terça-feira, 13 de março de 2012

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 37 - It's times like these you learn to live again

  Another turning point a fork stuck in the road. Time grabs you by the wrist directs you where to go. So make the best of this test and don't ask why. It's not a question, but a lesson learned in time. It's something unpredictable but in the end it's right. I hope you had the time of your life. So take the photographs and still frames in your mind. Hang it on a shelf of good health and good time. Tattoos of memories and dead skin on trial. For what it's worth it was worth all the while. It's something unpredictable but in the end it's right, I hope you had the time of your life.   
TRADUÇÃO: Outro momento decisivo, uma encruzilhada na estrada. O tempo agarra você pelo pulso, direciona você aonde deve ir. Então pegue o que tiver de melhor desse teste e não pergunte porquê. Não é uma questão mas uma lição aprendida a tempo. É algo imprevisível mas no final está certo. Espero que você tenha tido o momento da sua vida. Então pegue as fotografias e imagens ainda em sua mente. Pendure-as na prateleira da boa saúde e bons tempos. Tatuagens de memórias e pele morta em julgamento. Porque o que vale, valeu o tempo todo. É algo imprevisível mas no final está certo. Espero que você tenha tido o momento da sua vida.
 
 ANTERIORMENTE...   
 
– Bill está perto de você? 
 
– está sim – respondi segurando seus braços que estavam ao meu redor.. 
 
– melhor assim... posso falar?
  
Fiquei nervosa com aquela situação, porque Diogo ia querer saber se Bill tava perto? Ele nunca tinha feito isso antes.. comecei a sentir algo estranho dentro de mim, e Bill percebeu isso, suas mãos me apertaram forte na cintura mas achei melhor não virar pra ele não ver meu rosto de medo.

 – fala logoo, ta me assustando e eu não gosto disso – falei tentando disfarçar meu nervosismo.

calma... eu vou falar... é que... – eu odiava as pausas que ele fazia medindo as palavras – eu tava namorando uma menina, e ela é muito legal, eu acho que você deve conhece-la ou ter no mínimo escutado falar dela... então.. a gente estava namorando a uns três meses.. e .. ficamos noivos a poucas horas.. – ele falou.

Meu estomago caiu em um buraco negro, eu senti uma leve molesa nas mãos, minha voz não queria sair da minha garganta, minhas pernas deram uma leve amolecida, e Bill me segurou quando minhas pernas cediam..

– o que foi amor? – ele perguntou em meu ouvido..

– nada.. – consegui sussurar

Victoria? Ta ai? Ta me ouvindo?

– to aqui – consegui falar.

ta tudo bem meu anjo?

– ta – respirei fundo – termina... como é o nome dela? Ela é legal? Ela é bonita? Ela te faz bem? Você... a ama? – perguntei tentando esconder meu egoísmo.

o nome dela é Stella.. Stella Scarpa... meu anjo... suas perguntas são tão cheias de ciúmes... isso não é bom pra você, pro seu casamento...– ele sorriu – ela é bonita.. mas você é linda... e sim, ela me faz muito bem...conversamos muito sobre você, falo muito de você pra ela – ele falou suspirando.

– você não respondeu a ultima pergunta – insisti.

eu gosto dela Victória, a paixão... que eu sinto por ela é diferente do que a que você é pra mim... nenhuma mulher vai ser como você foi e é pra mim... você é o meu sol... esqueceu?
– você a ama – falei triste

 é um amor diferente, Victória.. eu diria paixão... amor só por você – ele desabafou – então... vocês estão aonde agora?quando vocês vem por aqui? – ele desconversou daquele assunto

– bom...estamos de partida pra Berlim hoje a noite, depois vamos a Londres, depois Buenos Aires.. eu não sei quando vamos aparecer... por que?

pra eu tever.. te abraçar.. Vii, eu sinto saudades sabia? E tem maais.. eu tenho que te entregar o convite do casamento.. afinal você é a minha madrinha! – ele falou tentando parecer natural.

Fiquei em silêncio por alguns instantes tentando digerir aquilo tudo, Bill havia me dado um leve beijo no pescoço e saído pra atender ao celular, eu estava sozinha com as malas prontas no quarto, as lágrimas já corriam silenciosas pelo rosto, enfim eu fui vencida no coração de Diogo, aquilo era um horror pra mim... eu nunca perdia, nunca..

– aham – falei depois de muito tempo – Di.. eu tenho que desligar, ta? – eu falei meio tonta.

Viick – ele suspirou

– Victória, Diogo... Victória – falei em meio a soluços abafados com as mãos

eu vou te dar esse tempo – ele falou suspirando pesaroso. – vai ser difícil aceitar? – perguntei deixando um soluço forte escapar..

Vii, não chora... eu fico nervoso quando você chora... não faz isso com Bill...não é difícil meu anjo... ainda mais quando você entende que é necessário pro bem do outro.. eu entendi quando aconteceu com você -  ele falou

– eu não sou altruísta.. nunca tive vocação pra isso – sorri entre as lágrimas – mas se é pro seu bem.. eu vou conseguir.. afinal.. você não pode ficar sozinho por mais tempo..

 meu amor... eu nunca estou sozinho... você está sempre comigo.. agora, eu preciso desligar, ainda vou ter que telefonar pro meu paipra falar a ele sobre isso..

– tudo bem..

eu te amo, Vi... pra sempre – ele falou docemente.

– eu também te amo, Di.. – falei desligando e me entregando as lágrimas sentada em uma cadeira na varanda do hotel suíço..  

FLASHBACK STELLA SCARPA ON 

– Pronto! Estamos no lugar certo. – Diogo pegou na minha mão me puxou pra fora do carro. Assim que desci no heliporto eu, ao mesmo tempo, babei e morri de medo.

Helicópteros me deixavam assustava, principalmente depois da minha prima que morreu num acidente desses, ela nunca foi encontrada depois daquilo. Um arrepio subiu pela minha coluna.

– Tem certe...certeza que eu tenho que entrar num desses? –gaguejei enquanto apontava pro helicóptero.

– Tem sim senhora! – passou o braço pela minha contura e me levou até o helicóptero pousado ali perto.

Faltavam apenas 2 metros e eu travei. Não, não queria entrar naquilo.

– Eu...eu..não vou entrar nisso. – achei que dava mais não deu.

– Entra sim, eu vou estar com você. -sua expressão pedia, implorava que entrasse naquela coisa. – eu sei do seu medo, mas eu estou aqui, não estou?

– Está. Mas...Não... – tava com medo, eu se eu caísse de lá? E se o treco explodisse? Eu daí um passo para trás, sendo impedida pelos seus braços, que me seguravam ali, grudada naquele corpo perfeito.

– Por favor...eu não vou deixar nada acontecer, se o piloto desmaiar eu assumo o controle. – nossos rostos estavam tão pertos.

– Nem brinca com isso! – ele me deu um beijo na testa e encostando a sua testa na minha.

– Ta bom.Então vamos. Por favor? – ele pendeu a cabeça pro lado, com os olhos brilhando. Eu não resisti.

– Eu..eu vou tentar. – dei um passo e parei. – Vem comigo – ele me soltou foi até o helicóptero, sem entrar, e estendeu os braços pra mim. A cena parecia a de um pai ensinando a filha a andar.

Pouco a pouco eu fui até ele, tremendo, mas fui.

 – Isso! - seu sorriso foi radiante quando eu entrei com ele na coisa com hélices, me recusava a falar o nome daquele treco.

– Er...agora que eu estou aqui...bem...o que você queria? – minhas pernas tremiam de medo.

– Primeiro, vamos voar, depois eu falo Ok?

– Tá bem. – Diogo deu a afirmativa para o piloto levantar vôo, eu fiquei agarrada no Diogo o tempo inteiro até ele sair direito do chão. Diogo afagava meu braço e me acalmava.

Depois de 15 minutos no ar sobrevoando o Rio de Janeiro eu me tranqüilizei, não totalmente, mas melhorei. Estávamos . Dava pra ver a praia de um lado, com o pôr do sol começando e do outro lado o horizonte azulado. Era uma das visões mais lindas do mundo, com Diogo do lado ainda, era perfeito.

– Stella... – Diogo entrelaçou nossas mãos, olhávamos um ao outro com um brilho intenso no olhar.

– Eu te amo – disse a ele lentamente. Eram palavras que me deixavam nas nuvens, literalmente.

– Eu te amo também... e – ele hesitou um segundo e depois falou com convicção enquanto tirava uma caixinha aveludada do bolso – Stella Scarpa, você aceita a mim como seu esposo? – ele abriu a caixinha revelando um anel de ouro branco com uma safira no meio, rodeada de pequeninos diamantes.

Como uma argolinha daquele tamanho podia ser tão linda? Lágrimas simplesmente rolaram da minha face, eu esqueci tudo a minha volta, o lugar, o helicóptero, eu só via Diogo, com uma expressão insegura e a caixinha aberta diante de mim.

– É claro que aceito! – nossas bocas selaram um beijo cheio de amor, ternura.

Ele pos o anel no meu dedo e me deu um outro beijo. Nos abraçamos e aproveitamos o tempo que tínhamos vendo o por do sol, eu, com a cabeça repousada no peito dele, e ele com a bochecha sob meus cabelos.

FLAHSBACK STELLA SCARPA OFF

Eu havia contado a Bill sobre o que Diogo havia me falado ao telefone, a principio ele me encorajou a encarar de frente o fato, mas disse que devido a agenda cheia da banda ele não poderia ir ao casamento comigo, aquilo já havia me deixado mais pra baixo ainda, mas eu tentava esconder dele, mas obviamente ele percebeu, ele era sempre tão paciente comigo, coisa que pelo que eu fiquei sabendo ele nunca havia sido, e eu abusava... mas naquela noite em Berlim... ele havia chegado ao seu limite... era véspera do EMA, eu estava sozinha no quarto, era meio difícil digerir aquli, apesar de já terem se passado duas semanas, naquela noite, eu passei no lugar errado, na hora errada.. pra ouvir um desabafo que desencadeou nossa primeira briga de casados...

– eu não tenho mais paciência, Tom.. não tenho.. já se passaram quase dois anos e ela ainda chora por ele – Bill falou sentado com a cabeça entre as mãos.

– eu nem sei  que dizer, Bill... eu só sinto muito, mas eu acho que ela gosta mesmo de você.. afinal ela está aqui hoje.. – ele tentou amenizar.

– pode até estar aqui comigo hoje, mas a cabeça dela está lá.. pensando nele, no casamento dele, porque ele ama outra agora... será que ela me ama mesmo? – ele falou com o rosto escondido.. Foi o que bastou... como ele ousava duvidar daquilo?

As lágrimas de raiva já rolavam no meu rosto, raiva de mim, do meu coração, raiva de Bill duvidar do meu amor por ele, pra completar o rádio tocou mostrando a eles que eu estava lá ouvindo tudo, Tom se levantou e veio em minha direção, eu lancei um olhar mortal a Bill, seu rosto já estava tomado pela raiva, me virei e a passos largos entrei no quarto da frente e bati a porta.. logo depois eles dois entraram... Bill pisando forte e Tom tentando impedi-lo..

– meça as palavras, Bill...  – Tom falou nervoso.

– a verdade dói, não é, Victória? – ele gritou pra mim.

– você é um idiota, Bill.. um idiotaa.. – gritei de volta chorando

– você é uma moleca, mimada... e eu cheguei no meu limite, eu não agüento mais.. você chora por causa dele, e eu fiz tudo pra você ficar bem, mas  e eu? E eu ? me fala quem faz por mim? Eu não me machuco? Eu não sinto nada? Você é uma egoísta, hipócrita. – ele falava com os olhos em brasa de raiva.

– se eu sou assim, a culpa é sua, que acha que do seu jeito ia resolver tudo, se eu sintia isso por ele, a culpa é sua, engula as suas palavras, eu não acredito que você pode duvidar do meu amor..  eu escolhi você e não ele.. isso é tão claro... você é um completo idiota, egoísta, e inconseqüente.. – falei com Tom me segurando pra eu não ter uma crise e bater em Bill.. – quem você pensa que é pra me chamar de tudo isso se você é tão igual a mim? Se eu sou tudo isso, você é o dobro, Kaulitz!

– calma, Vick.. não é assim! – Tom falava.

– me larga, Tom.. me larga... eu já enxi disso... se ele duvida não é digno que eu use essa aliança... – tirei a aliança e joguei em  seu peito.

A cara dos dois quando fiz isso foi de total espanto, eu sai do quarto correndo, as lágrimas já me cegavam, eu não acreditava que eu tinha brigado com Bill, ainda mais por causa de Diogo, sai pelas ruas de Berlim no carro da banda, não era possível... eu não voltaria pra aquele quarto..

Quando a madrugada caiu, eu voltei ao hotel, meu rosto estava marcado pelas lagrimas incessantes, ao entrar no hall eu vi Tom me esperando preocupado, ele me levou ao seu quarto e me deu uma blusa sua pra eu vestir.. me joguei em sua cama e ele me embrulhou... os olhos de Tom eram tão iguais ao de Bill, me deitei em seu colo e chorei mais ainda... dormindo logo em seguida...

Na manhã da premiação, acordei com Tom andando pelo quarto, ao me sentar na cama ele me olhou seriamente..

– você vai a premiação, não vai? – ele me perguntou

– claro.. a banda em primeiro lugar... depois os problemas – falei seriamente.

– okay – ele falou saindo do quarto.

Passei o dia todo no quarto de Tom, me arrumei lá,Tom havia entrado pra deixar o vestido que Bill havia escolhido pra eu usar, as 18h saímos todos juntos, os olhos de Bill estavam cansados como os meus, mas eu não me atrevi a olha-lo só pra não voltar a chorar, eu não havia colocado a aliança... lá na chegada como mulher dele eu tive que assumir o posto, e Tom puxou a aliança do bolso e me entregou, coloquei-a no seu lugar e senti um certo alivio por tê-la de volta, e fui contemplada pelos pares de olhos idênticos.

– tudo bem? – Tom me perguntou.

– aham – respondi apenas..

– Vick.. eu... – ele começou.

– vamos logo, vocês ainda tem que se apresentar, esqueceram? – perguntei o interrompendo.

Bill não tentou mais falar, ao nos aproximarmos do tapete vermelho eu peguei sua mão e entralacei nossos dedos, era uma das minhas sensações favoritas, eu ainda era a esposa dele, tinha que parecer como a própria, tiramos tantas fotos, não escapamos da acidez dos cometários de Perez Hilton, nem da própria Katy Perry, tudo bem, levamos na esportiva, eu não gostava deles mesmo, fomos aos camarins, eu sempre a frente evitando ter que falar com Bill, eu não daria o meu braço a torcer, e pelo que eu conhecia dele, ele também não o faria.

Assistimos aos shows da programação, o dos garotos seria logo após um break comerical ao fim do show do Kings of Leon, estavam todos nervosos como sempre, e Bill era o que mais sofria com o nervosismo, a vontade de ir até ele e abraça-lo era enorme, então quando chamaram eles, eu corri até ele e o abracei, não disse nada, apenas o abracei demoradamente, e Tom apareceu sorrindo e levando ele de perto de mim com os olhos cheios d’água.

Quando os meninos entraram no palco, foi uma gritaria absurda, era lindo ver como eles eram queridos no seu pais, era o reconhecimento que eles mereciam, como acertado, eles cantaram a versão que deu nome ao seu cd, Automash, eram coro de vozes cantando com ele o refrão da música, eu não consegui conter as lágrimas, eles eram bons, perfeitos...

Depois que o show  acabou voltamos a nossos lugares no auditório, os garotos concorriam em apenas uma categoria, mas concorria com feras, e óbviamente estávamos todos nervosos... mas quando a banda é boa, os resultados são sempre bons, em meio a tanto concorrente bom, na sua casa, os meninos ganharam o prêmio que concorriam, a surpresa de todos foi enorme, Bill e Tom se abraçavam felizes da vida, e eu maravilhada, e fui abraçada e beijada por toda a banda, era um trabalho em equipe, mas eu não fui ao palco, fiquei no mesmo lugar com os outros membros do Staff.

Em seu discurso Bill agradeceu imensamente aos fãs da Alemanha, aos fãs de todo o mundo, ele estava tremulo, agradeceu em nome da equipe inteira, afirmou que Tokio Hotel não se resumia nos gêmeos Kaulitz, ou nos G’s, mas era uma equipe enorme, de fãs, produção, família... isso era o que banda era.. e no final ele agradeceu a mim, se referindo a minha pessoa como a luz de sua vida, a sua inspiração, e dedicou o premio a mim também me fazendo cair as lágrimas na platéia.

Ficamos para o after e mais fotos foram tiradas, nem parecíamos que estávamos brigados, mas eu ainda não tinha me esquecido das palavras duras que Bill havia me dito, eram verdades, mas ele não precisava ter gritado, manerei no álcool, mas brindamos algumas muitas vezes com o melhor champanhe, a cada vez que eu sorria com a brincadeira dos meninos, ou conversando com Tay que havia acabado de chegar pra prestigiar o noivo, Bill me olhava docemente, do jeito que me amolecia até os ossos, era quase impossível não olha-lo.

Na volta ao hotel, eu não teria aonde dormir, já que a noiva do meu cunhado havia chegado pra passar a noite com ele... eu sinceramente estava disposta a pedir pra Gustav me deixar dormir com ele. Eu ia no corredor em direção ao quarto de Gustav, ele apareceu na porta do quarto... já havia trocado de roupa, estava tão normal e encantadoramente lindo com aquele shortinho azul claro  e uma camisa de meia cinza, baixei a vista e ia passar decidida por ele, mas quando quase me colei na parede do outro lado pra passar longe dele, ele andou em minha direção, era como se uma cobra me hipnotizasse, minhas pernas queriam correr dele, mas meu cérebro me fez congelar, eu sabia que eu ainda estava magoada pela nossa briga, mas eu queria que ele chegasse perto de mim, quando seu corpo ficou tão próximo do meu eu consegui largar meus sapatos no chão e dar um pequeno passo pro lado, mas antes que eu correce, como num flash back, eu só precisei falar uma palavra... ‘Bill....’

E a boca dele se chocou com a minha, e eu grudei meus braços em seu pescoço, Bill me carregou pra dentro do nosso quarto e o vestido belíssimo da Prada que ele havia comprado pra eu usar na festa teve seus lindos botões arrancados, cada espaço do meu corpo era consumido pela voraz boca de Bill, como se fosse água no deserto pra alguém que morria de sede,meu sutiã e minha calcinha foram jogados pra longe, sua boca encontrou a minha era um beijo tão apaixonado, ele me deixou apenas pra tirar sua roupa rapidamente, seu membro já estava ereto e sem esperar por mais ele me possuiu, soltando um gemido rouco de prazer, os movimentos eram sicnronizados como uma dança de corpos feita sob medida, sua boca sugava com força desnecessária meu pescoço deixando marcas visíveis neles, e eu arranhava seus ombros de tamanho prazer que ele me proporcionava, ele entrelaçou nossas mãos e aumentou a força das penetrações me fazendo falhar na respiração, eu não sentia dor, aquilo era prazer emanando de nossos corpos, como se tivéssemos ficado tempo demais sem nos tocar, era como uma água estupidamente gelada pra quem tem sede, era o sabor do chocolate pro chocólatra. Assim era Bill pra mim, chegamos ao orgamos juntos, sem sair de mim, ele me cobriu me beijos, e terminou olhando pras nossas alianças próximas e me olhou seriamente.

– nunca mais tire isso do seu dedo,  eu senti uma coisa horrível quando você a jogou em mim, como se eu tivesse te perdido novamente – ele falou passando docemente o nariz no meu.

– então nunca mais duvide do que eu sinto por você – falei no mesmo tom.

– me desculpa por ter gritado com você? Eu agi por impulso, eu não deveria ter dito aquilo a você, não pra você – ele falou se deitando ao meu lado.

– foram verdades duras de ouvir, sabia? Mas é passado, você é o meu marido e eu te amo.. – falei beijando-o ternamente.

– e eu mereci ouvir tudo o que você disse, eu fui um idiota – ele falou me dando breves selinhos.

– me desculpa por ter jogado tudo aquilo na sua cara, eu não faço isso.. não com freqüência, foi um momento de raiva, eu juro que não vamos mais brigar... não vamos, nem por Diogo, nem por ninguém – falei negando com lágrimas nos olhos.

– shii... já passou... não vamos mais brigar, ta bom? Eu te amo... do jeito que você é – ele falou limpando meu rosto.

Naquela reconciliação havia uma promessa em meu tom que eu esperava sinceramente que Bill entendesse, naquele dia meu sentimento de amor por Diogo iria ter um basta, por mais difícil que isso fosse pra mim, ele iria seguir a vida dele e eu a minha, dormimos sem nos desgrudar, acordei muito tarde, Bill não estava no quarto, tomei um banho e vesti um vestidinho leve e rasterinhas, coloquei os óculos escuros e sai a procura de Bill, encontrei a porta de Tom novamente aberta e eles conversavam despreocupadamente... e eu resolvi ouvir..

– você se excedeu naquele dia com ela... você desanimou de uma tal forma... duvidou dos sentimentos dela.. e você prometeu na igreja que não faria isso – Tom falou roucamente sério.

– eu sei, eu sei.. e isso me custou caro...  eu pensei que fosse ter um derrame ou algo parecido... eu me senti torpe quando ela jogou a aliança em mim – ele desabafou me fazendo encolher no lado de fora.

– eu seii, você sabe que eu sei...cara, hoje eu posso dizer que eu sei o que você sente.. não porque você é meu irmão gêmeo, mas porque agora eu amo uma pessoa também, como eu pensei que fosse amar antes – ele falou baixo e eu segurei o riso, era tão estranho ouvi-lo falar aquilo. – seja mais paciente, e não desanime mais, vocês são duas metades que formam um todo, não existe todo só com uma metade – ele falou sério me assutando.

– quem diria que um dia eu ia ouvir conselhos amorosos de Tom Kaulitz – ele riu balançando negativamente a cabeça.

– aah, qual é? Eu sou cabeça, pô – ele falou rindo e abrindo os braços. - aham, cabeça sob efeito de Tay – ele falou rindo.

– ééh, mas fica espalhando dizendo que eu to sentimental, se não eu vou te matar – ele falou segurando o riso.

– isso não fere a sua masculinidade – ele falou rindo..
Eu finji que não esatva ali e bati na porta, entrei e fui recebida pelo abraço macio do meu marido e ficamos fazendo piadas sobre a noite passada, assim dois dias depois, após ter passado por uma maratona de entrevistas, fomos a Londres, lá os meninos fizeram um show rápido em no estádio de  um time inglês, o Old Trafford, parecia como o slogan, O teatro dos sonhos, o show pirotécnico, os efeitos de luzes deixaram o show deslumbrante, na manhã seguinte embarcaríamos pra Buenos Aires, foi quando eu recebi um email que me botou em teste...

Que tal nos encontrarmos em Buenos Aires? Stella quer ir ao show da banda dos seus garotos, ou melhor do seu marido... só que advinha? Acabaram os ingressos... eu não sabia que era tão famosa assim essa banda :) .
Você poderia arrumar duas entradas pra mim e pra Stella? Ela é fã deles, como pode isso? Eu sou sempre o último a saber das coisa :D

Respirei fundo e fui falar com Bill, ele gentilmente me cedeu duas credenciais pra Diogo e a noiva, eu acho que era um teste que ele estava me proporcionando, e eu passaria, mandei a resposta a Diogo por sms...
Falei com Bill, arrumei duas credenciais, vocês vão acompanhar o show dos bastidores.. cheguem cedo.. abraços.

E tão logo quanto esperava, fui respondida..
Muito obrigado, meu anjo.. enfim está na hora das duas mulheres da minha vida se conhecerem.. até Buenos Aires.

Foi o que bastou pra me tirar o sono...


CONTINUA...

Postado por: Grasiele

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