segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 8

– Os candidatos que passam à fase seguinte encontram – se nesta lista afixados. – Disse um dos jurados que colocou a lista.
Eu fui a correr para ver se tinha ficado, mas estava imensa gente na frente da folha e eu nem conseguia chegar perto. Os alunos começaram a dispersar e eu pude ver a lista, só 15 tinham sido apurados para a próxima fase. A sala estava repleta de pessoas super felizes e outras completamente destroçadas, como eu tinha ficado o ano passado. Começei a procurar o meu nome,e….
– Não acredito! Eu não acredito. – Disse aos pulos, super feliz da vida. De repente sinto alguém a aproximar – se.
– Então? – Pergunta o Georg também nervoso.
– Estou na próxima fase. – Disse abraçando – o com imensa força. Gritava e dava pulos super feliz. Já tinha lágrimas de felicidade a correr pela minha face.
– Parabéns! Isto merece comemeração. E nós vamos ficar com ciúmes de vocês os dois. – Disse Bill fazendo uma carinha super fofa.
– Ooooooowwwwwwwwwwwwwwww! Ciúmes? Não é preciso! Abraço de grupo, amores! – Disse, enquanto faziamos uma roda todos juntos.
– Vamos para casa? Quando é a próxima fase? – Pergunta curioso o Tom.
– É amanhã, as audições começam às 6:30. Tenho fazer tudo muito bem, não posso desiludir uma banda muito especial. Acho que se cantar e tocar mal, especialmente o vocalista e o guitarrista matam – me. Sabem eles são uns queridos, mas também são tão perfeccionistas. – Disse rindo às gargalhadas, e eles acompanharam – me rindo também.
– Ah, pois é! Isso é que eu não perco nem que tenha que cair da cama. – Disse Tom dando um beijo no meu pescoço.
– Também, veem amanhã? Não é preciso, já fizeram muito em parar a vossa vida para vir hoje aqui. – Disse envergonhada.
– Claro, que sim! Nós estamos prontos para tudo, queremos ver se continuas na próxima etapa. – Disse Gustav entretido a mexer na carteira.
– Vamos comer? Estou cheio de fome! – Disse Tom a passar a língua nos lábios carnudos.
Chamaram o meu nome, do nada. Eu virei – me e nem queria acreditar, encolhi – me e fiquei toda arrepiada.
– Gabriela? - Gritou Jason que vinha a correr na minha direcção.
– Jason, o que queres? – Disse – lhe já de mau humor.
– Ah, baby, eu quero falar contigo. – Disse chegando – se mesmo muito perto de mim.
– Então diz o que queres, que eu tenho que me ir embora! Tou acompanhada, como podes ver. – Disse
– Não queres conversar num sitio mais calmo. – Ele começou a agarrar – me com força, e pressionar contra o peito dele.
– Solta – me! Solta – me! Eu não quero ir a sitio nenhum contigo! – Disse lutando contra os braços dele.
– Solta – a já! Não ouvis –te? – Disse Tom já nervoso e a cerrar os punhos. De repente senti algo metálico nas costas.
– Acho melhor o teu amigo acalmar – se se não querem que esta noite acabe mal! – Disse ameaçando, pressionando a faca contra as minha costas fazendo um pequeno corte nas minhas costas. Soltei um pequeno gemido de dor.
– Tom, acalma – te! É melhor vocês irem, eu vou falar com ele. – Disse para ele com os olhos apavorados.
– Muito bem! Assim que eu gosto, quando tu me obdeces sem questionar. – Disse afastando – me com ele, enquanto isso acontecia, Tom olhava – me com cara de decepção, mas depois vi pavor nos olhos dele. Vi que ele tinha percebido que eu tinha uma faca a ser pressionada nas costas e que já tinha sangue a escorrer das costas.
Eu dirigi – me para um canto com o Jason, era um beco escuro.
– Então agora podes dizer – me o que queres? – Disse – lhe cuspindo as palavras.
– Eu queria que voltassemos, sinto a tua falta, mor! – Disse ele tentando beijar – me, mas desviei – me a tempo.
– Desculpa, mas não vai dar, eu não gosto de ti! – Disse - lhe com raiva.
– Mas… - Ele começou a apontar a faca para mim, mas eu desviei – me da faca e dei – lhe um chute na faca que acabou por cair no chão. Começei a esmurrá – lo com todo a força que tinha, mas ele também não se deixou ficar. Esbofeteava a minha cara e dava chutes nas minhas costas. Estivemos nisto durante algum tempo até ele se distrair e eu acertar - lhe com mais força na cabeça que o fez fragilizar - se e dobrar - se de dores.
– É melhor nós não falarmos mais. Nunca mais me incomodes a mim e aos meus amigos. – Disse – lhe com muita raiva. Acabei por sair dali a correr muito ofegante, e encontrei – os no café que costumavamos ir todos juntos depois de eu sair da faculdade.
– Então, falaram? Xiii, a tua face, estás toda vermelha! – Perguntou – me Bill dando passagem para sentar – me junto deles.
Eu estava mesmo nervosa com o que acabara de acontecer, nem ouvi o que ele me perguntara.
– Desculpa, o que perguntas – te? – Disse pondo a mão na cabeça e afastando o cabelo. Tom chegou – se mais perto de mim e acariciou – me as costas que estavam doridas.
– Falaram? O que ele queria contigo? Queria que voltassem? – Encheu – me de perguntas, ele fazia isto quando esta preocupado.
Respirei fundo, parecia que estava a livrar – me daquele peso.
– Falamos, ele nunca mais vai – se meter comigo, com quem quer que seja meu amigo. O tipo é doido queria que eu voltasse para ele. Nem morta. – Disse bebendo café.
– O que lhe fizes – te? – Disse Georg percebendo onde eu queria chegar.
– Paguei na mesma moeda, dei – lhe uma sova. Ele apanhou de uma mulher, deve se estar a sintir – se um lixo. Tivemos a espancar - nos um ao outro. Tipo doido. – Disse continuando a beber o café.
– Tás a gozar? Não posso? – Disse o Gustav incrédulo.
– Verdade, ele que se meta comigo de novo que eu nem tirei piedade dele. – Disse a olhar para o vazio.
– Assim é que é! Mas que corajosa, que me sais –te. Não tives – te medo? – Disse Gustav curioso.
– Claro que tive, aliás isso estava estampado na minha cara. Mas ali ou era eu ou ele. Alías ele é maluco, quando namoravamos, alias aquilo nem deve ter sido um namoro em condições. Ficavamos horas a dançar e a practicar era das poucas coisas que faziamos juntos, eu nem aguentava com tantas dores de pernas, era quase até à exaustão. Quase até desmaiar, ele obrigava – me, parecia que aquilo lhe dava prazer. Não deixava que comesse nem bebesse durante horas. – Disse lembrando – me daqueles momentos.
– Isso era tortura! É maluco! Ainda bem que já não tás com ele, amor! – Disse Tom acariciando a minha bochecha e eu encostei a minha face ao peito dele.
– Sim, desculpa aquilo que te disse. Mas eu conheço - o e ele ia provocar -te e tentar fazer - te mal. Não iria perdoar – me se acontecesse alguma coisa a algum de voces. – Disse
– Oh, eu percebi, fiquei preocupado! Eu vi quando sais – te com ele, e estavas com sangue nas costas. Ele devia ter vergonha de ser assim. – Disse Tom dando um beijo na minha testa.
– Deixa. Já passou, não vamos pensar mais nisso. – Disse com um sorriso nos lábios. Estava com a boca cheia de natas e eles estavam a rir- se.
– Linda estás cheia de natas. Deixa que eu limpo. – Tom aproxima – se de mim e dá – me um beijo nos lábios tirando as natas da minha boca, e lambendo os meus lábios. Que raio é que ele está a fazer? Afastei – o de mim e olhei - o zangada. Mas que foi isto? Hoje todos ficaram doidos e ninguém me disse nada!

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog