domingo, 20 de outubro de 2013

Seduction Innocence - Capítulo 24

Chuvas&Brigas.
Já havia chegado de viajem. Estava super bem comigo mesma, super bem com as pessoas ao meu redor e principalmente com o meu amor.
-Anna! -uma voz conhecida gritou.
-Já vou. -isso já era comum.
Levantei da cama, abri a porta de vidro do terraço e vi-o risonho segurando-se na grade de proteção do terraço dele.
-Que foi amor?
-Vamos dar uma volta?
-Ah sim. -respondi sorridente. -Já desço.
-Ok.
Desci as escadas e já sabia que ninguém estava em casa. A Manu ainda não se foi, agora ela está de namorico com o Georg, ela não vai querer ir tão cedo para o Brasil. E eu com o Bill, nunca mais eu quero voltar pro Brasil.
Cheguei à rua e logo encontrei o Bill sorridente. Ele pegou na minha cintura, deu-me um beijo rápido e caminhamos até a cidade conversando sobre coisas simples da vida.
Compramos pipoca, dividimos um refrigerante e tomamos sorvete de chocolate. E lógico que no sorvete um seduzia o outro.
Eu tinha certeza de que seria essa noite. Tinha que ser essa noite. Eu precisava ser desejada, me sentir desejada por ele. Não poderia ser qualquer um, tinha de ser ele. Ele, Bill Kaulitz.
-Hum, acho que vai chover. -disse eu, olhando para cima.
-Parece mesmo. Acho que vamos ter que ir. -disse ele, tristinho.
-Que pena.
-Vamos. -disse ele, pegando na minha mão.
-BILL KAULITZ? -gritou alguém com uma voz muito estridente.
-Uhm, sou eu mesmo. -confirmou o Bill, olhando para aquele ser a nossa frente. Nunca vi menina mais fresca que essa. Toda de rosa e um tanto assanhada.
-AI lindo, me dá um autografo? -ela não parava de gritar.
-Oh sim. -Bill assinou no decote dela e num pedaço de papel. Eu só observava aquela cena com um olhar perplexo.
Os dois ficaram conversando algo rápido. Ela deve ter perguntado sobre a banda e tals. Eu não estava nem ligando pra isso, só estava ligando para a atitude dele e dela. Ela sempre chegando mais perto e ele sorrindo com os olhos brilhando. Bill, Bill.
Ele estava gostando com certeza. Mas o pior foi quando eles se beijaram e na minha frente! Ele não parou o beijo e nem dava sinais de que iria fazer-lo. Já basta.
Comecei a sair andando, furiosa e cheia de ciúmes. Isso fez barulho e Bill virou-se assustado e saiu correndo atrás de mim sem dizer nada a aquele ser atrás dele.
-Anna... Anna, volte. Florzinha... -insistia ele.
-Não me chame de florzinha.
-Anna, me perdoe, foi sem querer.
-Não quero ouvir tuas palavras.
A chuva começou a cair molhando-nos.
Bill me puxou e meu deu um beijo intenso assim como a chuva que caia sobre nós, mas eu não queria sentir o gosto daquela. Eu sentia nojo de mim mesma agora. Ele me traiu! O que eu estou fazendo aqui, correspondendo a esse beijo?
-Me larga. -disse eu, empurrando ele com força. -Me deixa tá.
-Anna... -ele estava chorando. Sai correndo pelas ruas de Frankfurt até chegar a casa, para chorar sobre os lençóis da minha cama.

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