Eu estava super anciosa por tudo, mas a ausência de Diogo me deixava menos alegre, minha vó tinha tomado conta de tudo devido meu desanimo, Renée não me dava satisfações de Diogo, por um lado eu busquei entender, eu o magoei demais e ele precisava desse tempo pra ele, pra pensar, pra arrumar outra pessoa, me entristessi com o ultimo pensamento. Pensei que com a volta de Bill minha vontade de fumar passaria, mas eu me matava por não ter Diogo e discontava nas carteiras de cigarros, todo dia que passava pela porta do começo do corredor eu sentia um aperto no peito e eu tentava disfarçar em frente a Bill, eu o amava, e eu o tinha escolhido, e não me arrependia nada pela minha escolha.
Bill e Tom passavam boa parte do dia juntos, Tay, Simone e Renée juntas, minha vó estava chegando de viajem com o estilista e o vestido, ela ainda não dito que era, mas sinceramente eu confiei no gosto dela, quando se tratava de glamour minha vó era mestra no assunto.
PDV BILL ## ON ##
Eu estava realizando o meu sonho, e eu acho que o de Vick também, só de lembrar dos olhos dela brilhando quando eu lhe pedi em casamento me faziam rir a toa, ela me fazia rir a toa, eu tinha finalmente encontrado a minha outra metade, coisa que eu pensei que fosse sinceramente impossível de acontecer, eu estava completamente feliz, tinha a mulher dos meus sonhos, a banda estava bombando o que mais eu poderia querer? Simples.... que a minha amada estivesse feliz por inteiro..
Eu vi o que a ausência de Diogo fazia com ela, por mais que ela tentasse evitar, por mais que na hora que estávamos nos completando em sua cama, eu sentia que ela estava preocupada, ela ainda o amava e a culpa por isso era toda minha, será que esse seria o meu karma? Resolvi que era hora de tentar resolver isso, peguei meu celular e liguei pra ele.
– aloô!
– Diogo, é o Bill
– eu sei.. o que foi, aconteceu alguma coisa?
– não, não diretamente... por que você sumiu?
– eu estou viajando, no estado vizinho, aconteceu alguma coisa?
– por que você ta fazendo isso com ela?
– fazendo o que?
– você está fazendo-a sofrer, ela está mal com a sua ausência, como você pode?
– não era pra afeta-la, eu juro que não.. é só pra me manter são antes que a minha cabeça estoure e eu enlouqueça.
– ai então você resolve fazer isso com ela...
– escolha uma música pra vocês, ela vai gostar muito – ele falou evitando a minha afirmação.
– valeu! Mas não faz isso com ela
– eu não vou aparecer, Bill... mas eu desejo sinceramente que vocês sejam muito felizes.
– ela não vai ser feliz se você não estiver aqui
– vai sim, você a fará – ele falou desligando o telefone.
Passei o dia todo remoendo a conversa com Diogo, eu tinha que pensar bem no que eu iria falar pra Vick, tinha que ser cuidadoso, seria como pisar em ovos, era um terreno muito frágil, tinha medo dela ter um troço e ir correndo atrás dele, medo dela desistir do casamento e querer ele, ‘não..ela não faria isso, ela me escolheu, não foi? Não pense, não pense!’ , eu só podia estar pirando mesmo era o nervosismo mesmo, ela não faria uma coisa dessas comigo.
Quando a noite chegou, e nós estávamos em seu quarto olhando o mar de sua sacada, minhas mãos passeavam pela sua barriga enquanto o vento batia nos cabelos lindos dela eu achei que seria o momento pra falar, ela parecia estar receptiva, beijei seu pescoço fazendo-a encolher, ela riu e me deu um beijo a lá Vick, quando paramos eu resolvi falar antes que nos perdêssemos em mais uma noite de amor...
– Vick, podemos falar sobre uma coisa?
– claro, meu amor... sobre o quê?
– eu falei com o Diogo, hoje cedo – comecei.
– humpf – era a minha reação esperada
– e... ele pediu desculpas, mas ele não vai poder vir pro casamento – eu calei esperando pelo pior.
– eu já esperava por isso! – ela disse calma olhando o mar a frente falando finalmente.
– não seria o caso de chamar outra pessoa pra padrinho? Tom está ai, ele não se importaria... – falei tentando anima-la
– NÃO! – ela falou alto demais totalmente indignada – o lugar dele fica vazio, ninguém vai ficar no lugar dele... agora você me dá lincença um minutinho, por favor? – ela pediu se recompondo.
– claro, meu amor... quer que eu te acompanhe...?
– não, é rápido.. já volto – ela sorriu e me beijou ternamente.
Ela se foi e eu fiquei pensativo, será que ela estaria pensando em me deixar? Não.. não.. ela não faria isso.. ela me amava, era melhor dar o tempo que ela queria, ela tinha que encarar isso, ela estava mulher o suficiente, ela superaria, fiquei sentado no divã de frente pro mar com a carteira de cigarro de Vick na mão e uma lata de energético na outra, fumei um cigarro de sua carteira, e esperei que ela voltasse logo, mas ela não o fez...
Passaram-se alguns minutos e resolvi procura-la, ela não estava em seu banheiro, nem closet, definitivamente não em seu quarto, resolvi ir atrás dela... no corredor, soava uma melodia triste, saudosa eu diria, vinha do quarto de Diogo, andei rápido até ele, e abri a porta calmamente, a única coisa mais ruidosa no quarto era a música, mas por baixo haviam soluços, quando meus olhos se acostumaram com a escuridão do quarto, eu a avistei na cama com a mão em cima da roupa de Diogo, andei calmamente até ela, a música era meio a cara deles, então deduzi que era a música deles, era aceitável que ela ouvisse e desabafasse em choro, ela melhor do que ela me deixar...
Coloquei minha mão em seus cabelos e afaguei, ela soluçou mais forte como se sentisse vergonha pelo que fazia, mas havia dor ali, carregeui sua cabeça e me sentei na cama colocando sua cabeça sobre minha perna e resolvi esperar que ela chorasse tudo, acariciava suas mãos, seus cabelos.. a música parou de tocar mas ela não parou de chorar... quando conseguiu falar...
– ele disse que nunca faria isso comigo, ele disse que seria o meu padrinho... eu sei que sou egoísta... eu sei.. – ela soluçava..
– shiii... ele é humano, Vick
– eu é que sou um monstro – ela soluçou revoltada..
– não, meu amor... você só ama demais duas pessoas ao mesmo tempo...
Foi o que bastou pra ela voltar a soluçar alto, era melhor fazer algo, a carregei de volta pra seu quarto e a deitei em sua cama, era hora de tomar uma atitude, eu não poderia a deixar em pedaços. Peguei o celular e mandei uma mensagem...
NÃO FAÇA ISSO COM ELA, SEU LUGAR DE PADRINHO VAI FICAR VAGO NA IGREJA ELA NÃO QUIS COLOCAR OUTRA PESSOA, ENTÃO VOCÊ ACHA JUSTO FAZER ISSO COM ELA? SUA ROUPA ESTÁ EM SEU QUARTO, HONRRE A SUA PALAVRA COM ELA, VOCÊ PROMETEU ISSO A ELA.
E enviei esperando ter uma resposta, mas a resposta não veio, tinha jogado a minha ultima carta pra felicidade da minha pequena...
PDV BILL ## OFF ##
Me sentia pior ainda por ter essas crises na frente de Bill não era justo com ele, eu seria dele em dois dias, mas a ausência de Diogo... sempre tive certeza de que era egoísta, mesquinha, mimada e até insenssivel com as pessoas, eu poderia ser assim com qualquer um, menos com Diogo e Bill.. Diogo havia me prometido... eu sei que não se pode ter dois amores ao mesmo tempo, não do mesmo jeito em um mesmo coração, mas o que eu falaria pro meu coração? A vontade de me jogar pela sacada era enorme, talvez morrendo eu acabaria com isso, mas se fizesse isso estaria magoando Bill, ou melhor.. matando-o comigo... ‘agradeça aos seus por eu ser covarde’ pensei..
Quando consegui dormir meus sonhos não me ajudaram, em todos eles eu estava entre Diogo e Bill, daí não consegui mais pregar o olho, o sono fugiiu junto com a minha sanidade.. defitivamente era a proximidade do dia do casamento... casada.. eu.. oh gosh! O sol já nascia no horizonte e eu fui me sentar no divã da sacada, perdi a conta de quantos cigarros havia fumado, apenas imaginando Diogo perfeitamente vestido com aquele smoking cinza ao lado de Tay totalmente deslumbrante com os cabelos vermelho fogo em cachos delicados caindo pelas costas... adormeci com essas imagens na cabeça e o vento da praia em meu rosto.
Renée foi quem me acordou e por um breve tempo pensei que aqueles olhos azuis fossem de Diogo me encarando, acho que a minha cara deve ter sido engraçada porque Renée riu da minha expressão, ela tinha as mesmas covinhas que ele tinha, suspirei e levantei , era véspera do meu sonho e dia da minha ultima prova de vestido, os últimos ajustes de Bill, a ultima prova de Tay e Diogo... murchei novamente e entrei no chuveiro gelado. Todos andavam muito ocupados e quase não tinha tempo pra minha madrinha, meu cunhado e meus amigos e família, o lado bom era que pelo menos eles não tinham que aturar as minhas crises de transtorno bipolar. Naquele dia eu só veria bastante o estilista, a equipe dele, Vó Guilhermina, Simone e Renée
Terminei meu banho e me vesti no banheiro mesmo, coloquei um sutiã simples e um shortinho, prendi meu cabelo em um coque apertado no topo da cabeça e me banhei de cremes e base pra disfarçar as olheiras da noite mal dormida.. quando voltei ao quarto ele já esatva tomado pela equipe de costureiras e o estilista... minha boca se abriu com o choque, eu não consegui me mexer da porta do closet.. era um sonho.. minha vó não teria feito aquilo... como ninguém havia me contado sobre ele? Minha vó mostou um sorriso de triunfo, com certeza essa era reação que ela esperava que eu tivesse ao ver o próprio Valentino na minha humilde suíte dulpex máster.
Valentino andou, ou melhor deslisou, flutou até mim na porta do closet e me pegou pela mão, ele era tão sutil que parecia um sonho... me fez dar uma volta completea na ponta do pé, me senti uma tonta desengonçada, eu estava mais dura do que um cabo de vassoura, ele me olhou da cabeça aos pés me fazendo corar.. e sorriu pra minha avó.
– modelo perfeito, Sra. Guilhermina.. perfeito...
– ela vai ficar deslumbrante ao lado do meu menino na igreja.. – Simone falou se derretendo.
Corei com aquilo, então Valentino começou a fazer os sinais pra sua equipe abrir o cabide com o vestido, ele estava embalado como se a vida dele dependesse daquele sigilo, então aproveitei pra manter a surpresa de me ver vestida só no dia.. fiquei de olhos fechados enquanto ele deslizava o vestido pelo meu corpo, ouvi as intejeições de surpresas, ele havia caído como uma luva em mim, mas não me arrisquei a abrir os olhos pra ver como estava, lágrimas teimosas começaram a cair dos meus olhos fechados e todos soltaram suspiros, ouvi a porta do quarto se abrir e as vozes de Tay e Dora entrarem logo em seguida..
– aaaah, esse modelo é lindooo – Dora falou
– vai ficar perfeito com a roupa de Bill... – Tay falou.. e eu ri nervosa.. então ouvi uma voz rouca na porta e a gritaria foi total..
– puta que pariu... Vick.. quer casar comigo também? – Tom falou e riu alto..
– aaaaaaaaaah, saiii daquii – Dora gritou
– cala a boca Tom kaulitz... se não a Simone vai ficar sem um filho – Tay ameaçou
– TOM KAULITZ... se você abrir a boca pra falar o que viu aqui pro seu irmão, você vai ser ver comigo, entendeu? – Simone gritou com o filho.
– eu já nem me lembro o que eu vi aqui! Nossa.. como mulher adora gritar, meu deus... – e ele foi-se.
Não tive coragem de olhar pro vestido, mas ri muito e o nervosismo tomou conta de mim, o frio na barriga foi inevitável...fiquei tentando imaginar a roupa de Bill, vovó tinha deixado até isso em segredo, as meninas ficaram no quarto experimentando os seus vestidos, assim levamos o dia todo, não descemos pra almoçar, apenas um lanche foi servido no quarto mesmo, depois de ter tirado o vestido, Valentino me fez ficar sentada como uma estátua de cera, enquanto ele mostrava como ia querer meu cabelo pra valorizar o decote do vestido e a maquiagem, eles saíram do meu quarto já passavam das 21h, tomei outro banho e vesti uma blusa enorme do Elvis escrito ‘satisfassa-me’ , suspirei pensando no meu ultimo dia de Vick Matarazzo quando Bill entrou no meu quarto.
– vim lhe desejar uma boa noite, senhora Kaulitz – ele falou cordial
– eu ainda sou Matarazzo – falei rindo
– e eu sinceramente queria que você continuasse com esse sobrenome – ele falou me abraçando e me beijando.
– quer que eu tire o nome da minha mãe? – perguntei rindo entre os selinhos que ele me dava.
– se não for muito encomodo – ele riu.
Eu o puxei pra um beijo, ele não se fez de rogado, sua boca ia da minha boca até o meu pescoço, fomos nos beijando até cairmos na cama, então ele olhou minha blusa e riu... maliciosamente... sua mão percorreu com suavidade por dentro da minha blusa, alisando minhas pernas, minha barriga até chegar em meus seios apertando—os levemente, eu tinha pressa, eu o queria logo.. ele não.. queria me torturar... sua mão invadiu minha calcinha e me penetrou me fazendo gemer e chamar por seu nome, eu sabia que ele não resistia a isso, ele prontramente tirou e jogou minha calcinha longe, me possuindo logo em seguida, ele sempre sabia o que eu queria, seus movimentos sutis, sua mão passeando pelo corpo, nosso corpo exercia uma dança sensual com uma trilha sonora de muitos gemidos, nos quais eu chamava pelo seu nome e ele pelo meu, eu o mordia de leva na altura do ombro e ele ria e beijava o meu colo me levando a loucura, brincava com o piercing na minha língua, passando o da sua em meu pescoço, chegamos ao orgamos logo em seguida, eu sentada em seu colo e ele beijando meu pescoço. Deitamos ainda exaustos na cama, eu podia ver em seus olhos o quanto ele aguardava pela manhã, enquanto nos encarávamos ainda deliciados pelo sexo divino que acabávamos de fazer o telefone dele tocou alto dentro do quarto, ele se assustou e correu pra se vestir, depois de estar faltando apenas a blusa pra vestir, ele olhou o celular seriamente e me beijou a testa ao sair apagou a ultima luz acesa.
Postado por: Grasiele
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