terça-feira, 13 de março de 2012

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 38 - human connect to human

 Apenas o que tinha na cabeça era ‘conhecer a noiva de Diogo' aquilo era uma coisa que me deixava tonta, eu tinha prometido a Bill e teria que cumprir com a promessa, eu não era tão dependente assim, a viajem a Buenos Aires foi cansativa, dormi a viajem quase toda, Bill não pregou o olho pois chuvia e o medo dele de avião era maior do que o desgaste físico e o sono.


Buenos Aires estava fria quando chegamos, fomos direto ao hotel, a mudança de ares sempre me deixavam meio tonta, o hotel era super aconchegante, tudo ao gosto de Bill. Fiquei no quarto lendo uns emails, checando umas entrevistas marcadas, Bill havia saído com os outros meninos. Aproveitei pra tomar um bom banho, como demorei não havia escutado o celular tocar, havia uma mensagem de Diogo pra ser lida.

Estamos chegando em Buenos Aires às 20h... te ligo assim que chegarmos.
‘Legal’ , pensei..olhei o relógio seria um pouco mais de duas horas mais tarde, eu teria tempo pra pensar no que fazer, fui até a mala e peguei um jeans escuro e uma blusa branca da Hering de mangas longas com um decote em V generoso, calcei um salto alto básico eu fui até a mala de Bill, mexi em suas maquiagens, fiz uma coisa coisa rápida bem escura... amarrei meu cabelo num rabo de cavalo meio frouxo pra mostrar as mexas que eu havia feito em cores diferentes – idéia de Bill, obviamente – não dava pra ser mulher de um astro que chamam de  ‘diva’ e andar menos apresentável do que ele. Na saída fui até o quarto de Tom, os lenços de Bill não combinavam comigo apenas com ele.
– Tom, me empresta um lenço, um cachecol, ou alguma coisa parecida? Ta frio lá fora – falei fazendo cara de pidona.
– vou te dar um lençol pra você cobrir esse seu decote, e você ainda tem a cara de pau me dizer que ta com frio – ele falou negando com a cabeça me fazendo rir.
– Tomzinhoo, eu to com frio, mas tenho que ser sexy, se não Bill vai enjoar de mim... – falei fazendo cara de coitada.
– toma aqui – ele me entregou um lenço preto pra eu enrolar no pescoço.
– como eu estou? – falei depos de arrumar o lenço.
– apresentável – ele falou rindo.
Ficamos um bom tempo conversando enquanto Bill estava fora, rimos muito, falamos dele e de Tay, da briga que eu tive com Bill, Tom era como eu imaginava que fosse, um cara brincalhão mas muito centrado, mas essa ultima parte dele ele não mostrava a muitos.. lá pelas 20h fui ao meu quarto, estava arrumando a maquiagem e o cabelo no banheiro quando me assustei com Bill me olhando na porta.
– me assustou – falei docemente.
– desculpa... seu telefone ta tocando – ele falou rindo de lado.
– ah ta – falei pegando de sua mão e beijando-o ternamente.
– ateende – ele falou me afastando e rindo.
– oie – falei sendo observada por Bill.
é o Diogo, meu anjo
– já chegou? – perguntei sorrindo
sim, chegamos... vamos jantar juntos?
– espera... – fiquei avaliando Bill que me sorriu e me perguntou
– o que foi, amor?
– vamos jantar fora?
– com o Diogo – ele corrigiu
– com Diogo e a NOIVA dele – eu o corrigi
– vamos... – ele falou me beijando – se importa se eu falar com ele?
– não – entreguei o celular na mão dele.
– Diogo, é o Bill... posso escolher o lugar?
aah, sim.. claro, Bill.
– vamos no Espazzio Verdi, a comida de lá é ótima – ele falou
Me afastei rindo enquanto eles acertavam tudo, não troquei de roupa, apenas retoquei a maquiagem sendo observada pelos olhos admiradores de Bill. Fomos até o tal restaurante, era muito lindo, naquela hora eu comecei a ficar nervosa... como será que ela era? Será que ela iria gostar de mim? Será que eu iria gostar dela? Eu conseguiria me segurar? Bill percebeu meu nervosimos e apertou levemente a minha mão me fazendo-o olhar nos olhos.
– calma – ele sussurou... eu meramente balancei a cabeça.
Ao entrarmos no restaurante eu os havistei, eles já estavam sentados em uma mesa um pouco mais próxima ao bar, Diogo levantou assim que nos viu,e ela também, ver Diogo me causou uma estranhesa, ainda mais por ele estar do lado de uma outra garota, mas ela era a noiva dele, caminhamos lentamente até eles, Bill me segurava firme ao seu lado, e eu controlova meus impulsos pra não sair correndo até Diogo e abraça-lo fortemente, eu apenas sorri pra ele e ele me retribuiu com meu sorriso favorito. Quando chegamos bem próximos ele falou primeiramente com Bill, como Renée havia ensinado – segurei o riso – .
– Bill..
– Diogo  – Bill respondeu tão educado quanto ele.
– deixem eu apresentar minha noiva, Stella. – ele falou segurando a mão dela me fazendo desviar o olhar das mãos deles juntas. – Bill essa aqui é a Stella.
– oi Stella, é um prazer em lhe conhecer – ele falou sorrindo e segurando a mão dela..
– o prazer é todo meu – ela falou sorrido abertamente.
– Vick – ele falou sinalizando que estava falando com ‘Victória do Bill’ – essa daqui é a Stella, minha noiva.... Stella essa é a Victória.
– oi, tudo bem? – perguntei me permintindo sorriu ao segurar a mão dela.
– tudo bem... você é linda mesmo – ela falou olhando de mim pra Diogo.
– obrigada, você também é – falei educadamente
Sentamos na mesa e pedimos massa, Bill conversava animadamente com Stella, e eu e Diogo apenas observávamos, riamos algumas vezes, eles pareciam velhos amigos tagarelando de roupas, maquiagens e comidas. Diogo tinha razão, ela é bonita...seus cabelos eram de um loiro quase castanho, seus olhos eram felinos e muito bonitos, eu tinha sido substituída a altura, enquanto eu a olhava Diogo me observava com curiosidade, me virei pra ele e sorri. Não dissemos nada, mas eu acho que eu eu havia superado aquela parte, parecia mais fácil aceitar dali em diante. Os olhares de Diogo pra mim haviam mudado e eu percebi isso, aquele sentimento enorme ainda existia, mas o sentimento por Stella estava o dominando, eu não o culpava, ela era uma garota amável.
No dia seguinte eles chegaram cedo pra acompanhar o show, Stella era de fato fã da banda, mas eu não me permiti uma aproximação com ela, eu achava melhor ficar assim, sem detalhes sobre a vida amorosa deles, assim se tornaria mais uma amizade forte do que o amor que era antes, e era assim que tinha que ser, eu percebia que Bill havia ficado feliz,mais sorridente com a minha vitória no teste pessoal, ambos se divertiram muito no after, eu e Bill fizemos questão de não deixa-los a sós por muito tempo, as conversas paralelas eram comuns e eu acabava conversando com Stella.
Antes de irem embora, eles nos entregaram o convite para o casamento, Bill agradeceu, mas disse que não poderia ir, mas desejou felicidades e disse que eu iria, enquanto eu ia a uma loja da Prada em Buenos Aires com Bill ele havia me dito que não poderia ir ao casamento, seria dali a duas semanas e eles teriam show na América central, eu fiquei triste naturalmente, mas aquela era a nossa vida, e eu devia a Diogo o cargo de madrinha. Outro dia, quando eu havia voltado da prova do vestido, encontrei Bill deitado na cama cochilando, ele usava apenas uma boxer branca, rapidamente me despi do casaco de couro , da calça jeans e dos sapatos e me deitei ao seu lado apenas de blusa de alcinha e calcinha, primeiro o contemplei dormindo, era como um anjo perfeitamente lindo, beijei vagarosamente seu pescoço e ele mexeu-se levemente... segurei o riso beijei seus lábios e ele piscou, mordi sua orelha e ele riu me puxando pra ele, começamos a nos beijar calorosamente e ele tirou minha blusa me deixando apenas de calcinha, sua boca percorrendo cada pedaço do meu corpo me fazendo perder os sentidos em algumas vezes, assim que ele tirou sua cueca eu o puxei pra cima de mim, eu o queria logo, como sempre... ele me possuiu com força me fazendo gemer alto, a impaciência dele me rendiam momentos de prazeres únicos, naquela noite nos amamos muito, sem nos importar com os barulhos....

Duas semanas depois eu embraquei rumo ao Rio. Meu vestido chegou três dias antes ao palace, eu mal via Diogo, mas aproveitei pra matar as saudades de meu pai e de minha madrasta, até mesmo de minha vó que parecia ter parado de envelhecer. Tanto meu pai quanto Renée falaram que me acharam mais mulher, que parecia que eu tinha responsabilidade agora, me fazendo rir muito.
No dia do casamento, que seria em uma grande igreja do Rio, não tão grande quanto a que eu havia casado, Stella havia pedido que me chamassem pra ajuda-la nos últimos ajustes, eu a principio me assustei, mas fui, não me custaria nada, afinal eu era a madrinha... fui até a suíte de Diogo no palace, eu já estava vestida com meu longo vermelho, meus cabelos estavam soltos em cachos, meus ombros estavam a mostra e eu usava o meu medalhão com o ‘M’ enorme, minha maquiagem era vermelha com preto... ao abrir a porta me deparei com ela de frente a um espelho enorme que haviam colocado no quarto pra ela, ela estava linda... ela me olhou pelo espelho e sorriu, retribui o sorriso e entrei, o quarto ainda tinha o perfume dele, entrei com um estojo na mão, era o meu presente intimo pra eles.
– obrigada por vir... eu sinceramente pensei que você não viria – ela falou me olhando dos pés a cabeça
– não me agradeça... isso nunca passou pela minha cabeça – falei sinceramente e ela sorriu.
– Diogo sempre falou que seu coração era grande... me ajuda aqui com o véu?
– é, eu mudei... antes eu era extremamente egoísta – falei ajeitando o véu em sua cabeça.
– ele não mentiu quando disse que você era linda, me sinto até feia – ela falou rindo.
– Aaah, por favor... não pensei isso... você também é linda... e eu to falando a verdade
– você não tem ciúmes de mim? – ela me perguntou me deixando surpresa.
– não.. não muito, afinal...vocês são noivos e daqui a pouco serão marido é mulher, por que eu teria ciúmes? – falei dando de ombros – Diogo é meu amigo agora... de novo... agora.. você.. tem ciúmes de mim?
– não.. eu não consigo ter... porque o que aconteceu entre vocês foi lindo e forte, e eu não espero mudar em nada, nem fazê-lo esquecer, a única coisa é que as vezes eu sinto medo de você o querer de volta – ela falou olhando nos meus olhos.
– eu fiz a minha escolha, Stella, e não me arrependo, todos os meus erros me levaram ao Bill e ao meu casamento feliz.. se fossem só acertos, seria eu que casaria com Diogo hoje, mas eu sempre tendi pro lado drástico das coisas e ele pro lado certo e sinceramente eu fico muito feliz de que ele tenha encontrado alguém que o ame de um jeito que eu amei, e eu sei que vocês serão felizes – falei entregando a caixa vazia e mexendo embaixo do seu vestido arrumando a liga em suas pernas.
Ela não falou mais nada, apenas me abraçou, eu sentia uma coisa estranha ao abraça-la.. eu teria enfim passado por aquilo tudo... fomos até a igreja, o casamento foi a coisa mais fofa que eu já havia presenciado, Diogo ficou feliz ao me ver chegar no mesmo carro que ela.Após um dia do casamento embarquei novamente atrás de Bill e a banda...






Haviam se passado três meses do casamento de Diogo e Stella, meu casamento melhorou mais, e eu pensava que não poderia acontecer tal coisa... estávamos de novo em um avião, eu estava no banheiro com crises de vômitos e Bill na porta angustiado. Estávamos indo de Los Angeles pro Brasil pra falar com meus pais, Tom e Tay também estavam indo, Tom estava tão bobo quanto Bill. Tom e Tay havaim se casado um mês antes na Alemanha mesmo, coisa simples, ao contrário de Bill, Tom era menos chamativo, a cerimônia havia sido fechada a parentes e amigos próximos, ela estava como eu...  quando chegamos ao palace, eu estava pálida... era janeiro e o calor era grande, eu usava um vestidinho amarelo soltinho, e calçava uma sapatilha , meus cabelos estavam soltos, meu pai me olhava curioso, assim como Renée... ele havia envelhecido, e Renée também mas continuavam lindos e elegantes, Bill pegou meu pai e Renée pela mão e saiu organizando o que queria fazer, fechar o salão principal de jantar apenas pra família e amigos íntimos.., Tom e Tay seguiram para o oquarto, o calor estava deixando-a enjoada.
Corri até o meu antigo quarto, abri a porta e tudo continuava a mesma coisa, meu cheiro ainda estava lá, foi como e eu tivesse voltado no tempo, voltado a ser aquela menina que tinha birra por tudo, que fazia coisas abusrdas pra chamar a atenção, sorri e olhei mais a frente, a porta de Diogo, andei na ponta do pé até lá.. entrei sem bater, tambem ainda era a mesma coisa, me lembrei de quando quase nos beijamos dentro do quarto e ri, sai andando procurando Diogo e o encontrei no closet, ele estava vestido de uma calça jeans clara e estava com uma camisa azul celeste na mão... bati na porta do closet e ele se assustou, ficou me olhando incrédulo, ele jogou a camisa pra longe me abraçou me carregando do chão, eu o apertei fortemente, eu sentia saudades dele, das nossas conversas, caímos na cama rindo e ele me olhou nos olhos intensamente...

– Vii, pensei que você não voltaria aqui tão cedo – ele falou
– aconteceu uma coisa... e eu vim aqui te falar primeiro – falei sorrindo.
– eu também tenho uma coisa pra te falar – ele falou ficando sério – mas primeiro as damas..
– nãããoo.. fala você primeiro – insisti...
– não.. então falamos juntos – ele falou rindo..
– como crianças – e ele concordou...
eu vou ser mãe  // eu vou ser pai
Ficamos nos olhando confusos, por instinto me afastei dele me encostando nos travesseiros, seus olhos me avaliavam em busca de um sinal, ou que eu fosse dizer ‘rá, pegadinha do malandro’ e vice-versa.
– ela está grávida? – perguntei
– ta... um mês – ele falou me olhando nos olhos.
–  humpf.. erh... erh... parabéns – falei brevemente.
– Victória, não faz assim – ele me censurou – combinamos que seguiríamos nossas vidas, e não é só você que pode sentir ciúmes... acha que eu gosto de imaginar você e Bill se pegando? – eu fiz cara de horror  e ele riu – é.. porque não foi a cegonha que colocou esse bebezinho aii... de quanto tempo você está? – ele perguntou colocando a mão na minha barriga.
– quase um mês e meio – falei olhando pra mão dele em minha barriga.
– por que demorou pra contar? – ele me perguntou..
– porque eu demorei pra descobrir... sabe como é a anemia... eu pensei que só fossem as crises de volta, porque eu não parava em um lugar só, as mudanças de clima... e eu tava menstruando normal... os enjoos apareceram, e eu comecei a suspeitar, ai fiz o exame e no outro dia embarcamos – falei rindo.
– que legal.. parece que combinamos – ele falou rindo..
– ééh, parece mesmo... mas ainda tem mais... – falei segurando o riso..
– tem? – ele me olhou confuso.


CONTINUA...

Postado por: Grasiele

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