segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 20 - Vida perfeita.

Os dias se passavam e eu ainda tentava digerir a nova vida... A vida sem preocupações, sem medos e sem Renata. Sentia muito pela alma da pobre, mas no final das contas, todos temos o que merecemos... E infelizmente ela teve esse caminho.
O pobre Gustav ficou arrasado. Não falava sobre o assunto. Conversamos bastante com ele sobre força em momentos como aquele, mas Gustav parecia ser um homem de não muitas forças e acabou partindo. Foi embora da Alemanha... Foi buscar a felicidade na Rússia.
Desde a morte de Renata, tinham-se passado 4 meses. Uma das coisas que mais queríamos era o retorno da pequena Lucy. Só não havia voltado antes, pois estava terminando seus estudos na Espanha, como deveria ter feito mesmo.
Mas enquanto ela não retornava, seguimos nossa vida. Bill ia virando um renomado estilista. Ele havia começado uma faculdade pra aprimorar seus conhecimentos, pois queria logo lançar uma marca de roupas só dele.
Georg, um homem do qual sempre foi solteiro, conheceu uma garota... Jessye era seu nome. Era a mulher perfeita pra ele. Ele fez como Tom... Largou aquele emprego no prédio espelhado e se juntou conosco.
E William e Karol? Um caso de “papa anjo” muito sério! Os dois acabaram por fim se casando. Eu jamais ia esperar um casamento deles... Mas era minha irmã e um carinha que virara nosso amigo e que me ajudara muito. Fiquei muito feliz em prestigiar aquilo.
Já Nora, a louca e super amiga partiu em busca de um amor. Era tudo o que ela merecia, e eu dava razão para ela... A felicidade era tudo o que importava.
Nunca mais tivemos noticias de Abraam... Infelizmente, o lindo menininho com cara de personagem de anime se foi e nunca mais pude saber algo dele...
Meu irmãozinho, Mike começara a trabalhar e logo estava fazendo uma faculdade também. Meu irmão tinha um futuro bom... Largou as más companhias e foi viver a vida com tranqüilidade, como nós.
Já eu? Bom... Eu ainda vivo feliz ao lado de meu eterno namorado, safado e ‘hot’. Meus pais me ajudam a pagar a faculdade de direito, mas mesmo assim eu trabalho ok? Sou temporariamente ajudante de um advogado na cidade. Logo eu ia ser a ‘Camila Advogada’!
E bom... Só nos resta saber sobre Tom não é?  Tarado, ninfomaníaco, amoroso, apaixonado e o melhor de tudo... O homem perfeito pra uma pessoa como eu.
Tom tinha tomado um jeito na vida. Confessou a policia que forjou o acidente e então foi julgado, e como havia sido tudo idéia da Renata –agora não mais vaca, e sim Renata difunta – o juiz o absolveu da causa e ele cumpriria a pequena pena realizando serviços comunitários. Era o que ele mais queria, ajudar pessoas. Fiquei feliz em ter alguém assim do meu lado. Dava-me orgulho vê-lo trabalhando com criancinhas de orfanato. O estimularia para cuidar de nossos futuros filhos.
E nossa vida estava muito perfeita... Bom, nada é perfeito, mas aquilo era o que podíamos definir como perfeito para nós. Para completar minha alegria, a de Tom, a de Georg e a de Bill principalmente, só faltava Lucy retornar da Espanha. Provavelmente sua barriga estaria enorme e nós teríamos uma surpresa imensa.
Ela ligara avisando que ia voltar da Espanha . Uma felicidade tão imensa que Bill quase não se conteve. A vida finalmente poderia ser perfeita...

Já era o dia de ir buscar Lucy. Bill estava tão empolgado que não parava de falar um minuto. Só fala em seu futuro filho, sua mulher linda e maravilhosa. Um apaixonado nato.
Chegando ao aeroporto,  ficamos esperando a linda grávida juvenil aparecer. Na verdade, para ir buscá-la no aeroporto, apenas fomos eu e Bill. Não sei por que motivo, razão ou circunstancia Tom e nem Georg quiseram vir conosco.
– Estou muito ansioso pra vê-la – Bill dizia animado – será que ela mudou de alguma forma?
– Conhecendo Lucy, aposto que algo em sua aparência está diferente em alguma coisa. Ela não fica muito tempo da mesma forma. Uma metamorfose ambulante – eu disse rindo.
E minhas palavras fizeram jus ao que eu vi. Ela vinha em nossa direção... Tão diferente. Estava com uma franjinha no olho, os cabelos repicados e um pouco maiores do que estava antes, e muitas, muitas mechas loiras por todo o cabelo. Estava linda, digna de uma verdadeira mulher de Bill. Fiquei de boca aberta ao ver ela linda e mais... Sua barriga estava um tanto grande. Parecia até que estava inchada, comparando a ultima vez que a vi.
Ela correu e logo abraçou Bill. Não era de se surpreender que ela começasse a chorar ao nos ver. Uma menina tão irritada, com um humor um tanto irônico e engraçado, mas era em maior parte sentimental.
– CAAAMS! – ela gritou ao se soltar de Bill.
– Luluzinha! – gritei e então abracei a pequena futura mamãe.
– Poxa, eu quase morri na Espanha. Aquele lugar apesar de lindo não tem graça sem vocês – ela dizia sem parar – e Bill... Tenho uma bela noticia pra você... – ela colocou a mão de Bill em sua barriga – sabe esse pequeno ser que está aqui dentro? Bom...  Esse pequeno ser, na verdade é uma pequenina. Eu não me agüentei de curiosidade e vi... É uma menininha. Nossa menininha. – ela disse o fazendo sorrir abertamente.
– Uma menininha? – ele dizia emocionado – uma meninha linda!
E eu presenciava aquele momento lindo... Um lindo privilégio. Logo depois nós saímos do aeroporto. Lucy e Bill foram no banco de trás enquanto eu dirigia calmamente pela cidade. Nós então passamos por aquele prédio espelhado... Tantas lembranças vinham a minha cabeça... Mas eu percebi o que realmente estava acontecendo por ali. Estavam prestes a derrubar o prédio...
– Olha, vão derrubá-lo – disse Lucy um tanto decepcionada. – eu vivi momentos bons aí.
– Eu também – suspirei me lembrando de quando eu e Tom nos amamos em sua sala... Foi tão surreal... Me lembrei do elevador também. Algo que jamais esquecerei.
– Mas foi aí que começou tudo... É melhor que derrubem. Assim as lembranças vão junto – disse Bill.
– Verdade... – concordou Lucy.
Então parados no sinal vermelho, nós vimos a grande explosão. Todo aquele brilho foi ao chão pouco a pouco fazendo uma grande poeira naquele canto da cidade. Era melhor daquele jeito... As lembranças iam ser deixadas pra trás.
Seguimos para a casa. Lucy estava cansada e precisava dormir um pouco. Parei o carro e descemos. Bill carregou as malas de Lucy e então seguimos para a porta.
Quando abri a porta, tomei um grande susto. Várias pessoas estavam lá, a sala estava toda decorada e as pessoas presentes gritaram “ FELIZ ANIVERSÁRIO CAMILA”.
Como uma pessoa pode esquecer o próprio aniversário? Bom, uma pessoa como eu esquece. Sorri ao ver que as pessoas que eu amava estavam lá. E desde o começo aquela mala da Lucy sabia de tudo.
Entramos e todo mundo me abraçava. E ele estava lá... Com um presente na mão. Meu Tom me esperava num cantinho. A caixinha rosa era linda. Ele me entregou e logo depois me abraçou.
– Feliz aniversário Cams... Eu te amo – ele disse em meu ouvido e logo depois me deu um beijo.
As pessoas aplaudiram nosso “momentinho” o que me fez rir. Eu vagarosamente então abri a caixinha e encontrei três coisas: uma rosa, um cartão e uma chave de carro.
Peguei o cartão e li:
“Você sabe que merecia mais do que isso, não sabe? Mas é o que eu posso te proporcionar agora.
Camila, tudo o que eu sempre quis não estava na política, não estava na riqueza e nem estava com Renata... Estava com você. Seu sorriso, seu modo irônico, seu carinho, seu amor por mim. Eu seria incapaz de deixar-te novamente. Minha felicidade está em tudo o que tem haver com você. Não quero que você sofra por me perder e eu nem quero sofrer por estar longe de você.
Obrigado por tudo o que passamos juntos e pelo o que passaremos.
Você é minha, apenas minha. E eu sou todo seu, completamente seu.
xx Tom”
É, como era de se esperar eu acabei chorando. O beijei mais uma vez e o beijei. Aquele era o melhor homem do mundo!  Meu homem, meu Tom, só meu.
– Obrigado amor... Essas palavras lindas valem mais do que o carro mais caro do mundo. Eu te amo demais. Ah Tom... E eu também tenho algo pra te dar... Uma coisa muito especial – eu disse e logo me dirigi ao meu quarto.
Aquilo que eu iria lhe mostrar era algo que valia mais que um carro, valia mais que uma casa... Valia mais que tudo. Peguei o objeto e voltei para a sala amarrotada de gente. Fui até Tom e mostrei...
– Isso aqui é um belo presente que eu te dou no meu próprio aniversário, por que de alguma forma, foi um presente pra mim também. Tom... Esse teste de gravidez mostra que logo, logo teremos um fruto de nosso amor... Uma felicidade a mais – eu disse mostrando o teste de gravidez que eu havia feito há algumas semanas.
Ele então me abraçou e todo mundo ficou surpreso com aquilo. Eu fiquei surpresa quando fiquei sabendo. Ele me abraçou feliz por demais ao saber que teríamos um belo motivo pra continuar juntos e seguir em frente...
E bom... Eu nunca imaginei que poderia dizer isso, mas eu tive um final feliz digno de uma princesa. É, isso é realmente tenso de se dizer, por que afinal, eu em nada pareço uma princesa.
Eu vivi. Apenas vivi. Vivi tendo que enfrentar uma louca, um louco e um mundo de loucos. Nada na vida é normal... Tudo tem sua taxa de loucura. E bom, minha vida teve uma taxa ENORME de loucura. Não posso negar que eu não gostei desse perigo, dessa emoção... De toda minha vida completamente louca cheia de loucuras e pessoas loucas.
Apesar das complicações, a vida foi maravilhosa comigo. Se tivesse opção entre viver outra vida e essa, minha escolha seria óbvia... Essa, pois essa vida foi tudo o que eu mereci e sempre quis.

3 anos depois, Romênia.

Tom, Lucy, Bill, Georg, Jessye e eu fomos para Romênia para passar as férias de verão. Meu nosso filho já estava quase completando 3 anos. Nosso pequeno Matthew. A filinha de Lucy e Bill, a pequena Blair, já tinha seus 3 completos. Jessye estava grávida e em menos de 2 meses Georg se juntaria a trupe de papais.
Lucy, Bill, Georg e Jessye cuidavam das crianças enquanto eu e Tom ficávamos admirando um grande castelo daquele país maravilhoso.
Eu pude me formar como advogada... CAMILA, A ADVOGADA. Dá até vontade de rir disso.
– Está gostando da Romênia? – perguntou-me Tom.
– Até o Iraque em meio de bombas é bom, contanto que você esteja lá – eu disse rindo.
Afaguei seu rosto com as costas da minha mão e então eu disse.
– A vida tem sido completamente perfeita... Mas to eu to tão cansada... Me sinto morta. Garanto que você também... Está morto não é? – eu disse rindo. Eu realmente estava cansada.
Rindo, Tom me olhou  e como uma frase de final de filme, ele pode finalizar toda aquela história da qual nós tínhamos vivido:
– Amor... Tom Kaulitz não está morto!

Postado por: Grasiele | Fonte: x

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