sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 3

O amanhecer e junto dele vêem as apostas e provocações.

Minha primeira manhã na Alemanha, mais precisamente em Frankfurt.
Minha primeira noite aqui foi tranqüila. Dormi aquecida, pensando no acontecimento especial de ontem. Ah, eu vi os gêmeos Kaulitz. Sonho de qualquer garota que gostam deles.
Levantei da cama e espreguicei. Liguei o som e estava passando Love Game-Lady GaGa. Mesmo eu sendo roqueira, me rendo a essa diva.
Enquanto ouvia a música, ia trocando de roupa. Passei uma maquiagem leve, soltei meus cabelos cacheados e calcei meu all-star.
Desci animada e todos estavam à mesa.
-Bom dia, pessoal. -disse eu, animada.
-Nossa que animação para o primeiro dia de aula. -disse a Johan.
-Eu sou assim mesmo. -disse eu, passando geléia no pão. -Vai ter dias que eu vou escorregar o corrimão e dias que eu vou ter que ser arrastada de lá pra cá. -disse eu, já comendo.
-A Julie é assim também. Tem que ser arrastada do quarto. -disse o pai. -Acho que agora com essa garotinha linda, você aprende a se soltar mais. -disse ele, sorrindo timidamente para mim.
-É. -concordei.
-Ah. -bufou ela.
O resto do café-da-manhã foi do mesmo jeito, nós tentando nos aproximar mais. Eles são legais.
Peguei minha bolsa, enquanto espera o Antonie e a Johan terminarem de se arrumarem. Decidi ir ao jardim da entrada ver as pessoas saírem passarem ou mesmo ver se de manhazinha é bom para fazer as caminhadas matinais que fazia antes de ir para o colégio.
Ouvi vozes e quis ver de quem eram. Sai do lugar onde estava e caminhei até a calçada. Olhei para o lado e vi os meninos do Tokio Hotel. Epa. Os meninos do TH?
Ah! Dei meu grito interno.
Já não me bastasse ter conhecido os gêmeos, agora todos eles. Santa Alemanha!
-Oi Anna! -disse o Tom, sorridente a me ver.
-Oi Tom! -disse eu, acenando com a mão.
-Chega mais. -chamou ele.
Olhei para trás e não vi sinal nenhum dos três e sacudi os ombros e fui até eles.
-Olá. -disse eu, acenando timidamente.
-Meninos, essa é a Anna. Nossa nova vizinha.
-Olá Anna. -disse o Georg e o Gustav.
-Creio que você já saiba quem é quem. -disse o Tom, me abraçando de lado.
-Lógico. Fanática como eu não existe. -sorrindo. Aos poucos eu estava me soltando, mesmo sentindo que meu coração estava na minha boca.
-Uma fã? -perguntou o Georg.
-Sim. -respondi, sorrindo.
-Qual é a sua musica preferida? -perguntou o Bill, sorridente.
-A minha música preferida é Love is dead.
-Uhm. Pensei que seria a Monsoon. -disse o Bill.
-Eu gosto dela também, mas a Love is dead é marcante. -disse eu, olhando as horas.
-Que foi? -perguntou Tom.
-Daqui a pouco eu tenho curso.
-De que?
-São coisas sobre publicidade. -disse eu, fazendo um careta.
-Uhm.
-ANNA CADÊ VOCÊ MENINA? -gritou Julie.
-Estou aqui. -acenei, soltando do Tom.
-Oh, pensei que você tinha evaporado. -disse ela, aliviada. -Olá meninos. -disse ela, acenando para os meninos.
-Olá. -disse os quatro.
-Meninos essa é a Julie. Minha irmãzinha por seis meses. -disse eu, apresentando-a.
-Nome bonito. -comentou Gustav.
-Obrigado. -disse ela, ficando levemente corada. -Anna, meus pais já vão. Vamos? -disse ela, vendo os pais entrarem no carro.
-Eu vou. -disse eu, fazendo cara de desanimada. Também eu estava com os meninos da minha banda preferida. Não queria sair dali nunca. -Tchau meninos. Até mais. -disse eu, pegando minha mochila.
-Tchau. -disseram todos, antes que eu entrasse no carro. Apenas sorri.
Então fui para o curso.

-Nossa, ela é linda. -disse o Georg, impressionado pela beleza de Anna.
-Eu quem diga. -disse o Tom. -Mas eu acho que alguém aqui, gosta dela também. -disse ele, olhando para seu irmão.
-Quem? -pergunta Bill, todo inocente.
-Você, bobão. -disse o Tom, sorrindo.
-Bobão é a vovozinha. -disse ele, irritado. -A Anna é bonita sim. Eu a achei super simpática.
-Sei. Aposto que está doidinho para transar com ela. -disse o Tom, perverso.
-Isso é com você, maninho. -disse Bill, entrando na casa. Os outros seguiram.
-Mas aquela Julie não fica pra trás.
-Gostosinha né? -perguntou Tom, fechando a porta.
-Até demais. -respondeu Georg, já sentado no sofá.
-Meninos. Hoje à noite, darei um jantar e espero que vocês estejam aqui. -disse Simone, entrando na sala com copos de limonada.
-Sim, sim. -responderam Georg e Gustav.
-Bill, sabe o que seria legal? -perguntou Simone.
-O que mãe? -perguntou Bill, atencioso.
-Que aquela tal de Anna viesse também. Quero conhecê-la. -disse Simone, pegando a bandeja vazia.
-Seria. -disse Tom, com um olhar diabólico.
-É mãe, quando ela chegar eu a convido. -disse o Bill, olhando desconfiado para o Tom.
-Okay. -disse ela, indo para a cozinha.
-Tom, Tom. -disse o Bill, desconfiado. -Nem vem que eu sinto que você vai aprontar.
-Eu vou mesmo. -assumiu ele.
-O que você vai fazer? -perguntou Georg, curioso.
-Desafiar o Bill. -disse ele, mantendo o olhar diabólico em cima do Bill.
-O que? -perguntou Bill, surpreso.
-Billzinho meu irmão. Irmãozinho querido do meu coração...
-Para de melação e fala logo caramba. -disse o Bill, irritado.
-Bill se você for homem de verdade, você aceita na hora. -disse o Tom, sorrindo perversamente.
-O que seria? -perguntou ele, normal.
-Eu desafio você a transar com a Anna, após o jantar. -disse o Tom.
Os meninos fizeram cara de surpresa, menos Bill.
-E se eu não quiser?
-Você vai ser zuado para o resto da sua vida. -disse o Tom, sorrindo. -Isso é um desafio. Topa? -perguntou ele, mantendo o olhar perverso.
-Uhm. -disse o Bill, fazendo cara de pensador. -A Anna é bonita e simpática, tipo das meninas que eu gosto. Okay. Aceito. -disse o Bill, sorrindo poderosamente, estendendo a mão. -Pensou que eu não ia aceitar?
-Uhm, não. Conheço-te maninho. -disse o Tom, dando um aperto de mão no Bill.
-O desafio está lançado, vamos ver quem vai vencer. -disse o Gustav, brincando com os dois irmãos.
-Não sei. -disse o Georg. -Mas adoraria ficar aqui até ela ir embora. -disse o Georg, sorrindo.
-Ir embora? -perguntou o Bill, surpreso. -Eu não sou tão ruim assim.
-Uhm. Vai saber. Ela é brasileira, já deve ter experimentado outras coisas. -disse o Tom. -Falta experimentar eu.
-Se acha né? -perguntou o Bill.
-Eu não preciso me achar, as pessoas que procuram por mim. -disse o Tom, metido.
-Há, essa foi boa. O Tom me poupe. -disse o Bill, subindo as escadas indo para o seu quarto.
-Lá vai ele escolher a roupa que vai usar. -disse o Tom.
-Uhm. Você acha que ele vai mesmo transar com ela?
-Acho que sim. Ele odeia perder nos meus desafios.
-E ele nunca perdeu. -disse o Gustav, lembrando de alguns fatos.
-É. -disse o Tom. -Mas ela é gostosa demais, se ele não ficar com ela, eu fico. -disse o Tom.
-Uhm. Típico de você.
-Eu sei.

Cheguei do curso. Ufa, ainda bem que já é de tarde. Esse curso cansa.
Coloquei minhas coisas em cima da cama e abri o notebook. Entrei nos meus e-mails. Queria saber se Manu ou se o Luh havia mandado algum e-mail.
Só a Manu que havia mandado o e-mail. E estava dizendo o seguinte.

Oi mana!
Está tudo bem ai?
Como que é ai? É frio? Quente? Deu-se bem com a sua nova família? Ou melhor, conheceu alguns gatinhos?
Responde-me tá? Mamãe, papai e o Luh estão mandando beijos para você.
Até mais,
Beijos,
Manu.

Respondi o seguinte.

Oi Manu!
Aqui está ótimo. É bem frio, às vezes fica quente às vezes não. E minha nova família é bem legal como eu havia te dito diversas vezes. E em relação aos gatinhos, conheci quatro de uma vez. Lembra daquela banda que eu sou fanática? Bom, dei a sorte de conhecê-los.
Beijos para todos.
Anna.

Sorri e ouvi gritarem meu nome. 

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