondi irônica.
-Vamos lá. -disse ela.
-É.
Nós vamos até ele.
-Oi Tom. -disse eu, sorridente.
-Oi meninas. -disse ele, cumprimentando nós duas com um beijo na bochecha.
-Fazendo o quê? -perguntei.
-Estou esperando o Bill. Ele queria por que queria comprar um bichinho de pelúcia. -respondeu ele, fazendo uma careta.
-Ah sim. Vou ver se não o encontro. -disse eu, entrando na loja.
Deixei o Tom e a Julie juntos. A Julie era meio caidinha pelo Tom, ela gostava dele, mas tinha vergonha de admitir isso. Eu até achava bonitinho os dois, eles se combinavam, mas eu ficava meio que com medo dela se iludir com ele ainda mais depois do fato da piscina.
Não que eu gostasse dele, mas eu me sentia atraída por ele. Tanto pelo corpo fabuloso, tanto pelo olhar, o cheiro. Por isso que em certos momentos, tento ficar longe dele. Não sei o que aconteceria se eu e ele ficássemos sozinhos novamente.
Entrei na lojinha e vi o Bill escolhendo um bichinho de pelúcia. Sorri e corri até ele, colocando as mãos nos olhos dele e perguntando:
-Adivinha quem é?
-Uhm... Anna? -perguntou ele.
-Acertou! -respondi, tirando as mãos dos olhos dele. Ele virou imediatamente sorrindo abertamente e por fim ele me deu um selinho.
-Tudo bem? -perguntou ele.
-Tudo ótimo.
-Gostou? -perguntou ele, me mostrando um bichinho de pelúcia muito fofo.
-Adorei. -respondi, sorrindo e pegando no bichinho.
-Meu presente pra você. -disse ele, sorrindo.
-Bill, não precisava.
-Precisava sim. -disse ele.
-Ah então obrigado. -disse eu, abraçando o ursinho com carinho.
Ele pegou outro bichinho, pagou os dois e depois saímos da loja juntos. Os dois - Tom e Julie - estavam conversando animadamente como dois bons amigos.
Bill a cumprimentou e disse diretamente ao Tom:
-Tom eu vou embora.
-Já? -perguntou ele, desanimado. -Queria curtir um cinema ainda.
-Bom, eu vou ao cinema, se você quiser te dou uma carona. -disse eu.
-Ah, eu aceito. -disse ele, mais animado.
-Anna eu vou pra casa. -disse a Julie, cansada.
-Ah, tudo bem.
-Juh, quer que eu te dê uma carona? Eu vou pra casa mesmo. -disse o Bill, prestativo.
-Tudo bem. -disse ela, sorrindo levemente.
-Tchau! -disse o Bill e a Julie, antes de partirem.
-Tchau. -disse eu e o Tom.
Eles se foram, eu olhei pro Tom e ele perguntou:
-Tá a fim de assistir o quê?
-Eu estou a fim de assistir Resident Evil - A extinção.
-Eu também. -disse ele, com um sorriso inocente nos lábios.
-Então vamos?
-Sim, sim.
Então nós seguimos até o cinema. Compramos os ingressos e a pipoca, lógico. Dividimos uma coca-cola grande, enquanto assistíamos ao filme. Eu adoro Resident Evil, todos os jogos e filmes. E vejo que encontrei um companheiro para isso também.
No fim do filme...
-Tom, vamos. -disse eu, batendo na perna dele.
-Epa, não faz mais isso. -disse ele, perverso.
-Por quê? -perguntei inocente.
-Me excita. -ele sussurrou no meu ouvido.
-Besta. -disse eu, balançando a cabeça.
-Então, vamos jantar?
-Boa idéia. -respondi.
Nós dois seguimos até a praça de alimentação, depois de muito discutir onde íamos comer, pegamos nossos pratos e fomos pra uma mesa distante.
-Desde quando você conhece a banda? -perguntou ele, levando o garfo à boca.
-Desde o ano passado. -respondi.
-Uhm... Um ano?
-Um ano e meio. -respondi, olhando naqueles olhos lindos.
-Ah sim. -respondeu ele. Essa conversa já estava ficando chata. -Qual é o seu preferido?
-Preferido do quê? -perguntei inocente.
-Da banda. -respondeu ele, impaciente. Qual é o seu membro preferido? -mantendo a impaciência.
-Não tenho preferido. Eu gosto dos quatro da mesma forma.
-Mentira. -disse ele, sorrindo. -Deve ter um que você gosta mais.
-Quer a verdade?
-Total.
-O seu irmão.
-Sabia! -disse ele, convicto.
-Por quê? -perguntei sorrindo de canto.
-Do jeito que você olhou ele na primeira vez que nos vimos.
-Ah sim. -respondi.
Passamos mais um tempo conversando sobre isso e depois já estávamos no carro preparando para irmos para casa. Guardei minhas compras e as da Julie que tinha deixado-as comigo, também o carro é dela e eu estou usando-o. Tom entrou no outro lado e eu peguei as chaves e fomos embora.
No meio do caminho, o Tom estava mandando umas cantadas boas, agora eu não vou me conter de novo não. Na primeira oportunidade eu vou mostrar o poder de uma brasileira.
Coloquei o carro na garagem. Sai do carro e o Tom também, mas para eu poder abrir o portão menor para ele ir eu tinha que passar por ele, mas quem disse que aquele canalha me deixou passar?
Ele me jogou em cima do carro e subiu em cima de mim, dizendo:
-Como eu já disse, meu irmão perdeu essa oportunidade, mas eu não vou perder.
Fiquei meio que sem palavras, totalmente rendida a ele. Diante daquilo, só consegui recebê-lo em meus lábios. As mãos dele percorriam meu corpo com urgência, seus lábios exploravam os meus com ardor, com um desejo tão grande que poderíamos morrer ali.
Empurrei-o, fazendo-o cair no chão. Subi nele, ainda caído no chão e disse:
-Se você quer me ter, assim como você deseja. Siga-me.
Ele sorriu maliciosamente, peguei minhas coisas e subi em direção ao meu quarto. A Julie não estava em casa, deve ter ido a algum lugar com o Bill. Alias, não tinha ninguém em casa. Melhor ainda.
Tom continuou me seguindo.

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