segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 14 - Lifelines

 Há alguns dias em que eu tenho estado meio tensa. Realmente as preocupações têm tomado minha cabeça. Primeiro aquela desconfiança horrível que eu tenho sobre Renata. Segundo, eu e Tom precisamos arrumar empregos. E terceiro e realmente preocupante... Lucy grávida.
De todas as coisas, a história de Lucy era a que mais me deixava aflita. E o incrível era que os pais adotivos dela nem sabiam ainda. Em algumas horas eu achava que os Wolfgang não tinham muita capacidade pra cuidar de Lucy... Realmente não tinham mesmo.
Pensando assim, decidi apelar por uma coisa que eu já tinha conhecimento há muito tempo. O parentesco de Georg e Lucy. Eu precisava insanamente tirar a guarda de Lucy dos Wolfgang e dar pra Georg. Ele sim saberia como cuidar da pequena Lucy que em breve seria mamãe. Mas era um pouco difícil... Eu não tinha contato com Georg desde que tinha fugido pro Rio com Tom.
Decidi então que ia revirar meu quarto até achar algum telefone antigo, ou mesmo ir naquele maldito prédio espelhado onde eu trabalhei por muito pouco tempo na esperança de me vingar de Tom. Comecei procurando por agendas velhas dentro de meu armário. Por incrível que pareça, na primeira que eu peguei tinha o telefone de Georg. Naquele momento era só torcer pra que ele atendesse.
Disquei os números com paciência e fiquei na espera. Algum tempo depois, aquela mesma voz tenebrosa, grossa e doce ao mesmo tempo atendeu me fazendo sorrir.
– Alô – ele disse me fazendo abrir um sorriso de orelha a orelha.
– Georg! – exclamei feliz
– Camila! Cara, quanto tempo! Por onde você tem andado? – ele perguntou surpreso com minha ligação.
– Bom, há dois anos atrás eu acabei viajando pro Rio de Janeiro e fiquei por lá, mas eu estou de volta faz algum tempo. Precisava muito falar com você... É um assunto sério. – eu disse ficando um pouco séria.
– O que aconteceu? – seu tom de voz ficou preocupado.
– Eu acho melhor você vir aqui em minha casa pra eu falar contigo... Eu acho que vão ser 2 grandes choques pra você – eu disse tentando não assustá-lo muito, mas como eu nunca conseguia transparecer a calma, acabei assustando.
– Camila, fala logo! – ele disse meio nervoso.
– Georg, vem logo aqui. Não tenho tempo pra ser pressionada ok? Tchau – eu disse e desliguei o telefone sem dar chance dele falar.
Guardei o celular no bolso e fui pra cozinha que era onde Tom estava. Ele estava preparando o almoço. Bom, pelo menos eu tinha um namorado prestativo.
– Você já arrumou a mesa Tom? – perguntei o abraçando por trás.
– Já sim amor, por quê?
– Coloca mais um lugar... Adivinha quem está vindo aí.
– Quem – ele se virou de frente pra mim e ficou com o rosto perto do meu.
– Seu amigo Georg – eu respondi sorrindo.
– Hmm... Será que não tem tempo pra uma rapidinha antes de ele chegar? – safado, cretino... Gostoso.
– Hmmmmm, acho que tem sim – eu respondi sorrindo e logo lhe dei um beijo.
Aquela cozinha era um antro de perdição, pois Lucy e Bill já haviam tentado lá... Mas eu e Tom não íamos tentar, íamos fazer mesmo.
Fomos andando e nos beijando até a parede que havia ao lado da pia. Sua mão passeava por todo meu corpo enquanto a minha arranhava de leve seu pescoço. Ao chegar à parede, o encostei na mesma e nós dois fomos escorregando ainda aos beijos até o chão. Quando estávamos totalmente ao chão interrompi o beijo e sussurrei em seu ouvido:
– Eu quero ver a clássica cara de orgasmo de Tom Kaulitz – eu disse o fazendo rir.
Então, vagarosamente minha mão foi ao encontro do botão e do zipper de sua enorme calça. Fui puxando a mesma e logo vi que ele estava sem boxer... Menos trabalho pra mim. Então, minha mão foi ao encontro de seu membro movimentando-se rápido. Eu podia escutar os gemidos baixos de Tom e eu pude fitar seus olhos fechados e sua expressão de prazer. Logo substitui a mão por minha boca e comecei a fazer os mesmo movimentos rápidos e Tom ainda gemia. Ele colocou as mãos em minha cabeça enquanto sussurrava meu nome com a voz rouca. A cada minuto mais eu ia fazendo Tom gemer mais, sussurrar ainda mais até a hora que ele chegou ao seu ápice soltando todo seu líquido. Tirei minha boca de seu membro e fiquei fitando a cara de orgasmo de Tom, a cara que eu queria ver. Dei uma mordida no lábio dele e levantei-me. Ele colocou a calça e se levantou também me agarrando por trás e me dando um beijo no pescoço. Eu ri e logo fui pra meu quarto me arrumar e ficar mais apresentável, a final teríamos visitas.
Não demorou muito pra Georg chegar. Vi sua expressão e realmente ele estava curioso, nervoso e louco pra saber o que eu tinha pra contar.
– Oi – eu disse um pouco sem graça por tê-lo deixado falando sozinho.
– Eu estou aqui. Me diz agora o que você tem de tão extraordinário pra me contar, por favor – ele disse sério.
– Entra primeiro ok? – eu disse com um sorriso de canto.
Ele entrou e eu o convidei pra almoçar. Então, ele, Tom e eu começamos a almoçar e eu iniciei.
– Georg... Bom, eu acho melhor você dar uma paradinha na comida, tem perigo de você se engasgar. Vou começar com uma pergunta ok? Bom... Você é órfão né? – eu disse meio desconcertada.
– Sou sim, por quê? – ele estava ainda natural.
– Você tinha uma irmã? – eu perguntei
– Tenho. O nome dela é Lucy, ela deve ter 16 anos hoje... A gente nunca mais se viu – ele disse ficando um pouco triste ao se lembrar.
– Já passou pela sua cabeça que... A Lucy Wolfgang pode ser sua irmã? – eu disse fazendo ele juntar as sobrancelhas.
– A Lucy? A irmã... Adotada da Renata – ele disse parando pra pensar.
Ele ficou sério. Como ele pode ter sido tão estúpido de não notar que a irmã que tanto lhe fazia falta estava bem no seu nariz?
– Georg... Há dois anos atrás, a Lucy veio me contar que sabe de toda a verdade, que ela é sua irmã... Eu só não te contei por que estava muito em cima do dia do casamento do Tom, e naquele mesmo dia nós fugimos pro Rio. Mas eu sempre quis que você soubesse... Ainda mais agora que a Lucy está passando por um momento difícil – eu disse com cautela.
Não queria deixar Georg totalmente preocupado. Se ele quisesse, eu fazia questão de levar ele e Lucy pra um exame de DNA. Mas eu já tinha quase certeza de que eles dois eram irmãos... Tão parecidos na personalidade... Bondosos, engraçados, prestativos, teimosos...
– Momento difícil? – ele perguntou.
– Georg... Há uns dias atrás nós descobrimos que a Lucy vai ser... – eu engoli a seco – mãe – eu disse – ou seja... O Tom vai ser tio
– ELA TÁ GRÁVIDA? – ele gritou espantado.
– É Ge... Ela está – disse Tom que permaneceu calado a conversa inteira.
– Mas... Quem é o pai? – ele perguntou fazendo Tom formar uma expressão de óbvio no rosto.
– Se eu sou o tio da criança o pai dela é o Bill né seu asno! – disse Tom tratando Georg como nos velhos tempos... Bons tempos.
– Bill filho de uma...
– Cala a boca Georg – eu disse rindo – o Bill não tem culpa. Quer dizer, os dois foram imprudentes de não se proteger, mas não fique xingando o Bill. – eu tinha voltado a forma séria.
– Ok... Vamos recapitular. Lucy Wolfgang na verdade é Lucy Listing, ou seja, minha irmã e ela está grávida do irmão dessa criatura – ele disse apontando pra Tom - Ai que loucura cara...
– Eu sei que pode ser difícil, mas se ela for mesmo sua irmã, você vai ter que ajudá-la. Pelo menos essa é sua obrigação de irmão – disse Tom.
Georg então respirou fundo e ficou pensativo. Na certa estava confuso, mas eu sabia que ele iria agüentar. Ele era forte, bom e acima de tudo, parecia ser um bom irmão.
– Se a Lucy for mesmo minha irmã, eu vou brigar pra tirar a guarda dela dos Wolfgang – ele disse fechando as mãos com raiva.
– ISSO!      Faça isso mesmo Georg! Eles nem tem idéia de que a Lucy está grávida. Eles estão deixando ela morar aqui... Eles não cuidam dela direito! – disse Tom.
– Eles não sabem? – ele ficou chocado – Meu deus... – ele ficou mais chocado ainda. – Onde ela está agora?
– Escola. Só chega ás 18h. Mas posso dar um jeito de tirá-la de lá pra que façam o exame de DNA – eu disse.
– Se puder fazer isso eu agradeço Cams – ele disse – e olha... Obrigado por me contar. Agora eu entendo, se fosse por telefone eu tinha tido um ataque e não acreditaria... Obrigado mesmo – ele disse.
– É minha obrigação. Agora eu estou sendo como a “irmã mais velha” da Lucy. Quer dizer, esse seria o papel da cobra da Renata, mas nem pra isso ela serve aquela vaca albina do olho azul – eu adorava os apelidos “carinhosos” que eu dava pra ela. – Bom, então vamos lá na escola dela e vamos no hospital. Vem conosco Tom?
– Claro! – ele disse se levantando.
Todos então seguimos para o carro de Tom. Fomos a escola de Lucy e eu consegui a permissão pra buscá-la. Quando estávamos entrando no carro ela viu Georg no banco de trás e sorriu de canto.
– E aí Listing? – ela disse com aquele jeitinho dela.
Eu olhei o rosto de Georg pelo retrovisor. Ele estava meio que emocionado.
– E aí Wolfgang? – ele disse quase cuspindo o Wolfgang.
– Onde estamos indo? – ela perguntou animada
– Hospital – Tom disse sem olhar pra trás.
– Olha, se for sobre minha gravidez, eu estou ótima ok? – ela disse já encarando aquilo com facilidade.
– Não, não é sobre sua gravidez – eu disse. Olhei pra trás e disse: - o que você acha que o Georg está fazendo aqui?
Ela então ficou calada e logo caiu a ficha...
– Vocês... Vocês contaram pra ele? – ela disse um pouco assustada.
– Eu achei que fosse a coisa certa a fazer Lucy – eu disse com calma.
Ela então encostou o corpo no banco do carro, cruzou os braços e fechou os olhos. Logo depois abriu e olhou pra Georg. Logo ela disse:
– Você acha mesmo que eu sou sua irmã ou só está fazendo isso por que eu estou grávida?
– Não, não é só por que você está grávida. A Camila me deu primeiro a noticia do nosso parentesco e eu acreditei, depois ela veio me falar da gravidez. Não se preocupe, eu acredito. Só queremos confirmar – ele disse sério.
Uma lágrima caiu pelo rosto de Lucy e então num impulso ela o abraçou. Foi um dos momentos mais lindos que eu já tinha visto.
Eu não tinha mais duvidas... O exame de DNA seria só uma prova pra tirar Lucy dos Wolfgang. Com Georg, as coisas seriam melhores... Eu tinha certeza

Postado por: Grasiele

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